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segunda-feira, 30 de março de 2009
Preservativos em África: Artigo no "Washington Post" diz que Papa pode ter razão
Edward C. Green, um cronista do "Washington Post", sai em defesa da posição do Papa Bento XVI contra as campanhas para a utilização de preservativos como forma de combater a propagação do HIV/SIDA em África. Num artigo de opinião intitulado "O Papa pode ter razão", cita vários estudos científicos que indicam que os preservativos não estão a ter sucesso como forma primária de prevenção e que as campanhas podem mesmo agravar a propagação do vírus naquele continente.
Edward C. Green diz que as Nações Unidas ignoraram as conclusões de um estudo que encomendaram a Norman Hearst e Sanny Chen, da Universidade da Califórnia, após em 2003 os investigadores terem concluído a não existência de evidências que os preservativos estivessem a resultar como forma primária de prevenção do HIV em África. O colunista diz que este dado tem sido refutado em diversos grandes artigos de revistas científicas como a Lancet, Science e BMJ, referindo um artigo publicado no ano passado na Science onde 10 especialistas consideram que "o uso consistente de preservativos não atingiu um nível suficientemente alto, mesmo após anos de campanhas alargadas e agressivas para a sua promoção, de modo a fazerem descer o número de novas infecções e das epidemias generalizadas na África Sub-Sahariana".
Edward C. Green diz que ao contrário de países como a Tailândia e o Cambodja, onde a propagação acontecia sobretudo através da prostituição e foi possível instituir políticas eficazes de distribuição de preservativos nos bordéis, em África a situação é diferente.
Defende que isto acontece porque por um lado o vírus não está aí tão concentrado em grupos de risco, como prostitutas, homossexuais ou utilizadores de drogas injectáveis, por outro porque uma parte significativa da população tem diversos parceiros sexuais em curtos períodos de tempo. No Botswana, que tem uma das mais altas taxas de infectados do mundo, 43% dos homens e 17% das mulheres indicaram ter tido relações sexuais regulares como dois ou mais parceiros no ano anterior.
O cronista vai contudo mais longe nas suas conclusões, diz que não só as campanhas não resultam porque não estão a levar ao uso generalizado do preservativo, ao mesmo tempo que as pessoas que os passam a usar normalmente podem por isso ficar mais confiantes para correr riscos em algumas ocasiões. Defende que a solução deveria antes passar por campanhas pela fidelidade, mesmo no caso de relações poligâmicas.
(Fonte: site Expresso em http://clix.expresso.pt/preservativos-em-africa-artigo-no-washington-post-diz-que-papa-pode-ter-razao=f506069 )
NOTA: ver notícia original na inserção anterior
The Pope May Be Right
By Edward C. Green
Sunday, March 29, 2009; A15
When Pope Benedict XVI commented this month that condom distribution isn't helping, and may be worsening, the spread of HIV/AIDS in Africa, he set off a firestorm of protest. Most non-Catholic commentary has been highly critical of the pope. A cartoon in the Philadelphia Inquirer, reprinted in The Post, showed the pope somewhat ghoulishly praising a throng of sick and dying Africans: "Blessed are the sick, for they have not used condoms."
Yet, in truth, current empirical evidence supports him.
We liberals who work in the fields of global HIV/AIDS and family planning take terrible professional risks if we side with the pope on a divisive topic such as this. The condom has become a symbol of freedom and -- along with contraception -- female emancipation, so those who question condom orthodoxy are accused of being against these causes. My comments are only about the question of condoms working to stem the spread of AIDS in Africa's generalized epidemics -- nowhere else.
In 2003, Norman Hearst and Sanny Chen of the University of California conducted a condom effectiveness study for the United Nations' AIDS program and found no evidence of condoms working as a primary HIV-prevention measure in Africa. UNAIDS quietly disowned the study. (The authors eventually managed to publish their findings in the quarterly Studies in Family Planning.) Since then, major articles in other peer-reviewed journals such as the Lancet, Science and BMJ have confirmed that condoms have not worked as a primary intervention in the population-wide epidemics of Africa. In a 2008 article in Science called "Reassessing HIV Prevention" 10 AIDS experts concluded that "consistent condom use has not reached a sufficiently high level, even after many years of widespread and often aggressive promotion, to produce a measurable slowing of new infections in the generalized epidemics of Sub-Saharan Africa."
Let me quickly add that condom promotion has worked in countries such as Thailand and Cambodia, where most HIV is transmitted through commercial sex and where it has been possible to enforce a 100 percent condom use policy in brothels (but not outside of them). In theory, condom promotions ought to work everywhere. And intuitively, some condom use ought to be better than no use. But that's not what the research in Africa shows.
Why not?
One reason is "risk compensation." That is, when people think they're made safe by using condoms at least some of the time, they actually engage in riskier sex.
Another factor is that people seldom use condoms in steady relationships because doing so would imply a lack of trust. (And if condom use rates go up, it's possible we are seeing an increase of casual or commercial sex.) However, it's those ongoing relationships that drive Africa's worst epidemics. In these, most HIV infections are found in general populations, not in high-risk groups such as sex workers, gay men or persons who inject drugs. And in significant proportions of African populations, people have two or more regular sex partners who overlap in time. In Botswana, which has one of the world's highest HIV rates, 43 percent of men and 17 percent of women surveyed had two or more regular sex partners in the previous year.
These ongoing multiple concurrent sex partnerships resemble a giant, invisible web of relationships through which HIV/AIDS spreads. A study in Malawi showed that even though the average number of sexual partners was only slightly over two, fully two-thirds of this population was interconnected through such networks of overlapping, ongoing relationships.
So what has worked in Africa? Strategies that break up these multiple and concurrent sexual networks -- or, in plain language, faithful mutual monogamy or at least reduction in numbers of partners, especially concurrent ones. "Closed" or faithful polygamy can work as well.
In Uganda's early, largely home-grown AIDS program, which began in 1986, the focus was on "Sticking to One Partner" or "Zero Grazing" (which meant remaining faithful within a polygamous marriage) and "Loving Faithfully." These simple messages worked. More recently, the two countries with the highest HIV infection rates, Swaziland and Botswana, have both launched campaigns that discourage people from having multiple and concurrent sexual partners.
Don't misunderstand me; I am not anti-condom. All people should have full access to condoms, and condoms should always be a backup strategy for those who will not or cannot remain in a mutually faithful relationship. This was a key point in a 2004 "consensus statement" published and endorsed by some 150 global AIDS experts, including representatives the United Nations, World Health Organization and World Bank. These experts also affirmed that for sexually active adults, the first priority should be to promote mutual fidelity. Moreover, liberals and conservatives agree that condoms cannot address challenges that remain critical in Africa such as cross-generational sex, gender inequality and an end to domestic violence, rape and sexual coercion.
Surely it's time to start providing more evidence-based AIDS prevention in Africa.
The writer is a senior research scientist at the Harvard School of Public Health.
(Fonte: “The Washington Post” em http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2009/03/27/AR2009032702825_pf.html )
Igreja não anda ao sabor das circunstâncias
D. José Policarpo defende que a «defesa intransigente da verdade» é uma exigência mesmo quando obriga a sofrer
D. José Policarpo defendeu este Domingo que a Igreja tem uma verdade a proclamar que não anda ao “sabor das mudanças do tempo e das circunstâncias”.
“Se nós fossemos capazes de comunicar esta certeza de que a nossa defesa intransigente da verdade, que recebemos da Palavra de Deus, é uma exigência de amor, não entraríamos na polémica do simples confronto de ideias ou das diversas compreensões possíveis da vida”, afirmou.
Na catequese do 5.º Domingo de Quaresma, intitulada «Uma Palavra de Amor», o Cardeal-Patriarca de Lisboa frisou que “a Igreja não comunica uma teoria, mas a verdade em que acredita e que recebeu de Jesus Cristo”.
“Pensar que é amor por pessoas concretas em circunstâncias precisas, alterar ou relativizar a Verdade, é ser infiel à sua missão. A Igreja sabe que é chamada a sofrer pela verdade”, sublinhou D. José Policarpo.
O Patriarca de Lisboa referiu que “Cristo deu à Sua Igreja o privilégio inaudito de falar em seu nome, quer quando proclama o Seu Evangelho, quer quando fala para orientação dos fiéis em cada tempo e em todas as circunstâncias. E isso exige que também a palavra da Igreja seja uma palavra de amor”.
“Esta exigência exprime-se, antes de mais, na evangelização. Anunciar Jesus Cristo e o Seu Evangelho é manifestação de amor a Ele e aos homens, porque acreditamos que o anúncio do Evangelho é bom para eles, lhes abre um horizonte de vida novo. Evangelizar é uma urgência de amor”, apontou.
Neste contexto, o Cardeal-Patriarca destacou que “o dinamismo que une os cristãos é a caridade, é o mandamento novo: amai-vos uns aos outros como Eu vos amei”.
“A verdade da Igreja passa por aí; é assim que ela é fiel ao Espírito Santo. Esta caridade fraterna exprime-se na imensa variedade de situações da vida das pessoas e das comunidades: o acolhimento, o aconselhamento, a partilha de bens, a atenção ao sofrimento e à solidão”, indicou.
Nacional Octávio Carmo 29/03/2009 23:56 1902 Caracteres 80 Quaresma
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Preservação do bom senso
Nas críticas ao Papa fica-se em geral com a dúvida se, sem querer ofender, quem as faz pensa antes de falar. Isso vê-se bem no recente surto de insultos acerca das declarações feitas numa entrevista a bordo do avião a caminho de África (www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/travels/2009/index_camerun-angola_po.htm). A frase incendiária foi "Direi que não se pode superar este problema da sida só com dinheiro e com slogans publicitários. Se não é a alma, se os africanos não ajudam (empenhando a responsabilidade pessoal), não se pode superá-lo com a distribuição do preservativo: pelo contrário, aumenta o problema."
Basta ler o trecho, o que poucos fizeram, para compreender que o Papa nunca disse que o preservativo dá sida (tema da maior parte das críticas), mas que usar apenas a distribuição do preservativo aumenta o problema. Especialistas sensatos e estudos desapaixonados, como o de Edward C. Green, director do AIDS Prevention Research Project no Harvard Center for Population and Development Studies (http://article.nationalreview.com/ , 19 de Março), concordam com Bento XVI que uma exclusiva distribuição de preservativos agrava o drama da sida.
Esta posição é do mais elementar bom senso. É fácil compreender, por exemplo, que a obrigação de usar cinto de segurança nos automóveis aumenta o risco de acidente, porque os condutores, sentindo-se mais seguros, aceleram. Por isso é que nenhum governo do mundo se limita a exigir o cinto, complementando com limites de velocidade.
A maior parte dessas críticas nasce de uma confusão infantil. Existe uma polémica antiga contra a Igreja por ela recusar o uso do preservativo na contracepção familiar. Isto estabeleceu a ideia de que a moral cristã é sempre contra o preservativo, o que é falso. Para perceber isto é preciso pensar um bocadinho, o que nestas coisas costuma ser difícil.
Se alguém comete adultério, acto homossexual ou visita um prostíbulo, a moral cristã diz que isso é mau. Se fizer, use o preservativo. Primeiro porque essas situações nada têm a ver com um casal a decidir o método contraceptivo. Mas sobretudo porque o pecado que se comete é tão grave que a questão do preservativo se torna irrelevante. É o mesmo que perguntar se, quando se rouba um banco, é permitido levar pistolas sem licença de porte de arma. A resposta de um juiz sensato seria positiva, mas a pergunta é muito estúpida. Quem viola aberta e gravemente um princípio fundamental não se preocupa com o cumprimento de uma regra menor, para mais fora do contexto.
Por isso é que dizer, como se ouve muito, que a atitude da Igreja condena os africanos à sida não faz o menor sentido. Se as pessoas cumprirem os preceitos da Igreja, vivendo a sua sexualidade na castidade e fidelidade conjugal, eliminam totalmente o risco de contágio. Se violam os preceitos da Igreja na sua vida sexual, caem fora dos limites da moral cristã. Nesse caso porquê ligar a esse detalhe secundário? O elementar bom senso recomenda o preservativo.
O Papa disse em seguida: "A solução só pode ser dupla: a primeira, uma humanização da sexualidade, ou seja um renovamento espiritual e humano que traga consigo um novo modo de se comportar um com o outro; a segunda, uma verdadeira amizade, ainda e sobretudo com as pessoas que sofrem; a disponibilidade, até com sacrifícios, com renúncias pessoais, a estar com os que sofrem."
Isto contrasta com a atitude habitual dos especialistas da sida, porque o Papa trata os africanos como pessoas com dignidade, e não como brutos lascivos, incapazes de resistir aos instintos.
Nas campanhas contra a sida deve-se começar por promover uma vida sexual sem promiscuidade. Se falhar, então use-se o preservativo. A medicina em todas as doenças tem sempre esta atitude profiláctica e formativa. Pelo contrário, as organizações internacionais de combate à sida limitam-se a métodos mecânicos e simplistas, dizendo o equivalente a: "Ponha o cinto e acelere à vontade." Porquê esta atitude irresponsável? Será fascínio com o sexo ou desprezo pelos negros?
João César das Neves
(Fonte: site DN em http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1185595&seccao=Jo%E3o%20C%E9sar%20das%20Neves&tag=Opini%E3o%20-%20Geral )
RECONCILIAÇÃO, JUSTIÇA E PAZ: UMA NECESSIDADE URGENTE
48.Os temas acima enumerados que requerem a nossa atenção e compromisso e as reflexões suscitadas pelo tema sinodal nas Igrejas particulares oferecem indicações sobre as “perspectivas” ou “obstáculos” encontrados no caminho da reconciliação, da justiça e da paz. Como relembrava o Santo Padre Bento XVI, aos Pastores do continente africano, «o empenho dos fiéis no serviço da reconciliação, da justiça e da paz é um imperativo urgente».
I. No caminho da Reconciliação
49. Para abrir um novo caminho em direcção à harmonia, certos Estados, isso foi salientado, inspiraram-se em modelos tradicionais de reconciliação e de práticas cristãs do sacramento da reconciliação (Conferências nacionais soberanas, Comissão “Verdade e Reconciliação” na África do Sul, etc.). Os resultados são mitigados, por vezes são mesmo imperfeitos, mas convidam, segundo parece, a identificar as experiências que obstaculizam a reconciliação para que a Assembleia sinodal reflicta sobre elas.
INSTRUMENTUM LABORIS Cap. II, 48, I, 49
(Fonte: site da Santa Sé)
Simpósio Internacional sobre a família na República Checa
Nos últimos dias, realizou-se em Praga o Simpósio Internacional sobre a família, promovido pelo Centro nacional para a família, em colaboração com várias associações que trabalham no sector. Mais de cem participantes de vários países da Europa central reflectiram sobre as possibilidades da assistência familiar, com especial enfoque em como superar as dificuldades relacionadas com a vida antes e durante o matrimónio.
Marie Oujezdská, directora do Centro nacional para a família, afirmou:
«Estamos muito felizes de estar aqui. Percebemos que muitas coisas sobre a família não são ditas na sociedade.»
Dr. Marián Hošek, Subsecretário de Estado para o Trabalho e as Políticas Sociais:
«Aprecio as várias palestras, que são muito interessantes, porque nos mostram como a questão deveria ser enfrentada. Aquilo que nós hoje sentimos aqui muitas vezes vai contra a mentalidade difusa na Europa, sobretudo no que diz respeito às iguais oportunidades. Acenou-se para a questão da chamada puericultura, em especial nos primeiros três anos de vida. Deveria-se apoiar o cuidado dessas crianças directamente dentro da família. Considero que este seja um elemento determinante para a política familiar.»
D. Vojtěch Cikrle, Bispo de Brno:
«Eu diria que o desafio consiste no fato do que a Igreja está fazendo para aqueles que crêem. É um contexto muito mais amplo, no que diz respeito, por exemplo, a administração dos sacramentos, para que o homem possa crescer não somente no corpo, mas também no espírito.»
(Fonte: H2O News)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
O sol da justiça: a Nova Lei no Templo
Uma mulher culpada de adultério é levada pelos escribas e pelos fariseus à presença do Senhor Jesus. Eles formulam a acusação como traidores, de tal maneira que, se Jesus a absolver, dará a ideia de estar a violar a Lei; se a condenar, dará a impressão de ter alterado a razão da Sua vinda, porque Ele veio para perdoar os pecados de todos. [...]
Enquanto eles falavam, Jesus, de cabeça baixa, escrevia na terra com um dedo. Vendo que eles esperavam uma resposta, levantou a cabeça e disse: «Quem de vós estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra!» Haverá coisa mais divina que este veredicto?: aquele que estiver sem pecado que castigue o pecador. Com efeito, como se pode tolerar que um homem condene o pecado de outro quando desculpa o seu próprio pecado? Não é certo que este se condena ainda mais, ao condenar noutro o pecado que ele próprio comete?
Jesus falou assim e escrevia no chão. Por que o faria? Era como se dissesse: «Por que vês o argueiro que está no olho do teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho?» (Lc 6, 41). Ele escrevia no chão com o mesmo dedo com que havia redigido a Lei (Ex 31, 18). Os pecadores serão inscritos na terra e os justos no céu, como Jesus disse aos discípulos: «Alegrai-vos por estarem os vossos nomes escritos nos céus» (Lc 10, 20).
Ao ouvirem Jesus, os fariseus «foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos». [...] O evangelista tem razão em afirmar que eles saíram, pois estes homens não queriam estar com Cristo. Aquilo que se encontra no exterior do Templo é terra; no interior encontram-se os mistérios. É que o que eles procuravam nos ensinamentos divinos eram as folhas, não eram os frutos das árvores; eles viviam à sombra da Lei, e por isso não eram capazes de ver o sol da justiça (Mal 3, 20).
O Evangelho do dia 30 de Março de 2009
Naquele tempo,
Jesus foi para o Monte das Oliveiras.
Mas de manhã cedo, apareceu outra vez no templo
e todo o povo se aproximou d’Ele.
Então sentou-Se e começou a ensinar.
Os escribas e os fariseus apresentaram a Jesus
uma mulher surpreendida em adultério,
colocaram-na no meio dos presentes e disseram a Jesus:
«Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério.
Na Lei, Moisés mandou-nos apedrejar tais mulheres.
Tu que dizes?».
Falavam assim para Lhe armarem uma cilada
e terem pretexto para O acusar.
Mas Jesus inclinou-Se
e começou a escrever com o dedo no chão.
Como persistiam em interrogá-l’O,
ergueu-Se e disse-lhes:
«Quem de entre vós estiver sem pecado
atire a primeira pedra».
Inclinou-Se novamente e continuou a escrever no chão.
Eles, porém, quando ouviram tais palavras,
foram saindo um após outro, a começar pelos mais velhos,
e ficou só Jesus e a mulher, que estava no meio.
Jesus ergueu-Se e disse-lhe:
«Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?».
Ela respondeu: «Ninguém, Senhor».
Disse então Jesus:
«Nem Eu te condeno.
Vai e não tornes a pecar».