Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 24 de maio de 2014

Apelo à Paz no Médio Oriente e em particular na Síria

Todos ponham de parte a pretensão de deixar às armas a solução dos problemas e voltem ao caminho das negociações. Na realidade, a solução só pode vir do diálogo e da moderação, da compaixão por quem sofre, da busca de uma solução política e do sentido de responsabilidade pelos irmãos.

A vós, jovens, peço que vos unais à minha oração pela paz. Podeis fazê-lo também oferecendo a Deus as vossas preocupações diárias, tornando-se assim particularmente preciosa e eficaz a vossa oração. E encorajo-vos a colaborar, com o vosso empenho e a vossa sensibilidade, na construção duma sociedade respeitadora dos mais frágeis, dos doentes, das crianças, dos idosos. Apesar das dificuldades da vida, sede sinal de esperança. Vós estais no coração de Deus e das minhas orações, e agradeço-vos pela vossa presença entusiasta e numerosa.

(Papa Francisco durante o encontro com os refugiados na Jordânia - 24.05.2014)

Vídeo da ocasião legendado em espanhol

31 Maio 18h30 – SAXUM Um desejo / um projeto / uma realidade – Sessão de esclarecimento Clube 7+


Peçamos ao Pai que nos unja para nos tornarmos plenamente seus filhos

As diferentes intervenções do Espírito Santo fazem parte de uma acção harmónica, de um único projecto divino de amor. Com efeito, a missão do Espírito Santo é gerar harmonia – Ele mesmo é harmonia – e realizar a paz nos vários contextos e entre diferentes sujeitos. A diferença de pessoas e a divergência de pensamento não devem provocar rejeição nem criar obstáculo, porque a variedade é sempre enriquecedora. Por isso hoje, com coração ardente, invoquemos o Espírito Santo, pedindo-Lhe que prepare o caminho da paz e da unidade.

Em segundo lugar, o Espírito Santo unge. Ungiu interiormente Jesus, e unge os discípulos para que tenham os mesmos sentimentos de Jesus e possam, assim, assumir na sua vida atitudes que favoreçam a paz e a comunhão. Com a unção do Espírito, a nossa humanidade é marcada pela santidade de Jesus Cristo e tornamo-nos capazes de amar os irmãos com o mesmo amor com que Deus nos ama. Portanto, é necessário praticar gestos de humildade, fraternidade, perdão e reconciliação. Estes gestos são pressuposto e condição para uma paz verdadeira, sólida e duradoura. Peçamos ao Pai que nos unja para nos tornarmos plenamente seus filhos, configurados cada vez mais a Cristo, a fim de nos sentirmos todos irmãos e, assim, afastar de nós rancores e divisões e amar-nos fraternalmente.

(Papa Francisco - Excerto homilia Santa Missa em Amã - 24.05.2014)

«Se alguém Me tem amor, [...] viremos a ele e nele faremos morada.»

Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita, doutora da Igreja
Relações diversas, 46, 48

Usufruía certo dia, estando recolhida, desta companhia que tenho sempre na alma; e pareceu-me que Deus aí Se encontrava, de tal maneira que me recordei daquelas palavras de São Pedro: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo» (Mt 16, 16), porque Deus estava realmente vivo em mim. Esta tomada de consciência não se assemelhava às outras, pois elevava o poder da fé; não se pode duvidar de que a Trindade está na nossa alma com uma presença especial, com o Seu poder e a Sua essência. Espantada por ver tão alta Majestade em criatura tão vil como a minha alma, ouvi estas palavras: «A tua alma não é vil, minha filha, porque foi feita à Minha imagem» (cf. Gn 1, 27).

Noutro dia, meditava nesta presença das três Pessoas divinas em mim, e a luz era de tal maneira viva, que não havia dúvida de que ali estava o Deus vivo, o Deus verdadeiro. [...] Pensei na amargura desta vida, que nos impede de estar sempre em tão admirável companhia e [...] o Senhor disse-me: «Minha filha, depois desta vida não poderás servir-Me como agora. Por isso, quer comas, quer durmas, quer faças outra coisa qualquer, faz tudo por Mim, como se já não te tivesses a ti, mas só a Mim em ti, como proclamou São Paulo (cf. Gal 2, 20).»

O Evangelho de Domingo dia 25 de maio de 2014

«Se Me amais, observareis os Meus mandamentos; e Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará um outro Paráclito, para que fique eternamente convosco, o Espírito de verdade, a Quem o mundo não pode receber, porque não O vê, nem O conhece; mas vós O conheceis, porque habita convosco e estará em vós. «Não vos deixarei órfãos; voltarei a vós. Ainda um pouco, e depois já o mundo não Me verá. Mas ver-Me-eis, porque Eu vivo e vós vivereis. Naquele dia conhecereis que estou em Meu Pai e vós em Mim e Eu em vós. Aquele que aceita os Meus mandamentos e os guarda, esse é que Me ama; e aquele que Me ama, será amado por Meu Pai, e Eu o amarei, e Me manifestarei a ele».

Jo 14, 15-21

'Time lapse' realizado a partir da torre da Basílica de Nossa Senhora de Fátima, nos dias 12 e 13 de Maio de 2012

ESCREVER O “INSCREVÍVEL”!

É sempre assim!
Sinto vontade de escrever, pego na folha branca e … nada!

E fico a olhar o branco imaculado, provavelmente à espera que surja um qualquer texto, que me toque e me arranque de uma letargia espiritual em que me parece ter caído.

É que não sinto aquela exaltação interior, aquela sensação da presença d’Ele junto de mim, dentro de mim, aquela voz que comanda a palavra que já sai escrita do coração, para apenas ser dada ao papel.

Torna-se árido o escrever e no entanto a vontade de colocar palavras no papel, ou melhor, de exprimir o que sinto, escrevendo, é mais forte que a falta das palavras.

Como é que se escreve o que não é “escrevível”?

Como é que se escreve transmitindo o sentimento de: Eu sei que estás aí, mas não Te sinto!

Há um vazio, mas não é um vazio sem nada, é um vazio de uma presença real, mas que não sinto … e me esvazia.

Me esvazia!!! Preciso de esvaziar-me de mim!

Preciso de deixar de querer, para passar a crer.
Preciso de deixar de gostar, para decididamente amar.
Preciso de apenas querer sentir, para definitivamente viver.

Calmamente espero sentir-Te, espero o regresso da exaltação interior e … nada!

Apenas e tão só esta certeza absoluta, real e verdadeira de que estás aqui, de que estás comigo, e de que não preciso de Te sentir, para Te ter.

Afinal sempre há palavras que escrevem o “inscrevível”!!!

Monte Real, 23 de Maio de 2014

Joaquim Mexia Alves

Maio mês de Maria - Ave Maria - Verdi por Montserrat Caballé

Nossa Senhora Auxiliadora

A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora, tem seu começo em datas muito remotas, nascida no coração de pessoas piedosas que espalharam ao seu redor a devoção mariana. Assim a Mãe de Deus foi sempre conhecida como condutora da felicidade de todo ser humano. E Maria, sempre esteve junto ao povo, sobretudo do povo simples que não sofre as complicações que contornam e desfazem, muitas vezes, a vida humana, mas que é levado pelas emoções e certezas apontadas pela simplicidade do coração.

Em 1476, o Papa Sisto IV deu o nome de “Nossa Senhora do Bom Auxílio” a uma imagem do século XIV-XV, que havia sido colocada em uma Capelinha, onde ele se refugiou, surpreendido durante o caminho, com um perigoso temporal. A imagem tem um aspecto muito sereno, e o símbolo do ‘auxílio’ é representado pela meiguice do Menino segurando o manto da Mãe.

Com o correr dos anos, entre 1612 e 1620, a devoção mariana cresceu, graças aos Barnabitas, em torno de uma pequena tela de autoria de Scipione Pulzone, representando aspectos de doçura, de abandono confiante, de segurança entre o Menino e sua santa Mãe. A imagem ficou conhecida como “Mãe da Divina Providência”. Esta imagem tornou-se como que meta para as peregrinações de muitos devotos e também para muitos Papas e até mesmo para João Paulo II. Devido ao movimento cristão em busca dos favores e bênçãos de Nossa Senhora e de seu Filho, o Papa Gregório XVI, em 1837, deu-lhe o nome de “AUXILIADORA DOS CRISTÃOS”. O Papa Pio IX, há pouco tempo eleito, também se inscreveu no movimento e diante desta bela imagem, ele celebrou a Missa de agradecimento pela sua volta do exílio de Gaeta.     

Mais tarde também foi criada a ‘Pia União de Maria Auxiliadora’, com raízes em um bonito quadro alemão.

E chega o ano de 1815:  Nasce aquele que será o grande admirador, grande filho, grande devoto da Mãe de Deus e propagador da devoção a Maria Auxiliadora, o Santo dos jovens: SÃO JOÃO BOSCO. Neste ano era também celebrado o Congresso de Viena e foi a época em que, com a queda do Império Napoleónico  começa a Reestruturação  Europeia com restabelecimento dos reinos nacionais e das suas monarquias dinásticas 
Em 1817, o Papa Pio VII benzeu uma tela de Santa Maria e conferiu-lhe o título de “MARIA AUXILIUM CHRISTIANORUM”.

Os anos foram se sucedendo e o rei Carlo Alberto, foi a cabeça do movimento em prol da unificação da Itália, e ao mesmo tempo, os atritos entre Igreja e Estado, deram lugar a uma forte sensibilização política, com atitudes suspeitas para com a Igreja. E como não podia deixar de ser, D. Bosco, lutador e defensor insigne da Igreja de Cristo, ficou sendo mira forte do governo e foi até obrigado a fugir de alguns atentados. Sim, tinha de fato inimigos que não viam bem sua postura positiva a favor da Igreja e nem tão pouco a emancipação da classe pobre, defendida tenazmente pelo Santo.
Pio IX, então cabeça da Igreja, manifestou-se logo a favor de uma devoção pessoal para com a Auxiliadora e quando este sofrido Pontífice esteve no exílio, o nosso Santo lhe enviou 35 francos, recolhidos entre seus jovens do oratório. O Papa ficou profundamente comovido com esta atitude e conservou uma grande lembrança deste gesto de afeto de D. Bosco e da generosidade dos rapazes pobres.

E continuam muitas lutas políticas, desavenças, lutas e rixas entre Igreja e Estado.  Mas a 24 de maio, em Roma, o Papa Pio IX preside uma grandiosa celebração em honra de Maria Auxiliadora, na Igreja de Santa Maria.  E em 1862, houve uma grandiosa organização especificamente para obter da Auxiliadora, a proteção para o Papa diante das perseguições políticas que ferviam cada vez mais, em detrimento para a Igreja de Jesus Cristo.

Nestes momentos particularmente críticos, entre 1860-1862 para a Igreja, vemos que D. Bosco toma uma opção definitiva pela AUXILIADORA, título este que ele decide concentrar a devoção mariana por ele oferecida ao povo. E justamente em 1862, ele tem o “Sonho das Duas Colunas” e no ano seguinte seus primeiros acenos para a construção do célebre e grandioso Santuário de Maria Auxiliadora. E esta devoção à Mãe de Deus, desde então se expandiu imediata e amplamente.             

D. Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com D. Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a "Virgem de D. Bosco".

Escreveu o santo: “A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso".

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Se Me perseguiram a Mim, também vos hão-de perseguir a vós»

São Policarpo (69-155), bispo, mártir 
Carta aos Filipenses, 1,1–2,3; 8,2; 9,1-2 (trad. do Breviário, 3ª e 4ªfeira da XXVI semana do Tempo Comum)


Muito me alegro convosco em Nosso Senhor Jesus Cristo, porque recebestes aqueles que são a imagem da verdadeira caridade [Sto. Inácio de Antioquia e companheiros] […], aqueles que iam presos com cadeias dignas dos santos, cadeias que são os diademas de quem foi escolhido pelo nosso Deus e Senhor. Alegro-me também porque a raiz vigorosa da vossa fé, tão celebrada desde tempos antigos, ainda permanece até aos nossos dias e produz frutos em Nosso Senhor Jesus Cristo, que por nossos pecados foi voluntariamente ao encontro da morte e que «Deus ressuscitou, libertando-O das cadeias da morte» (Act 2,24). «Sem O verdes ainda, vós acreditais nele com uma alegria inefável e gloriosa» (1Ped 1,8). […] «Aquele que O ressuscitou dos mortos também nos ressuscitará a nós» (2Cor 4,14) se cumprirmos a Sua vontade e vivermos segundo os Seus mandamentos, amando o que Ele amou. […] Sejamos imitadores da Sua paciência; e, se padecemos por Sua causa, dêmos glória ao Seu nome. Este foi o exemplo que Ele nos deu com a Sua vida, e é nisso que nós acreditamos.

Peço-vos a todos que obedeçais à palavra da justiça e em tudo exerciteis a paciência. Esta paciência pudestes vós contemplá-la com os vossos próprios olhos, não só nos bem-aventurados Inácio, Zósimo e Rufo, mas também em muitos outros que eram da vossa comunidade, bem como no próprio Paulo e nos outros Apóstolos. Lembrai-vos de que todos estes não correram em vão (Gal 2,2), mas na fé e na justiça, e se encontram agora no lugar que mereceram, junto do Senhor, com Quem também padeceram. Porque eles não amaram este mundo (2Tim 4,10), mas Aquele que por nós morreu e que Deus ressuscitou por nossa causa.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 24 de maio de 2014

«Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, Me aborreceu a Mim. Se fosseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, antes Eu vos escolhi do meio do mundo, por isso o mundo vos aborrece. Lembrai-vos da palavra que Eu vos disse: Não é o servo maior do que o senhor. Se eles Me perseguiram a Mim, também vos hão-de perseguir a vós; se guardaram a Minha palavra, também hão-de guardar a vossa. Mas tudo isto vos farão por causa do Meu nome, porque não conhecem Aquele que Me enviou.

Jo 15, 18-21