Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

«Procurai e achareis»

Juliana de Norwich (1342-depois de 1416), mística inglesa 
Revelações do amor divino, cap. 6


Veio-me ao espírito como rezamos habitualmente; que, por ignorância e falta de experiência do amor, recorremos a múltiplos pedidos. Compreendi em verdade que Deus é mais glorificado e tem maior prazer quando oramos por simples confiança na Sua bondade. [...] Todos os meios que usamos para rezar são demasiado parcos; nunca glorificamos plenamente a Deus. Porque tudo está incluído na Sua bondade, à qual não falta absolutamente nada. [...]
 
A oração mais sublime consiste no conhecimento da bondade de Deus, que Se inclina sobre as nossas necessidades mais básicas. Ela é a faísca da nossa alma, que a vivifica e a faz crescer em graça e virtude. É o atributo divino que está mais próximo da nossa pobre natureza, o mais ardente em graça. É esta mesma graça que a nossa alma procura e procurará sempre, até reconhecermos que o nosso Deus nos tem a todos verdadeiramente cingidos a Ele. [...]
 
Ele, o Altíssimo, ama tão preciosamente a nossa alma que esse amor excede o conhecimento de qualquer criatura; nenhuma criatura pode saber com que intensidade, doçura e ternura nos ama o nosso Criador. Mas podemos, com a Sua graça e a Sua ajuda, contemplar espiritualmente, em assombro contínuo, este amor grandioso, excessivo, sem medida, que Nosso Senhor tem por nós na Sua bondade. E é por isso que podemos pedir com humilde confiança o que quisermos, porque a nossa vontade natural é possuir a Deus e o desejo de Deus é possuir-nos. Nunca deixaremos de O querer e de O desejar deste modo, até possuirmos a Deus na plenitude da alegria.

O Evangelho do dia 8 de outubro de 2015

Disse-lhes mais: «Se algum de vós tiver um amigo, e for ter com ele à meia-noite para lhe dizer: Amigo, empresta-me três pães, porque um meu amigo acaba de chegar a minha casa de uma viagem e não tenho nada que lhe dar; e ele, respondendo lá de dentro, disser: Não me incomodes, a porta está agora fechada, os meus filhos e eu estamos deitados; não me posso levantar para tos dar; digo-vos que, ainda que ele não se levantasse a dar-lhos por ser seu amigo, certamente pela sua impertinência se levantará e lhe dará tudo aquilo de que precisar. Eu digo-vos: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra; e ao que bate, se lhe abrirá. «Qual de entre vós é o pai que, se um filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, em vez de peixe, lhe dará uma serpente? Ou, se lhe pedir um ovo, porventura dar-lhe-á um escorpião? Se pois vós, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que Lho pedirem».

Lc 11, 5-13