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quarta-feira, 29 de julho de 2009
“Se queres cultivar a paz guarda a criação” será o tema do Dia Mundial da Paz de 1 de Janeiro de 2010
Seguindo as preciosas indicações contidas nos números 48-51 da Carta Encíclica Caritas in veritate a mensagem Papa sublinhará que a urgência da tutela ambiental deve constituir um desafio para a humanidade inteira; trata-se do dever comum e universal, de respeitar um bem colectivo, destinado a todos, impedindo que se possa fazer uso impunemente das varias categorias de seres a seu comprazimento.
É uma responsabilidade que deve amadurecer com base na globalidade, visto que todos os seres dependem uns dos outros na ordem universal estabelecida pelo Criador.
Se se deseja cultivar o bem da paz, deve-se favorecer de facto uma consciência renovada da interdependência que liga entre si todos os habitantes da terra.
Tal consciência concorrerá para eliminar varias causas dos desastres ecológicos e garantirá uma tempestiva capacidade de resposta quando tais desastres afectam povos e territórios.A questão ecológica não deve ser enfrentada apenas pelas perspectivas desoladoras que a degradação ambiental perfila; mas deve traduzir-se sobretudo numa forte motivação para cultivar a paz.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Cavaco Silva homenageia D. Domingos Lam
D. Domingos Lam, o primeiro Bispo chinês de Macau, morreu esta Segunda-feira, aos 81 anos, vítima de doença prolongada. O funeral realiza-se Sexta-feira, em Macau.
Em reacção a esta notícia, Aníbal Cavaco Silva enviou uma mensagem a D. José Lai, actual Bispo da Diocese, onde recorda o falecido prelado como um "grande amigo de Portugal" que "serviu, por largos anos e de forma irrepreensível, toda a Comunidade de Macau".
"Ao tomar conhecimento do falecimento de D. Domingos Lam, Bispo emérito de Macau, quero apresentar a Vossa Excelência Reverendíssima, em nome do Povo português e no meu próprio, as mais sinceras condolências, pedindo-lhe, igualmente, que transmita à família enlutada os nossos muito sentidos votos de profundo pesar", refere a missiva.
Segundo o Presidente da República, Macau "perde uma figura incontornável da sua História e do nosso tempo".
D. Lam (1928-2009) sucedeu a D. Arquimínio Rodrigues da Costa, em 1988, e resignou em 2003.
Internacional Agência Ecclesia 2009-07-29 10:55:33 1269 Caracteres Igrejas Lusófonas
(Fonte: site Agência Ecclesia)
CARDEAL CIPRIANI: IMEDIATISMO, O MAIOR INIMIGO DO DESENVOLVIMENTO
“A globalização pode nos fazer mais próximos, mas não por isso nos faz mais irmãos”, afirmou o Cardeal Juan Luis Cipriani Thorne na Santa Missa e “Te Deum” pelo 188º aniversário pátrio.
A Arquidiocese de Lima assegurou nesta terça-feira que “o desafio de fraternidade é o que dará alma a este grande país. Não somente a partilha de material, mas essa dimensão mais profunda de amor ao próximo, de amor àquele pequeno, àquele ancião que não é um factor de produção, mas um ser humano”.
Durante sua homilia, o Arcebispo de Lima e primaz do Peru, recordou a importância de promover uma perspectiva de vida eterna, propondo uma caridade universal que exigem os tempos actuais. “Nesta urgência está em jogo um ideal maravilhoso, a necessidade de alcançar uma autêntica fraternidade”.
“Não haverá reconciliação em corações cheios de ódio e de mentira”
“Como é perigoso que a memória de um país possa ficar envenenada pelo ódio, pela vingança, pela desilusão, pelas falsas esperanças, por mentiras arraigadas! É necessária uma renovação e uma purificação de nossa memória. A capacidade de futuro do homem e da sociedade dependem das raízes que têm, de como conseguiram acolher em si mesmo o passado e, a partir deste, elaborar critérios de acção e de juízo. Não haverá reconciliação nos corações cheios de ódio e de mentira. Há que se ter a grandeza e a coragem de não deixar-se aprisionar por propostas ideológicas - politicamente correctas, que se espalham neste mundo relativista sem princípios éticos firmes”, assinalou.
O Arcebispo de Lima animou os peruanos a “serem agradecidos aos que ofereceram generosamente suas vidas para devolver-nos a liberdade (do terrorismo)”.
O Cardeal Cipriani recordou que no país deve-se procurar um clima de “confiança social” baseada na ordem e na disciplina, porque para procurar uma “pátria grande e justa” é fundamental a confiança na sociedade.
“Os cidadãos podem e devem expressar livremente suas ideias dentro da lei; desta maneira, as normais discrepâncias geram um tecido vigoroso de vida social, e as forças democráticas facilmente superam qualquer dificuldade, por maior que seja”, exortou.
Agentes políticos e económicas responsáveis
“Se na economia de mercado não se incorpora de maneira séria e normalizada a dimensão ética, não há tal economia e o que resta é um abuso do mais forte sobre o mais fraco. A economia é de índole social, por isso tem a grande oportunidade de recobrar seu rosto profundamente humano”.
Finalmente, o Pastor de Lima recordou que para conseguir esta meta é necessário mobilizar-se com o coração, com vontade, optimismo, firmeza e amor à pátria, a fim de promover uma mudança nos processos económicos e sociais actuais, para alcançar as metas plenamente humanas.
Na cerimónia estavam presentes o Presidente da República, Alan García Pérez, acompanhado pela esposa; o presidente do Congresso, Luis Alva Castro; o presidente do Poder Judiciário, Javier Villa Stein; todos os integrantes do gabinete ministerial; assim como o corpo diplomático e representantes de organismos internacionais acreditados no Peru.
(Fonte: ‘Zenit’ com ligeiríssimas adaptações de JPR)
«pecado das origens»
Por vezes o homem moderno convence-se, erroneamente, de que é o único autor de si mesmo, da sua vida e da sociedade. Trata-se de uma presunção, resultante do encerramento egoísta em si mesmo, que provém — se queremos exprimi-lo em termos de fé — do pecado das origens. Na sua sabedoria, a Igreja sempre propôs que se tivesse em conta o pecado original mesmo na interpretação dos fenómenos sociais e na construção da sociedade. « Ignorar que o homem tem uma natureza ferida, inclinada para o mal, dá lugar a graves erros no domínio da educação, da política, da acção social e dos costumes »[85].
[85] Catecismo da Igreja Católica, 407; cf. João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 25: AAS 83 (1991), 822-824
Caritas in veritate [III - 34] – Bento XVI
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1974
«Enquanto existirem barreiras deste tipo, a democratização do ensino será apenas uma frase vazia. Numa palavra, a Universidade deve estar acessível a todos, e por outro lado, deve os seus estudantes de forma a que o seu trabalho profissional futuro esteja ao serviço de todos.», havia escrito S. Josemaría em 1967.
(Fonte: http://www.es.josemariaescriva.info/articulo/29-7 com tradução do espanhol de JPR)
Santa Marta, irmã de Maria e Lázaro, amiga do Senhor
Marta, personagem bíblica do Novo Testamento, residia em Betânia (nas proximidades de Jerusalém) e era irmã de Maria e de Lázaro (Jo 11-12; Lc 10,38-42). Jesus era seu amigo e de seus irmãos e frequentava a sua casa (Jo 11,3; 12,3). Primogénita e dona de casa, Marta representa a vida activa, ao passo que a irmã Maria simboliza a contemplativa. Em várias lendas cristãs, Marta, juntamente com Maria e Lázaro, aparecem como missionários no sul da França.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Introdução à vida devota, III, 19
«Jesus era muito amigo de Marta, da sua irmã e de Lázaro» (Jo 11, 5)
Amai toda a gente com grande amor de caridade, mas reservai a vossa amizade profunda para os que podem partilhar convosco as coisas boas. [...] Se partilham no domínio dos conhecimentos, a vossa amizade é certamente louvável; mais ainda se comungam da prudência, da discrição, da força e da justiça. Mas, se a vossa relação é fundada na caridade, na devoção e na perfeição cristã, ó Deus, a vossa amizade é preciosa! É admirável porque vem de Deus, admirável porque tende para Deus, admirável porque o seu laço, é Deus, porque é eterna em Deus. Como é bom amar na terra como se ama no céu, aprendei a amar neste mundo como o faremos para sempre no outro!Não falo aqui do amor simples da caridade, porque esse deve ser levado a todos os homens; falo da amizade espiritual, pela qual dois, três ou vários comungam na vida espiritual e têm um só coração e uma só alma (cf. Act 4, 32). É verdadeiramente justo que tais almas cantem felizes: «Vede como é bom e agradável que os irmãos vivam unidos!» (Sl 132, 1). [...] Parece-me que todas as outras amizades não são mais do que a sombra desta. [...] É fundamental que os cristãos que vivem no mundo se ajudem uns aos outros através de santas amizades; por este meio incentivam-se, apoiam-se, conduzem-se mutuamente para o bem. [...] Ninguém pode negar que Nosso Senhor amou com uma amizade mais doce e muito especial São João, Lázaro, Marta e Madalena, pois o Evangelho o testemunha.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 29 de Julho de 2009
e muitos judeus tinham ido visitar Marta e Maria para lhes darem os pêsames pelo seu irmão. Logo que Marta ouviu dizer que Jesus estava a chegar, saiu a recebê-lo, enquanto Maria ficou sentada em casa. Marta disse, então, a Jesus:
«Senhor, se Tu cá estivesses, o meu irmão não teria morrido. Mas, ainda agora, eu sei que tudo o que pedires a Deus, Ele to concederá.»
Disse-lhe Jesus:
«Teu irmão ressuscitará.»
Marta respondeu-lhe:
«Eu sei que ele há-de ressuscitar na ressurreição do último dia.»
Disse-lhe Jesus:
«Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim, mesmo que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá para sempre. Crês nisto?»
Ela respondeu-lhe:
«Sim, ó Senhor; eu creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo.»