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terça-feira, 14 de julho de 2009
Bento XVI inicia as férias em Valle d'Aosta
Bento XVI deixou segunda de manhã o Vaticano para o Valle d’Aosta, onde transcorrerá um período de repouso até 29 de Julho, na residência salesiana de Les Combes, em Introd. Na sua chegada, o Papa foi acolhido pelo Bispo de Aosta, D. Giuseppe Anfossi, que expressou seu reconhecimento, e o da Diocese, por este renovado gesto de amizade e de proximidade. O Bispo garantiu ao Papa que será recordado na oração de pastores e fiéis. Também acolheram Bento XVI as autoridades regionais e o presidente da câmara de Introd. Este período de férias, como nos anos passados, será interrompido em 19 de Julho, quando o Pontífice se deslocará a Romano Canavese, perto de Ivrea, para o Angelus, enquanto a oração mariana de Domingo, 26 de Julho, realizar-se-á na residência de Les Combes.
Para o Valle d'Aosta, a presença do Pontífice adquire um significado especial, vista a concomitância do Ano Anselmiano, que recorda o nono centenário de morte de Santo Anselmo, Bispo e filósofo. Quando deixar Introd, o Papa irá para a residência Pontifícia de Castel Gandolfo.
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)
Les Combes – local de férias de Bento XVI
Vídeo em língua italiana
Foi criada uma pequena horta à cura de uma fundação de pessoas deficientes, que fornecerá os legumes que serão consumidos nas refeições durante as férias do Santo Padre, além do indispensável piano e de um miradouro sobre o Vale de Aosta com uma vista espectacular.
(JPR)
Concílio Vaticano II e a encíclica “Populorum progressio”
Desejo, também eu, lembrar aqui a importância que o Concílio Vaticano II teve na encíclica de Paulo VI e em todo o sucessivo magistério social dos Sumos Pontífices. O Concílio aprofundou aquilo que desde sempre pertence à verdade da fé, ou seja, que a Igreja, estando ao serviço de Deus, serve o mundo em termos de amor e verdade. […]
O homem não se desenvolve apenas com as suas próprias forças, nem o desenvolvimento é algo que se lhe possa dar simplesmente de fora. Muitas vezes, ao longo da história, pensou-se que era suficiente a criação de instituições para garantir à humanidade a satisfação do direito ao desenvolvimento. Infelizmente foi depositada excessiva confiança em tais instituições, como se estas pudessem conseguir automaticamente o objectivo desejado. Na realidade, as instituições sozinhas não bastam, porque o desenvolvimento humano integral é primariamente vocação e, por conseguinte, exige uma livre e solidária assunção de responsabilidade por parte de todos. Além disso, tal desenvolvimento requer uma visão transcendente da pessoa, tem necessidade de Deus: sem Ele, o desenvolvimento ou é negado ou acaba confiado unicamente às mãos do homem, que cai na presunção da auto-salvação e acaba por fomentar um desenvolvimento desumanizado.
Caritas in veritate [I,11] – Bento XVI
O homem não se desenvolve apenas com as suas próprias forças, nem o desenvolvimento é algo que se lhe possa dar simplesmente de fora. Muitas vezes, ao longo da história, pensou-se que era suficiente a criação de instituições para garantir à humanidade a satisfação do direito ao desenvolvimento. Infelizmente foi depositada excessiva confiança em tais instituições, como se estas pudessem conseguir automaticamente o objectivo desejado. Na realidade, as instituições sozinhas não bastam, porque o desenvolvimento humano integral é primariamente vocação e, por conseguinte, exige uma livre e solidária assunção de responsabilidade por parte de todos. Além disso, tal desenvolvimento requer uma visão transcendente da pessoa, tem necessidade de Deus: sem Ele, o desenvolvimento ou é negado ou acaba confiado unicamente às mãos do homem, que cai na presunção da auto-salvação e acaba por fomentar um desenvolvimento desumanizado.
Caritas in veritate [I,11] – Bento XVI
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1974
Participa num encontro com centenas de pessoas em Miralba, Lima (Peru). Começa por pedir desculpa, porque a sua voz não estava `nas melhores condições’. “Não sei se me poderão ouvir bem, porque estou constipado: Estou meio afónico. Mas S. Paulo, que não está afónico, escreveu aos de Éfeso: in novitate vitae ambulemus. E não só aos de Éfeso, mas a todos nós, diz-nos que temos de caminhar com uma vida nova. Para não haver dúvidas, escreve aos Romanos: induimini Dominum nostrum Iesum Christum; revesti-vos de Nosso Senhor Jesus Cristo: A vida do cristão é isto: vestir e tornar a vestir um fato e outro, cada vez mais limpo, cada vez mais belo, cada vez mais cheio de virtudes que agradem ao Senhor, cheio de superações, de pequenos sacrifícios, de amor. A vida do cristão é feita de renúncias e de afirmações. A vida do cristão é começar e recomeçar”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1902 )
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1902 )
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Paulo VI, Papa de 1963-1978
Cristo chama-nos a todos à conversão
Cristo, que ao longo de toda a Sua vida fez sempre aquilo que ensinava, jejuou e rezou quarenta dias e quarenta noites antes de começar o Seu ministério. Inaugurou a sua missão pública com esta jubilosa mensagem: «O Reino de Deus está próximo», acrescentando imediatamente este mandamento: «Arrependei-vos e acreditai no Evangelho» (Mc 1, 15). De certa maneira, é toda a vida cristã que se encontra resumida nestas palavras. Não se pode alcançar o Reino anunciado por Cristo a não ser pela «metanóia», ou seja, pela mudança e pela renovação íntima e total de todo o homem. [...] O convite do Filho de Deus à metanóia obriga-nos a isso, tanto mais que Ele não a pregou apenas, mas Se ofereceu a Si mesmo como exemplo. Com efeito, Cristo é o modelo supremo dos penitentes. Quis sofrer, não pelos Seus pecados, mas pelos dos outros.
Com Cristo, o homem é iluminado com uma luz nova: reconhece a santidade de Deus e a gravidade do pecado. Pela palavra de Cristo, é-lhe transmitida a mensagem que convida à conversão e que concede o perdão dos pecados. Recebe em plenitude estes dons no baptismo, que o configura com a paixão, morte e ressurreição do Senhor. Toda a vida futura do baptizado é colocada sob o sinal deste mistério. Por conseguinte, todo o cristão deve seguir o Mestre renunciando a si próprio, levando a sua cruz e participando nos sofrimentos de Cristo. Assim, transfigurado na imagem da Sua morte, torna-se capaz de merecer a glória da ressurreição. Seguindo o Mestre, não poderá já viver para si próprio, mas para Quem o amou e se entregou por ele (Gal 2, 20), e tenderá também a viver para os seus irmãos, completando «na sua carne o que falta aos sofrimentos de Cristo pelo Seu Corpo, que é a Igreja» (Col 1, 24).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Cristo chama-nos a todos à conversão
Cristo, que ao longo de toda a Sua vida fez sempre aquilo que ensinava, jejuou e rezou quarenta dias e quarenta noites antes de começar o Seu ministério. Inaugurou a sua missão pública com esta jubilosa mensagem: «O Reino de Deus está próximo», acrescentando imediatamente este mandamento: «Arrependei-vos e acreditai no Evangelho» (Mc 1, 15). De certa maneira, é toda a vida cristã que se encontra resumida nestas palavras. Não se pode alcançar o Reino anunciado por Cristo a não ser pela «metanóia», ou seja, pela mudança e pela renovação íntima e total de todo o homem. [...] O convite do Filho de Deus à metanóia obriga-nos a isso, tanto mais que Ele não a pregou apenas, mas Se ofereceu a Si mesmo como exemplo. Com efeito, Cristo é o modelo supremo dos penitentes. Quis sofrer, não pelos Seus pecados, mas pelos dos outros.
Com Cristo, o homem é iluminado com uma luz nova: reconhece a santidade de Deus e a gravidade do pecado. Pela palavra de Cristo, é-lhe transmitida a mensagem que convida à conversão e que concede o perdão dos pecados. Recebe em plenitude estes dons no baptismo, que o configura com a paixão, morte e ressurreição do Senhor. Toda a vida futura do baptizado é colocada sob o sinal deste mistério. Por conseguinte, todo o cristão deve seguir o Mestre renunciando a si próprio, levando a sua cruz e participando nos sofrimentos de Cristo. Assim, transfigurado na imagem da Sua morte, torna-se capaz de merecer a glória da ressurreição. Seguindo o Mestre, não poderá já viver para si próprio, mas para Quem o amou e se entregou por ele (Gal 2, 20), e tenderá também a viver para os seus irmãos, completando «na sua carne o que falta aos sofrimentos de Cristo pelo Seu Corpo, que é a Igreja» (Col 1, 24).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 14 de Julho de 2009
São Mateus 11,20-24
Jesus começou então a censurar as cidades onde tinha realizado a maior parte dos Seus milagres, por não se terem convertido:
«Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres realizados entre vós, tivessem sido feitos em Tiro e em Sídon, de há muito se teriam convertido, vestindo-se de saco e com cinza.
Aliás, digo-vos Eu: No dia do juízo, haverá mais tolerância para Tiro e Sídon do que para vós.
E tu, Cafarnaúm, julgas que serás exaltada até ao céu? Serás precipitada no abismo. Porque, se os milagres que em ti se realizaram tivessem sido feitos em Sodoma, ela ainda hoje existiria.
Aliás, digo-vos Eu: No dia do juízo, haverá mais tolerância para os de Sodoma do que para ti.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Jesus começou então a censurar as cidades onde tinha realizado a maior parte dos Seus milagres, por não se terem convertido:
«Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres realizados entre vós, tivessem sido feitos em Tiro e em Sídon, de há muito se teriam convertido, vestindo-se de saco e com cinza.
Aliás, digo-vos Eu: No dia do juízo, haverá mais tolerância para Tiro e Sídon do que para vós.
E tu, Cafarnaúm, julgas que serás exaltada até ao céu? Serás precipitada no abismo. Porque, se os milagres que em ti se realizaram tivessem sido feitos em Sodoma, ela ainda hoje existiria.
Aliás, digo-vos Eu: No dia do juízo, haverá mais tolerância para os de Sodoma do que para ti.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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