Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 17 de maio de 2015

HINO - Ao Espírito Santo (Breviário)

Vinde, Espírito Divino,
Celeste Consolador,
E realizai nas almas
As obras do vosso amor.

Vinde, Espírito Divino,
Com o dom da Sapiência,
Ensinar a distinguir
A verdade da aparência.

Vinde, Espírito Divino,
Com o dom da Fortaleza,
Fazer crescer nossa fé
Com invencível firmeza.

Vinde, Espírito Divino,
Vinde ao nosso coração,
A mostrar-nos o caminho
Que conduz à salvação.

Dai certeza aos nossos passos,
Luz aos nossos pensamentos,
Para que sejam conformes
Com os vossos mandamentos.

Para que todos unidos
No fogo da caridade
Sejamos irmãos, agora
E por toda a eternidade.

Bom Domingo do Senhor!

Sejamos também bons filhos de Deus e façamos conforme o Senhor disse aos Apóstolos e de que nos fala o Evangelho de hoje (Mc 16, 15-20) e nunca nos esqueçamos de proclamar os Evangelhos e procurar transmiti-los sobretudo àqueles que ainda vivam na sua ignorância, de facto ou por negação.

Senhor, envia-nos o Teu Espírito para que cheios d'Ele Te possamos melhor anunciar!

Carta de D. Oscar Romero a pedir a beatificação de São Josemaria

Uma carta escrita ao Papa pelo Bispo salvadorenho D. Oscar Romero, a 12 de Julho de 1975, solicitava a abertura do processo de beatificação de São Josemaria. O documento não apenas revela a profunda amizade de Oscar Romero com Escrivá, mas também, e principalmente, mostra as prioridades na vida apostólica e espiritual do prelado. Eis a carta:

"Beatíssimo Padre,

Considero o dia ainda recente da morte do Monsenhor Josemaria Escrivá de Balaguer como uma contribuição para a maior glória de Deus e para o bem-estar das almas, e, por isso, solicito a Vossa Santidade a rápida abertura da causa de beatificação e canonização de tal eminente sacerdote.

Tive a sorte de conhecer Escrivá de Balaguer pessoalmente e de receber dele o apoio e força para ser fiel à doutrina inalterável de Cristo e de servir com zelo apostólico à Santa Igreja Romana e esta terra de Santiago de Maria, que Vossa Santidade me confiou.

Conheço faz muito tempo o trabalho do Opus Dei aqui em El Salvador, e posso testemunhar o sentido sobrenatural que o anima e a fidelidade ao magistério eclesiástico, que caracteriza este trabalho.

Pessoalmente, devo profunda gratidão aos padres envolvidos, a quem eu confio, com muita satisfação, a direção espiritual de minha vida e a de outros sacerdotes.

Pessoas de todas as classes sociais encontram no Opus Dei uma orientação segura para viver como filhos de Deus no meio diário na sua família e nas obrigações sociais. E isto é, sem dúvida, devido à vida e à doutrina de seu fundador.

Neste mundo tempestuoso, invadido por insegurança e dúvida, a excelente fidelidade doutrinária que caracteriza o Opus Dei é um sinal da graça especial de Deus.

Monsenhor Escrivá de Balaguer foi capaz de unir, na sua vida, um contínuo diálogo com Nosso Senhor e uma grande humanidade. Alguém poderia dizer que ele era um homem de Deus e que a sua maneira de ser estava impregnada de sensibilidade, gentileza e bom humor.

Há muitas pessoas que, desde o momento de sua morte, estão privadamente confiando-lhe as suas necessidades.

Beatíssimo Padre, humildemente repito o meu pedido de uma abertura rápida da causa de beatificação e canonização de Josemaría Escrivá de Balaguer, para a maior glória de Deus e para a edificação da Igreja.

Com afeto filial e submissão, beijo vosso anel.

Oscar Romero"

(Fonte: blogue ‘Senza’ de João Silveira AQUI)

«Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura»

Bem-aventurado John Henry Newman(1801-1890), teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra
Sermão «A cobardia religiosa»

«Fortalecei as mãos débeis, os joelhos enfraquecidos» (Heb 12,12; Is 35,3). [...] Levado por Barnabé e Paulo aquando da sua primeira viagem apostólica, São Marcos abandonou-os muito rapidamente para regressar a Jerusalém (Act15,38). Ora, depois disto, tornou-se colaborador de São Pedro em Roma (1P5,13). Foi lá que compôs o seu Evangelho, principalmente a partir do que este apóstolo lhe terá contado. Por último, foi enviado por Pedro a Alexandria, no Egipto, onde fundou uma Igreja, que foi uma das mais rigorosas e das mais eficazes desses tempos iniciais. [...] Por conseguinte, aquele que abandonou a causa do Evangelho perante os primeiros perigos revelou-se depois [...] um servo muito determinado e fiel de Deus [...], e o instrumento desta mudança parece ter sido São Pedro, que soube admiravelmente fazer renascer este discípulo tímido e cobarde.

Através desta história é-nos dada de uma lição: pela graça de Deus, o mais frágil pode tornar-se forte. Por conseguinte, não podemos confiar apenas em nós mesmos, nem desprezar um irmão que demonstra fraqueza, nem desesperar por sua causa, mas carregar o seu fardo (Ga 6,2) e ajudá-lo a seguir em frente. [...] A história de Moisés mostra-nos o exemplo de um temperamento orgulhoso e impetuoso que o Espírito domou ao ponto de fazer dele um homem de uma doçura excepcional [...]: «um homem muito humilde, mais que todos os homens que há sobre a face da terra» (Nm 12,3) [...] A história de Marcos mostra um caso de mudança ainda mais raro: a passagem da timidez ao arrojo. [...] Admiremos então em São Marcos uma transformação mais surpreendente que a de Moisés: «Graças à fé, da fraqueza, recobraram a força, tornaram-se fortes» (cf. Heb 11,34).