Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Extraordinário exemplo de dois membros do Opus Dei em Espanha, Deus os ajude implementar algo de idêntico em Portugal
Agradecimento: "É o Carteiro"
Primeiras Vésperas da Solenidade de Maria Mãe de Deus
Na tarde deste 31 de Dezembro Bento XVI presidiu na Basílica de S. Pedro a celebração das primeiras Vésperas da solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus, que se concluiu com o Te Deum de acção de graças de fim de ano.
Na homilia da celebração o Papa salientou que comente contemplando o mistério do Verbo Incarnado o homem pode encontrar a resposta ás grandes interrogações da existência humana e descobrir assim a verdade sobre a própria identidade. Por isso a Igreja no mundo inteiro e na cidade de Roma está empenhada na promoção do desenvolvimento integral da pessoa humana. Neste contexto o Santo Padre manifestou apreço pela programação de uma serie de “encontros culturais na Catedral” que terão como tema a sua recente Encíclica Caritas in veritate.
Bento XVI fez votos de que se possa realizar cada vez mais uma sinergia entre a comunidade eclesial e a cidade para ajudar os jovens a projectar a própria vida; e que um contributo precioso neste âmbito importante possa derivar do encontro promovido pelo Vicariato de Roma e que se realizará em Março de 2010.
Louvando o Senhor pela ajuda que as comunidade cristãs souberam oferecer com generosidade a todos aqueles que bateram ás suas portas, Bento XVI proferiu palavras de encorajamento a prosseguir no empenho de aliviar as dificuldades com que se debatem ainda hoje tantas famílias provadas pela crise económica e pelo desemprego.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Na Basílica de S. Pedro, o Papa Bento XVI preside hoje a celebração das primeiras Vésperas da Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus
Na tarde deste dia 31, na Basílica de S. Pedro, com inicia ás 18h00, o Papa Bento XVI presidirá a celebração das primeiras Vésperas da solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus, que se concluirá com o Te Deum de agradecimento de fim de ano…
No primeiro do ano, por ocasião da jornada mundial da Paz, Bento XVI preside na Basílica de S. Pedro a celebração eucarística, com inicio ás 10h00; ao meio dia o Santo Padre recitará a oração mariana do Angelus.
Ao mesmo tempo que decorria em Copenhaga a Conferência das Nações Unidas sobre alterações climáticas, foi apresentada aqui em Roma a Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz 2010, com o mote Se quiseres cultivar a paz, preserva a criação. Nesta mensagem, convida ao reforço da “aliança entre ser humano e ambiente”, cuja salvaguarda é essencial para a convivência pacífica da humanidade.
No sentido mais imediato, as alterações climáticas são realmente uma ameaça à paz, uma vez que os efeitos que delas decorrem – menos terras aráveis, falta de água, aumento de cheias e secas prolongadas – provocam já conflitos pelo acesso a recursos naturais cada vez mais escassos nalgumas partes do mundo, bem como um número crescente de “refugiados climáticos”, vítimas das catástrofes naturais e da subida do nível do mar nas zonas costeiras.
Mas há também uma forte dimensão de justiça: os países em desenvolvimento foram os que menos contribuíram para o actual estado do clima, porém são quem mais sofre hoje seus os efeitos nefastos.
À procura de soluções para a “crise ecológica”, Bento XVI separa os aspectos técnicos, onde têm a palavra os cientistas, dos aspectos éticos, aos quais é necessário responder com “uma nova solidariedade”. Em Copenhaga, na entrega de uma petição que juntou mais de 500 mil assinaturas de cristãos de todo o mundo, o comissário Yvo de Boer, responsável máximo das Nações Unidas nas negociações, reconheceu que o que está em causa nesta discussão é sobretudo um problema moral. E aqui os cristãos, legitimados pela sua visão do ambiente como criação de Deus que nos é confiada para preservar, devem ter uma voz activa na denúncia de abusos e na alteração de comportamentos pessoais.
O Papa apela ainda a uma profunda revisão do modelo de desenvolvimento actual, para que ele se passe a alicerçar em valores firmes, como a sobriedade e a solidariedade, que contrastam com o consumismo e o egoísmo que reinam no nosso tempo.
(Fonte: site Radio Vaticana)
No primeiro do ano, por ocasião da jornada mundial da Paz, Bento XVI preside na Basílica de S. Pedro a celebração eucarística, com inicio ás 10h00; ao meio dia o Santo Padre recitará a oração mariana do Angelus.
Ao mesmo tempo que decorria em Copenhaga a Conferência das Nações Unidas sobre alterações climáticas, foi apresentada aqui em Roma a Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz 2010, com o mote Se quiseres cultivar a paz, preserva a criação. Nesta mensagem, convida ao reforço da “aliança entre ser humano e ambiente”, cuja salvaguarda é essencial para a convivência pacífica da humanidade.
No sentido mais imediato, as alterações climáticas são realmente uma ameaça à paz, uma vez que os efeitos que delas decorrem – menos terras aráveis, falta de água, aumento de cheias e secas prolongadas – provocam já conflitos pelo acesso a recursos naturais cada vez mais escassos nalgumas partes do mundo, bem como um número crescente de “refugiados climáticos”, vítimas das catástrofes naturais e da subida do nível do mar nas zonas costeiras.
Mas há também uma forte dimensão de justiça: os países em desenvolvimento foram os que menos contribuíram para o actual estado do clima, porém são quem mais sofre hoje seus os efeitos nefastos.
À procura de soluções para a “crise ecológica”, Bento XVI separa os aspectos técnicos, onde têm a palavra os cientistas, dos aspectos éticos, aos quais é necessário responder com “uma nova solidariedade”. Em Copenhaga, na entrega de uma petição que juntou mais de 500 mil assinaturas de cristãos de todo o mundo, o comissário Yvo de Boer, responsável máximo das Nações Unidas nas negociações, reconheceu que o que está em causa nesta discussão é sobretudo um problema moral. E aqui os cristãos, legitimados pela sua visão do ambiente como criação de Deus que nos é confiada para preservar, devem ter uma voz activa na denúncia de abusos e na alteração de comportamentos pessoais.
O Papa apela ainda a uma profunda revisão do modelo de desenvolvimento actual, para que ele se passe a alicerçar em valores firmes, como a sobriedade e a solidariedade, que contrastam com o consumismo e o egoísmo que reinam no nosso tempo.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Ano de 2010: o que tem de ser
Este ano inicia-se com uma espécie de chek list: a lista de todas as coisas que têm de acontecer.
O Governo vai ter de governar. Isto significa uma ideia de Portugal, uma perspectiva do futuro e uma mão-cheia de escolhas. Obriga a valores, imaginação, capacidade de decisão. O Governo não poderá governar no confronto histórico ou na nostalgia ideológica, tão-pouco o poderá fazer na colisão de um realismo imprescindível com profissões de fé assentes mais no preconceito do que na convicção.
A ser assim, ao Partido Socialista, de que saiu o Governo, competirá resolver algumas contradições internas geradas sobretudo pela óbvia discordância entre os guardiães do templo, a consciência histórica da resistência e as feridas ainda abertas com aqueles que, pela sua postura e discurso convenceram a maioria dos portugueses de que a esquerda ainda tinha soluções para os novíssimos problemas.
A oposição não poderá comportar-se como uma força de bloqueio primário ou, menos ainda, como um punhado de desmancha-prazeres, entre a birra e a traquinice. Pelo contrário a oposição tem, este ano, o dever de impedir que os portugueses tomem como inevitabilidades históricas aquilo que são apenas ideias, projectos ou metodologias discutíveis. Tem de combater aquilo que constitui hoje a pior ditadura que cresce no seio da nossa democracia: o totalitarismo das ideias feitas, a apropriação monopolista das consciências e dos sentimentos, escorada no défice de cidadania, no politicamente correcto e nalgum sensacionalismo mediático.
Assim sendo, todos em 2010 têm de cumprir uma agenda que não escamoteie ou maltrate as grandes questões nacionais. E, aqui, distinguir aquilo que sendo próprio está ainda no nosso livre arbítrio, daquilo que sendo alheio nos condiciona ou nos obriga, nos salva ou nos destrói neste mundo globalizado.
É preciso discutir se vamos condenar à regressão a nossa classe média; se vamos travar o processo de incapacitação e iliteracia dos portugueses; se vamos reconstruir uma solidariedade assente em direitos e deveres num quadro de responsabilização geral, arrumando de vez o logro da igualdade; se vamos deixar de confundir instrumentos com desígnios e a força com a violência.
É preciso encontrar um ponto de coexistência combativa com o desemprego, com a corrupção, com as novas formas de pobreza, com a diminuição dos rendimentos, com a falta de horizontes, eventualmente com o desespero de muitos. Com mais resultados e menos retórica, com mais eficácia e menos leis.
É urgente descobrir o essencial da nossa coesão ética, cultural e social e defendê-la num imperativo de colaboração geral e nacional.
É urgente estabelecer com clareza as nossas diferenças, fazer a síntese histórica, descobrir o futuro, olhar para o mundo exterior e escolher os modelos certos e reformistas. E não desperdiçar o tempo que já quase não temos.
Neste ponto suponho que deveria dar exemplos concretos. Simplesmente, hoje, os factos, duros, duríssimos, que pautam o quotidiano de um número crescente de portugueses tornam redundante a sua própria exemplificação. Todos sabemos o que não está feito ou está mal feito, o que deve ser prosseguido e o que pode ser melhorado, o que é urgente e o que pode esperar.
Não é possível disfarçar mais. Não em 2010. Não é possível passar ao lado das coisas, estando nelas histórica e responsavelmente.
Portugal precisa de um projecto e um desígnio. Se para isso não tivermos imaginação, tenhamos ao menos a coragem de reconhecer que assim é. E mudar já. Este ano.
Maria José Nogueira Pinto
(Fonte: DN online)
O Governo vai ter de governar. Isto significa uma ideia de Portugal, uma perspectiva do futuro e uma mão-cheia de escolhas. Obriga a valores, imaginação, capacidade de decisão. O Governo não poderá governar no confronto histórico ou na nostalgia ideológica, tão-pouco o poderá fazer na colisão de um realismo imprescindível com profissões de fé assentes mais no preconceito do que na convicção.
A ser assim, ao Partido Socialista, de que saiu o Governo, competirá resolver algumas contradições internas geradas sobretudo pela óbvia discordância entre os guardiães do templo, a consciência histórica da resistência e as feridas ainda abertas com aqueles que, pela sua postura e discurso convenceram a maioria dos portugueses de que a esquerda ainda tinha soluções para os novíssimos problemas.
A oposição não poderá comportar-se como uma força de bloqueio primário ou, menos ainda, como um punhado de desmancha-prazeres, entre a birra e a traquinice. Pelo contrário a oposição tem, este ano, o dever de impedir que os portugueses tomem como inevitabilidades históricas aquilo que são apenas ideias, projectos ou metodologias discutíveis. Tem de combater aquilo que constitui hoje a pior ditadura que cresce no seio da nossa democracia: o totalitarismo das ideias feitas, a apropriação monopolista das consciências e dos sentimentos, escorada no défice de cidadania, no politicamente correcto e nalgum sensacionalismo mediático.
Assim sendo, todos em 2010 têm de cumprir uma agenda que não escamoteie ou maltrate as grandes questões nacionais. E, aqui, distinguir aquilo que sendo próprio está ainda no nosso livre arbítrio, daquilo que sendo alheio nos condiciona ou nos obriga, nos salva ou nos destrói neste mundo globalizado.
É preciso discutir se vamos condenar à regressão a nossa classe média; se vamos travar o processo de incapacitação e iliteracia dos portugueses; se vamos reconstruir uma solidariedade assente em direitos e deveres num quadro de responsabilização geral, arrumando de vez o logro da igualdade; se vamos deixar de confundir instrumentos com desígnios e a força com a violência.
É preciso encontrar um ponto de coexistência combativa com o desemprego, com a corrupção, com as novas formas de pobreza, com a diminuição dos rendimentos, com a falta de horizontes, eventualmente com o desespero de muitos. Com mais resultados e menos retórica, com mais eficácia e menos leis.
É urgente descobrir o essencial da nossa coesão ética, cultural e social e defendê-la num imperativo de colaboração geral e nacional.
É urgente estabelecer com clareza as nossas diferenças, fazer a síntese histórica, descobrir o futuro, olhar para o mundo exterior e escolher os modelos certos e reformistas. E não desperdiçar o tempo que já quase não temos.
Neste ponto suponho que deveria dar exemplos concretos. Simplesmente, hoje, os factos, duros, duríssimos, que pautam o quotidiano de um número crescente de portugueses tornam redundante a sua própria exemplificação. Todos sabemos o que não está feito ou está mal feito, o que deve ser prosseguido e o que pode ser melhorado, o que é urgente e o que pode esperar.
Não é possível disfarçar mais. Não em 2010. Não é possível passar ao lado das coisas, estando nelas histórica e responsavelmente.
Portugal precisa de um projecto e um desígnio. Se para isso não tivermos imaginação, tenhamos ao menos a coragem de reconhecer que assim é. E mudar já. Este ano.
Maria José Nogueira Pinto
(Fonte: DN online)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1973
No último dia do ano de 1973, diz: “Hoje daremos graças ao Senhor, pelos benefícios que recebemos no ano que termina. Para o que começa, vendo como estão as coisas deste mundo em que vivemos e o modo de proceder de tanta gente, queremos ter a rectidão de intenção de sermos humildes, de voltarmos sempre à verdade e de nos agarrarmos com mais força a Nosso Senhor. Pedir-me-eis talvez outras palavrinhas para este ano que vem, e eu desejaria antes que nos decidíssemos a servir de verdade, completamente. Então, dir-vos-ei, concretizando: servite Domino in laetitia! (“servi ao Senhor com alegria!”); e também: gaudete in Domino semper! (“alegrai-vos sempre no Senhor!”).
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/31-12-1937)
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/31-12-1937)
O novo plano de Obama contra a SIDA/AIDS
Em pleno debate sobre a reforma da saúde, o presidente Barack Obama surpreende a opinião pública dos Estados Unidos com a atribuição de fundos destinados a combater a SIDA/AIDS no mundo em desenvolvimento. A polémica centra-se na decisão de repartir o dinheiro para lutar também contra outras doenças como a pneumonia ou a diarreia. Segundo os responsáveis do plano, este novo ponto de vista permitiria salvar mais vidas.
Mas os activistas contra a sida mostram-se muito críticos com o plano. "Custa-me a acreditar, mas fez menos que George Bush", disse Gregg Gonsalves, um veterano activista em declarações ao New York Times (9-12-09). "No assunto da sida, Bush realmente deu um passo em frente. Fez avanços formidáveis. É deprimente que isto não se tenha passado com Obama".
Na verdade os planos contra a sida propostos por Bush nunca foram pacíficos. O ex Presidente era partidário de promover, juntamente com as doações destinadas ao fornecimento de tratamento antiretroviral aos infectados pelo VIH, a estratégia da abstinência entre os jovens.
Esta maneira de ver não agradava a todos os activistas. Mas, pelo menos, ficava claro que Bush se tinha envolvido no assunto dos antiretrovirais. Desde 2003, o seu plano de emergência (Pepfar) permitiu que o número de pessoas tratadas contra o vírus da sida nos países subsarianos tenha passado de 50.000 para 2,4 milhões.
Em face destes resultados, não é de estranhar que o Congresso decidisse em Março de 2008 continuar a financiar a luta contra a pandemia mediante este programa - que destinava também fundos a favor da abstinência - com uma doação de 50.000 milhões de dólares para os próximos cinco anos.
Com a mudança de Administração, o programa de Bush ficou suspenso. Como é lógico, havia muita expectativa para conhecer o novo plano de Obama contra a sida. E o resultado foi desconcertante.
De entrada, o plano reajusta o acesso aos antiretrovirais: o objectivo é que em 2014 pelo menos quatro milhões de afectados pelo VIH recebam os medicamentos. Isto reduz o ritmo que levava o Pepfar, pois passa de meio milhão de pessoas ajudadas para 320.000.
Mas, em contrapartida, o plano prevê que na parte dos fundos para a luta contra a sida se incluam também outras doenças como a pneumonia e a diarreia.
Por muito que custe aos activistas, a nova perspectiva de Obama tem a sua lógica. A Unicef há muitos anos que vem avisando que, enquanto a sida leva a parte de leão, outras doenças causam muito mais mortes, sobretudo em crianças.
É verdade que ainda mais de metade dos infectados com o vírus da sida não recebem tratamento, e em 2007 morreram dois milhões. Mas a pneumonia mata um número igual de crianças com menos de 5 anos, e a diarreia, outro milhão e meio. E os esforços para evitar tal mortandade infantil seriam muito menos dispendiosos.
Esta tem sido a política que tem guiado Eric Goosby, novo director da Pepfar, na elaboração do plano. "Se se dispõe de recursos limitados, não é razoável e ético atender primeiro os doentes?"
Goosby também assegura que o novo plano para combater a sida prestará mais atenção na prevenção da epidemia e nas estratégias para travar a transmissão do vírus de mãe para filho.
O plano Obama, pelo contrário, guarda silêncio sobre algumas questões controversas. Não diz nada acerca do dinheiro que vai destinar o Pepfar aos programas centrados na abstinência.
Aceprensa
Mas os activistas contra a sida mostram-se muito críticos com o plano. "Custa-me a acreditar, mas fez menos que George Bush", disse Gregg Gonsalves, um veterano activista em declarações ao New York Times (9-12-09). "No assunto da sida, Bush realmente deu um passo em frente. Fez avanços formidáveis. É deprimente que isto não se tenha passado com Obama".
Na verdade os planos contra a sida propostos por Bush nunca foram pacíficos. O ex Presidente era partidário de promover, juntamente com as doações destinadas ao fornecimento de tratamento antiretroviral aos infectados pelo VIH, a estratégia da abstinência entre os jovens.
Esta maneira de ver não agradava a todos os activistas. Mas, pelo menos, ficava claro que Bush se tinha envolvido no assunto dos antiretrovirais. Desde 2003, o seu plano de emergência (Pepfar) permitiu que o número de pessoas tratadas contra o vírus da sida nos países subsarianos tenha passado de 50.000 para 2,4 milhões.
Em face destes resultados, não é de estranhar que o Congresso decidisse em Março de 2008 continuar a financiar a luta contra a pandemia mediante este programa - que destinava também fundos a favor da abstinência - com uma doação de 50.000 milhões de dólares para os próximos cinco anos.
Com a mudança de Administração, o programa de Bush ficou suspenso. Como é lógico, havia muita expectativa para conhecer o novo plano de Obama contra a sida. E o resultado foi desconcertante.
De entrada, o plano reajusta o acesso aos antiretrovirais: o objectivo é que em 2014 pelo menos quatro milhões de afectados pelo VIH recebam os medicamentos. Isto reduz o ritmo que levava o Pepfar, pois passa de meio milhão de pessoas ajudadas para 320.000.
Mas, em contrapartida, o plano prevê que na parte dos fundos para a luta contra a sida se incluam também outras doenças como a pneumonia e a diarreia.
Por muito que custe aos activistas, a nova perspectiva de Obama tem a sua lógica. A Unicef há muitos anos que vem avisando que, enquanto a sida leva a parte de leão, outras doenças causam muito mais mortes, sobretudo em crianças.
É verdade que ainda mais de metade dos infectados com o vírus da sida não recebem tratamento, e em 2007 morreram dois milhões. Mas a pneumonia mata um número igual de crianças com menos de 5 anos, e a diarreia, outro milhão e meio. E os esforços para evitar tal mortandade infantil seriam muito menos dispendiosos.
Esta tem sido a política que tem guiado Eric Goosby, novo director da Pepfar, na elaboração do plano. "Se se dispõe de recursos limitados, não é razoável e ético atender primeiro os doentes?"
Goosby também assegura que o novo plano para combater a sida prestará mais atenção na prevenção da epidemia e nas estratégias para travar a transmissão do vírus de mãe para filho.
O plano Obama, pelo contrário, guarda silêncio sobre algumas questões controversas. Não diz nada acerca do dinheiro que vai destinar o Pepfar aos programas centrados na abstinência.
Aceprensa
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Guilherme de Saint-Thierry (c. 1085-1148), monge beneditino, depois cisterciense
A Contemplação de Deus, 10 (a partir da trad. AELF; cf. SC 61, pp. 91ss.)«O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina»
Sim, Tu amaste-nos primeiro, para que nós Te amássemos. Tu não necessitas do nosso amor, mas só poderemos atingir os Teus desígnios amando-Te. Por isso, «muitas vezes e de muitos modos falou Deus aos nossos pais, nos tempos antigos, por meio dos profetas. Nestes dias, que são os últimos, Deus falou-nos por meio do Seu Filho», (Heb 1, 1), o Seu Verbo. Foi por Ele que «a palavra do Senhor criou os céus, e o sopro da Sua boca, todos os astros» (Sl 32, 6). Para Ti, falar através do Teu Filho não é outra coisa que mostrares, fazeres ver com brilho quanto e como nos amas, dado que não poupaste o Teu próprio Filho, mas O entregaste por todos nós (Rom 8, 32). E também Ele nos amou e a Si mesmo se entregou por nós (Gal 2, 20).
Tal é a Palavra, o Verbo Todo-poderoso que nos diriges, Senhor. Enquanto todos mergulhavam no silêncio, ou seja, na profundidade do erro, Ele desceu das moradas reais (Sab 18, 14), para abater duramente o pecado e enaltecer suavemente o amor. E tudo quanto fez, tudo quanto disse na terra, até os opróbrios, até os escárnios e as bofetadas, até a cruz e o sepulcro, não eram mais que a Tua palavra pelo Teu Filho, palavra que nos incita ao amor, palavra que desperta em nós o amor por Ti.
Sabias com efeito, Deus, Criador das almas, que as almas dos filhos dos homens não podem ser forçadas a esta afeição, mas que é necessário provocá-las. Porque, onde houver constrangimento, não há liberdade; e onde não há liberdade, não há justiça. [...] Quiseste que Te amássemos, porque em justiça não podíamos ser salvos sem Te amar. E não podíamos amar-Te a menos que o amor partisse de Ti. Por conseguinte, Senhor, como apóstolo do Teu amor o digo, Tu amaste-nos primeiro (1Jo 4, 10), e primeiramente amas todos os que Te amam. Mas nós, nós amamos-Te pela afeição de amor que puseste em nós.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
A Contemplação de Deus, 10 (a partir da trad. AELF; cf. SC 61, pp. 91ss.)«O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina»
Sim, Tu amaste-nos primeiro, para que nós Te amássemos. Tu não necessitas do nosso amor, mas só poderemos atingir os Teus desígnios amando-Te. Por isso, «muitas vezes e de muitos modos falou Deus aos nossos pais, nos tempos antigos, por meio dos profetas. Nestes dias, que são os últimos, Deus falou-nos por meio do Seu Filho», (Heb 1, 1), o Seu Verbo. Foi por Ele que «a palavra do Senhor criou os céus, e o sopro da Sua boca, todos os astros» (Sl 32, 6). Para Ti, falar através do Teu Filho não é outra coisa que mostrares, fazeres ver com brilho quanto e como nos amas, dado que não poupaste o Teu próprio Filho, mas O entregaste por todos nós (Rom 8, 32). E também Ele nos amou e a Si mesmo se entregou por nós (Gal 2, 20).
Tal é a Palavra, o Verbo Todo-poderoso que nos diriges, Senhor. Enquanto todos mergulhavam no silêncio, ou seja, na profundidade do erro, Ele desceu das moradas reais (Sab 18, 14), para abater duramente o pecado e enaltecer suavemente o amor. E tudo quanto fez, tudo quanto disse na terra, até os opróbrios, até os escárnios e as bofetadas, até a cruz e o sepulcro, não eram mais que a Tua palavra pelo Teu Filho, palavra que nos incita ao amor, palavra que desperta em nós o amor por Ti.
Sabias com efeito, Deus, Criador das almas, que as almas dos filhos dos homens não podem ser forçadas a esta afeição, mas que é necessário provocá-las. Porque, onde houver constrangimento, não há liberdade; e onde não há liberdade, não há justiça. [...] Quiseste que Te amássemos, porque em justiça não podíamos ser salvos sem Te amar. E não podíamos amar-Te a menos que o amor partisse de Ti. Por conseguinte, Senhor, como apóstolo do Teu amor o digo, Tu amaste-nos primeiro (1Jo 4, 10), e primeiramente amas todos os que Te amam. Mas nós, nós amamos-Te pela afeição de amor que puseste em nós.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 31 de Dezembro de 2009
São João 1,1-18
No princípio existia o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus.
No princípio Ele estava em Deus.
Por Ele é que tudo começou a existir; e sem Ele nada veio à existência.
Nele é que estava a Vida de tudo o que veio a existir. E a Vida era a Luz dos homens.
A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam.
Apareceu um homem, enviado por Deus, que se chamava João.
Este vinha como testemunha, para dar testemunho da Luz e todos crerem por meio dele.
Ele não era a Luz, mas vinha para dar testemunho da Luz.
O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina.
Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não o reconheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a quantos o receberam, aos que nele crêem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.
Estes não nasceram de laços de sangue, nem de um impulso da carne, nem da vontade de um homem, mas sim de Deus.
E o Verbo fez-se homem e veio habitar connosco. E nós contemplámos a sua glória, a glória que possui como Filho Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João deu testemunho dele ao clamar: «Este era aquele de quem eu disse: 'O que vem depois de mim passou-me à frente, porque existia antes de mim.'»
Sim, todos nós participamos da sua plenitude, recebendo graças sobre graças.
É que a Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram-nos por Jesus Cristo.
A Deus jamais alguém o viu. O Filho Unigénito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele quem o deu a conhecer.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
No princípio existia o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus.
No princípio Ele estava em Deus.
Por Ele é que tudo começou a existir; e sem Ele nada veio à existência.
Nele é que estava a Vida de tudo o que veio a existir. E a Vida era a Luz dos homens.
A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam.
Apareceu um homem, enviado por Deus, que se chamava João.
Este vinha como testemunha, para dar testemunho da Luz e todos crerem por meio dele.
Ele não era a Luz, mas vinha para dar testemunho da Luz.
O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina.
Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não o reconheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a quantos o receberam, aos que nele crêem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.
Estes não nasceram de laços de sangue, nem de um impulso da carne, nem da vontade de um homem, mas sim de Deus.
E o Verbo fez-se homem e veio habitar connosco. E nós contemplámos a sua glória, a glória que possui como Filho Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João deu testemunho dele ao clamar: «Este era aquele de quem eu disse: 'O que vem depois de mim passou-me à frente, porque existia antes de mim.'»
Sim, todos nós participamos da sua plenitude, recebendo graças sobre graças.
É que a Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram-nos por Jesus Cristo.
A Deus jamais alguém o viu. O Filho Unigénito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele quem o deu a conhecer.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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