Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Fome e sede dele e da sua doutrina

Sem a vida interior, sem formação, não há verdadeiro apostolado nem obras fecundas: o trabalho é precário e, inclusivamente, fictício. Que responsabilidade, portanto, a dos filhos de Deus! Temos de ter fome e sede dele e da sua doutrina. (Forja, 892)

Às vezes, com a sua actuação, alguns cristãos não dão ao preceito da caridade o valor máximo que tem. Cristo, rodeado pelos seus, naquele maravilhoso sermão final, dizia à maneira de testamento: "Mandatum novum do vobis, ut diligatis invicem", dou-vos um mandamento novo, que vos ameis uns aos outros.

E ainda insistiu: "In hoc cognoscent omnes quia discipuli mei estis", nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.

Oxalá nos decidamos a viver como Ele quer! (Forja, 889)

Se faltar a piedade – esse laço que nos ata a Deus fortemente e, por Ele, aos outros, porque neles vemos Cristo –, é inevitável a desunião, com a perda de todo o espírito cristão. (Forja, 890)

Agradece com todo o coração a Nosso Senhor as potências admiráveis... e terríveis, da inteligência e da vontade com que quis criar-te. Admiráveis, porque te fazem semelhante a Ele; terríveis, porque há homens que as põem contra o seu Criador.

A mim, como síntese do nosso agradecimento de filhos de Deus, ocorre-me dizer a este Pai nosso, agora e sempre: "Serviam!" – Servir-te-ei! (Forja, 891)

São Josemaría Escrivá

A autoridade dos pais

A educação não pode prescindir nunca da autoridade. Mas a autoridade não pode prescindir nunca do bom exemplo e da confiança, que tornam aceitável o seu exercício.

A autoridade dos pais na educação dos seus filhos possui um fundamento natural. Surge espontaneamente. Mais do que procurar conquistá-la, os pais devem ter a preocupação de mantê-la e de exercitá-la bem.

Como alguém disse, a autoridade possui uma estreita relação com a verdade porque a representa. Assim entendida, a autoridade não é nunca arbitrariedade, mas sim um verdadeiro serviço.

É interessante notar que esta noção de autoridade como serviço é, na cultura actual, muito pouco compreendida. Isso possui uma forte influência na relação entre pais e filhos, professores e alunos, patrões e empregados, governantes e cidadãos.

É verdade que pode haver abuso de autoridade em todas essas relações: a isso chamamos autoritarismo. Mas também é verdade que, sem a autoridade bem exercida, as relações tornam-se difíceis e o bem comum sofre com isso.

Exercer a autoridade como serviço é completamente diferente de impor-se ou conseguir ser obedecido a qualquer preço. Aquele que tem autoridade não deve ser um ditador, mas sim uma testemunha da verdade e do bem.

Por isso, antes da palavra que indica o que se deve fazer ou evitar, esperamos daquele que possui autoridade que nos dê bom exemplo. Que as suas obras estejam de acordo com as suas palavras. Que os seus mandatos sejam razoáveis e procurem só o bem de todos.

As crianças observam tudo o que fazem os seus pais e tendem a imitá-los. Se os pais souberam dar bom exemplo e “conquistar” a confiança dos filhos, saberão exercer a autoridade de um modo sábio e paciente quando chegar a etapa da adolescência.

Nesse momento tão importante da vida, a autoridade dos pais depende directamente da relação de confiança que souberam “construir” quando os filhos eram ainda pequenos.

Pe. Rodrigo Lynce de Faria

As aparência e os «slogans» que desvirtuam a realidade

“Muitas vezes, deixamo-nos impressionar e condicionar pelas aparências e os ‘slogans’ que desnaturam as coisas. Procuremos ver, para lá do que parece, a centelha de bondade que ali está depositada e que poderá iluminar o nosso juízo

(Bento XVI – Angelus de 11.11.12)

O Evangelho do dia 12 de novembro de 2019

«Quem de vós, tendo um servo a lavrar ou a guardar gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: Vem depressa, põe-te à mesa? Não lhe dirá antes: Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois comerás tu e beberás? Porventura, fica o senhor obrigado àquele servo, por ter feito o que lhe tinha mandado? Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer».

Lc 17, 7-10