Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 2 de setembro de 2012

Amar a Cristo...

O Pai tudo criou e tudo Te ofereceu, sendo portanto que tudo Te pertence excepto o mal, que é fruto da teimosia do homem ao não reconhecer a Vossa bondade e o Vosso amor.

Amado Jesus, Tu que és a fonte de toda a bondade, que nos ensinaste a amar o Pai através da oração que repetidamente Lhe fazemos, ajuda-nos a recebermos a Tua Palavra como Pão diário e constante e fundamental para a nossa subsistência espiritual.

Senhor Jesus, não nos deixes cair nas tentações das trevas que nos conduzem ao mal e ajuda-nos a louvar-Te e glorificar-Te.

JPR

Peregrinação à Terra Santa com Acompanhamento Espiritual do Pe. Rui Rosas da Silva

Informações e inscrições

Paróquia de Telheiras / Lisboa - Tel. 21 759 60 99
ou
Dr. Joel Moedas Miguel - Tlm 93 960 60 84 joel@verdepino.com



Ao Angelus, Bento XVI adverte contra uma falsa religiosidade e refere a próxima viagem ao Líbano

O risco de se perder o autêntico sentido da religião, caindo numa falsa religiosidade, foi sublinhado por Bento XVI neste domingo ao meio-dia, antes da oração mariana do Angelus com os fiéis congregados no pátio da residência de Castelgandolfo. O Papa comentava as leituras da liturgia deste domingo, da qual – sublinhou – emerge o tema da Lei de Deus, “elemento essencial da religião judaica e também da cristã, onde encontra o seu pleno cumprimento no amor”.
 
“A Lei de Deus é a sua Palavra que guia o homem no caminho da vida, o faz sair da escravidão do egoísmo e o introduz na ‘terra’ da verdadeira liberdade e da vida”.
 
É por isso que “na Bíblia, a Lei não é vista como um peso, uma limitação oprimente, mas sim como o mais precioso dom do Senhor, testemunho do seu amor paterno, da sua vontade de estar próximo do seu povo, de ser o seu Aliado, com ele escrevendo uma história de amor”.
 
No limiar da Terra Prometida, após o longo caminho do deserto, Moisés adverte o povo para a necessidade de escutar e aplicar as palavras ditas da parte do Senhor. O problema que o povo estava para enfrentar, ao estabelecer-se, era o de pôr toda a sua segurança e alegria em algo que não era a Palavra de Deus, mas sim nos bens, no poder, noutras divindades que na realidade são vãs, são ídolos. 
 
“Permanece a Lei de Deus, mas deixa de ser a coisa mais importante, a regra de vida. Passa a ser um revestimento, uma cobertura, ao passo que a vida segue um outro caminho, outras regras, interesses muitas vezes egoístas – individuais ou de grupo.
    
E assim a religião perde o seu autêntico sentido - que é viver na escuta de Deus para fazer a sua vontade - reduzindo-se à prática de usos secundários, que satisfazem apenas a necessidade humana de sentir-se em boas relações com Deus.”

 
Trata-se de um grande risco para qualquer religião, que Jesus encontrou no seu tempo e com que se confrontam os cristãos de todos os tempos, concluiu o Papa, fazendo notar que também a leitura de São Tiago adverte contra o perigo de uma falsa religiosidade.
 
Na saudação aos peregrinos de língua francesa, o Santo Padre referiu expressamente alguns libaneses presentes desta vez em Castel Gandolfo, ocasião para exprimir toda a sua alegria – disse – por visitar em breve o seu país. Recordamos que a viagem de Bento XVI ao Líbano terá lugar de 14 a 16 do corrente mês de setembro.
Rádio Vaticano

Vídeo em italiano
 

Imitação de Cristo, 3, 9, 1 - Tudo se deve referir a Deus como ao fim último

Jesus: Filho, eu devo ser o teu supremo e último fim, se desejas ser verdadeiramente feliz. Esta intenção purificará teu coração, tantas vezes apegado desregradamente a si mesmo e às criaturas. Porque se em alguma coisa te buscas a ti mesmo, logo desfaleces e afrouxas. Refere, pois, tudo a mim, principalmente porque eu sou quem te deu tudo. Considera todos os bens como dimanados do Sumo Bem, e por isso refere tudo a mim como sua origem.

O Deus da nossa fé não é um ser longínquo

Considera o que há de mais formoso e grande na terra..., o que apraz ao entendimento e às outras potências..., o que é recreio da carne e dos sentidos... E o mundo, e os outros mundos que brilham na noite; o Universo inteiro. – E isso, junto com todas as loucuras do coração satisfeitas..., nada vale, é nada e menos que nada, ao lado deste Deus meu! – teu! – tesouro infinito, pérola preciosíssima, humilhado, feito escravo, aniquilado sob a forma de servo no curral onde quis nascer, na oficina de José, na Paixão e na morte ignominiosa e na loucura de Amor da Sagrada Eucaristia. (Caminho, 432)

É preciso adorar devotamente este Deus escondido. Ele é o mesmo Jesus Cristo que nasceu da Virgem Maria; o mesmo, que padeceu e foi imolado na Cruz; o mesmo, enfim, de cujo peito trespassado jorrou água e sangue.

Este é o sagrado banquete em que se recebe o próprio Cristo e se renova a memória da Paixão e, com Ele, a alma pode privar na intimidade com o seu Deus e possui um penhor da glória futura. Assim, a liturgia da Igreja resumiu, em breve estrofe, os capítulos culminantes da história da ardente caridade que o Senhor tem para connosco.

O Deus da nossa fé não é um ser longínquo, que contempla com indiferença a sorte dos homens, os seus afãs, as suas lutas, as suas angústias. É um pai que ama os seus filhos até ao ponto de enviar o Verbo, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, a fim, com a sua encarnação, morrer por nós e nos redimir. É ele ainda o mesmo Pai amoroso que agora nos atrai suavemente para Si, mediante a acção do Espírito Santo que habita nos nossos corações. (Cristo que passa, 84)

São Josemaría Escrivá

Bom Domingo do Senhor!

Façamos como o Senhor nos recomenda no Evangelho de hoje (Mc 7, 1-8.14-15.21-23) recordando o profeta Isaías e louvemo-Lo sobretudo com a pureza das nossas intenções e não com manifestações exteriores vazias de sentido e que são meros preceitos humanos.

Louvado seja Deus Nosso Senhor pela correcção dos nossos atos e pelo bem que fizermos!

A nova evangelização – Estrutura (continua)

Antes de falar dos conteúdos fundamentais da nova evangelização, gostaria de explicar a estrutura e o método adequados. A Igreja sempre evangeliza e nunca interrompeu o seu caminho de evangelização. Celebra diariamente o mistério eucarístico, administra os sacramentos, anuncia a palavra da vida, a palavra de Deus, e compromete-se em favor da justiça e da caridade. E essa evangelização produz frutos: dá luz e alegria, mostra o caminho da vida a um imenso número de pessoas. Muitos fiéis vivem, frequentemente sem dar-se conta, da luz e do calor dessa evangelização permanente. No entanto, testemunhamos um processo gradual de descristianização e perda dos valores humanos essenciais que é realmente preocupante. Grande parte da humanidade de hoje não encontra o Evangelho na evangelização permanente da Igreja, isto é, não encontra a resposta convincente à pergunta: como viver? Por isso, precisamos, além da evangelização permanente, que nunca se interrompeu nem nunca se interromperá, de uma nova evangelização, capaz de ser ouvida por esse mundo que não tem acesso à evangelização "clássica". Todos necessitam do Evangelho. O Evangelho está destinado a todos e não apenas a um grupo determinado, e por isso devemos buscar novos caminhos para levar o Evangelho a todos.

No entanto, aqui se esconde também uma tentação: a tentação da impaciência, a tentação dos grandes números, de buscar o êxito imediato. E não é esse o método do reino de Deus. Para o reino de Deus, assim como para a evangelização, que é o instrumento e veículo [da difusão desse reino], sempre é válida a parábola do grão de mostarda (cfr. Mc 4, 31-32). O reino de Deus torna a construir-se uma e outra vez sob esse signo.

"Nova evangelização" não é sinónimo de atrair imediatamente com métodos novos e mais refinados as grandes massas que se afastaram da Igreja. Não; não é essa a promessa da nova evangelização. "Nova evangelização" significa não se contentar com o facto de o grão de mostarda se ter transformado na grande árvore da Igreja universal, nem pensar que basta o facto de nos seus ramos poderem aninhar-se aves de todo o tipo.

"Nova evangelização" significa recomeçar o trabalho valentemente, com a humildade desse minúsculo grão, deixando que Deus decida quando e como há de crescer (cfr. Mc 4, 26-29).

As grandes coisas começam sempre por um pequeno grão, ao passo que os movimentos de massas são sempre efémeros. Na sua visão do processo evolutivo, Teilhard de Chardin fala do "espaço em branco das origens": o início das novas espécies é invisível, está fora do alcance da investigação científica. As fontes estão ocultas; são pequenas demais. Noutras palavras, as grandes realidades têm começos humildes. Deixemos de lado a questão de saber se as teorias evolucionistas de Teilhard são ou não correctas, e até que ponto: a lei das origens invisíveis reflete uma verdade presente precisamente na ação de Deus na História. "Não te escolhi por seres grande; pelo contrário, és o menor dentre os povos; foste escolhido porque te amo...", diz Deus ao povo de Israel no Antigo Testamento, expressando assim o paradoxo fundamental da História da Salvação: Deus certamente não conta com grandes números; o poder exterior não é o sinal da sua presença.

Grande parte das parábolas de Jesus demonstra essa estrutura da acção divina e respondem assim às preocupações dos discípulos, que esperavam êxitos e sinais muito diferentes por parte do Messias: êxitos como aquele que Satanás oferece ao Senhor:
"Tudo isto te darei, todos os reinos do mundo"... (cfr. Mt 4, 9).

São Paulo, no final da sua vida, não tinha dúvidas de que tinha levado o Evangelho até os confins da terra, mas os cristãos eram pequenas comunidades dispersas pelo mundo, insignificantes segundo os critérios humanos. Na realidade, porém, eram o fermento que penetraria na massa, e levavam o futuro do mundo dentro de si mesmas (cfr. Mt 13, 33).

Há um antigo provérbio que diz: "O êxito não é um dos nomes de Deus". A nova evangelização deve actuar como o grão de mostarda, sem esperar que surja imediatamente uma grande árvore. Vivemos numa tranquilidade excessiva por causa da grande árvore que já existe ou sentimos o afã de possuir uma árvore ainda maior e mais viva. No entanto, devemos aceitar o mistério de que a Igreja é, ao mesmo tempo, uma árvore grande e um minúsculo grão. Na História da Salvação, vive-se sempre simultaneamente a Sexta-feira Santa e o Domingo de Páscoa.

(Cardeal Joseph Ratzinger excerto conferência pronunciada no Congresso de catequistas e professores de religião, Roma, 10.12.2000, e publicada no ‘L’Osservatore Romano’ de 19.01.2001)

Santa Doroteia, mártir, séc. II

Santa Doroteia nasceu em Cesaréia da Capadócia. Seus pais foram martirizados. De educação esmerada, aliava à riqueza invejáveis dotes e era sumamente bela. A jovem vivia em jejum e oração.

O governador Fabrício havia recebido ordens do imperador para exterminar todos os cristãos. Denunciada, ela foi uma das primeiras vítimas: apesar de não aparecer muito em público, era considerada uma verdadeira apóstola de Cristo, pelas actividades que desenvolvia junto aos cristãos. Foi intimada, perante o governador, a oferecer sacrifício aos deuses. Movida pela ousadia, ela confessou a sua fé destemidamente. Fabrício irritado ordenou que fosse estendida no cavalete, esbofeteando-a. Vendo que ela continuava a manifestar a sua alegria, formulou a sentença: "Ordenamos que Doroteia, jovem repleta de orgulho, que recusou sacrificar aos deuses imortais e conservar assim a sua vida, desejosa de morrer por um homem chamado Jesus Cristo, morra à espada."

Ao sair do pretório, um advogado, chamado Teófilo, à sua passagem lhe disse: "Doroteia, esposa de Cristo, envia-me do jardim de teu Esposo frutos ou rosas." Ela respondeu: "Crê de todo o coração no Deus por cujo nome sofro tudo isto, e te enviarei o que pedes." Chegando ao lugar do martírio, pediu ao carrasco instantes para rezar, e percebendo na multidão um menino, chamou-o e entregou-lhe em suas o lenço com que enxugava o rosto, dizendo: "Toma este lenço, e entrega-o ao Teófilo, o advogado, dizendo: Dorotéia, a serva do Senhor, te envia frutos do jardim do Cristo, seu Esposo e Filho de Deus, conforme teu pedido." O menino entregou o lenço na hora em que Doroteia foi decapitada. Teófilo, pegando entre as mãos o lenço, começou a dar graças a Deus. Tendo confessado Jesus Cristo, foi também condenado à decapitação, indo alegre para o suplício.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«estatuto de cidadania»

A religião cristã e as outras religiões só podem dar o seu contributo para o desenvolvimento, se Deus encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, económica e particularmente política. A doutrina social da Igreja nasceu para reivindicar este « estatuto de cidadania » [135] da religião cristã. A negação do direito de professar publicamente a própria religião e de fazer com que as verdades da fé moldem a vida pública, acarreta consequências negativas para o verdadeiro desenvolvimento. A exclusão da religião do âmbito público e, na vertente oposta, o fundamentalismo religioso impedem o encontro entre as pessoas e a sua colaboração para o progresso da humanidade. A vida pública torna-se pobre de motivações, e a política assume um rosto oprimente e agressivo. Os direitos humanos correm o risco de não ser respeitados, porque ficam privados do seu fundamento transcendente ou porque não é reconhecida a liberdade pessoal. No laicismo e no fundamentalismo, perde-se a possibilidade de um diálogo fecundo e de uma profícua colaboração entre a razão e a fé religiosa. A razão tem sempre necessidade de ser purificada pela fé; e isto vale também para a razão política, que não se deve crer omnipotente. A religião, por sua vez, precisa sempre de ser purificada pela razão, para mostrar o seu autêntico rosto humano. A ruptura deste diálogo implica um custo muito gravoso para o desenvolvimento da humanidade.

[135] João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 5: AAS 83 (1991), 798-800; cf. Bento XVI, Discurso aos participantes no IV Congresso Eclesial Nacional da Igreja que está na Itália (19 de Outubro de 2006): Insegnamenti II/2 (2006), 471.

Caritas in veritate [56] – Bento XVI

A paz procede do coração de cada homem

Concílio Vaticano II
Constituição dogmática sobre a Igreja no mundo actual, «Gaudium et Spes», § 82

As sondagens até agora diligente e incansavelmente levadas a cabo acerca dos problemas da paz e do desarmamento, bem como as reuniões internacionais que trataram deste assunto, devem ser consideradas os primeiros passos para a resolução de tão graves problemas e devem no futuro promover-se ainda com mais empenho, para se obterem resultados práticos. No entanto, evitem os homens entregar-se apenas aos esforços de alguns, sem se preocuparem com a própria mentalidade. [...]

Nada aproveitarão com dedicar-se à edificação da paz enquanto os sentimentos de hostilidade, desprezo e desconfiança, os ódios raciais e os preconceitos ideológicos dividirem os homens e os opuserem uns aos outros. Donde a enorme necessidade de uma renovação na educação das mentalidades e na orientação da opinião pública. Aqueles que se consagram à obra da educação, sobretudo da juventude, ou que formam a opinião pública, considerem como gravíssimo dever o de procurar formar as mentalidades de todos para novos sentimentos pacíficos. Todos nós temos, com efeito, de reformar o nosso coração, com os olhos postos no mundo inteiro e naquelas tarefas que podemos realizar juntos para o progresso da humanidade.