Tendo tomado conhecimento, “profundamente consternado”, do “insensato ataque à comunidade cristã da cidade de Gojra, de que resultou o trágico assassinato de homens, mulheres e crianças inocentes, e ingentes destruições”, o Santo Padre (através do Secretário de Estado, o cardeal Tarcísio Bertone) enviou ao bispo de Faisalabad, no Paquistão, um telegrama de condolências às famílias das vítimas. Bento XVI exprime toda a sua “solidariedade a todos os que se sentem afectados por este acto injustificado”, desejando ao mesmo tempo “encorajar toda a comunidade diocesana e todos os cristãos paquistaneses a não abandonarem os seus esforços para construir uma sociedade marcada pelo respeito mútuo de todos os seus membros, com um profundo sentido de confiança nos valores humanos e cristãos”.
“Em nome de Deus (escreve o Papa) faço apelo a todos para que, renunciando à violência que tantos sofrimentos causa, empreendam o caminho da paz”.
Recordamos que sete cristãos (entre os quais uma criança e quatro mulheres) foram queimados vivos por um grupo de fundamentalistas islâmicos nas proximidades de Gojra, província de Punjab. Outras 18 pessoas ficaram feridas durante o incêndio de mais de 50 casas causado por uma multidão de muçulmanos que protestavam pela suposta profanação de um exemplar do Alcorão.
Segundo fontes citadas pela imprensa local, a maior parte das violências foram cometidas por jovens que tinham os rostos cobertos com lenços e começaram a lançar gasolina e atirar contra as casas. A maioria dos moradores daquele bairro cristão conseguiu escapar e pôr-se a salvo, mas pelo menos sete pessoas ficaram presas em suas casas devido às chamas e morreram queimadas.
A Polícia usou gás lacrimogéneo para dispersar a multidão, e vários funcionários acudiram pouco depois ao local para convencer os líderes religiosos que pusessem fim a seus protestos. Segundo a Comissão Nacional Justiça e Paz do Paquistão, organismo da Igreja católica, estes ataques são frequentes no Punjab, quase sempre ligados a falsas acusações de blasfémia.
Na intenção missionária proposta para este mês de Agosto, o Papa convida a rezar precisamente pelos “cristãos que são discriminados e perseguidos por causa do nome de Cristo”, a fim de que sejam reconhecidos a eles “os direitos humanos, a igualdade e a liberdade religiosa” de modo que “possam viver e professar livremente a sua fé”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Gratuidade
Na época da globalização, a actividade económica não pode prescindir da gratuidade, que difunde e alimenta a solidariedade e a responsabilidade pela justiça e o bem comum em seus diversos sujeitos e actores. Trata-se, em última análise, de uma forma concreta e profunda de democracia económica. A solidariedade consiste primariamente em que todos se sintam responsáveis por todos[93] e, por conseguinte, não pode ser delegada só ao Estado. Se, no passado, era possível pensar que havia necessidade primeiro de procurar a justiça e que a gratuidade intervinha depois como um complemento, hoje é preciso afirmar que, sem a gratuidade, não se consegue sequer realizar a justiça.
[93] Cf. João Paulo II, Carta enc. Sollicitudo rei socialis (30 de Dezembro de 1987), 38: AAS 80 (1988), 565-566
Caritas in veritate [III – 38 (a)] – Bento XVI
[93] Cf. João Paulo II, Carta enc. Sollicitudo rei socialis (30 de Dezembro de 1987), 38: AAS 80 (1988), 565-566
Caritas in veritate [III – 38 (a)] – Bento XVI
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1971
Comenta um texto da Escritura que tinha lido nessa mesma manhã: Dominus vobiscum, quia fuistis cum eo. “Deus está connosco. Se o procuramos, encontrá-lo-emos sempre. Se não o buscamos, não o teremos connosco. Portanto, meus filhos, se nós quisermos, não há nenhuma dificuldade que não se possa superar: Ele está connosco, sempre disposto a dar-nos a graça para sermos capazes de vencer”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=2079 )
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=2079 )
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Romano, o Melodista (? - c. 560), compositor de hinos
Hino 24, «A multiplicação dos pães » (a partir da trad. SC 114, pp. 117ss.)
«Todos comeram e ficaram saciados»
Vendo que o dia se punha, os apóstolos do Redentor apressaram-se a ir ao Seu encontro, exclamando: «Mestre, a hora já é avançada, e toda esta gente está consumida pelo jejum ; ora, este sítio é deserto, como sabes. Manda-os embora antes que chegue a noite, para que possam ir às aldeias comprar pão. Pois esta gente não é capaz de jejuar como nós, a quem Tu deste a força porque és o pão celeste da imortalidade.Tu és, por natureza, o grande Salvador do mundo, e a todos ensinaste o conhecimento; alimentando o povo com palavras de verdade, guiaste os homens para o caminho da salvação, dando-lhes a conhecer a justiça. Eles alimentaram espiritualmente a alma, mas agora precisam de cuidar do corpo. [...] Manda-os embora, pois estamos muito preocupados. [...] Ensinaste os Teus discípulos e apóstolos a ter compaixão por todos, porque Tu és o pão celeste da imortalidade [...].»
Cristo ouviu estas palavras, e respondeu:
«Enganais-vos, não sabendo que Eu sou o Criador do mundo. Mas Eu velo pelo mundo; sei muito bem do que esta gente precisa, vejo que estão no deserto e que o sol já se pôs, mas fui Eu Quem fixou o ciclo do sol. Sei o que é a exaustão desta gente e sei o que vou fazer por ela. Eu próprio serei remédio para esta fome, porque sou o pão celeste da imortalidade [...].
Estais a pensar: «Quem alimentará esta multidão no deserto?» Pois bem, sabei claramente quem Eu sou, amigos: fui Eu Quem alimentou Israel no deserto e Quem lhe deu pão vindo do céu. Num lugar árido, fiz que da rocha jorrasse água, e ainda lhes providenciei codornizes em abundância, porque Eu sou o pão celeste da imortalidade [...].»
Do mesmo modo, multiplica também em todos nós, ó Salvador, as tuas imensas misericórdias e, tal como saciaste a multidão no deserto com a Tua sabedoria e a alimentaste com a Tua força, sacia-nos a todos de justiça, tornando-nos firmes na fé, Senhor. Alimenta-nos, ó Deus compassivo; dá-nos a Tua graça e o perdão pelos nossos erros [...], pois Tu és o Cristo único, o Misericordioso, pão celeste da imortalidade.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Hino 24, «A multiplicação dos pães » (a partir da trad. SC 114, pp. 117ss.)
«Todos comeram e ficaram saciados»
Vendo que o dia se punha, os apóstolos do Redentor apressaram-se a ir ao Seu encontro, exclamando: «Mestre, a hora já é avançada, e toda esta gente está consumida pelo jejum ; ora, este sítio é deserto, como sabes. Manda-os embora antes que chegue a noite, para que possam ir às aldeias comprar pão. Pois esta gente não é capaz de jejuar como nós, a quem Tu deste a força porque és o pão celeste da imortalidade.Tu és, por natureza, o grande Salvador do mundo, e a todos ensinaste o conhecimento; alimentando o povo com palavras de verdade, guiaste os homens para o caminho da salvação, dando-lhes a conhecer a justiça. Eles alimentaram espiritualmente a alma, mas agora precisam de cuidar do corpo. [...] Manda-os embora, pois estamos muito preocupados. [...] Ensinaste os Teus discípulos e apóstolos a ter compaixão por todos, porque Tu és o pão celeste da imortalidade [...].»
Cristo ouviu estas palavras, e respondeu:
«Enganais-vos, não sabendo que Eu sou o Criador do mundo. Mas Eu velo pelo mundo; sei muito bem do que esta gente precisa, vejo que estão no deserto e que o sol já se pôs, mas fui Eu Quem fixou o ciclo do sol. Sei o que é a exaustão desta gente e sei o que vou fazer por ela. Eu próprio serei remédio para esta fome, porque sou o pão celeste da imortalidade [...].
Estais a pensar: «Quem alimentará esta multidão no deserto?» Pois bem, sabei claramente quem Eu sou, amigos: fui Eu Quem alimentou Israel no deserto e Quem lhe deu pão vindo do céu. Num lugar árido, fiz que da rocha jorrasse água, e ainda lhes providenciei codornizes em abundância, porque Eu sou o pão celeste da imortalidade [...].»
Do mesmo modo, multiplica também em todos nós, ó Salvador, as tuas imensas misericórdias e, tal como saciaste a multidão no deserto com a Tua sabedoria e a alimentaste com a Tua força, sacia-nos a todos de justiça, tornando-nos firmes na fé, Senhor. Alimenta-nos, ó Deus compassivo; dá-nos a Tua graça e o perdão pelos nossos erros [...], pois Tu és o Cristo único, o Misericordioso, pão celeste da imortalidade.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 3 de Agosto de 2009
São Mateus 14,13-21
Tendo ouvido isto, Jesus retirou-se dali sozinho num barco, para um lugar deserto; mas o povo, quando soube, seguiu-o a pé, desde as cidades. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e, cheio de misericórdia para com ela, curou os seus enfermos.Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se dele e disseram-lhe:
«Este sítio é deserto e a hora já vai avançada. Manda embora a multidão, para que possa ir às aldeias comprar alimento.»Mas Jesus disse-lhes:
«Não é preciso que eles vão; dai-lhes vós mesmos de comer.»
Responderam:
«Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.»
«Trazei-mos cá» disse Ele.
E, depois de ordenar à multidão que se sentasse na relva, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao céu e pronunciou a bênção;
partiu, depois, os pães e deu-os aos discípulos, e estes distribuíram-nos pela multidão.
Todos comeram e ficaram saciados; e, com o que sobejou, encheram doze cestos. Ora, os que comeram eram uns cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Tendo ouvido isto, Jesus retirou-se dali sozinho num barco, para um lugar deserto; mas o povo, quando soube, seguiu-o a pé, desde as cidades. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e, cheio de misericórdia para com ela, curou os seus enfermos.Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se dele e disseram-lhe:
«Este sítio é deserto e a hora já vai avançada. Manda embora a multidão, para que possa ir às aldeias comprar alimento.»Mas Jesus disse-lhes:
«Não é preciso que eles vão; dai-lhes vós mesmos de comer.»
Responderam:
«Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.»
«Trazei-mos cá» disse Ele.
E, depois de ordenar à multidão que se sentasse na relva, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao céu e pronunciou a bênção;
partiu, depois, os pães e deu-os aos discípulos, e estes distribuíram-nos pela multidão.
Todos comeram e ficaram saciados; e, com o que sobejou, encheram doze cestos. Ora, os que comeram eram uns cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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