Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Saudação do Ordem do Carmo em Portugal pela Solenidade de N. Srª do Carmo que recebemos do Superior da Ordem e compartilhamos convosco


Cinco lições sobre as alterações tecnológicas (agradecimento ‘É o Carteiro!’)

Uma conferência dada por *Neil Postman em 1998 <AQUI> *Five Things We Need to Know About Technological Change* (PDF<AQUI>), continua a ser uma ajuda para entender a dinâmica das alterações tecnológicas, mesmo após 10 anos depois da sua morte.

Postman, um dos mais destacados discípulos de *McLuhan*, falava 6 meses antes de nascer a Google, sobre o impacto cultural das inovações tecnológicas e propunha 5 ideias plenamente válidas na actualidade.

*A cultura passa sempre uma factura pela tecnologia*:
a adopção social de tecnologia implica transformações culturais que têm uma dimensão traumática. Por cada vantagem que uma tecnologia traz, aparece também a sua correspondente desvantagem.

*Há vencedores e vencidos em cada alteração tecnológica*:
as inovações geram desequilíbrios, beneficiando uns, prejudicando outros, e deixando muitos indiferentes.
Convencer os prejudicados e os indecisos é o sentido do discurso dos beneficiados.

*As novas tecnologias têm preconceitos contra as anteriores*:
as ideias que estão na base de cada inovação, ainda que sejam poderosas, costumam passar despercebidas mas têm consequências práticas. A filosofia da tecnologia costuma revestir-se de promessa, o novo melhora o antigo, o antigo é pior e tem de ser superado.

*As alterações tecnológicas não são um processo acumulativo mas ecológico*:
os novos meios não se acrescentam aos anteriores, o que fazem é modificar todo o ecosistema informativo. O impacto sistémico da adopção de inovações deve ler à prudência: "as consequências das alterações tecnológicas são vastas, muitas vezes imprevisíveis e em boa medida irreversíveis".

*A tecnologia tende a tornar-se um mito*:
o entusiasmo tecnológico converte-se numa forma de idolatria ao considerar que as criações tecnológicas fazem parte da ordem natural das coisas, como se fosse um dom da natureza, esquecendo que se trata sempre de produtos fabricados em contextos políticos e históricos.

+++

Anos depois de Postman ter formulado estas ideias apareceram as redes sociais, os *smartphones* e os *tablets*, tal como em breve irá aparecer a informática para vestir (*wearable computing*).

Só não mudou o fascínio pelo novo, que converte a tecnologia numa forma de religião.

Mais sobre: Five Things We Need to Know About Technological

Change<AQUI>
Google <AQUI>
McLuhan <AQUI>  
Neil Postman <AQUI>
Redes sociais <AQUI>
Smartphones<AQUI>

Amar a Cristo...

Senhor, cuidas tão bem de nós que tantas vezes Te esquecemos de Te manifestar a nossa gratidão, mesmo que seja por umas horas ao fazê-lo somos profundamente ingratos.

Há um ano nesta o nosso progenitor, de avançada idade, foi submetido a uma intervenção que se revelou ser o princípio da Tua chamada passados quatro meses, mas saber-Te junto dele e de nós traz-nos um enorme conforto, pois em Ti confiamos, Senhor Jesus, e a sua alma à Tua Divina proteção.

Que saibamos confiar sempre em Ti, sabedores que és o Bom Pastor e que nada nos faltará.

Obrigado meu Senhor e meu Deus!

JPR

Sábados Set 10h - Conjugação Perfeita: estudo / diversão - 4ºa 8º ano - Clube 7+


«os sacerdotes não devem mudar as orações da Missa»

O Cardeal americano Raymond Leo Burke, Prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica, explicou em 2012 que os sacerdotes não devem mudar as orações da Missa posto que eles não são os protagonistas da liturgia, mas sim o próprio Cristo.

Em entrevista concedida ao grupo ACI em Roma, o cardeal explicou que o sacerdote não deve modificar ou acrescentar palavras às orações da Missa considerando que todo presbítero é "um servidor do rito" e "não o protagonista”. O Protagonista, nas palavras do Cardeal Burke “é o próprio Jesus Cristo".

"Então está totalmente equivocado que um sacerdote pense ‘como posso tornar isto (a liturgia) mais interessante?’ ou ‘como posso fazê-lo melhor’?"

O Cardeal norte-americano, um dos colaboradores mais próximos de Bento XVI, recordou que o Código de Direito Canónico assinala que o sacerdote deve "com precisão e devotamente observar o que está escrito nos livros litúrgicos e assim tomar cuidado para não acrescentar outras cerimónias ou orações de acordo ao seu próprio juízo".

O Cardeal explicou ainda que o Código de 1917, modificado pelo de 1983, estabelece que um sacerdote em pecado mortal não deve celebrar Missa "sem antes aceder à confissão sacramental" ou o mais breve possível "no caso de não contar com um confessor", quando a Missa  seja "muito necessária" e tenha feito um ato de contrição perfeito.

"Parece-me que esse cânon de 1917 foi eliminado, mas acredito que deve ser reintroduzido, porque a ideia de dignidade está bem de maneira preeminente para um sacerdote que está oferecendo o sacrifício", disse.

O Cardeal de 64 anos de idade também disse ao grupo ACI que é preciso uma reforma da sagrada liturgia, seguindo o estabelecido pelo Papa Bento XVI e "enraizada nos ensinos do Concílio Ecuménico Vaticano II" assim como "adequadamente conectada com a tradição".

Na sua opinião, isto significa evitar diversas inovações como os "serviços de comunhão" liderados por leigos ou religiosos quando existe uma paróquia sem sacerdote para presidir a Eucaristia dominical.

"Não é bom para o povo participar repetidamente nestes tipos de serviços aos domingos porque perdem o sentido do Santíssimo Sacramento", precisou.

O excesso deste tipo de serviços, acrescentou, pode ser também algo que desalente as ordenações sacerdotais porque com estes serviços um jovem com vocação ao sacerdócio "já não vê ante seus olhos a identidade da vocação à qual está chamado".

Na entrevista ao grupo ACI, o Prefeito da Assinatura Apostólica referiu se também à " dúvida" na aplicação de penas canónicas nas décadas recentes e aos "abusos e violações da lei eclesiástica" que se dão no âmbito litúrgico.

Tais sanções, disse o Cardeal Burke, são "primeiramente medicinais" e procuram "chamar a atenção da pessoa sobre a gravidade do que está fazendo para que não o faça mais".

"As sanções são necessárias", acrescentou.

"Se em 20 séculos da vida da Igreja foram necessárias sanções, por que em nosso século de repente devemos pensar que elas não são necessárias? Isso também é absurdo", concluiu.

(Fonte: ‘ACI Digital com edição e adaptação de JPR)

O lucro

O lucro é útil se, como meio, for orientado para um fim que lhe indique o sentido e o modo como o produzir e utilizar. O objectivo exclusivo de lucro, quando mal produzido e sem ter como fim último o bem comum, arrisca-se a destruir riqueza e criar pobreza.

Caritas in veritate [II-21(a)] – Bento XVI

Canto Gregoriano de Saudação a Nossa Senhora - Flos Carmeli

Nossa Senhora do Carmo, Moura, Alentejo (canto tradicional alentejano)

«Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: 'Arrependei- vos, porque está próximo o reino dos céus' » (Mt 4,17)

Catecismo da Igreja Católica
§§ 1427-1432

Jesus convida à conversão. Este apelo é parte essencial do anúncio do Reino: «Cumpriu-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho» (Mc 1,15). Na pregação da Igreja, este apelo é feito em primeiro lugar aos que ainda não conhecem a Cristo e o seu Evangelho. Além disso, o Batismo é o principal lugar da primeira e fundamental conversão. [...]

Ora, o apelo de Cristo à conversão continua a soar na vida dos cristãos. Esta segunda conversão é uma tarefa ininterrupta para toda a Igreja, que «reúne em seu próprio seio os pecadores» e que, «e ao mesmo tempo santa e sempre na necessidade de purificar-se, busca sem cessar a penitência e a renovação» (Vaticano II LG 8). Este esforço de conversão não é apenas uma obra humana. É o movimento do «coração contrito» (Sl 50,19), atraído e movido pela graça a responder ao amor misericordioso de Deus, que nos amou primeiro (cf 1 Jo 4,10). [...]

O coração do homem apresenta-se pesado e endurecido. É preciso que Deus dê ao homem um coração novo (Ez 36,26ss). A conversão é antes de tudo uma obra da graça de Deus que reconduz nossos corações a Ele: «Converte-nos a Ti, Senhor, e nos converteremos» (Lam 5,21). Deus dá-nos a força de começar de novo. É descobrindo a grandeza do amor de Deus que o nosso coração experimenta o horror e o peso do pecado, e começa a ter medo de ofender a Deus pelo mesmo pecado e de ser separado dele. O coração humano converte-se «olhando para Aquele que foi trespassado por nossos pecados» (cf Zac 12,10; Jo 19,37).

O Evangelho do dia 16 de julho de 2013

Então começou a censurar as cidades em que tinham sido realizados muitos dos Seus milagres, por não terem feito penitência. «Ai de ti, Corozain! Ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e em Sidónia tivessem sido feitos os milagres que se realizaram em vós, há muito tempo que teriam feito penitência vestidos de saco e em cinza. Por isso vos digo que haverá menor rigor para Tiro e Sidónia no dia do juízo, que para vós. E tu, Cafarnaum, elevar-te-ás porventura até ao céu? Não, hás-de ser abatida até ao inferno. Se em Sodoma tivessem sido feitos os milagres que se fizeram em ti, ainda hoje existiria. Por isso vos digo que no dia do juízo haverá menos rigor para a terra de Sodoma que para ti».

Mt 11, 20-24