Bento XVI acaba de escrever uma carta sobre o levantamento da excomunhão dos bispos lefebvrianos.
Trata-se de um documento corajoso e humilde, pela lucidez do seu diagnóstico e frontalidade com que reconhece erros e divisões internas.
Gostaria de sublinhar uma passagem dessa carta que serve de exame de consciência aos críticos mais acérrimos do Papa. Passo a citar: “Às vezes fica-se com a impressão de que a nossa sociedade precisa pelo menos de um grupo ao qual não se concede qualquer tolerância e contra o qual é possível arremeter com ódio”. (leia-se, neste caso, os lefebvrianos) E quando alguém ousa aproximar-se deles – o Papa neste caso – perde também o direito à tolerância e pode igualmente ser tratado com ódio, sem temor nem decência”.
Ora, vivemos hoje, infelizmente, como no tempo de São Paulo, em que os Gálatas se mordiam e devoravam mutuamente, porque abusavam da liberdade como pretexto para viver no pecado… Escreve Bento XVI: “Este morder e devorar existe também hoje na Igreja como expressão de uma liberdade mal interpretada”.
Então, o que há a fazer? Aprender sempre, de novo, duas coisas, diz o Papa: usar correctamente a liberdade e dar prioridade suprema ao amor.
Aceitemos o desafio.
Aura Miguel
(Fonte: site RR)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
sexta-feira, 13 de março de 2009
Bento XVI - Aprofundar a Adoração
Na Eucaristia vive-se a fundamental transformação da violência em amor, da morte em vida; o Corpo e o Sangue de Cristo são-nos dados a fim de que também nós mesmos sejamos transformados. Foi o que reafirmou Bento XVI no discurso aos participantes na Assembleia Plenária da Congregação para o Culto Divino no qual evidenciou a importância de vigiar contra os perigos de desvios ao correcto uso da liturgia.
O Papa pediu que seja aprofundada a adoração através de um maior conhecimento do mistério em plena fidelidade à Sacra Tradição e incrementando a vida litúrgica dento das nossas comunidades.
A Assembleia Plenária, além do mais, debateu o tema da formação de todo o Povo de Deus na fé, com uma especial atenção aos seminaristas, para favorecer o seu crescimento em um espírito de autêntica Adoração Eucarística.
(Fonte: H2O News com edição de JPR)
Espírito de penitência
Procuras tomar já a tua resolução de propósitos sinceros? Pede ao Senhor que te ajude a sacrificares-te pelo seu amor; a pôr em tudo, com naturalidade, o aroma purificador da mortificação; a gastares-te ao seu serviço, sem espectáculo, silenciosamente, como se consome a lamparina que tremeluz junto do Tabernáculo. E se agora não te ocorre como responder concretamente aos apelos divinos que se fazem ouvir no teu coração, ouve-me bem.
Penitência é o cumprimento exacto do horário que te fixaste, mesmo que o corpo resista ou a mente pretenda evadir-se com sonhos quiméricos. Penitência é levantares-te pontualmente. E também, não deixar para mais tarde, sem motivo justificado, essa tarefa que te é mais difícil ou custosa.
A penitência está em saber compaginar as tuas obrigações relativas a Deus, aos outros e a ti próprio, exigindo-te, de modo que consigas encontrar o tempo necessário para cada coisa. És penitente quando te submetes amorosamente ao teu plano de oração, apesar de estares cansado, sem vontade ou frio.
Penitência é tratar sempre os outros com a maior caridade, começando pelos teus. É atender com a maior delicadeza os que sofrem, os doentes e os que padecem. É responder com paciência aos maçadores e inoportunos. É interromper ou modificar os nossos programas, quando as circunstâncias - sobretudo os interesses bons e justos dos outros - assim o requerem.
A penitência consiste em suportar com bom humor as mil pequenas contrariedades do dia; em não abandonar o trabalho, mesmo que no momento te tenha passado o entusiasmo com que o começaste; em comer com agradecimento o que nos servem, sem caprichos importunos.
Penitência, para os pais e, em geral, para os que têm uma missão de dirigir ou de educar é corrigir quando é necessário fazê-lo, de acordo com a natureza do erro e com as condições de quem necessita dessa ajuda, superando subjectivismos néscios e sentimentais.
O espírito de penitência leva a não nos apegarmos desordenadamente a esse esboço monumental dos projectos futuros, no qual já previmos quais serão os nossos traços e pinceladas mestras. Que alegria damos a Deus quando sabemos renunciar aos nossos gatafunhos e pinceladas, e permitimos que seja Ele a acrescentar os traços e cores que mais lhe agradam!
(Amigos de Deus, 138 - S. Josemaría Escrivá)
Penitência é o cumprimento exacto do horário que te fixaste, mesmo que o corpo resista ou a mente pretenda evadir-se com sonhos quiméricos. Penitência é levantares-te pontualmente. E também, não deixar para mais tarde, sem motivo justificado, essa tarefa que te é mais difícil ou custosa.
A penitência está em saber compaginar as tuas obrigações relativas a Deus, aos outros e a ti próprio, exigindo-te, de modo que consigas encontrar o tempo necessário para cada coisa. És penitente quando te submetes amorosamente ao teu plano de oração, apesar de estares cansado, sem vontade ou frio.
Penitência é tratar sempre os outros com a maior caridade, começando pelos teus. É atender com a maior delicadeza os que sofrem, os doentes e os que padecem. É responder com paciência aos maçadores e inoportunos. É interromper ou modificar os nossos programas, quando as circunstâncias - sobretudo os interesses bons e justos dos outros - assim o requerem.
A penitência consiste em suportar com bom humor as mil pequenas contrariedades do dia; em não abandonar o trabalho, mesmo que no momento te tenha passado o entusiasmo com que o começaste; em comer com agradecimento o que nos servem, sem caprichos importunos.
Penitência, para os pais e, em geral, para os que têm uma missão de dirigir ou de educar é corrigir quando é necessário fazê-lo, de acordo com a natureza do erro e com as condições de quem necessita dessa ajuda, superando subjectivismos néscios e sentimentais.
O espírito de penitência leva a não nos apegarmos desordenadamente a esse esboço monumental dos projectos futuros, no qual já previmos quais serão os nossos traços e pinceladas mestras. Que alegria damos a Deus quando sabemos renunciar aos nossos gatafunhos e pinceladas, e permitimos que seja Ele a acrescentar os traços e cores que mais lhe agradam!
(Amigos de Deus, 138 - S. Josemaría Escrivá)
Santo Padre - diálogo com judeus é necessário e possível
Nas intenções do Papa, a visita à Terra Santa deve ajudar a aprofundar o diálogo entre a Igreja e o mundo judaico, de modo que judeus, cristãos e muçulmanos possam viver em harmonia entre si. Foi o que disse Bento XVI, no discurso dirigido à delegação do Grão-rabinato de Israel e à Comissão católica para o diálogo com o mundo judaico. Bento XVI notou que, com base na Declaração conciliar Nostra Aetate, o reconhecimento do rico património espiritual comum torna o diálogo necessário e possível. Os temas da liberdade de consciência e religiosa, o estudo das Escrituras, as relações com as autoridades civis e políticas e os temas da vida e da família estão no centro da reflexão comum. E se a Igreja reconhece que na base da sua fé está a intervenção de Deus na história do povo judeu, este último comunica a toda a humanidade a importância da fé no único Deus.
(Fonte: H2O News)
O Evangelho do dia 13 de Março de 2009
São Mateus 21, 33-43.45-46
Naquele tempo,
disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo:
«Ouvi outra parábola:
Havia um proprietário que plantou uma vinha,
cercou-a com uma sebe,
cavou nela um lagar e levantou uma torre;
depois arrendou-a a uns vinhateiros e partiu para longe.
Quando chegou a época das colheitas,
mandou os seus servos aos vinhateiros para receber os frutos.
Os vinhateiros, porém, lançando mão dos servos,
espancaram um, mataram outro e a outro apedrejaram-no.
Tornou ele a mandar outros servos,
em maior número que os primeiros,
e eles trataram-nos do mesmo modo.
Por fim mandou-lhes o seu próprio filho, pensando:
‘Irão respeitar o meu filho’.
Mas os vinhateiros, ao verem o filho,
disseram entre si:
‘Este é o herdeiro; vamos matá-lo
e ficaremos com a sua herança’.
Agarraram-no, levaram-no para fora da vinha e mataram-no.
Quando vier o dono da vinha,
que fará àqueles vinhateiros?»
Os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo
responderam-Lhe:
«Mandará matar sem piedade esses malvados
e arrendará a vinha a outros vinhateiros
que lhe entreguem os frutos a seu tempo».
Disse-lhes Jesus:
«Nunca lestes na Escritura:
‘A pedra rejeitada pelos construtores tornou-se a pedra angular;
tudo isto veio do Senhor e é admirável aos nossos olhos’?
Por isso vos digo:
Ser-vos-á tirado o reino de Deus
e dado a um povo que produza os seus frutos».
Ao ouvirem as parábolas de Jesus,
os príncipes dos sacerdotes e os fariseus
compreenderam que falava deles e queriam prendê-l’O;
mas tiveram medo do povo, que O considerava profeta.
Naquele tempo,
disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo:
«Ouvi outra parábola:
Havia um proprietário que plantou uma vinha,
cercou-a com uma sebe,
cavou nela um lagar e levantou uma torre;
depois arrendou-a a uns vinhateiros e partiu para longe.
Quando chegou a época das colheitas,
mandou os seus servos aos vinhateiros para receber os frutos.
Os vinhateiros, porém, lançando mão dos servos,
espancaram um, mataram outro e a outro apedrejaram-no.
Tornou ele a mandar outros servos,
em maior número que os primeiros,
e eles trataram-nos do mesmo modo.
Por fim mandou-lhes o seu próprio filho, pensando:
‘Irão respeitar o meu filho’.
Mas os vinhateiros, ao verem o filho,
disseram entre si:
‘Este é o herdeiro; vamos matá-lo
e ficaremos com a sua herança’.
Agarraram-no, levaram-no para fora da vinha e mataram-no.
Quando vier o dono da vinha,
que fará àqueles vinhateiros?»
Os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo
responderam-Lhe:
«Mandará matar sem piedade esses malvados
e arrendará a vinha a outros vinhateiros
que lhe entreguem os frutos a seu tempo».
Disse-lhes Jesus:
«Nunca lestes na Escritura:
‘A pedra rejeitada pelos construtores tornou-se a pedra angular;
tudo isto veio do Senhor e é admirável aos nossos olhos’?
Por isso vos digo:
Ser-vos-á tirado o reino de Deus
e dado a um povo que produza os seus frutos».
Ao ouvirem as parábolas de Jesus,
os príncipes dos sacerdotes e os fariseus
compreenderam que falava deles e queriam prendê-l’O;
mas tiveram medo do povo, que O considerava profeta.
Subscrever:
Mensagens (Atom)