No Chile, uma jornalista faz-lhe uma pergunta sobre a intimidade com o Espírito Santo, a quem São Josemaría chama com frequência o Grande Desconhecido: “Na tua profissão, o Grande Desconhecido actua como em todas as profissões. Tu sentes, como eu sinto, a vacilação, a dúvida: posso ir para a direita, para a esquerda; posso falar disto ou calar-me. Eu noto-o perfeitamente, neste preciso momento. E tu também, quando escreves ou quando fazes uma reportagem, não é verdade? Pois, deixa-te conduzir pelo Espírito Santo. Decide-te pelo mais árduo, sempre que seja bom e nobre. E então seguirás o impulso do Espírito Santo, e Ele te ajudará, e serás uma boa jornalista, e farás muito bem às pessoas”.
Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 6 de julho de 2017
A importância da maternidade em geral e a de Maria enquanto Mãe de Jesus
«: … o ser humano em devir (de novo ao contrário do animal) depende tão profundamente do seu “estar-com” outros seres humanos que só através desse próximo, normalmente a mãe, desperta para a sua auto-consciência. No sorriso desvela-se-lhe o facto de haver um mundo em que ele é recebido, em que é bem-vindo, e, nesta experiência primordial, pela primeira vez, toma consciência de si próprio. Este acontecimento fundamente de toda a existência humana, cujo alcance só no nosso tempo passou a ser apreciado como merece, acompanha as restantes funções do crescimento e da educação: a alimentação e o cuidado da criança, a sua introdução no mundo e respectiva tradição histórica. Muito antes da aprendizagem da fala se desenvolve um diálogo sem palavras entre mãe e filho na base do “estar-com-os-outros” (Mitsein) constitutivo para cada ser humano consciente.
Isto diz, pois, que também Jesus deve principalmente a sua mãe a sua autoconsciência humana, se não quisermos admitir que, como criança prodígio sobrenatural, ele não devesse essa consciência a ninguém. Mas isso seria pôr em causa a sua humanidade verdadeira»
(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)
O Evangelho do dia 6 de julho de 2017
Subindo para uma pequena barca, tornou a passar o lago, e voltou para a Sua cidade. Eis que Lhe apresentaram um paralítico que jazia no leito. Vendo Jesus a fé que eles tinham, disse ao paralítico: «Filho, tem confiança, são-te perdoados os teus pecados». Então, alguns dos escribas disseram para consigo: «Este blasfema». Tendo Jesus visto os seus pensamentos, disse: «Porque pensais mal nos vossos corações? Que coisa é mais fácil de dizer: “São-te perdoados os teus pecados”, ou dizer: “Levanta-te e caminha”? Pois, para que saibais que o Filho do Homem tem poder sobre a terra de perdoar pecados» , disse então ao paralítico: «Levanta-te, toma o teu leito e vai para a tua casa». E ele levantou-se, e foi para sua casa. Vendo isto, as multidões ficaram possuídas de temor, e glorificaram a Deus por ter dado tal poder aos homens.
Mt 9, 1-8
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