Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Boa noite!

Os santos, anormais?... Chegou a hora de acabar com esse preconceito! Havemos de ensinar, com a naturalidade sobrenatural da ascética cristã, que nem sequer os fenómenos místicos são anormais; têm a naturalidade própria desses fenómenos, tal como outros processos psíquicos ou fisiológicos têm a sua.

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 559)

Eu falo da vida interior de cristãos normais e correntes, que habitualmente se encontram em plena rua, ao ar livre; e que na rua, no trabalho, na família e nos momentos de diversão estão unidos a Jesus todo o dia. E o que é isto senão vida de oração contínua? Não é verdade que compreendeste a necessidade de ser alma de oração, numa intimidade com Deus que te leva a endeusar-te? (...)

A princípio custará. É preciso esforçarmo-nos por nos dirigir ao Senhor, por lhe agradecermos a sua piedade paternal e concreta para connosco. A pouco e pouco o amor de Deus torna-se palpável – embora isto não seja coisa de sentimentos – como uma estocada na alma. É Cristo que nos persegue amorosamente: Eis que estou à porta e chamo. Como anda a tua vida de oração? Não sentes às vezes, durante o dia, desejos de falar mais devagar com Ele? Não Lhe dizes: logo vou contar-te isto e aquilo; logo vou conversar sobre isso contigo?

Nos momentos dedicados expressamente a esse colóquio com o Senhor o coração expande-se, a vontade fortalece-se, a inteligência – ajudada pela graça – enche a realidade humana com a realidade sobrenatural. E, como fruto, sairão sempre propósitos claros, práticos, de melhorares a tua conduta, de tratares delicadamente, com caridade, todos os homens, de te empenhares a fundo – com o empenho dos bons desportistas – nesta luta cristã de amor e de paz.

A oração torna-se contínua como o bater do coração, como as pulsações. Sem essa presença de Deus não há vida contemplativa. E sem vida contemplativa de pouco vale trabalhar por Cristo, porque em vão se esforçam os que constroem se Deus não sustenta a casa.

(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 8)

Jovem cantora e compositora católica que triunfou em um ‘reality show’ dá lição de vida aos espanhóis

Miriam Fernández nasceu com paralisia cerebral e usa um andarilho para caminhar. A sua mãe adolescente ignorou a proposta de realizar um aborto e optou por entregá-la para adopção. Aos 20 anos de idade Fernández é talvez a cantora e compositora juvenil mais querida da Espanha e usa seu talento para defender a vida e transmitir uma mensagem de fé: "Deus não manda nada que não possamos suportar".

Numa entrevista concedida ao jornal La Razón, Miriam revelou a origem de sua impressionante fortaleza e embora já tenha sido caluniado por causa do seu firme compromisso com a defesa da vida, ela assegura que "se uma mulher grávida escutar minhas canções e elas lhe dão esperança e isso salva a seu filho, todas as críticas terão sido irrelevantes para mim".

"Na minha vida passei momentos duros, como a morte do meu pai, a do meu irmão. São momentos de perguntar a Deus ‘por quê?’Mas ao final de todas as escuridões sempre vi luz, vi que tudo serve de algo, que Deus não manda nada que não possamos suportar", assegura Miriam.

Quase dois anos depois de ganhar o reality show "Tu si que vales" (Tu sim tens valor) do canal Telecinco, Miriam pôde finalmente cumprir o sonho de sua vida: gravar "Dançando sob a chuva", um disco no que interpreta apenas canções de sua autoria que já estão à venda no iTunes e em numerosas livrarias espanholas.

"Todos temos dons para servir os outros. No meu disco em canto: ‘sempre há algo melhor por chegar’. Há momentos em que digo ‘Deus, este assunto eu o ponho nas tuas mãos’, e isso dá-me força. Deus está aí, não quer nada mal para ninguém. Nesta sociedade, e nestes tempos, deve-se seguir acreditando", sustenta Miriam.

A jovem Miriam diz-secatólica e elogia a formação que recebeu em colégios religiosos. Foi criada no seio de uma família numerosa que a apoiou em todos os sentidos. "Os médicos diziam que aos 15 anos não caminharia, só me arrastaria, mas hoje caminho com ajuda de um andarilho", explica e agradece à sua mãe biológica por haver defendido a sua vida.

"A música foi minha salvação numa infância dura, quando outras crianças riam de mim. Segui cantando e vi que não é o mesmo cantar por cantar, que fazê-lo sabendo que assim ajudamos os demais", sustenta.

Na sua carreira de cantora, Miriam enfrenta algumas dificuldades mediáticas por apoiar as campanhas pro-vida do Fórum da Família, como "comentários negativos às minhas canções nas redes sociais. ‘Não deveria ter uma posição tão firme”, dizem-me. Mas defender a vida é uma questão humana, não política. Digo ‘não ao aborto’, mais ainda, digo ‘sim à vida”. Isso fechar-me-á algumas portas, mas possivelmente abrirá outras", confia.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

Graças a Deus que nem tudo o que vem de Espanha é maçónico “Lejos de Lisboa” Pasión Vega

O governo maçónico de Espanha no seu esplendor

Apenas publicamos a fotografia e não o vídeo pelo seu carácter profundamente anti-eclesial e particularmente ofensivo de Bento XVI.

Peçamos ao Divino Espírito Santo que ilumine estas pobres almas embora seja igualmente cristão que sacudamos o pó dos nossos pés (Mt 10,14) e os deixemos ao julgamento do Senhor.

«Ele (o Papa) é, em certa medida o líder, o representante e, simultaneamente, o responsável por assegurar que a fé que mantém as pessoas unidas permaneça, que ela se mantenha viva e intocada na sua identidade. Mas só o Senhor tem o poder de manter as pessoas na fé.» (Bento XVI – ‘Luz do Mundo’ pág. 18)


(JPR)

Evgeni Bozhanov (Bulgaria) Plays Barcaroll F sharp Major op60

9º Dia da Caminhada do Advento

O Evangelho de hoje, Lc 5, 17-26, narra a “cura do paralítico”.

Esta cura é descrita nos três Evangelhos sinópticos, dos quais realço hoje, os seguintes versículos.

Mt 9,2 – Apresentaram-lhe um paralítico, deitado num catre. Vendo Jesus a fé deles, disse ao paralítico: «Filho, tem confiança, os teus pecados estão perdoados.»
Mc 2,3-5 – Vieram, então, trazer-lhe um paralítico, transportado por quatro homens. Como não podiam aproximar-se por causa da multidão, descobriram o tecto no sítio onde Ele estava, fizeram uma abertura e desceram o catre em que jazia o paralítico. Vendo Jesus a fé daqueles homens, disse ao paralítico: «Filho, os teus pecados estão perdoados.»
Lc 5,18-20 – Apareceram uns homens que traziam um paralítico num catre e procuravam fazê-lo entrar e colocá-lo diante dele. Não achando por onde introduzi-lo, devido à multidão, subiram ao tecto e, através das telhas, desceram-no com a enxerga, para o meio, em frente de Jesus. Vendo a fé daqueles homens, disse: «Homem, os teus pecados estão perdoados.»

Percebemos então que há uns homens, (seriam quatro), que trazem um paralítico a Jesus, para que Ele o toque, para que Ele o cure.
Percebemos também que os homens têm dificuldades em levar o paralítico à presença de Jesus.

Está muita gente, não conseguem passar, há dificuldades várias, mas eles não desistem, sobem ao tecto, abrem caminho e descem o paralítico até Jesus.

É ainda importante repararmos que, (pelo menos os textos não o dizem), os homens nada disseram, nada pediram, “limitando-se” a apresentarem o paralítico a Jesus, na convicção de que Ele sabia muito bem o que o homem precisava, e que faria o que Lhe aprouvesse e fosse melhor para aquele homem.

Perante tudo isto, Jesus sente e confirma a fé daqueles homens, levando-nos no entanto os textos a percebermos, que a fé estará naqueles que apresentam o paralítico a Jesus, e não nele próprio.

Ao “ver a fé daqueles homens”, como nos dizem os textos, Jesus trata primeiro de curar a vida interior daquele homem, perdoando-lhe os pecados, para depois, e perante a murmuração e incredulidade dos outros e muito provavelmente ainda do paralítico, o curar da doença física.

Mais vale entrar no Céu “paralítico”, do que ir para o Inferno a “correr”!

O homem tem agora uma vida nova!

Perdoado dos seus pecados, e curado da paralisia, pode agora caminhar interiormente e exteriormente, dando testemunho da graça que Jesus nele derramou.

Mas esta cura, interior e exterior, foi possível, para além da graça de Deus, porque houve alguém que levou o homem, que intercedeu pelo homem junto de Jesus.

Aqueles homens intercederam pelo “doente”, não desistindo perante as dificuldades!

Foram constantes, perseverantes e não se importaram se o homem tinha ou não fé em Jesus Cristo!

Esse era um problema que Jesus resolveria, bem como a cura da doença física!

É sublime a missão que o Senhor nos dá de intercedermos uns pelos outros!

E nesta caminhada do Advento o Senhor chama-nos a atenção que esta não é, nem pode ser, uma caminhada solitária.

Somos chamados a interceder pelos outros, a levá-los pelo nosso testemunho de vida ao encontro de Jesus, ao encontro do Deus Menino, que quer nascer nos corações dos homens.

E lembrarmo-nos que a nossa parte é levar os outros a Jesus, pela nossa intercessão em oração, pelas nossas palavras sensatas e oportunas, acompanhadas de um testemunho de vida cristão e católico, porque tudo o resto será o Senhor a fazer pela graça do Seu amor.

Senhor Jesus, que vens ao nosso encontro fazendo-Te um como nós, ensina-nos a também nós nos sabermos dar aos outros em amor.
Ensina-nos, Senhor, a orar por eles, por aqueles que ainda não Te conhecem.


Ensina-nos, Senhor, as palavras certas que movam os seus corações ao Teu encontro.


Ensina-nos, Senhor, nas nossas fraquezas, a darmos testemunho vivo e verdadeiro da Tua presença nas nossas vidas.


Ensina-nos, Senhor, a sermos perseverantes na oração, fiéis na palavra e constantes no testemunho.
Tudo para Tua honra e glória, Senhor.


Amen

Amanhã continuamos a nossa Caminhada do Advento com a Fa, no Partilhas em Fa menor

Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/12/9-dia-da-caminhada-do-advento.html

Boa Tarde!

Da Melhoria Pessoal e da Vida Interior


Clique em "Boa Tarde! ..." e acederá directamente ao blogue NUNC COEPI e ao texto. Obrigado!

O que é a verdade?

Hoje, Segundo Domingo do Advento, fui a este blogue, como faço todos os dias, à procura de algum tema de reflexão, ou melhor, que me permitisse suspender o tempo e …. pensar.

Dei comigo a olhar para o título do blogue e não consegui encontrar em lado nenhum, resposta que o Joaquim tenha dado a esta pergunta que titula o seu blogue.

Ocorreu-me então que dos muitos que alguma vez se terão posto esta questão há sem dúvida um que ficou para a história da humanidade, não só pela pergunta em si mas porque também, ele, foi protagonista da mais importante saga que constitui a salvação dos homens. Refiro-me, claro, a Pôncio Pilatos.

A verdade que ele ignorava e pretendia saber não é, evidentemente, a mesma verdade que o juiz pretende apurar no processo que lhe compete julgar, nem sequer é a mesma coisa que se diz ao filho comprometido com algo que fez: Tu, diz-me a verdade!

Não senhor, não é nenhuma destas “verdades”, aquela que o Pretor Romano queria saber.

Tratava-se de outra verdade muito mais ampla e incomensuravelmente mais importante. A mim parece-me que Pôncio Pilatos ou adivinhou a reposta ou a sabia intuitivamente e, por isso mesmo, porque era de tal forma grande, excepcional e comprometedora, não esperou pela resposta de Jesus, voltou-Lhe as costas e foi-se embora.

Se tivesse ficado e a tivesse ouvido dos lábios de Jesus, ficaria “agarrado” para todo o sempre a “essa verdade”, a sua vida transformar-se-ia de tal forma que não mais seria o mesmo Pôncio Pilatos, Pretor Romano, Administrador do César todo-poderoso que, de Roma, dirigia o seu imenso império.

Chego, portanto à conclusão, que o que levou Pilatos a abster-se de ouvir a resposta à sua questão, não foi nem o desinteresse nem o alheamento, foi pura e simplesmente a cobardia!

Pilatos sabia que a resposta de Jesus, seria, inevitavelmente:

- Queres de facto saber o que é a verdade?

Então, Pilatos, olha para Mim e vê: Eu…sou a verdade!

Porto, 2010.12.05

António Mexia Alves

(clique no título e acederá directamente ao blogue 'Que é a Verdade?')

Sting & Edin Karamazov (Lute) - John Dowland - Come Again




Come again! sweet love doth now invite
Thy graces that refrain
To do me due delight,
To see, to hear, to touch, to kiss, to die,
With thee again in sweetest sympathy.

Come again! that I may cease to mourn
Through thy unkind disdain;
For now left and forlorn
I sit, I sigh, I weep, I faint, I die
In deadly pain and endless misery.

All the day the sun that lends me shine
By frowns doth cause me pine
And feeds me with delay;
Her smiles, my springs that makes my joy to grow,
Her frowns the winter of my woe.

All the night my sleeps are full of dreams,
My eyes are full of streams.
My heart takes no delight

O tema da nossa geração

O Papa anda de novo nas notícias. Foi insultado em Barcelona e falou do preservativo num livro (Luz do Mundo, Lucerna 2010). Parece que a sociedade não entende mesmo a Igreja. Olha que novidade! Nunca entendeu. Podemos até caracterizar cada geração pelos motivos da sua crítica anticatólica.

O tema hoje é... sexo. O que traz à discussão elementos curiosos e efeitos profundos. O debate do preservativo mostra-o bem. Imagine um jornalista perguntar ao médico: "Devo fumar cigarros com filtro?" A resposta natural é que não deve fumar. Então o jornal publica a manchete: "Medicina é contra o filtro." O mal é o tabaco, mas os médicos também acham que uma vida saudável não precisa de filtros para respirar. Então um jornalista mais insistente consegue que o médico diga: "Se faz o erro enorme de fumar, então use filtro", e o jornal publica a novidade: "Medicina muda de posição sobre o filtro." Foi uma tolice deste calibre que se verificou agora.

O Papa não mudou de posição. A Igreja é contra o adultério, prostituição, promiscuidade e fornicação. Ensina que o sexo, uma das coisas mais maravilhosas que Deus fez, só deve ser vivido numa relação estável e fecunda no seio do matrimónio, sem barreiras artificiais contraceptivas. "Usar deste dom divino, destruindo o seu significado e a sua finalidade, ainda que só parcialmente, é estar em contradição com a natureza do homem" (Encíclica Humanae Vitae, 1968, n.º 13). Foi neste âmbito, dentro dos casais católicos, que a questão do preservativo foi controversa há anos, quando Paulo VI reafirmou a doutrina de sempre.

É evidente que nos outros casos a questão fica radicalmente diferente. No pecado gravíssimo do sexo fora do matrimónio, o preservativo torna-se um detalhe. Quem despreza o sexto mandamento, cometendo adultério ou recorrendo à prostituição, não tem escrúpulo de violar essa outra regra menor. A Igreja opõe-se às campanhas de promoção do preservativo, não por repúdio fanático do instrumento, mas porque esse meio, pretendendo proteger a saúde, promove a promiscuidade e aumenta o risco de sida.

A sociedade hoje anda viciada em libido, como de tabaco há anos. Castidade, pureza, fidelidade são incompreensíveis. Isso passa e voltaremos ao normal. Sabemos bem como delírios colectivos, a que assistimos tantas vezes e parecem imparáveis, se esfumam depois. O problema destas fúrias culturais está nos estragos que deixam.

A França de setecentos e a Rússia de novecentos quase se destruíram na embriaguez da revolução. Agora a cultura preservativa ameaça as sociedades que inquinou. Queda drástica de fertilidade e casamento, envelhecimento da população, degradação da família estiolam o crescimento, dinamismo social, vitalidade cultural. Pior que os tumultos antigos, o vício hedonista deteriora o tecido humano por definhamento. Entretanto o vício ataca a Igreja com disparates daquele calibre por ignorar o sentido da doutrina.

Os papas são incompreendidos e insultados há dois mil anos. Nos primeiros séculos todos morreram mártires. Depois houve papas raptados, enxovalhados, presos, assassinados. Há cem anos era normal a maçonaria gritar e atirar projécteis às janelas do palácio pontifício. O antecessor do actual bispo de Roma foi alvejado com quatro balas.

Sempre se atacou a Igreja. Os motivos é que variaram. Os antigos romanos perseguiam por razões religiosas, como depois os protestantes. Os bárbaros pretendiam credibilidade política, como Napoleão ao prender Pio VII. Os iluministas e maçons tinham um modelo social, como os soviéticos e maoistas. Criticou-se o Papado por defender os indígenas, condenar o absolutismo, ter riquezas, ser pobre, criticar as Cruzadas, promover as Cruzadas, controlar a Inquisição, instituir a Inquisição, etc. Tudo serviu para insultar papas.

Nesta vastíssima variedade de dois milénios, o nosso tempo conseguiu a proeza de ainda ser original. A razão dos insultos de Barcelona, como de Londres, foi homossexualidade e preservativo. Esse é o tema que na História marcará a nossa geração.

João César das Neves

(Fonte: DN online)

Nota de JPR - nas primeiras páginas (20) do livro “Luz do Mundo” Bento XVI referindo-se à condição de se ser Papa, diz: «Ser Papa não é ser um governante glorioso, mas antes dar testemunho por Aquele que foi crucificado, e estar pronto para exercer o seu cargo ainda que dessa mesma forma, em ligação com Ele.»

S. Josemaría nesta data em 1934



Invoca São Nicolau como intercessor para resolver dificuldades económicas. “No dia de S. Nicolau de Bari prometi ao Santo Bispo, no momento de subir ao altar para celebrar a Missa, que, se a nossa situação económica da Casa do Anjo da Guarda (assim se chamava a Academia DYA) se resolver, o nomearei Administrador da Obra de Deus”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Bom Dia!

Da Melhoria Pessoal e da Vida Interior


Clique em "Bom Dia! ..." e acederá directamente ao blogue NUNC COEPI e ao texto. Obrigado!

Os Direitos do Homem

«Os Direitos do Homem estão sempre presentes como linguagem comum e no substrato ético das relações internacionais. Tudo como a sua universalidade, a sua indivisibilidade e a sua interdependência não são mais do que garantias de protecção de dignidade humana. Mas é evidente que os direitos reconhecidos e expressos na Declaração aplicam-se a todos os homens, tal deriva da origem comum das pessoas, que alberga o ponto central desígnio criador de Deus para o mundo e para a história. Esses direitos encontram o seu fundamento na lei natural inscrita no coração do homem e presente nas diversas culturas e civilizações. Separar os direitos humanos deste contexto, significaria restringir a sua contribuição e ceder a uma concepção relativista, para a qual o sentido e a interpretação dos direitos poderiam variar e a sua universalidade poderia ser recusada em nome de diferentes concepções culturais, políticas, sociais e mesmo religiosas. O vasto leque de pontos de vista não poderão constituir motivo para se esquecer que não são somente os direitos que são universais, mas igualmente a pessoa humana, sujeito desses mesmos direitos».

«A promoção dos direitos humanas continua a ser a forma mais eficiente para eliminar desigualdades entre países e grupos sociais, e para fomentar o aumento da segurança. Na verdade, as vítimas de dificuldades e desespero, cuja dignidade humana é violada impunemente, transformam-se em presas fáceis do apelo à violência e poder-se-ão transformar, elas próprias, em violadores da paz.

Quando apresentados estritamente em termos de legalidade, os direitos incorrem no risco de se transformarem em propostas sem consistência desagregadas da dimensão ética e racional que fazem parte da sua concepção e objectivos».

«Atendendo a que os direitos e subsequentes deveres surgem naturalmente da interacção humana, é fácil esquecer-se que são fruto de um generalizado sentido de justiça construído sobretudo tendo como base a solidariedade entre os membros da sociedade e portanto válidos em todos os tempos e para todos os povos. Esta percepção foi expressa já no século quinto por Agostinho de Hipona, um dos doutores da nossa herança intelectual. Ele ensinou que a expressão: ‘não faças aos outros o que não queiras que te façam a ti’ “não pode em circunstância alguma variar segundo os diferentes entendimentos que surgiram no mundo” (De Doctrina Christiana, III, 14)».

(Excertos intervenção Bento XVI perante a Assembleia Geral da Nações Unidas em 18.04.2008 com tradução da responsabilidade do autor do blogue a partir dos textos originais em francês e inglês publicados no site da Santa Sé)

Cantos Gregorianos

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Pedro Crisólogo (c. 406-450), Bispo de Ravena, Doutor da Igreja
Sermão 50; PL 52, 339 (a partir da trad. Matthieu commenté, DDB 1985, p. 72)

«Que estais a pensar em vossos corações?»

Graças à fé de outrem, a alma do paralítico foi curada antes do seu corpo. «Vendo a fé daqueles homens» diz o Evangelho. Observai, irmãos, que Deus não Se incomoda com o que querem os homens insensatos, que não espera encontrar fé nos ignorantes [...], nos ímpios. Em contrapartida, não Se recusa a vir em auxílio da fé de outrem. Esta fé é uma graça concedida e acontece por vontade de Deus. [...] Na Sua divina bondade, este médico que é Cristo tenta chamar à salvação aqueles que, contra a sua própria vontade, sofrem as doenças da alma, aqueles a quem o peso dos pecados e das faltas esmaga até ao delírio. Mas que não desejam ser salvos.

Ó meus irmãos, se quiséssemos, se todos quiséssemos ver até ao fundo a paralisia da nossa alma! Observaríamos que, privada das suas forças, ela jaz numa cama de pecados. A acção de Cristo em nós seria fonte de luz. Compreenderíamos que Ele observa em cada dia a nossa falta de fé tão prejudicial, nos arrasta para uma cura benigna e esmaga de imediato a nossa vontade rebelde. «Meu filho, diz Ele, os teus pecados estão perdoados.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 6 de Dezembro de 2010

São Lucas 5,17-26

17 Um dia, enquanto ensinava, estavam ali sentados fariseus e doutores da lei vindos de todas as aldeias da Galileia, da Judeia e de Jerusalém; e o poder do Senhor levava-O a fazer curas.18 E eis que uns homens, levando sobre um leito um homem que estava paralítico, procuravam introduzi-lo dentro da casa e pô-lo diante d'Ele.19 Porém, não encontrando por onde o introduzir por causa da multidão, subiram ao telhado e, levantando as telhas, desceram-no com o leito no meio de todos, diante de Jesus.20 Vendo a fé deles, Jesus disse: «Homem, são-te perdoados os teus pecados».21 Então os escribas e os fariseus começaram a pensar e a dizer: «Quem é este que diz blasfémias? Quem pode perdoar pecados, senão só Deus?».22 Jesus, conhecendo os seus pensamentos, respondeu-lhes: «Que estais a pensar nos vossos corações?23 Que coisa é mais fácil dizer: “São-te perdoados os pecados”, ou dizer: “Levanta-te e caminha”?24 Pois, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra o poder de perdoar pecados, Eu te ordeno - disse Ele ao paralítico - levanta-te, toma o teu leito e vai para a tua casa».25 Levantando-se logo em presença deles, tomou o leito em que jazia e foi para a sua casa, glorificando a Deus.