«Para o Catecismo, e na esteira dos Padres, especialmente Agostinho, a moral é a doutrina da vida afortunada; é, por assim dizer, a explicitação das regras do jogo para alcançar a felicidade. O livro liga esta tendência humana inata com as Bem-Aventuranças de Jesus, que soltam o conceito de felicidade de todo o tipo de banalizações, enquanto lhe conferem a sua verdadeira profundidade e, desse modo, manifestam a ligação entre a felicidade, o bem em geral, e o bem em pessoa – Deus»
(Estará o Catecismo da Igreja Católica à altura do seu tempo? Algumas considerações dez anos após a sua publicação – Joseph Ratzinger)
Que pena, que muitos o vejam como um calhamaço desinteressante e inclusivamente se permitam a ter ideias pré-concebidas sobre o seu conteúdo, que falta faz uma “reconversão” de tantos.
Deixo-vos como sugestão: a leitura de diária de 5 dos seus pontos, não chega a duas páginas, e em pouco mais de um ano e meio tê-lo-ão lido na totalidade nos seus § 2865 e até o podem fazer online
http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html
Também o poderão ler por temas, pelo menos coloquem este link em favoritos e pontualmente dêem uma espreitadela e ficarão surpreendidos.
(JPR)
«Se Vós, Senhor, no final das vossas obras tão boas…, descansaste ao sétimo dia, foi para nos dizer de antemão, pela voz do vosso Livro, que no termo das nossas obras, que são verdadeiramente “muito boas” pelo facto de terdes sido Vós que no-las destes, também nós repousaremos em Vós, no sábado da vida eterna»
(Confissões, Livro XIII, 36, 51 – Santo Agostinho)