Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 1 de dezembro de 2019

Começa o ano litúrgico

Agora que se aproxima o tempo da salvação, dá gosto ouvir dos lábios de S. Paulo: depois de Deus, Nosso Salvador, ter manifestado a sua benignidade e o seu amor para com os homens, libertou-nos, não pelas obras de justiça que tivéssemos feito, mas pela sua misericórdia (Tit 3, 5). (Cristo que passa, 7)

Começa o ano litúrgico e o intróito da Missa propõe-nos uma consideração intimamente relacionada com o princípio da nossa vida cristã: a vocação que recebemos. Vias tuas, Domine, demonstra mihi et semitas tuas edoce me (Sl XXIV, 4), mostra-me Senhor os teus caminhos e ensina-me as tuas veredas. Pedimos ao Senhor que no guie, que nos deixe ver os seus passos, para que possamos aspirar à plenitude dos seus mandamentos que é a caridade (Cfr. Mt XXII, 37; Mc XII, 30; Lc X, 27).

Julgo que vós, tal como eu, ao pensar nas circunstâncias que acompanharam a vossa decisão de vos esforçardes por viver integralmente a fé, dareis muitas graças ao Senhor e tereis a convicção sincera - sem falsas humildades - de que não há mérito algum da vossa parte. Geralmente, aprendemos a invocar Deus desde a infância, dos lábios de pais cristãos. Mais adiante, professores, companheiros e simples conhecidos ajudaram-nos de muitas maneiras a não perder de vista Jesus Cristo. (Cristo que passa, 1)

São Josemaria Escrivá

Não podemos ensinar o que não praticarmos

"Coepit facere et docere". – Jesus começou a fazer e depois a ensinar: tu e eu temos de dar o testemunho do exemplo, porque não podemos levar uma vida dupla: não podemos ensinar o que não praticarmos. Por outras palavras, temos de ensinar o que, pelo menos, lutamos por praticar. (Forja, 694)

Veio ensinar, mas fazendo; veio ensinar, mas sendo modelo, sendo o Mestre e o exemplo, com a sua conduta. Agora, diante de Jesus Menino, podemos continuar o nosso exame pessoal: estamos decididos a procurar que a nossa vida sirva de modelo e de ensinamento aos nossos irmãos, aos nossos iguais, os homens? Estamos decididos a ser outros Cristos? Não basta dizê-lo com a boca. Tu – pergunto-o a cada um de vós e pergunto-o a mim mesmo – tu, que por seres cristão estás chamado a ser outro Cristo, mereces que se repita de ti que vieste facere et docere, fazer tudo como um filho de Deus, atento à vontade de seu Pai, para que deste modo possas levar todas as almas a participar das coisas boas, nobres, divinas e humanas, da Redenção? Estás a viver a vida de Cristo na tua vida de cada dia no meio do mundo?

Fazer as obras de Deus não é um bonito jogo de palavras, mas um convite a gastar-se por Amor. Temos de morrer para nós mesmos a fim de renascermos para uma vida nova. Porque assim obedeceu Jesus, até à morte de Cruz, mortem autem crucis. Propter quod et Deus exaltavit illum. Por isso Deus O exaltou. (Cristo que passa, 21)

São Josemaría Escrivá

Bom Domingo do Senhor!

Vigiemos e esperemos a vinda do Senhor de que Ele nos fala no Evangelho de hoje (Mt 24, 37-44). Façamos da nossa espera um hino de alegria pelo mundo que há-de vir.

Anunciamos a Vossa morte, proclamamos a Vossa Ressurreição, vinde Senhor Jesus!

«Velai, pois, orando continuamente, [...] para aparecerdes firmes diante do Filho do Homem»

Santo Aelredo de Rievaulx (1110-1167), monge cisterciense
Sermão para o Advento do Senhor (PL 195, 363; PL 184, 818)

Este tempo do Advento representa as duas vindas do Senhor; em primeiro lugar, a dulcíssima vinda do «mais belo dos filhos dos homens» (Sl 45 (44), 3), do «Desejado de todos os povos» (Ag 2, 8 [Vulgata]), do Filho de Deus que manifestou ao mundo, na carne, visivelmente, a Sua presença, de há muito esperada e desejada ardentemente por todos os Patriarcas — a vinda que O trouxe a este mundo para salvar os pecadores. Mas este tempo relembra-nos também a vinda que aguardamos com uma esperança firme e da qual devemos todos os dias relembrar-nos com lágrimas: aquela que terá lugar quando o próprio Senhor Se manifestar na Sua glória, ou seja, no dia do Juízo, quando ele Se manifestar para julgar. A Sua primeira vinda foi conhecida por muito poucos homens; na segunda, manifestar-Se-á aos justos e aos pecadores como o anuncia o profeta: «E toda a gente há-de ver a salvação de Deus» (Is 40, 5; Lc 3, 6). [...]

Assim, irmãos caríssimos, sigamos o exemplo dos Patriarcas, reavivemos o seu desejo e inflamemos as nossas almas com o amor e o anseio de Cristo. Bem sabeis que a celebração deste tempo foi instituída para renovar em nós este desejo que os antigos tinham pela vinda do Senhor e para que, seguindo o seu exemplo, possamos nós também suspirar pelo Seu regresso. Consideremos todo o bem que o Senhor nos alcançou com a Sua primeira vinda — quanto maiores bens nos alcançará Ele quando regressar! Com este pensamento teremos ainda maior estima pela Sua vinda passada e um maior desejo pelo Seu regresso!

Se quisermos a paz quando Ele vier, esforcemo-nos por acolher com fé e amor a Sua vinda passada; demoremo-nos fielmente nas obras que então nos manifestou e nos ensinou; nutramo-nos, do coração, do amor de Cristo e, por ele, do Seu desejo, para que, logo que chegue o Senhor, o Desejado de todos os povos, possamos levantar os olhos para Ele com toda a confiança.

O Advento explicado por Bento XVI em 20 breves textos selecionados

"Se falta Deus, falha a esperança. Tudo perde sentido", diz o Papa Emérito. Nesta seleção de textos de homilias pronunciadas no início do Advento, fala de esperança, de alegria e de preparação.

I Domingo do Advento 2006 

1) A primeira antífona desta celebração vespertina aparece como abertura do tempo do Advento e ressoa como antífona de todo o ano litúrgico: "Transmiti aos povos este anúncio: eis que vem Deus, o nosso Salvador". Detenhamo-nos um momento a refletir: não usa o passado – Deus veio -_ nem o futuro – Deus virá – mas o presente: “Deus vem”. Como podemos comprovar, trata-se de um presente contínuo, ou seja, uma ação que se realiza sempre: está a acontecer, acontece agora e acontecerá também no futuro.A todo o momento “Deus vem”.

2) O Advento exorta os fiéis a tomarem consciência desta verdade e a agirem coerentemente. Ressoa como um apelo saudável, que se repete com o passar dos dos dias, das semanas e dos meses: Acorda! Recorda que Deus vem! Não ontem, não amanhã, mas hoje, agora! 

3) O único Deus verdadeiro, "o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob", não é um Deus que está no céu, desinteressando-se de nós e da nossa história, mas é o Deus-que-vem. É um Pai que nunca deixa de pensar em nós e, respeitando totalmente a nossa liberdade, deseja encontrar-se connosco e visitar-nos; quer vir, habitar no meio de nós, permanecer connosco. Vem porque deseja libertar-nos do mal e da morte, de tudo o que impede a nossa verdadeira felicidade. Deus vem para nos salvar.

4) De uma forma que só Ele conhece, a comunidade cristã pode apressar a sua vinda final, ajudando a humanidade a ir ao encontro do Senhor que vem. E fá-lo antes de tudo, mas não só, mediante a oração. 

I Domingo do Advento 2007

5) A esperança cristã está ligada inseparavelmente ao conhecimento do rosto de Deus, aquele rosto que Jesus, o Filho unigénito, nos revelou mediante a sua encarnação, através da sua vida terrena e da sua pregação e, sobretudo, com a sua morte e ressurreição.

6) Como se pode apreciar no Novo Testamento, especialmente nas cartas dos Apóstolos, desde o início uma nova esperança distinguiu os cristãos daqueles que viviam a religiosidade pagã. Escrevendo aos Efésios, São Paulo recorda-lhes que, antes de abraçar a fé em Cristo, eles viviam "sem esperança e sem Deus neste mundo" (2, 12). Esta expressão parece mais atual do que nunca, por causa do paganismo dos nossos dias: podemos referi-la de modo particular ao niilismo contemporâneo, que corrói a esperança no coração do homem, induzindo-o a pensar que dentro dele e ao seu redor reina o vazio: nada antes do nascimento, nada depois da morte.

7) Quando falta Deus, falta a esperança. Tudo perde sentido. É como se viesse a faltar a dimensão da profundidade e todas as coisas obscurecessem, desprovidas do seu valor simbólico, como se não se “destacassem” da simples materialidade.

8) Deus conhece o coração do homem. Sabe que quem O rejeita não conheceu o seu verdadeiro rosto, e por isso não cessa de bater à nossa porta, como peregrino humilde em busca de acolhimento. O Senhor concede um novo tempo à humanidade: precisamente para que todos possam chegar a conhecê-lo!

9) A minha, a nossa esperança é precedida pela expectativa que Deus cultiva a nosso respeito! Sim, Deus ama-nos e precisamente por isso espera que voltemos para Ele, que abramos o nosso coração ao seu amor, que coloquemos a nossa mão na sua e nos recordemos que somos seus filhos. Esta expectativa de Deus precede sempre a nossa esperança, exatamente como o seu amor nos alcança sempre primeiro.

10) Cada um dos homens é chamado a esperar, correspondendo ao que Deus espera dele. De resto, a experiência mostra-nos que é precisamente assim. O que é que faz progredir o mundo, a não ser a confiança que Deus tem no homem? É uma confiança que se reflete nos corações dos pequeninos e dos humildes quando, através das dificuldades e das provações, se esforçam todos os dias para fazer o melhor que podem, para realizar um bem que parece pequeno, mas que aos olhos de Deus é muito grande: na família, no lugar de trabalho, na escola e nos vários âmbitos da sociedade. A esperança está escrita no coração do homem de forma indelével, porque Deus nosso Pai é vida, e é para a vida eterna e bem-aventurada que nós fomos criados.

I Domingo do Advento 2008

11) Todo o povo de Deus volta a pôr-se a caminho, atraído por este mistério:  o nosso Deus é "o Deus que vem" e que nos convida a ir ao seu encontro. De que modo? Em primeiro lugar, naquela forma universal da esperança e da espera, que é a oração, que encontra a sua expressão eminente nos Salmos, palavras humanas em que o próprio Deus pôs e põe continuamente nos lábios e nos corações dos fiéis a invocação da sua vinda.

12) "Senhor, vem depressa…" (v. 1). É o grito de uma pessoa que se sente em grave perigo, mas também é o grito da Igreja, no meio das múltiplas insídias que a rodeiam, que ameaçam a sua santidade, a integridade irrepreensível da qual fala o Apóstolo Paulo, que, pelo contrário, deve ser conservada para a vinda do Senhor. E nesta invocação ressoa também o grito de todos os justos, de todos aqueles que querem resistir ao mal, às seduções de um bem-estar iníquo, de prazeres que ofendem a dignidade humana e a condição dos pobres.

I Domingo do Advento 2009

13) Advento. Meditemos brevemente sobre o significado desta palavra, que sepode traduzir por "presença", "chegada" e "vinda". Na linguagem do mundo antigo, era um termo técnico utilizado para indicar a chegada de um funcionário, a visita do rei ou do imperador a uma província. No entanto, podia indicar também a vinda da divindade, que sai do seu encobrimento para se manifestar com poder, ou que é celebrada presente no culto. Os cristãos adotaram a palavra "advento" para expressar a sua relação com Jesus Cristo: Jesus é o Rei, que entrou nesta pobre "província" denominada terra para visitar todos; convida a participar na festa do seu advento  todos aqueles que nele crêem, todos aqueles que acreditam na sua presença na assembleia litúrgica. Com a palavra adventus queria dizer-se dizer substancialmente: Deus está aqui, não se retirou do mundo, não nos deixou sozinhos. Embora não O possamos ver nem tocar, como acontece com as realidades sensíveis, Ele está aqui e vem visitar-nos de múltiplos modos.

14) O significado da expressão "advento" abarca também o de visitatio que quer dizer simplesmente "visita"; neste caso, trata-se de uma visita de Deus: Ele entra na minha vida e quer dirigir-se a mim. Na existência quotidiana, todos temos a experiência de ter pouco tempo para o Senhor e pouco tempo também para nós. Acabamos por ser absorvidos pelo "fazer". Não é verdade que, com frequência, é precisamente a atividade que nos domina, a sociedade com os seus múltiplos interesses que monopoliza a nossa atenção? Não é verdade que dedicamos muito tempo ao ócio e a distrações de vários tipos? Às vezes, coisas "submergem-nos".

15) O Advento, este tempo litúrgico forte que estamos a começar, convida-nos a determo-nos para captar uma presença. É um convite a compreender que os acontecimentos de cada dia são gestos que Deus nos dirige, sinais da atenção que Ele tem por cada um de nós. Quantas vezes Deus nos faz sentir algo do seu amor! Escrever, por assim dizer, um "diário interior" deste amor seria uma tarefa bonita e saudável para a nossa vida! O Advento convida-nos e estimula-nos a contemplar o Senhor que está presente. A certeza da sua presença não deveria ajudar-nos a ver o mundo com olhos diferentes? Não deveria ajudar-nos a considerar toda a nossa existência como uma "visita", um modo em que Ele pode vir ter connosco e estar ao nosso lado em cada situação?

16) Na sua vida, o homem está constantemente à espera: quando é menino, quer crescer; quando é adulto, procura a realização e o sucesso; na idade avançada, aspira ao merecido descanso. Mas chega o momento em que descobre que esperou demasiado pouco se, para além da profissão ou da posição social, nada mais lhe resta para esperar. A esperança marca o caminho da humanidade, mas para os cristãos é animada por uma certeza: o Senhor está presente ao longo da nossa vida, acompanha-nos, e um dia enxugará também as nossas lágrimas. Um dia, não distante, tudo encontrará o seu cumprimento no Reino de Deus, Reino de justiça e de paz.

17) Existem modos muito diferentes de esperar. Se o tempo não está cheio de um presente carregado de sentido, a espera pode tornar-se insuportável; se se espera algo, mas neste momento não há nada, ou seja, se o presente está vazio, cada instante que passa parece exageradamente longo, e a espera transforma-se num peso demasiado grande, porque o futuro é totalmente incerto. Pelo contrário, quando o tempo está carregado de sentido, e em cada instante apercebemo-nos de algo específico e positivo, então a alegria da espera torna o presente mais valioso. Queridos irmãos e irmãs, vivamos intensamente o presente, no qual já nos alcançam os dons do Senhor, vivamo-lo projetados para o futuro, um futuro cheio de esperança. Deste modo, o Advento cristão torna-se ocasião para despertar de novo em nós o autêntico sentido da espera, voltando ao coração da nossa fé que é o mistério de Cristo, o Messias esperado durante longos séculos e nascido na pobreza de Belém.

18) Quando veio ao meio de nós, trouxe-nos e continua a oferecer-nos o dom do seu amor e da sua salvação. Presente entre nós, fala-nos de muitas maneiras: na Sagrada Escritura, no ano litúrgico, nos santos, nos acontecimentos da vida quotidiana e em toda a criação, que muda de aspecto consoante Ele se encontra por detrás dela, ou se está ofuscada pela neblina de uma origem incerta e de um futuro inseguro.

19)  Podemos dirigir-lhe a palavra, apresentar-lhe os sofrimentos que nos afligem, a impaciência e as perguntas que brotam do nosso coração. Estamos certos de que nos ouve sempre! E se Jesus está presente, já não existe tempo algum sem sentido e vazio. Se Ele está presente, podemos continuar a esperar mesmo quando os outros já não conseguem garantir-nos qualquer apoio, mesmo quando o presente está cheio de dificuldades.

I Domingo do Advento 2010

20) Durante o tempo de Advento, sentiremos que a Igreja que nos toma pela mão e, à imagem de Maria Santíssima, manifesta a sua maternidade fazendo-nos a experimentar a espera gozosa da vinda do Senhor, que a todos nos abraça no seu amor que salva e consola.

(Fonte: site do Opus Dei – Portugal em http://www.opusdei.pt/art.php?p=46495)

Bem-aventurado Carlos de Foucauld, presbítero, †1916

Carlos de Foucauld (Frei Carlos de Jesus) nasceu em França, em Estrasburgo a 15 de Setembro de 1858. Órfão aos 6 anos, foi educado, bem como a sua irmã Maria, pelo avô, cuja carreira militar quis seguir.

Chegado à adolescência, afasta-se da fé. Conhecido pelo seu gosto pela vida fácil, revela contudo uma vontade forte e constante nas dificuldades. Inicia uma perigosa exploração em Marrocos (1883-1884). O testemunho da fé dos muçulmanos desperta nele o problema de Deus. «Meu Deus, se vós existis, fazei que eu vos conheça ».

De volta a França, tocado pelo acolhimento afetuoso e discreto da sua família, profundamente cristã, ele põe-se em busca. Guiado por um sacerdote, o padre Huvelin, ele encontra Deus em Outubro de 1886. Tem então 28 anos. «Mal eu acreditei que havia um Deus, compreendi imediatamente que não podia fazer outra coisa senão viver para Ele ».

Uma peregrinação à Terra Santa, revela-lhe a sua vocação: seguir Jesus na sua vida de Nazaré. Passa então sete anos na Trapa, primeiro em Nossa Senhora das Neves, e em seguida em Akbès, na Síria. Vive depois sozinho, em oração e adoração junto das clarissas de Nazaré.

Ordenado padre aos 43 anos (1901), parte para o deserto do Sara, inicialmente para Béni-Abbès e depois para Tamanrasset entre os tuaregues do Hoggar. Quer juntar-se aos que estão mais longe «os mais marginalizados, os mais abandonados ». Deseja que cada um dos que se aproximam dele o considere como um irmão, «o irmão universal». Quer «gritar o evangelho com toda a sua vida» num grande respeito pela cultura e pela fé daqueles no meio dos quais ele vive. «Quereria ser tão bom que pudessem dizer: Se o servo é assim, como será então o Mestre?»

Na noite do dia 1 de Dezembro de 1916 foi assassinado por um bando que tinha cercado a sua casa.

Sonhou sempre partilhar a sua vocação com outros: depois de ter escrito várias regras religiosas, pensou que «esta vida de Nazaré» podia ser vivida em todo o lado e por todos.

Hoje «a família espiritual de Carlos de Foucauld» tem várias associações de fieis, comunidades religiosas e institutos seculares de leigos ou de padres.