Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

O BAPTISMO DE JESUS

Tinha Jesus Cristo “necessidade” de ser baptizado?
Claro que não!

Mas Jesus quis fazer-se em tudo igual a nós, pecadores, embora n’Ele não houvesse pecado.
Quis assim mostrar-nos que a “porta” de entrada para os filhos de Deus, se dá pelo Baptismo e que, pelo Baptismo, nos tornamos filhos de Deus, templos do Espírito Santo.
No Baptismo de Jesus, revela-se a Santíssima Trindade, no Filho que se baptiza, no Pai que dá a voz e no Espírito Santo que se derrama.
Podemos dizer que deixando-se baptizar, Jesus Cristo, “sacramentaliza” o Baptismo, prenunciando já aquilo que vai dizer aos seus Apóstolos após a Sua Ressurreição.

«Foi-me dado todo o poder no Céu e na Terra. Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos.» Mt 28, 18-20

E também nos quis mostrar a humildade como virtude de comunhão com Deus, porque sendo Ele verdadeiro Homem, mas também verdadeiro Deus, não tinha “necessidade” de se deixar baptizar, e ainda por cima por um homem.
Mais ainda, fê-lo publicamente, à frente de todos, porque o Baptismo embora sacramento “individual” para cada um dos que se baptiza, é sempre, ou assim deve ser, sacramento comunitário, sacramento da família de Deus, reunida em Igreja.

Por vezes nós queremos ou gostávamos, que os batizados dos nossos filhos e netos fossem assim uma festa para a nossa família, como se se tratasse de algo pessoal, que só à nossa família diz respeito.
E realmente diz respeito à nossa família, mas é à nossa família de Deus, que se faz presente na comunidade reunida em nome de Jesus Cristo, cuja porção mais próxima é a nossa comunidade paroquial.
Por isso as paróquias escolhem dias para os baptismos ao longo do ano, e os mesmos são celebrados nas Missas Dominicais ou na Vigília Pascal, para que a comunidade esteja reunida e celebre a festa do “novo” nascimento, daquele que tendo nascido para a vida, nasce então pelo Batismo para Deus.

«Em resposta, Jesus declarou-lhe: «Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer do Alto não pode ver o Reino de Deus.»
Perguntou-lhe Nicodemos: «Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura poderá entrar no ventre de sua mãe outra vez, e nascer?»
Jesus respondeu-lhe: «Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.» Jo 3, 3-5

Marinha Grande, 16 de Janeiro de 2018

Joaquim Mexia Alves
https://queeaverdade.blogspot.pt/2018/02/o-baptismo-de-jesus.html
Nota: Texto publicado no "Grãos de Areia", Boletim Paroquial da Marinha Grande.

O Evangelho do dia 5 de fevereiro de 2018

Tendo passado à outra margem, foram à região de Genesaré, e lá atracaram. Tendo desembarcado, logo O conheceram e, percorrendo toda aquela região, começaram a trazer-Lhe todos os doentes em macas, para onde sabiam que Ele estava. Em qualquer lugar a que chegava, nas aldeias, nas cidades ou nas herdades, punham os enfermos no meio das praças, e pediam-Lhe que, ao menos, os deixasse tocar a orla do Seu vestido. E todos os que O tocavam ficavam curados. 

Mc 6, 53-56