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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Imitação de Cristo, 3, 36, 2 - Contra os juízos dos homens
Fez todo o possível para a edificação e salvação dos outros, quanto dele dependia; contudo não pôde evitar ser julgado e desprezado por alguns; por isso pôs tudo nas mãos de Deus, que tudo conhecia, e defendeu-se com paciência e humildade contra as línguas maldizentes dos que inventavam maldades e mentiras e as espalhavam a seu bel-prazer. Todavia, uma vez ou outra, dava resposta, para que seu silêncio não fosse causa de se escandalizarem os fracos.
O valor divino do matrimónio
No meio do júbilo da festa, em Caná, só Maria nota a falta de vinho... Até aos mais pequenos pormenores de serviço chega a alma quando vive, como Ela, apaixonadamente atenta ao próximo, por Deus. (Sulco, 631)
O amor puro e limpo dos esposos é uma realidade santa, que eu, como sacerdote, abençoo com ambas as mãos. A tradição cristã viu frequentemente na presença de Jesus nas bodas de Caná uma confirmação do valor divino do matrimónio: O nosso Salvador foi às bodas – escreve S. Cirilo de Alexandria – para santificar o princípio da geração humana.
O matrimónio é um sacramento que faz de dois corpos uma só carne: como diz com expressão forte a teologia, são os próprios corpos dos contraentes que constituem a sua matéria. O Senhor santifica e abençoa o amor do marido à mulher e o da mulher ao marido; e ordenou não só a fusão das suas almas, mas também a dos seus corpos. Nenhum cristão, esteja ou não chamado à vida matrimonial, pode deixar de a estimar.
O Criador deu-nos a inteligência, centelha do entendimento divino, que nos permite – com vontade livre, outro dom de Deus – conhecer e amar; e deu ao nosso corpo a possibilidade de gerar, que é como uma participação do seu poder criador. Deus quis servir-se do amor conjugal para trazer novas criaturas ao mundo e aumentar o corpo da Igreja. O sexo não é uma realidade vergonhosa; é uma dádiva divina que se orienta limpamente para a vida, para o amor, para a fecundidade. (Cristo que passa, 24)
São Josemaría Escrivá
A Santa Madre Igreja
«Humildade! Sublimidade! Tenda de Cedar e Santuário de Deus; habitação terrena e palácio celeste; casa de barro e corte real; corpo mortal e templo de luz; enfim, objecto de desprezo para os orgulhosos e esposa de Cristo! Ela é morena mas bela, ó filhas de Jerusalém; ela que, empalidecida pela fadiga e sofrimento dum longo exílio, tem, no entanto, por ornamento a beleza celeste»
(In Canticum sermo, 27, 7-14 – São Bernardo de Claraval)
(In Canticum sermo, 27, 7-14 – São Bernardo de Claraval)
O que é o Santo Graal e que relações tem com o Santo Cálice? - Respondem os especialistas da Universidade de Navarra
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Se ...
… a crise actual fosse apenas económica e financeira, mas houvesse ideais nobres, de amor ao próximo e de luta pelo bem comum, depressa estaria ultrapassada”
(D. António Vitalino Dantas – Bispo de Beja in Reflexão Semanal em 2010)
Oferecer o mundo ao Senhor
Foto de 2012 |
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1937
Está em San Sebastián. Celebra a Missa pelo Pe. Pedro Poveda, que tinha sido assassinado na madrugada de 28 de Julho de 1936. “Celebro pelo Pe. Pedro, encomendando-me a ele: mais que sufrágio pela sua alma (santa, ainda que sem martírio) peço-lhe a sua intercessão”. João Paulo II canonizará Pedro Poveda a 4-V-2003.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
«Entre os nascidos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Baptista»
Veneremos a compaixão de um Deus que veio salvar e não julgar o mundo. João, o percursor do Mestre, que até então desconhecia este mistério, logo que percebeu que Jesus era verdadeiramente o Senhor, clamou àqueles que tinham vindo pedir o baptismo: «Raça de víboras» (Mt 3, 6), porque me olhais com tanta insistência? Eu não sou o Cristo. Sou um servo e não o Mestre. Sou um simples súbdito, não sou o rei. Sou uma ovelha, não o pastor. Sou um homem, não um Deus. Curei a esterilidade da minha mãe vindo ao mundo, mas não tornei fecunda a sua virgindade; fui tirado de baixo, não desci das alturas. Emudeci a língua do meu pai (Lc 1, 20), não manifestei a graça divina. [...] Sou miserável e pequeno, mas depois de mim virá Aquele que é antes de mim (Jo1, 30). Ele vem depois, no tempo; mas anteriormente estava na luz inacessível e inefável da divindade. «Aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu e não sou digno de Lhe descalçar as sandálias. Ele há-de baptizar-vos no Espírito Santo e no fogo» (Mt 3, 11). Eu estou subordinado; Ele é livre. Eu estou sujeito ao pecado, Ele destrói o pecado. Eu ensino a Lei, Ele traz-nos a luz da graça. Eu prego como escravo, Ele legisla como mestre. Eu tenho por leito o chão, Ele os Céus. Eu dou-vos o baptismo do arrependimento, Ele dá a graça da adopção. «Ele há-de baptizar-vos no Espírito Santo e no fogo». Porque me venerais? Eu não sou o Cristo.
Homilia atribuída a Santo Hipólito de Roma (?-c. 235), presbítero e mártir
Sermão sobre a santa Teofania
Homilia atribuída a Santo Hipólito de Roma (?-c. 235), presbítero e mártir
Sermão sobre a santa Teofania
O Evangelho do dia 13 de dezembro de 2012
«Na verdade vos digo que entre os nascidos de mulher não veio ao mundo outro maior que João Baptista; mas o menor no Reino dos Céus é maior do que ele.12 «Desde os dias de João Baptista até agora, o Reino dos Céus sofre uma forte oposição, e são os esforçados que o conquistam.13 Com efeito, todos os profetas e a Lei profetizaram até João.14 E, se vós quereis compreender, ele mesmo é o Elias que há-de vir.15 O que tem ouvidos para ouvir, oiça.
Mt 11, 11-15
Mt 11, 11-15
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