Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Amar a Cristo...

Amado Jesus, de coração contrito suplicamos-Te que nos ilumines para nos esvaziarmos do nosso querer e tudo sabe, que na realidade não é mais do que presunção vaidosa, para assim melhor podermos servir o próximo, sobretudo aqueles que nos são mais próximos e tanto necessitam que os ajudemos sem reticências e interrogações.

Ajuda-nos, Mestre e Amigo, a ter sempre presente e interiorizado que servindo-os Te estamos a servir também e que tudo quanto fizermos de bem é de Ti que provem e não da nossa pequenez.

Senhor Jesus que a Tua graça proteja todos os que se encontram debilitados e em final de vida!

JPR

Papa convence mulher a não abortar e oferece-se para ser padrinho

Foi o desespero que levou Anna Romano a escrever ao Papa Francisco. A mulher, italiana, encontrava-se grávida do seu amante, um homem casado, e este já lhe tinha deixado claro que não iria ajudar a criar o bebé, tentando convencê-la a abortar.

Sob pressão, Anna escreveu ao Papa, mais por desabafo do que por outra razão, e foi com grande surpresa que recebeu um telefonema de Francisco.

“Fiquei estupefacta ao telefone. Ouvi-o a falar. Tinha lido a minha carta. Assegurou-me que o bebé é um dom de Deus, um sinal da providência. Disse-me que nunca estaria sozinha”, conta Romano ao jornal italiano “Il Messagero”.

Após alguns minutos de conversa, a futura mãe encontrava-se novamente cheia de esperança e decidida a levar a gravidez até ao fim. “Ele encheu-me o coração de alegria quando me disse que eu era corajosa e forte pelo meu filho”, recorda.

As palavras do Papa foram ainda tranquilizadoras noutro sentido. Anna disse a Francisco que gostaria de baptizar o filho, mas "tinha medo que não fosse possível", por ser "mãe solteira e divorciada". O Papa não só explicou que seria possível baptizá-lo, como se ofereceu para ser ele próprio o padrinho. “Estou convencido que não terá dificuldade em encontrar um pai espiritual, mas, se não conseguir, estou sempre disponível”, disse Francisco.

Compreensivelmente, Anna Romano já fez saber que, se a criança for rapaz, chamar-se-á Francisco.

Desde a sua eleição, o Papa já pegou várias vezes no telefone para falar pessoalmente com pessoas que sabia estarem a passar dificuldades. Um caso envolveu um rapaz cujo irmão tinha sido morto e, mais recentemente, uma mulher argentina vítima de violação.

Rádio Renascença

Oiça como será a Vigília de Oração e de Jejum presidida pelo Santo Padre (vídeo em espanhol)

O cristão tem que ser fundamentalmente alegre

Na Missa desta manhã na Capela da Casa de Santa Marta o Papa Francisco na sua meditação refletiu sobre a resposta de Jesus aos escribas, recordando que Jesus fala-nos muitas vezes desta imagem do esposo. E faz-nos ver esta relação entre Ele e a sua Igreja como núpcias. “Creio” - adiantou o Papa – “que seja por este motivo que a Igreja chame ao Sacramento do Matrimónio o sacramento grande, pois é a imagem da união de Cristo com a sua Igreja. E por este motivo o Santo Padre recordou as bodas de Canà e disse que “o cristão tem que ser fundamentalmente alegre e por isso Jesus fez o milagre, e também por isso Nossa Senhora reparou que não havia mais vinho imaginemos o que seria acabar aquela festa de casamento a beber chá ou sumo. Era dia de festa e Nossa Senhora pediu um milagre. E é assim a vida cristã, tem esta atitude alegre de uma alegria do coração.”

Certo – continuou o Papa – existem momentos de cruz, momentos de dor, mas a vida cristã vive-se sempre com o coração em festa, como as núpcias de Jesus com a Igreja. E recordou como alguns dos mártires da Igreja tenham vivido os seus últimos momentos de vida terrena com um coração alegre. Mas há uma segunda atitude a juntar aquela da alegria que é a da totalidade. Cristo é a totalidade... “Esta é a segunda atitude cristã: reconhecer Jesus como tudo, o centro, a totalidade. Mas teremos sempre a tentação de deitar fora esta novidade do Evangelho, este vinho novo em atitudes velhas...”

“Jesus é o esposo que casa com a Igreja, o esposo que ama a Igreja, que dá a sua vida pela Igreja. E Jesus faz esta festa de núpcias! Jesus pede-nos a alegria da festa, a festa de sermos cristãos. E pede-nos a totalidade: Ele é tudo: E se nós temos qualquer coisa que não é d’Ele, arrependemo-nos, pedimos perdão e continuamos em frente. Que o Senhor nos dê, a todos nós, a graça de ter sempre este alegria, como se fôssemos para as nossas núpcias. E também termos esta fidelidade que o único esposo é o Senhor.”

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

Pecar é muito mau, não nos arrependermos, não rectificar e não recorrermos à confissão é muitíssimo pior. Deus está sempre pronto a ajudar

https://twitter.com/jppreis

Estejamos unido e rezemos pela Paz


A santificação dos homens

O Catecismo da Igreja Católica ensina que «toda a Igreja é apostólica, na medida em que, através dos sucessores de S. Pedro e dos Apóstolos, permanece em comunhão de fé e de vida com a sua origem. Toda a Igreja é apostólica, na medida em que é “enviada” a todo o mundo. Todos os membros da Igreja, embora de modos diversos, participam deste envio» [8]. Portanto, ninguém deve pensar que o encargo recebido pelos Doze antes da Ascensão de Jesus Cristo aos Céus compete apenas aos ministros sagrados. Na Igreja há diversidade de ministérios, mas um só é o fim: a santificação dos homens. Nesta tarefa participam de algum modo todos os cristãos, pelo caráter recebido com os Sacramentos do Batismo e da Confirmação. Todos temos de nos sentir responsáveis por essa missão da Igreja, que é a missão de Cristo. Quem não tem zelo pela salvação das almas, quem não procura com todas as suas forças que o nome e a doutrina de Cristo sejam conhecidos e amados, não compreende a apostolicidade da Igreja [9].

Durante estes seus primeiros meses de Pastor universal, o Papa Francisco não se cansa de recordar a todos os cristãos este feliz encargo. De uma forma e de outra, convida cada um a perguntar-se: como vivemos o nosso ser Igreja? Somos pedras vivas ou, por assim dizer, pedras cansadas, entediadas, indiferentes? Já vistes como é desagradável ver um cristão cansado, entediado e indiferente? Um cristão assim não está bem, o cristão deve ser vivo, sentir-se feliz por ser cristão; deve viver esta beleza de fazer parte do Povo de Deus, que é a Igreja. Abrimo-nos à ação do Espírito Santo (…), ou fechamo-nos em nós mesmos, dizendo: «Tenho muitas coisas para fazer, isto não é tarefa que me compete»? [10]. E recentemente, ao concluir as Jornadas Mundiais da Juventude no Rio de Janeiro, lançou o mesmo chamamento, com especial insistência nos jovens, quando resumia a sua mensagem em três palavras: Ide, sem medo, para servir. E explicava: Mas, atenção! Jesus não disse: se quiserem, se tiverem tempo, vão; mas disse: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações». Partilhar a experiência da fé, testemunhar a fé, anunciar o Evangelho é o mandato que o Senhor confia a toda a Igreja, também a ti. É uma ordem, sim; mas que não nasce da vontade de domínio, da vontade de poder. Nasce da força do amor, do facto de Jesus ter vindo antes para junto de nós e (…) deu-se-nos Ele próprio totalmente, deu a Sua vida para nos salvar [11].

[8]. Catecismo da Igreja Católica, n. 863.
[9]. S. Josemaria, Homilia Lealdade à Igreja, n. 15, 4-VI-1972.
[10]. Papa Francisco, Discurso na Audiência geral, 26-VI-2013.
[11]. Papa Francisco, Homilia na Missa de encerramento das Jornadas Mundiais da Juventude, 28-VII-2013.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de setembro de 2013)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

Handel - Concerto para órgão de Beethoven - 9ª Sinfonia

O esposo está com eles

Catecismo da Igreja Católica 
§§ 133-134


«Tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus» (Rom 8,28). O testemunho dos santos não cessa de confirmar esta verdade. Assim, Santa Catarina de Sena diz aos «que se escandalizam e se revoltam contra o que lhes acontece»: «Tudo procede do amor, tudo está ordenado para a salvação do homem, e com nenhum outro fim.» E São Tomás Moro, pouco antes do seu martírio, consola a filha com estas palavras: «Nada pode acontecer-me que Deus não queira. E tudo o que Ele quer, por muito mau que nos pareça, é na verdade muito bom.» E Juliana de Norwich: «Compreendi pois, pela graça de Deus, que era necessário ater-me firmemente à fé [...] e crer, com não menos firmeza, que todas as coisas serão para bem. [...] E verás que todas as coisas são boas.»

Cremos firmemente que Deus é o Senhor do mundo e da história. Muitas vezes, porém, os caminhos da sua Providência são-nos desconhecidos. Só no fim, quando acabar o nosso conhecimento parcial e virmos Deus «face a face» (1Cor 13,12), é que nos serão plenamente conhecidos os caminhos pelos quais, mesmo através do mal e do pecado, Deus terá conduzido a criação ao repouso desse sábado definitivo em vista do qual criou o céu e a terra.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Virão dias em que o Esposo lhes será tirado; então, nesses dias, hão-de jejuar»

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja 
Sermão 210, 5

Que «estejam cingidos os nossos rins e acesas as nossas lâmpadas»; sejamos semelhantes «aos homens que esperam o seu senhor ao voltar do seu noivado» (Lc 12,35). Não sejamos como aqueles ímpios que dizem: «Comamos e bebamos, que amanhã morreremos» (1Co 15,32). Quanto mais incerto é o dia da nossa morte, mais dolorosas são as tribulações desta vida; e devemos jejuar e orar ainda mais porque efectivamente morreremos amanhã. «Dentro em pouco já Me não vereis e pouco depois voltareis a ver-Me» (Jo 16,16). Agora é o momento acerca do qual Ele disse: «Chorareis e lamentar-vos-eis; o mundo alegrar-se-á e vós estareis tristes» (v. 20); é a altura desta vida cheia de provações em que viajamos longe d'Ele. «Mas Eu hei-de ver-vos de novo; e o vosso coração alegrar-se-á e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria» (v. 22).

Doravante a esperança que assim nos dá Aquele que é fiel às suas promessas não nos deixa totalmente sem alegria, até ficarmos cheios da alegria transbordante do dia em que «seremos semelhantes a Ele porque O veremos como Ele é» (1Jo 3,2), e em que «ninguém nos poderá tirar a nossa alegria». [...] «Uma mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza porque é chegada a sua hora. Mas depois de ter dado à luz o menino já não se lembra da aflição, pelo prazer de ter vindo ao mundo um homem» (Jo 16,21). É esta alegria que ninguém nos pode tirar e de que ficaremos repletos quando passarmos da presente concepção da fé para a luz eterna. Jejuemos então agora e oremos, porque nos encontramos nos dias do parto.

O Evangelho do dia 6 de setembro de 2013

Eles disseram-Lhe: «Os discípulos de João e os dos fariseus jejuam muitas vezes e fazem orações, e os Teus comem e bebem». Jesus respondeu-lhes: «Porventura podeis fazer jejuar os amigos do esposo, enquanto o esposo está com eles? Mas virão dias em que lhes será tirado o esposo; então, nesses dias, jejuarão». Também lhes disse esta comparação: «Ninguém deita um retalho de pano novo em vestido velho; doutro modo o novo rompe o velho e o retalho do novo não condiz com o velho. Também ninguém deita vinho novo em odres velhos; doutro modo o vinho novo fará rebentar os odres, e derramar-se-á o vinho, e perder-se-ão os odres. Mas o vinho novo deve deitar-se em odres novos. Ninguém depois de ter bebido vinho velho quer do novo, porque diz: O velho é melhor!».

Lc 5, 33-39