Obrigado, Perdão Ajuda-me
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Só o amor a Deus e ao próximo dá sentido às nossas opções de vida: Bento XVI na Audiência geral
Na nossa vida é necessário efectuar a opção de fundo que dá sentido e valor a todas as outras opções: amar a Deus e por seu amor amar o nosso próximo; somente assim poderemos encontrar a verdadeira alegria, antecipação da bem-aventurança eterna. Afirmou Bento XVI na manhã desta quarta-feira, na Praça de S. Pedro, aqui em Roma, durante a audiência geral. O Papa dedicou a sua catequese a Guilherme de Saint-Thierry, amigo e biógrafo de São Bernardo de Claraval «o Cantor do amor, da caridade». Grande protagonista do século XII.
Estas as palavras de Bento XVI falando em português:
Queridos irmãos e irmãs,
Guilherme de Saint-Thierry, amigo e biógrafo de São Bernardo de Claraval, após ter sido abade em um mosteiro beneditino, decidiu fazer-se cisterciense dedicando-se à contemplação orante dos mistérios de Deus e à composição de escritos de literatura espiritual. Podemos chamar-lhe de o «Cantor do amor, da caridade». Segundo ele, a força principal que move o espírito humano é o amor. A natureza humana, na sua mais profunda essência, está feita para amar. Porém, o homem só consegue realizar este objectivo, sincera, autêntica e gratuitamente, aprendendo na escola de Deus, que é Amor. A vocação do homem é tornar-se como Deus, que o criou a sua imagem e semelhança. Por sua vez, o amor ilumina a inteligência e permite conhecer melhor e de um modo mais profundo a Deus e, em Deus, as pessoas e os acontecimentos. Assim, nós conhecemos realmente apenas as pessoas e as coisas que amamos. A Deus, conhecemo-lo se O amarmos.
Amados peregrinos de língua portuguesa, uma cordial saudação de boas-vindas para todos. Que a prática do amor a Deus e ao próximo seja o propósito onde encontrais o sentido e o valor para todas as escolhas das vossas vidas. Que Deus abençoe a cada um de vós e vossas famílias! Ide em Paz!
(Fonte: site Radio Vaticana)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1937
Depois de uma penosa marcha a pé para atravessar os Pirenéus, durante a guerra civil espanhola, chega a Andorra. Ao entrar em Sant Juliá de Loria vai a rezar o terço. Escuta o toque de uns sinos e repete de si para si: “Deo gratias!, Deo gratias!”
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/2-12-5)
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/2-12-5)
Preparemo-nos para o Natal com simplicidade, alegria e total entrega
Curiosamente, as primeiras pessoas a saber do nascimento de Jesus Cristo, o Salvador prometido desde o pecado de Adão, foram uns simples pastores das imediações da pequena cidade de Belém. Tiveram a honra de ser avisados por um anjo do Céu, o que raramente acontece.
As autoridades civis e religiosas do tempo de nada souberam. E, no entanto, a mensagem que esse Menino judeu, igual a tantos outros, trazia conSigo, destinava-se a todos os homens, o que inclui aqueles que tinham na sua mão as rédeas do poder, quer civil, quer religioso.
Escolheu gente simples e despretensiosa. Seria possível proceder de outro modo? Acaso o Sumo-sacerdote do Templo de Jerusalém ou o rei Herodes teriam capacidade para entender que o Messias prometido por Deus, desde os tempos primitivos, tinha acabado de nascer, pauperrimamente, numa gruta de Belém, onde se costumavam guardar as ovelhas e o gado dos pastores das redondezas?
E qual seria a sua reacção? Talvez de riso ou de chacota. Ou, atormentado com o receio de perder o poder despótico que exercia, tentar liquidá-lo sem complacência, como sabemos da triste atitude do rei Herodes, quando se convenceu de que esse Menino era um concorrente sério ao seu trono, após a visita daqueles sábios estrangeiros, os reis Magos.
É-nos fácil atribuir aos outros comportamentos incorrectos ou aberrantes. Com as proximidades do Natal, devemos colocar-nos como um personagem entre outros dos Evangelhos, e pensar seriamente qual seria a nossa reacção, se ouvíssemos dizer que o Salvador do mundo acabava de nascer num sítio insuspeitado, discreto e chocante: um curral de animais.
Oxalá que a nossa simplicidade não fosse superada pela lógica das opiniões correntes, das ideias mais defendidas pelos intelectuais bem pensantes, ou pelo que talvez pudéssemos chamar "a lógica do politicamente correcto".
Ponhamo-nos a nós mesmos a questão que levantámos há pouco: O Filho de Deus, criador de todas as coisas, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, acaba de nascer como homem num presépio, ou, mais significativamente, num curral de gado. É uma criança inerme, filho de um casal humilde, não se diferencia das outras... Se os seus pais não cuidam d’Ele, não poderá subsistir. As autoridades deste mundo, civis e religiosas, de nada sabem. Só uns pastores foram lá e levaram-Lhe alguns presentes pobres. Tudo isto é razoável?
A nossa resposta dependerá, no seu teor, da simplicidade com que encaremos a questão. Seremos como os pastores, ou não daremos importância aos ditos que ouvimos. Talvez que, se alguém estrangeiro, com prestígio científico, como os Magos, nos viesse perguntar onde se encontrava esse Menino, ficássemos um bocado aturdidos. E, com hipocrisia, respondêssemos como o fez o déspota do tempo: ocultando habilmente a nossa ignorância e mostrando vivo interesse por saber do lugar que ele procurava. Daríamos algumas indicações vagas. Sempre é bom colaborar com quem nos procura. Ao despedi-lo, talvez não sentíssemos a ansiedade de Herodes. Limitar-nos-íamos a rir da credulidade daquele personagem e voltaríamos às preocupações do dia a dia, cheios da nossa sabedoria e das nossas convicções.
Mas foi efectivamente num curral de gado que o Salvador do mundo nasceu. Criou todas as coisas e não dispôs dum quarto decente para vir à nossa terra. Precisamos de ser humildes para reconhecer esta realidade, talvez por que a rejeitámos por ter sido assim ou não lhe demos a atenção que merecia. Aproximemo-nos do Presépio como os pastores. Talvez nem sequer possamos oferecer-Lhe algum presente discreto e pobre, do qual nos envergonharíamos se disséssemos a um amigo: "Ofereci isto a Jesus. Não fui capaz de mais". Se nada temos para Lhe dar, deixemos no seu berço – a manjedoura – tudo o que nos afasta d’Ele: soberba, vaidade, sensualidade, hipocrisia, preguiça, tibieza! Tenhamos a certeza de que será o lugar próprio para que o Salvador do mundo comece, em nós, a sua obra redentora. E a sua Mãe e o carpinteiro José, o nosso muito amado S. José, marido de Maria, sorrirão de satisfação ao verem o trajecto da nossa conversão.
(Pe. Rui Rosas da Silva – Prior da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Dezembro, selecção do título da responsabilidade do autor do blogue)
As autoridades civis e religiosas do tempo de nada souberam. E, no entanto, a mensagem que esse Menino judeu, igual a tantos outros, trazia conSigo, destinava-se a todos os homens, o que inclui aqueles que tinham na sua mão as rédeas do poder, quer civil, quer religioso.
Escolheu gente simples e despretensiosa. Seria possível proceder de outro modo? Acaso o Sumo-sacerdote do Templo de Jerusalém ou o rei Herodes teriam capacidade para entender que o Messias prometido por Deus, desde os tempos primitivos, tinha acabado de nascer, pauperrimamente, numa gruta de Belém, onde se costumavam guardar as ovelhas e o gado dos pastores das redondezas?
E qual seria a sua reacção? Talvez de riso ou de chacota. Ou, atormentado com o receio de perder o poder despótico que exercia, tentar liquidá-lo sem complacência, como sabemos da triste atitude do rei Herodes, quando se convenceu de que esse Menino era um concorrente sério ao seu trono, após a visita daqueles sábios estrangeiros, os reis Magos.
É-nos fácil atribuir aos outros comportamentos incorrectos ou aberrantes. Com as proximidades do Natal, devemos colocar-nos como um personagem entre outros dos Evangelhos, e pensar seriamente qual seria a nossa reacção, se ouvíssemos dizer que o Salvador do mundo acabava de nascer num sítio insuspeitado, discreto e chocante: um curral de animais.
Oxalá que a nossa simplicidade não fosse superada pela lógica das opiniões correntes, das ideias mais defendidas pelos intelectuais bem pensantes, ou pelo que talvez pudéssemos chamar "a lógica do politicamente correcto".
Ponhamo-nos a nós mesmos a questão que levantámos há pouco: O Filho de Deus, criador de todas as coisas, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, acaba de nascer como homem num presépio, ou, mais significativamente, num curral de gado. É uma criança inerme, filho de um casal humilde, não se diferencia das outras... Se os seus pais não cuidam d’Ele, não poderá subsistir. As autoridades deste mundo, civis e religiosas, de nada sabem. Só uns pastores foram lá e levaram-Lhe alguns presentes pobres. Tudo isto é razoável?
A nossa resposta dependerá, no seu teor, da simplicidade com que encaremos a questão. Seremos como os pastores, ou não daremos importância aos ditos que ouvimos. Talvez que, se alguém estrangeiro, com prestígio científico, como os Magos, nos viesse perguntar onde se encontrava esse Menino, ficássemos um bocado aturdidos. E, com hipocrisia, respondêssemos como o fez o déspota do tempo: ocultando habilmente a nossa ignorância e mostrando vivo interesse por saber do lugar que ele procurava. Daríamos algumas indicações vagas. Sempre é bom colaborar com quem nos procura. Ao despedi-lo, talvez não sentíssemos a ansiedade de Herodes. Limitar-nos-íamos a rir da credulidade daquele personagem e voltaríamos às preocupações do dia a dia, cheios da nossa sabedoria e das nossas convicções.
Mas foi efectivamente num curral de gado que o Salvador do mundo nasceu. Criou todas as coisas e não dispôs dum quarto decente para vir à nossa terra. Precisamos de ser humildes para reconhecer esta realidade, talvez por que a rejeitámos por ter sido assim ou não lhe demos a atenção que merecia. Aproximemo-nos do Presépio como os pastores. Talvez nem sequer possamos oferecer-Lhe algum presente discreto e pobre, do qual nos envergonharíamos se disséssemos a um amigo: "Ofereci isto a Jesus. Não fui capaz de mais". Se nada temos para Lhe dar, deixemos no seu berço – a manjedoura – tudo o que nos afasta d’Ele: soberba, vaidade, sensualidade, hipocrisia, preguiça, tibieza! Tenhamos a certeza de que será o lugar próprio para que o Salvador do mundo comece, em nós, a sua obra redentora. E a sua Mãe e o carpinteiro José, o nosso muito amado S. José, marido de Maria, sorrirão de satisfação ao verem o trajecto da nossa conversão.
(Pe. Rui Rosas da Silva – Prior da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Dezembro, selecção do título da responsabilidade do autor do blogue)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Bem-aventurado Jan van Ruusbroec (1293-1381), cónego regular
As núpcias espirituais, 1 (a partir da trad. Louf, Bellefontaine 1993, p. 46)
Cristo vem até nós nos sacramentos, nomeadamente na Eucaristia
A segunda vinda de Cristo, nosso Esposo, acontece diariamente nos homens bons, muitas e várias vezes, através das graças e de novos dons, em todos os que se unem a Ele segundo as suas possibilidades. Não pretendemos referir a primeira conversão do homem, nem a primeira graça que nos foi concedida quando fomos convertidos do pecado à virtude. Mas falamos do seu crescimento, dia após dia, graças aos novos dons e às novas virtudes, bem como da vinda quotidiana de Cristo, nosso Esposo, à nossa alma. [...]
Há [...] um advento de Cristo, nosso esposo, que é diário e que consiste num crescimento de graças e de novos dons, quando alguém recebe um sacramento de coração humilde e livre de tudo o que possa ser impedimento. Recebe então novos dons e um aumento da graça, devido à sua humildade e graças à acção escondida de Cristo nos sacramentos. [...] Aí está o segundo advento de Cristo, nosso esposo, que se nos oferece agora e todos os dias. Devemos considerá-lo com um coração repleto de desejo, de modo a que Ele se realize em nós. Pois, se queremos perseverar ou progredir na vida eterna, precisamos d'Ele.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
As núpcias espirituais, 1 (a partir da trad. Louf, Bellefontaine 1993, p. 46)
Cristo vem até nós nos sacramentos, nomeadamente na Eucaristia
A segunda vinda de Cristo, nosso Esposo, acontece diariamente nos homens bons, muitas e várias vezes, através das graças e de novos dons, em todos os que se unem a Ele segundo as suas possibilidades. Não pretendemos referir a primeira conversão do homem, nem a primeira graça que nos foi concedida quando fomos convertidos do pecado à virtude. Mas falamos do seu crescimento, dia após dia, graças aos novos dons e às novas virtudes, bem como da vinda quotidiana de Cristo, nosso Esposo, à nossa alma. [...]
Há [...] um advento de Cristo, nosso esposo, que é diário e que consiste num crescimento de graças e de novos dons, quando alguém recebe um sacramento de coração humilde e livre de tudo o que possa ser impedimento. Recebe então novos dons e um aumento da graça, devido à sua humildade e graças à acção escondida de Cristo nos sacramentos. [...] Aí está o segundo advento de Cristo, nosso esposo, que se nos oferece agora e todos os dias. Devemos considerá-lo com um coração repleto de desejo, de modo a que Ele se realize em nós. Pois, se queremos perseverar ou progredir na vida eterna, precisamos d'Ele.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 2 de Dezembro de 2009
São Mateus 15,29-37
Partindo dali, Jesus foi para junto do mar da Galileia. Subiu ao monte e sentou-se.
Vieram ter com Ele numerosas multidões, transportando coxos, cegos, aleijados, mudos e muitos outros, que lançavam a seus pés. Ele curou-os,
de modo que as multidões ficaram maravilhadas ao ver os mudos a falar, os aleijados escorreitos, os coxos a andar e os cegos com vista. E davam glória ao Deus de Israel.
Jesus, chamando os discípulos, disse-lhes: «Tenho compaixão desta gente, porque há já três dias que está comigo e não tem que comer. Não quero despedi-los em jejum, pois receio que desfaleçam pelo caminho.»
Os discípulos disseram-lhe: «Onde iremos buscar, num deserto, pães suficientes para saciar tão grande multidão?»
Jesus perguntou-lhes: «Quantos pães tendes?» Responderam: «Sete, e alguns peixinhos.»
Ordenou à multidão que se sentasse.
Tomou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os e dava-os aos discípulos, e estes, à multidão.
Todos comeram e ficaram sacia-dos; e, com os bocados que sobejaram, encheram sete cestos.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Partindo dali, Jesus foi para junto do mar da Galileia. Subiu ao monte e sentou-se.
Vieram ter com Ele numerosas multidões, transportando coxos, cegos, aleijados, mudos e muitos outros, que lançavam a seus pés. Ele curou-os,
de modo que as multidões ficaram maravilhadas ao ver os mudos a falar, os aleijados escorreitos, os coxos a andar e os cegos com vista. E davam glória ao Deus de Israel.
Jesus, chamando os discípulos, disse-lhes: «Tenho compaixão desta gente, porque há já três dias que está comigo e não tem que comer. Não quero despedi-los em jejum, pois receio que desfaleçam pelo caminho.»
Os discípulos disseram-lhe: «Onde iremos buscar, num deserto, pães suficientes para saciar tão grande multidão?»
Jesus perguntou-lhes: «Quantos pães tendes?» Responderam: «Sete, e alguns peixinhos.»
Ordenou à multidão que se sentasse.
Tomou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os e dava-os aos discípulos, e estes, à multidão.
Todos comeram e ficaram sacia-dos; e, com os bocados que sobejaram, encheram sete cestos.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Subscrever:
Mensagens (Atom)