Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Amar a Cristo...

Obrigado Senhor pela família espiritual que nos ofereceste, não porque seja melhor ou pior que tantas outras existentes na Tua Igreja, todas elas credoras do nosso maior respeito, mas por ser na Tua Obra, no carisma do seu fundador e na sua actuação no dia a dia que nos revemos para melhor Te servir.

Como sabes, amado Jesus, ontem e hoje serão dias de festa para os portugueses ligados à Tua Obra, ao recebermos a visita e ao podermos estar, ouvir e dialogar com o Padre.

Ontem falou-nos de Santa Maria e incentivou-nos a recorrer com redobrada confiança à sua maternal protecção, falou-nos do Teu vigário Joseph a quem tanto devemos, pedindo-nos muita oração pelo seu magistério e abordou frontalmente as dificuldades porque tantos em todo o mundo e em Portugal passam, apelando à entrega das mesmas ao Senhor pela nossa salvação e ao espírito de caridade e disponibilidade, que existe em cada um de nós, para auxiliarmos aqueles que se encontram sem meios de subsistência. A este propósito recordou-nos que existem famílias com vários filhos a recorrer à Caritas para receber alimentos.

Senhor Jesus, bem-haja por tudo o que nos ofereces e rogamos-Te nos ajudes a corresponder em tudo o que o Padre nos pediu ontem e que continues, como sempre fizeste, a proteger a Obra e todos os seus fiéis, cooperadores e amigos.

JPR

‘O Apóstolo’ filme de animação em 3D inspirado nos Caminhos de Santiago (vídeos em espanhol e inglês)

Imitação de Cristo, 2, 12, 5 - Da estrada real da santa cruz





Se levares a cruz de boa vontade, ela te há de levar e conduzir ao termo desejado, onde acaba o sofrimento, posto que não seja neste mundo. Se a levares de má vontade, aumenta-lhe o peso e fardo maior te impões; contudo é forçoso que a leves. Se rejeitares uma cruz, sem dúvida acharás outra, talvez mais pesada.

"conversa amorosa com Jesus”

Sempre entendi a oração do cristão como uma conversa amorosa com Jesus, que não se deve interromper nem sequer nos momentos em que fisicamente estamos longe do Sacrário, porque toda a nossa vida está feita de coplas de amor humano divinizado..., e podemos amar sempre. (Forja, 435)
 
Que não faltem no nosso dia alguns momentos dedicados especialmente a travar intimidade com Deus, elevando até Ele o nosso pensamento, sem que as palavras tenham necessidade de vir aos lábios, porque cantam no coração. Dediquemos a esta norma de piedade um tempo suficiente, a hora fixa, se possível. Ao lado do Sacrário, acompanhando Aquele que ali ficou por Amor. Se não houver outro remédio, em qualquer lugar, porque o nosso Deus está de modo inefável na nossa alma em graça. Aconselho-te, contudo, a que vás ao oratório sempre que possas. (...)

Cada um de vós, se quiser, pode encontrar o caminho que lhe for mais propício para este colóquio com Deus. Não me agrada falar de métodos nem de fórmulas, porque nunca fui amigo de espartilhar ninguém; tenho procurado animar todas as pessoas a aproximarem-se do Senhor, respeitando cada alma tal como ela é, com as suas próprias características. Pedi-lhe vós que meta os seus desígnios na nossa vida: e não apenas na nossa cabeça, mas no íntimo do nosso coração e em toda a nossa actividade externa. Garanto-vos que deste modo evitareis grande parte dos desgostos e das penas do egoísmo e sentir-vos-eis com força para propagar o bem à vossa volta. Quantas contrariedades desaparecem, quando interiormente nos colocamos muito próximos deste nosso Deus, que nunca nos abandona! Renova-se com diversos matizes esse amor de Jesus pelos seus, pelos doentes, pelos entrevados, quando pergunta: que se passa contigo? Comigo... E, logo a seguir, luz ou, pelo menos, aceitação e paz.

Ao convidar-te para fazeres essas confidências com o Mestre, refiro-me especialmente às tuas dificuldades pessoais, porque a maioria dos obstáculos para a nossa felicidade nascem de uma soberba mais ou menos oculta. Pensamos que temos um valor excepcional, qualidades extraordinárias. Mas, quando os outros não são da mesma opinião, sentimo-nos humilhados. É uma boa ocasião para recorrer à oração e para rectificar, com a certeza de que nunca é tarde para mudar a rota. Mas é muito conveniente iniciar essa mudança de rumo quanto antes. (Amigos de Deus, 249)


São Josemaría Escrivá

Bispo de Solsona, Espanha, proíbe confissões “em fila” e comunitárias com confissão genérica

“Peço a todos os fiéis que não tenham medo de confessar seus  pecados”.

O bispo de Solsona, Xavier Novell, pediu a todos os seus párocos que deixem a fórmula da confissão “em fila”, na qual os fiéis verbalizam um pecado genérico e recebem a absolvição, e que distribuam “confessores suficientes” que permitam e ajudem aos fiéis a confessarem integramente seus pecados.
No seu artigo semanal de hoje (9 de julho), o bispo mais jovem de Espanha explica: “uma boa confissão requer: exame de consciência, contrição, propósito de emenda, confissão dos pecados, absolvição e cumprimento da penitência”.
“Todos sabemos — acrescenta — que o elemento mais difícil é confissão dos pecados: a manifestação verbal e integral dos pecados cometidos”.
Segundo o prelado, esta dificuldade é a que provocou “uma diminuição da celebração individual do sacramento da penitência e o nascimento e proliferação das celebrações comunitárias do perdão, nas quais não é preciso manifestar os pecados ao confessor”.
O bispo recorda que desde alguns anos algumas paróquias organizam celebrações comunitárias em que os fiéis podem confessar-se breve, mas integramente dos pecados, mas lamenta que ainda existam paróquia nas quais estas celebrações “não facilitam tal confissão”.
Refere-se, concretamente, às chamadas confissões “em fila” em que os fiéis se aproximam do confessor em fila e verbalizam uma confissão genérica, por exemplo, “padre, perdoai-me porque pequei” ou “confesso-me de egoísmo e de orgulho”, e recebem a absolvição individual.
O bispo Novell não está de acordo com esta fórmula, motivo pelo qual na sua coluna semanal, intitulada com a exclamação “Confessar-se dos pecados!”, informa que pediu aos párocos “que deixem esta fórmula da fila e organizem celebrações nas quais haja confessores suficientes distribuídos por toda a igreja, que permitam e ajudem aos fiéis a confessar integramente seus pecados e a receber frutuosamente o perdão”.
“Peço a todos os fiéis que não tenham medo de confessar seus pecados”, e faz referência ao seu artigo escrito para a próxima semana a “explicar a grande diferença entre acusar-se ou não dos próprios pecados no marco do sacramento do perdão”. (RD/Efe)
(Fonte: Religión Digital AQUI | Tradução: Fratres in Unum AQUI com adaptação de JPR)

Mãe brasileira adia tratamento de cancro e salva a sua bebé do aborto

Simone Calixto uma mãe brasileira que recusou submeter-se a um aborto, como sugeriram os médicos em Ontário (Canadá) após o diagnóstico de cancro de mama que recebeu quase ao mesmo tempo que soube que estava grávida. Depois de optar pela vida de sua filha viajou para o Brasil onde completou seu tratamento e teve seu bebé.

Os médicos canadianos indicaram a Simone, médica de 39 anos, que abortasse, pois sua gestação aumentava o tamanho do tumor no peito devido às hormonas.
 
“Eles disseram-me que a gravidez estava alimentando o tumor com hormonas, que dificilmente o bebé sobreviveria e que o mais seguro era interromper a gestação para poder fazer o tratamento correto”, disse Simone em entrevista ao jornal ‘O Estado de São Paulo’.

Tal como recorda Simone, os médicos do melhor hospital de Ontário, a cidade em que residia, disseram-lhe que sem este passo (o aborto) não poderiam oferecer-lhe o tratamento. 

"Se naquele centro de referência eles tinham essa conduta, percebi que em nenhum outro hospital seria diferente", lamentou a mãe brasileira na sua entrevista ao “Estadão”.

Pressionada pela urgência de uma decisão para o procedimento, Simone afirmou: “Senti que ia morrer, minha alma agonizava", disse ao jornal paulista.

Diante da situação, Simone Calixto decidiu usar o sonar, um aparelho que permite escutar os batimentos do coração do bebé no útero.
 
"Coloquei o sonar na barriga e em dez segundos comecei a ouvir a coraçãozinho. Senti que ele estava bem vivo", afirmou.

Além disso, Simone recordou ter visto um programa de televisão brasileiro, no qual apresentaram um caso similar ao seu no qual o bebé nasceu são.
Logo contactou o doutor Waldemir Rezende o especialista citado na notícia e viajou ao Brasil.

No seu país natal, Calixto chegou às 36 semanas de gravidez e deu à luz através de uma cesariana. O repentino crescimento do tumor no seu peito, apesar da quimioterapia realizada, obrigou-a a adiantar o parto.

A pequena Melissa nasceu sã, com apenas uma leve dificuldade respiratória.
Posteriormente extirparam o tumor no seio de Simone.

Simone agora deve enfrentar uma bateria de exames que não puderam ser feitos durante a gravidez, como tomografias e mais sessões de químio.

"O mais difícil já passou. A Melissa é um milagre, uma promessa que se cumpriu", afirmou Simone em sua entrevista.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

«É que a Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram-nos por Jesus Cristo» (Jo 1, 17)

São Cromácio de Aquileia (?-407), bispo
Sermão 39; CCL 9A, 169-170


É bom que a nova lei seja proclamada numa montanha, uma vez que a lei de Moisés nos foi dada numa montanha. Uma é composta de dez mandamentos, destinados a formar os homens, tendo em vista a sua conduta na vida presente; a outra consiste de oito bem-aventuranças, porque conduz aqueles que a seguem até à vida eterna e à pátria celeste.

«Felizes os mansos, porque possuirão a terra». Portanto, é necessário ser manso, pacífico na alma e sincero de coração. O Senhor mostra claramente que o mérito dos que o são não é pequeno, quando diz: «Possuirão a terra». Trata-se, sem dúvida nenhuma, desta terra da qual está escrito: «Creio, firmemente, vir a contemplar a bondade do Senhor na terra dos vivos» [Sl 27 (26), 13]. A herança dessa terra é a imortalidade do corpo e a glória da ressurreição eterna. Porque a mansidão ignora o orgulho, não conhece a jactância, desconhece a ambição. Além disso, não é sem razão que, noutra ocasião, o Senhor exorta os Seus discípulos dizendo: «Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito» (Mt 11, 29).

«Felizes os que choram, porque serão consolados.» Não os que choram a perda do que lhes é querido, mas os que choram os seus pecados, se lavam das suas faltas com lágrimas e, certamente, aqueles que choram a iniquidade deste mundo, ou deploram as faltas dos outros.

«Ide e proclamai que está próximo o reino dos céus»

São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja 
Vida de São Francisco, Legenda major, cap. 3


[O jovem] Francisco assistia devotamente à Missa em honra dos apóstolos; o Evangelho era aquele em que Jesus envia os Seus discípulos a pregar e lhes ensina a maneira evangélica de viver: «Não possuais ouro, nem prata, nem cobre em vossos cintos; nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado». Logo que compreendeu e interiorizou este texto, ficou apaixonado por essa pobreza dos apóstolos e gritou, num transporte de alegria: «É isto que eu quero! É isto que desejo com toda a minha alma!» E, sem mais, tirou os sapatos, deixou cair o cajado, abandonou o alforje e o dinheiro como objectos dignos de repúdio, ficou apenas com uma túnica, e deitou fora o cinto, que substituiu por uma corda: pôs todo o seu empenho em concretizar o que acabara de ouvir e quis conformar-se em tudo com esse código de perfeição, dado aos apóstolos.


Um impulso comunicado por Deus levou-o, desde então, à conquista da perfeição evangélica e a uma campanha de penitência. Quando ele falava [...], as suas palavras eram totalmente impregnadas pela força do Espírito Santo: penetravam até ao mais profundo dos corações e mergulhavam os ouvintes em espanto. Toda a sua pregação era um anúncio de paz, e começava cada um dos seus sermões por esta saudação ao povo: «Que o Senhor vos dê a paz!» «Foi uma revelação do Senhor que me ensinou esta fórmula», declarou mais tarde. [...]


Falava-se cada vez mais do homem de Deus, dos seus ensinamentos tão simples e da sua vida, e alguns, com o seu exemplo, eram tocados por esse espírito de penitência e logo se juntavam a ele e, deixando tudo e vestindo-se como ele, começaram a partilhar a sua vida.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 12 de Julho de 2012

Ide, e anunciai que está próximo o Reino dos Céus. «Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, lançai fora os demónios. Dai de graça o que de graça recebestes. Não leveis nos vossos cintos nem ouro, nem prata, nem dinheiro, nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão; porque o operário tem direito ao seu alimento. «Em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, informai-vos de quem há nela digno de vos receber, e ficai aí até que vos retireis. Ao entrardes na casa, saudai-a, dizendo: “A paz seja nesta casa”. Se aquela casa for digna, descerá sobre ela a vossa paz; se não for digna, a vossa paz tornará para vós. Se não vos receberem nem ouvirem as vossas palavras, ao sair para fora daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés. Em verdade vos digo que será menos punida no dia do juízo a terra de Sodoma e de Gomorra do que aquela cidade.


Mt 10, 7-15