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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Quando os Católicos voltam à Política
O que há de novo neste regresso? A uma época de militância política, entre os anos 50 e 70, seguiram-se décadas de silêncio e ausência.
Os movimentos cristãos, nomeadamente a Acção Católica, constituíram uma espécie de laboratório de compromisso com o mundo e de empenho político. Era normal a circulação entre
a vivência mística e o envolvimento na acção política. A própria teologia passou a incluir uma leitura política da condição cristã, tentando uma conciliação plena dos seus vários aspectos.
Foram anos de grande efervescência criativa, onde a paixão ideológica acreditou ser possível transformar e impregnar a história de uma tensão utópica.
Depois, ou isso de todo não aconteceu ou aconteceu, mas não da forma que se esperava, e sucederam-se tempos distanciados em relação à política, olhada agora com desencanto e pragmatismo.
A própria Igreja sentiu necessidade de uma clarificação, recentrando-se no seu domínio religioso
específico e criticando experiências que podiam enfermar de algum hibridismo (recorde-se a gestão do dossier “Teologia da Libertação”).
As palavras recentes do Cardeal Bagnasco mostram, por isso, que se está a construir, efectivamente, um novo modelo. Os Católicos voltam à política. E, sobre isso, há um debate necessário e aberto a realizar, também em Portugal.
José Tolentino Mendonça - Teólogo
(Fonte: ‘Página 1’, grupo Renascença na sua edição de 28.02.2010)
O Poder e a Graça
Os santos padroeiros da Europa encontram-se pela primeira vez reunidos na exposição “O Poder e a Graça” que fecha as suas portas no Palácio Veneza em Roma este 31 de Janeiro. A ideia a que recorre a mostra é como cada estado possui santos protectores. A exposição quer ser um modo para recordar a secular matriz cristã do velho continente. São mais de 100 obras medievais entre pinturas, coroas, relicários e outros objectos dedicados a santos como o célebre São João Batista de Tiziano Vecellio, ou São Miguel Arcanjo, de Guido Reni. Entre as obras se pode admirar a Imaculada Conceição do Escorial, de Murillo, e o ícone de Ivan Mikhailov, a conhecida Senhora de Vladimir.
(Fonte: H2O News)
Bento XVI encoraja as Academias Pontifícias a serem instituições vitais e vivazes
“Promover, com todas as energias e meios à disposição, um autêntico humanismo cristão” – é a “tarefa e responsabilidade” que Bento XVI atribui às diversas Academias Pontifícias, cujos membros foram recebidos em audiência conjunta, nesta quinta de manhã, no Vaticano, liderados por D. Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício para a Cultura e, a esse título, responsável pela coordenação entre as várias Academias Pontifícias: a de Arqueologia, criada há 200 anos; a de São Tomás de Aquino e a “do Culto dos Mártires”, instituídas há 130 anos; e ainda a Academia Mariana Internacional e as de Teologia, da Imaculada e das Belas Artes e Letras.
Propondo-se reflectir sobre “as finalidades e a missão específica das beneméritas instituições culturais da Santa Sé… que gozam de uma variada e rica tradição de investigação e de empenho em diversos sectores”, Bento XVI insistiu sobre a necessidade de acolher e aprofundar as novas questões que se apresentam para as formular do modo esclarecido e apontar linhas correctas de actuação. De facto – observou – “a cultura contemporânea, e mais ainda os próprios crentes, solicitam continuamente a reflexão e acção da Igreja nos vários âmbitos em que emergem novas problemáticas” e que correspondem aos diferentes sectores em que estas Academias Pontifícias se concentram: “a reflexão sobre a figura da Virgem Maria o estudo da história, dos monumentos, dos testemunhos recebidos em herança das primeiras gerações cristãs, a começar pelos Mártires; o delicado e importante diálogo entre fé cristã e a criatividade artística”…
“Nestes delicados espaços de investigação e empenho, estais chamados a oferecer um contributo qualificado, competente e apaixonado, para que toda a Igreja, e em particular a Santa Sé, possa dispor de ocasiões, de linguagens e de meios adequados para dialogar com as culturas contemporâneas, respondendo eficazmente às questões e aos desafios que a interpelam nos vários âmbitos do saber e da experiência humana”.
Bento XVI fez uma vez mais presente o facto de que “a cultura de hoje ressente-se profundamente, não só de uma visão dominada pelo relativismo e pelo subjectivismo, mas também de métodos e atitudes por vezes superficiais e até mesmo banais, que prejudicam a seriedade da investigação e da reflexão, e portanto também do diálogo, do confronto e da comunicação interpessoal”.
“Aparece portanto urgente e necessário recriar as condições essenciais para uma real capacidade de aprofundamento no estudo e na investigação, para que se dialogue de modo racional e as pessoas se confrontem eficazmente sobre as diferentes problemáticas, na perspectiva de um crescimento comum e de uma formação que promova o homem na sua integralidade e completude”.
Perante a “carência de pontos de referência ideais e morais”, que afecta a convivência civil e sobretudo a formação juvenil, há que fornecer “uma oferta ideal e prática de valores e de verdade, de fortes razões de vida e de esperança, que possa e deva interessar a todos, sobretudo aos jovens”.
Neste dia 28 de Janeiro, memória litúrgica de São Tomás de Aquino, Bento XVI apontou-o como modelo sempre actual para o diálogo com as diferentes culturas.
“São Tomás conseguiu de facto instaurar um frutuoso confronto tanto com o pensamento árabe como com o pensamento hebraico do seu tempo, e, valorizando a tradição filosófica grega, produziu uma extraordinária síntese teológica, harmonizando plenamente razão e fé”.
Sublinhando “a finura e acuidade da inteligência” de São Tomás de Aquino, assim como “a grandeza e originalidade do seu génio” e “a luminosa santidade da vida”, o Papa convidou a seguir o pensamento e o testemunho tomistas cuidando de “estudar com grande atenção os problemas emergentes para oferecer respostas adequadas e criativas”. Para tal, Bento XVI fez votos de que as Academias Pontifícias sejam “instituições vitais e dotadas de vivacidade, capazes de sentir de modo perspicaz tanto as questões colocadas pela sociedade e pelas culturas como também as necessidades e expectativas da Igreja, promovendo um autêntico humanismo cristão”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Setúbal: Bispo pede reflexão profunda sobre causas da crise
Os pedidos de ajuda às instituições da Igreja aumentaram entre 20% e 30%, revela D. Gilberto Reis, que acrescenta que muitos desses pedidos vêm dos chamados "novos pobres".
A resposta a estes pedidos tem sido procurada no fundo de emergência social criado pela diocese de Setúbal.
Neste entrevista à Renascença, o bispo falou também sobre os bairros sociais da região, com particular atenção para o bairro da Belavista, para o qual pede soluções.
“É preciso o envolvimento de todos – do Governo, da autarquia, das instituições, das próprias pessoas que estão no bairro – para fazer um grande projecto para que, daqui a um conjunto de anos, a situação das pessoas se possa inverter”, defende.
O Bispo de Setúbal reconhece, por outro lado, que os portugueses estiveram mais solidários no último ano. Em termos globais, contudo, considera que "falta coração ao Homem" para ajudar mais os que mais precisam.
“Não temos falta de bens no mundo. Temos bens de sobra. Temos falta de coração para os distribuir melhor. Tenho encontrado gente com coração de ouro, mas se esta solidariedade vai até ao fim, não sei. Oxalá que esta crise nos ajude a ter a coragem de reflectirmos sobre nós mesmos e a nos abrirmos mais aos outros”, afirma na entrevista à Renascença, no âmbito da rubrica “No Caminho das Dioceses”, para ouvir em antena depois do meio-dia.
(Fonte: site Rádio Renascença)
Respeito pela pessoa humana dentro do sistema financeiro internacional
Presentes chefes de Estado, líderes religiosos, representantes de várias instituições internacionais, membros da sociedade civil além de vários especialistas.
A secretária-geral da Caritas Internacional, Lesley-Anne Knight, representando as 164 agências humanitárias católicas que trabalham em 200 países, vai pedir "que sejam colocados em prática os valores e o respeito pela pessoa humana dentro do sistema financeiro internacional".
"A economia até agora este centrada apenas nos mecanismos financeiros e na busca de lucros – afirmou ela. "A pessoa humana foi colocada à margem e isso causa graves consequências para todos nós, sobretudo para os mais pobres" – concluiu Lesley-Anne.
(Fonte: site Radio Vaticana)
S. Josemaría nesta data em 1972
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Abortistas querem "exterminar" centros de ajuda a mulheres grávidas nos EUA
O projecto de lei para "eliminar" mais de 45 centros de ajuda gratuitos será debatido a partir desta quarta-feira 27 de Janeiro a partir das 08:00 a.m. A ideia principal desta iniciativa abortista pretende encher de entraves legais a acção destes centros de atenção materno-infantil para tornar virtualmente impossível a realização do seu trabalho.
A respeito disto, Paula Cullen, ex-directora do Life Services of Spokane, um dos centros afectados por esta iniciativa anti-vida, assinala que "esta lei fere as mulheres grávidas, é simplesmente assim. Será muito importante que nossos legisladores conheçam em primeira mão a tremenda contribuição destes centros nos seus distritos".
"Assim dar-se-ão conta que estas instituições serviram a suas comunidades durante anos sem queixa e que jogam um importante papel proporcionando ajuda a mulheres que enfrentam gravidezes não planeadas".
Esta regulação que propõem os partidários do aborto, concluiu Cullen, "não só não é necessária mas também é uma bofetada a estes grupos de caridade que trabalharam muito duro durante muito tempo".
Em 2009, estes centros de ajuda que trabalham há 25 anos em Washington realizaram as seguintes obras:
serviram a mais de 60 mil mulheres gratuitamente;
contribuíram com serviços sociais como roupa, cuidados pré-natal, fraldas, etc., a mais de 34 mil mulheres;
realizaram mais de 20 mil testes gratuitos de gravidez;
realizaram mais de 6 mil exames de ultra-som gratuitos;
mais de 22 agências de serviços sociais têm-nas como referência no estado de Washington;
Proporcionaram, em total, mais de 15 milhões de dólares em serviços gratuitos a homens, mulheres e adolescentes.
(Fonte: ‘Acidigital’ com edição de JPR)
As consequências imprevistas das uniões de lésbicas
Em 2002 Miller concebeu por inseminação artificial e deu à luz uma menina, Isabella, que agora tem 7 anos. Um ano e meio depois, Miller separou-se de Jenkins, abandonou a prática homossexual e passou a fazer parte de um grupo evangélico.
Como na Virgínia não eram legais as uniões civis entre homossexuais, Miller conseguiu sem problemas a custódia exclusiva da sua filha. Mas então Jenkins, recorreu a um tribunal de Vermont, servindo-se da lei de uniões civis desse estado.
O juiz concedeu a Jenkins o direito de visitas sem reservas. A partir desse momento, começou uma batalha legal que envolveu já vários tribunais de ambos os estados, os meios de comunicação e diversos grupos de pressão.
Miller começou a pôr entraves às visitas de Jenkins, pois estava convencida que à sua filha Isabella não faziam bem. De facto, em 2007 denunciou a sua ex-companheira por abusar da menina. Mas os serviços de protecção de menores da Virgínia consideraram infundadas as acusações.
Durante os últimos meses, a tensão tem vindo a aumentar. No passado dia 20 de Novembro, um tribunal de Vermont decidiu dar a custódia exclusiva a Jenkins. A menina devia ser entregue a 1 de Janeiro, mas Miller não apareceu. Agora está com a filha em parte incerta.
Pensa duas vezes
Neste momento, o caso tem solução difícil. Uma coisa está clara: a pequena Isabella é que está a pagar a factura. Os tribunais implicados dizem que querem guiar-se pelo interesse da menor, mas o certo é que este critério pode servir para defender tanto uma coisa como a contrária.
Para Maggie Gallagher, presidente da National Organization for Marriage, este drama deveria servir ao menos para aprender uma lição: "Não cries uma união civil com alguém a quem não queiras dar os direitos legais sobre os teus filhos", diz em declarações a Catholic News Agency.
"E não confies demasiado no critério do ‘superior interesse do menor'. Porque se esse interesse entrar em conflito com as normas da última moda, tem como certo que aos tribunais não importa o que é o melhor para o filho".
De facto, nos Estados Unidos foi muito polémica a sentença que, no passado dia 6 de Outubro ditou o Tribunal Supremo de Montana, que reconhecia direitos parentais a uma lésbica sobre os filhos adoptados pela sua ex-companheira.
Barbara Maniaci adoptou um menino e uma menina enquanto vivia com Michelle Kulstad. As duas cuidaram deles até que se separaram em 2006. Após a ruptura, Kulstad exigiu continuar a ver os meninos, coisa a que Maniaci não estava disposta a deixar.
Kulstad pediu então ajuda à American Civil Liberties Union (ACLU), a mesma organização cujos serviços jurídicos defendem também agora Janet Jenkins. O seu principal argumento foi que se deviam ter em conta os direitos das crianças e não só os da sua ex-companheira.
Em 2008, o tribunal de Montana reconheceu o direito de visita a Kulstad. Mas Maniaci, que se casou com um homem depois de deixar a prática homossexual, recorreu para o Supremo Tribunal desse estado alegando que queria educar os seus filhos da maneira que ela e o seu marido consideravam correcta.
O Supremo Tribunal de Montana recusou o recurso de Maniaci e ratificou o argumento do juiz anterior, que considerava que Kulstad tinha direitos parentais sobre as crianças por ter estabelecido com elas uma relação materno-filial.
Juan Meseguer Velasco
(Fonte: Aceprensa)
Papa reza pelo Haiti
Rezo para que “o espírito de solidariedade esteja presente” e se “mantenha a calma”, disse o Papa em uma carta enviada ao presidente haitiano, René Preval. A Igreja Católica partilha o sofrimento do Haiti, porém também a esperança de milhares de pessoas que se salvaram em Port-au-Prince e desejam construir a pesar dos escombros. Há dias publicou-se em H2onews uma notícia sobre os colaboradores da Rádio e Tele Soleil, mencionando que tinham morrido em consequência da destruição dos meios de comunicação católicos por causa do terramoto.
Todavia, podemos dizer agora que felizmente alguns colaboradores estão vivos, como seu director, o Padre Jean Desinord e o Irmão salesiano Mesidor que trabalhava com o leigo peruano também resgatado, Joseph Luis Carazas Neyra. A Igreja continua ajudando os afectados pelo sismo no Haiti, através da Caritas, com alimentos, tendas e ajuda médica. Ainda assim, 32 paróquias e 58 sacerdotes estão ajudando os mais necessitados, organizados pela Caritas em Port-au-Prince, conjuntamente com outras organizações como ‘Ajuda à Igreja que Sofre’.
(Fonte: H2O News com edição de JPR)
São Tomás de Aquino - sacerdote e doutor da Igreja
"Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e arruinar a sua vida? Pois o que daria o homem em troca de sua vida?" Mc 8,36-37
Hoje a Igreja celebra um dos maiores santos da História: São Tomás de Aquino. É o autor da Suma Teológica.
Pertenceu à Ordem dos padres dominicanos.
Costuma ser indicado como o maior teólogo da Idade Média, como também, mestre dos teólogos até aos dias de hoje. Declarado "Doutor da Igreja", em 1567; e Padroeiro das Universidades, Academias e Colégios católicos, em 1880.
Foi de facto um génio, que poderia ter-se perdido, não fora ter-se libertado das atracções mundanas de sua classe, pois era rico, nobre e cerceado em seu desenvolvimento pela própria família. Foi em Paris - o maior centro de estudos teológicos do seu tempo - que ele pôde compor a sua gigantesca obra a Suma Teológica, verdadeira síntese do passado e intuição do futuro. Até hoje, essa obra não encontrou similar, nem em matéria de Filosofia nem em matéria de Teologia.
Por vezes, esquecemos, atrás do sábio, a grandeza do santo. E São Tomás soube desapegar-se das grandezas do mundo, para revelar o amor mais profundo à oração e à contemplação. Tornou-se, assim, o modelo de todos os que buscam a Deus, vivendo segundo o plano divino.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Algo belo para Deus
«Com a medida que empregardes para medir é que sereis medidos»
Estando Cristo invisível, não Lhe podemos mostrar o nosso amor; mas os nossos vizinhos estão sempre visíveis, e podemos fazer por eles aquilo que, se Cristo fosse visível, gostaríamos de fazer a Ele.
Hoje, é o mesmo Cristo que está presente naqueles de que ninguém precisa, que ninguém emprega, de que ninguém cuida, que têm fome, que estão nus, que não têm lar. Esses parecem inúteis ao Estado e à sociedade; ninguém tem tempo para lhes dar. Compete-nos a nós, cristãos, a vós e a mim, dignos do amor Cristo se o nosso é verdadeiro, compete-nos a nós procurá-los, ajudá-los; eles estão lá para que os encontremos.
Trabalhar por trabalhar, tal é o perigo que nos ameaça permanentemente. É aí que o respeito, o amor e a devoção intervêm, para que dirijamos o nosso trabalho a Deus, a Cristo. Eis o motivo porque tentamos fazê-lo da maneira mais bonita possível.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 28 de Janeiro de 2010
Disse-lhes ainda: «Põe-se, porventura, a candeia debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não é para ser colocada no candelabro?
Porque não há nada escondido que não venha a descobrir-se, nem há nada oculto que não venha à luz.
Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça.»
E prosseguiu: «Tomai sentido no que ouvis. Com a medida que empregardes para medir é que sereis medidos, e ainda vos será acrescentado.
Pois àquele que tem, será dado; e ao que não tem, mesmo aquilo que tem lhe será tirado
(Fonte: Evangelho Quotidiano)