Nunca mais a guerra, nunca mais a violência, nunca mais o terrorismo. A palavra de Bento XVI ressoou de novo forte e clara na conclusão do encontro de Assis, um quarto de século depois do que foi convocado pelo seu predecessor em 1986. Retomando o brado premente de Paulo VI - jamais plus la guerre, jamais plus la guerre! - feito nas Nações Unidas, onde o Papa Montini se tinha apresentado como mensageiro no final de uma longa viagem, quando declarou a Igreja de Roma perita em humanidade, título simples e solene. Era o dia 4 de Outubro de 1965, vinte anos depois do segundo conflito mundial, quando estava para se concluir o Concílio Vaticano II e sobre o mundo, não obstante a euforia dos golden sixties, pesavam as divisões e os blocos da guerra fria com o pesadelo do conflito nuclear.
Portanto, a pregação de paz dos sucessores do apóstolo Pedro que marcou todo o século XX foi confirmada, e aliás torna-se mais firme e persuasiva. Suscitando consensos convictos e adesões, como demonstram o número e a qualidade das presenças no encontro que acabou de se concluir. Pode-se afirmar, sem exageros, que ninguém faltou entre as centenas de representantes das confissões cristãs e de outras religiões que se reuniram na cidade da Umbria. E a eles uniram-se - a convite explícito de Bento XVI - intelectuais não crentes, novidade importante e coerente com o pontificado aberto e corajoso de um Papa gentil que, dia após dia, com os factos e as palavras claras, desmorona representações infundadas, e por vezes ofensivas, às quais se gostaria de reduzi-lo.
O encontro, realizado numa essencialidade simples que desta forma, inclusive, aproximou todos os participantes a Francisco, figura que ultrapassa todas as pertenças religiosas e ideológicas, não foi sobrecarregado por qualquer retórica inútil e passageira. Fortemente expressiva, em conclusão da jornada foi a homenagem silenciosa dos participantes no encontro, cristãos e não cristãos, ao túmulo do santo que os contemporâneos já consideraram como um "segundo Cristo" e que inspirou a intervenção do teólogo luterano norueguês Olav Fykse Tveit, secretário-geral do Conselho mundial das Igrejas.
O povo compreendeu, agrupado jubilosamente e de forma composta em volta do Papa que quis retomar o nome de Bento XV - recordado sobretudo por ter levantado a voz contra o terrível massacre do primeiro conflito mundial - e em volta dos delegados cristãos e não cristãos que vieram com ele para se comprometerem a empreender um caminho que o filósofo mexicano Guillermo Hurtado, como representante dos não crentes, definiu "busca comum da verdade, da justiça e da paz".
Do encontro de Assis permanecerão a essencialidade, constituída por imagens cheias de símbolos e palavras. Também elas longe da retórica - tão fácil quando se fala de paz - e enraizadas com humildade na história. Como as de Julia Kristeva que, celebrando o humanismo, se uniu a Bento XVI ao reconhecer o valor da intuição de João Paulo II e do seu encorajamento a resistir quando ainda se erigia e parecia invencível o colosso com pés de barro do totalitarismo ateu.
Três anos depois do primeiro encontro de Assis caiu o muro de Berlim, frisou o Papa alemão. Desde então a guerra e a discórdia adquiriram outros rostos, desde do terrorismo à chaga da droga, nas sociedades cada vez mais desorientadas e perturbadas por terem afastado Deus do seu horizonte. Um Deus amigo dos homens e do qual os homens têm saudades. Por isso, muitos o procuram, muitas vezes escandalizados pelos crentes que - disse Bento XVI - devem por este motivo purificar-se todos os dias. Para caminhar juntos rumo à verdade.
GIOVANNI MARIA VIAN - Director
(© L'Osservatore Romano - 5 de Novembro de 2011)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
sábado, 5 de novembro de 2011
Saber escolher…
A vida do cristão é vida de fé, alicerçada na Palavra de Deus e por ela alimentada.
Nas provações da vida e em cada tentação, o segredo da vitória consiste em ouvir a Palavra da verdade e em rejeitar com determinação a mentira e o mal.
(Creio em um só Deus – comentado por Bento XVI)
Nas provações da vida e em cada tentação, o segredo da vitória consiste em ouvir a Palavra da verdade e em rejeitar com determinação a mentira e o mal.
(Creio em um só Deus – comentado por Bento XVI)
Pink Floyd ao vivo "Wish you were here"
So, so you think you can tell
Heaven from Hell,
Blue skys from pain.
Can you tell a green field
From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?
And did they get you to trade
Your heros for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
And did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?
How I wish, how I wish you were here.
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl,
Year after year,
Running over the same old ground.
What have we found?
The same old fears.
Wish you were here.
A unidade dos Doze, unidade da Igreja
Hoje tomamos em consideração dois dos doze Apóstolos: Simão o Cananeu e Judas Tadeu (que não se deve confundir com Judas Iscariotes). Consideramo-los juntos, não só porque nas listas dos Doze são sempre mencionados um ao lado do outro (cf. Mt 10, 4;Mc 3, 18; Lc 6, 15; Act 1, 13), mas também porque as notícias que a eles se referem não são muitas, excepto o facto de o cânone neo-testamentário conservar uma carta atribuída a Judas Tadeu.
Simão recebe um epíteto que varia nas quatro listas: Mateus qualifica-o como «cananeu», Lucas define-o como «zelote». Na realidade, as duas qualificações equivalem-se, porque significam a mesma coisa; de facto, na língua hebraica, o verbo qanà' significa «ser zeloso», «ser dedicado» [...]. Portanto, é possível que este Simão, se não pertencia exactamente ao movimento nacionalista dos Zelotes, tivesse pelo menos como característica um fervoroso zelo pela identidade judaica, por conseguinte, por Deus, pelo seu povo e pela Lei divina. Sendo assim, Simão coloca-se nos antípodas de Mateus que, ao contrário, sendo publicano, provinha de uma actividade considerada totalmente impura.
Sinal evidente de que Jesus chama os Seus discípulos e colaboradores das camadas sociais e religiosas mais diversas, sem exclusão alguma. Ele interessa-Se pelas pessoas, não pelas categorias ou pelas actividades sociais! E o mais belo é que no grupo dos Seus seguidores, todos, mesmo que diversos, coexistiam, superando as imagináveis dificuldades; de facto, o motivo de coesão era o próprio Jesus, no qual todos se reencontravam unidos. Isto constitui claramente uma lição para nós, com frequência propensos a realçar as diferenças e talvez as contraposições, esquecendo que em Jesus Cristo nos é dada a força para superarmos os nossos conflitos. Tenhamos também presente que o grupo dos Doze é a prefiguração da Igreja, na qual devem ter espaço todos os carismas, povos e raças, todas as qualidades humanas, que encontram a sua composição e a sua unidade na comunhão com Jesus.
Bento XVI - Audiência geral de 11/10/2006 (trad. DC 2368, p. 1003 © copyright Libreria Editrice Vaticana)
Simão recebe um epíteto que varia nas quatro listas: Mateus qualifica-o como «cananeu», Lucas define-o como «zelote». Na realidade, as duas qualificações equivalem-se, porque significam a mesma coisa; de facto, na língua hebraica, o verbo qanà' significa «ser zeloso», «ser dedicado» [...]. Portanto, é possível que este Simão, se não pertencia exactamente ao movimento nacionalista dos Zelotes, tivesse pelo menos como característica um fervoroso zelo pela identidade judaica, por conseguinte, por Deus, pelo seu povo e pela Lei divina. Sendo assim, Simão coloca-se nos antípodas de Mateus que, ao contrário, sendo publicano, provinha de uma actividade considerada totalmente impura.
Sinal evidente de que Jesus chama os Seus discípulos e colaboradores das camadas sociais e religiosas mais diversas, sem exclusão alguma. Ele interessa-Se pelas pessoas, não pelas categorias ou pelas actividades sociais! E o mais belo é que no grupo dos Seus seguidores, todos, mesmo que diversos, coexistiam, superando as imagináveis dificuldades; de facto, o motivo de coesão era o próprio Jesus, no qual todos se reencontravam unidos. Isto constitui claramente uma lição para nós, com frequência propensos a realçar as diferenças e talvez as contraposições, esquecendo que em Jesus Cristo nos é dada a força para superarmos os nossos conflitos. Tenhamos também presente que o grupo dos Doze é a prefiguração da Igreja, na qual devem ter espaço todos os carismas, povos e raças, todas as qualidades humanas, que encontram a sua composição e a sua unidade na comunhão com Jesus.
Bento XVI - Audiência geral de 11/10/2006 (trad. DC 2368, p. 1003 © copyright Libreria Editrice Vaticana)
“Devemos amar a Santa Missa”
Luta por conseguir que o Santo Sacrifício do Altar seja o centro e a raiz da tua vida interior, de maneira que toda a jornada se converta num acto de culto – prolongamento da Missa que ouviste e preparação para a seguinte –, que vai transbordando em jaculatórias, em visitas ao Santíssimo, no oferecimento do teu trabalho profissional e da tua vida familiar... (Forja, 69)
Não compreendo como se possa viver cristãmente sem sentir a necessidade de uma amizade constante com Jesus na Palavra e no Pão, na oração e na Eucaristia. E entendo perfeitamente que, ao longo dos séculos, as sucessivas gerações de fiéis tenham vindo a concretizar essa piedade eucarística. Umas vezes com práticas multitudinárias, professando publicamente a sua fé; outras, com gestos silenciosos e calados, na sagrada paz do templo ou na intimidade do coração.
Antes de mais, devemos amar a Santa Missa, que deve ser o centro do nosso dia. Se vivemos bem a Missa, como não havemos depois de continuar o resto da jornada com o pensamento no Senhor, com o desejo ardente de não nos afastarmos da sua presença, para trabalhar como Ele trabalhava e amar como Ele amava? Aprendemos então a agradecer ao Senhor essa sua outra delicadeza: não quis limitar a sua presença ao momento do Sacrifício do Altar, mas decidiu permanecer na Hóstia Santa que se reserva no Tabernáculo, no Sacrário. (Cristo que passa, 154)
São Josemaría Escrivá
«Aí vem o noivo, ide ao seu encontro!»
Meu Deus, minha suave Noite, quando para mim chegar a noite desta vida, faz com que adormeça docemente em Ti, e experimente esse feliz descanso que preparaste para os que Te são queridos. Que o olhar calmo e gracioso do Teu amor ordene e disponha com bondade os preparativos para as minhas núpcias. Que a abundância da Tua bondade, cubra [...] a pobreza da minha vida indigna; que a minha alma habite nas delícias da Tua caridade numa confiança profunda.
Ó amor, sê então para mim uma noite tão bela, que a minha alma diga com júbilo e alegria ao meu corpo um suave adeus e que o meu espírito, voltando ao Senhor, repouse em paz à Tua sombra. Então dir-me-ás claramente [...]: «Aí vem o Noivo: sai agora e une-te a Ele mais intimamente, a fim de te deleitares com a glória do Seu rosto». [...]
Quando, quando Te mostrarás, para que Te veja e acorra com deleite a essa fonte viva que és Tu, meu Deus? (Is 12,3) Então beberei, inebriar-me-ei na abundância da doçura dessa fonte viva, que brota das delícias da face Daquele que a minha alma deseja (Sl 41,3). Ó doce presença, quando me preencherás de Ti? Então entrarei no santuário admirável, até à contemplação de Deus (Sl 41,5); para já, estou apenas à entrada, e o meu coração geme pela duração do meu exílio. Quando me saciarás de alegria com a Tua suave presença? (Sl 15,11) Então contemplarei e abraçarei o verdadeiro Esposo da minha alma, o meu Jesus. [...] Aí conhecer-me-ei como sou conhecida (1Co 13,12), amarei como sou amada; deste modo ver-Te-ei, meu Deus, tal como és (1Jo 3,2), na Tua visão, no Teu gozo e na Tua bem-aventurada posse para sempre.
Santa Gertrudes de Helfta (1256-1301), monja beneditina
Exercícios, n°5
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Ó amor, sê então para mim uma noite tão bela, que a minha alma diga com júbilo e alegria ao meu corpo um suave adeus e que o meu espírito, voltando ao Senhor, repouse em paz à Tua sombra. Então dir-me-ás claramente [...]: «Aí vem o Noivo: sai agora e une-te a Ele mais intimamente, a fim de te deleitares com a glória do Seu rosto». [...]
Quando, quando Te mostrarás, para que Te veja e acorra com deleite a essa fonte viva que és Tu, meu Deus? (Is 12,3) Então beberei, inebriar-me-ei na abundância da doçura dessa fonte viva, que brota das delícias da face Daquele que a minha alma deseja (Sl 41,3). Ó doce presença, quando me preencherás de Ti? Então entrarei no santuário admirável, até à contemplação de Deus (Sl 41,5); para já, estou apenas à entrada, e o meu coração geme pela duração do meu exílio. Quando me saciarás de alegria com a Tua suave presença? (Sl 15,11) Então contemplarei e abraçarei o verdadeiro Esposo da minha alma, o meu Jesus. [...] Aí conhecer-me-ei como sou conhecida (1Co 13,12), amarei como sou amada; deste modo ver-Te-ei, meu Deus, tal como és (1Jo 3,2), na Tua visão, no Teu gozo e na Tua bem-aventurada posse para sempre.
Santa Gertrudes de Helfta (1256-1301), monja beneditina
Exercícios, n°5
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 6 de Novembro de 2011
«Então, o Reino dos Céus será semelhante a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. Cinco delas eram néscias, e cinco prudentes. As cinco néscias, tomando as lâmpadas, não levaram azeite consigo; as prudentes, porém, levaram azeite nas vasilhas juntamente com as lâmpadas. Tardando o esposo, começaram todas a cabecear e adormeceram. À meia-noite, ouviu-se um grito: “Eis que vem o esposo! Saí ao seu encontro”. Então levantaram-se todas aquelas virgens, e prepararam as suas lâmpadas. As néscias disseram às prudentes: “Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas apagam-se”. As prudentes responderam: “Para que não suceda que nos falte a nós e a vós, ide antes aos vendedores, e comprai para vós”. Mas, enquanto elas foram comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele a celebrar as bodas, e foi fechada a porta. Mais tarde, chegaram também as outras virgens, dizendo: “Senhor, Senhor, abre-nos”. Ele, porém, respondeu: “Em verdade vos digo que não vos conheço”. Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora.
Mt 25, 1-13
Mt 25, 1-13
Abastança
Nada têm e têm tudo os verdadeiros amantes de Deus, porque quando lhes faltam, os bens terrenos, comprazem-se em repetir: Meu Senhor, só Tu me bastas, e ficam com isso plenamente satisfeitos.
(Práticas do amor a Jesus Cristo, cap. 14 - Santo Afonso Maria de Ligório)
Nada te perturbe, / Nada te espante, / Tudo passa, / Deus não Se muda, / A paciência / Tudo alcança; / Quem tem a Deus / Nada lhe falta: / Só Deus basta.
(Poesias – Santa Teresa d’Ávila)
(Práticas do amor a Jesus Cristo, cap. 14 - Santo Afonso Maria de Ligório)
Nada te perturbe, / Nada te espante, / Tudo passa, / Deus não Se muda, / A paciência / Tudo alcança; / Quem tem a Deus / Nada lhe falta: / Só Deus basta.
(Poesias – Santa Teresa d’Ávila)
Lefebvristas retiram da internet artigo que ataca o Papa e o Vaticano
A Fraternidade Sacerdotal São Pio X (lefebvristas) – agrupamento dos seguidores do Arcebispo Marcel Lefebvre, que faleceu excomungado em 1988 por ordenar quatro bispos sem a permissão do Papa – retirou da internet um artigo no qual critica o Papa e o Vaticano. Há alguns meses, a Santa Sé promove o estudo de um Preâmbulo Doutrinal para que a mencionada organização regresse à comunhão com a Igreja Católica.
O artigo critica, entre outras coisas, a “hermenêutica da continuidade”, um critério estabelecido por Bento XVI para uma melhor compreensão dos ensinamentos do Concílio Vaticano II. Escrito pelo superior da Fraternidade para o distrito de Grã-Bretanha, Paul Morgan, o texto menciona a reunião em Albano, Itália, entre os dias 7 e 8 de outubro, na qual estiveram presentes os líderes da FSSPX. O líder lefebvrista considera “claramente inaceitável” a proposta feita pela Santa Sé para o ingresso à comunhão católica.
O texto afirma que “a respeito das discussões doutrinais, foi decepcionante constatar que a comissão romana fracassou em reconhecer a ruptura entre o ensinamento tradicional e o conciliar (do Concílio Vaticano II). Pelo contrário – segue criticando Morgan –, insistiram na “interpretação hermenêutica da continuidade”, estabelecendo que os novos ensinamentos incluíam e melhoravam os antigos!”
“Não nos surpreende – prossegue – que a proposta doutrinal para qualquer acordo canónico de facto contenha todos aqueles elementos que a Sociedade (lefebvrista) recusou consistentemente, incluindo a aceitação do Novo Missal e do Vaticano II”. Por isso, conclui Morgan, “o consenso dos que estávamos participando (em Albano) foi considerar que o Preâmbulo Doutrinal era claramente inaceitável e que ainda não chegou a hora de lograr qualquer acordo, enquanto sigam pendentes os assuntos doutrinais”.
A respeito disso, os lefebvristas lançaram hoje um comunicado no qual se indica que, depois da reunião de Albano, “somente a Casa Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X está habilitada para prestar um comunicado oficial ou um comentário autorizado sobre este tema”.
Antecedentes
No dia 14 de setembro, o Vaticano lançou um comunicado no qual explicou que o Preâmbulo entregado aos lefebvristas “estabelece alguns princípios doutrinais e critérios de interpretação da doutrina católica, necessários para garantir a fidelidade ao Magistério da Igreja e o “sentire cum Ecclesia” (sentir com a Igreja)”. O documento também deixa aberta “a uma discussão legítima, o estudo e a explicação das expressões ou fórmulas particulares presentes nos documentos do Concílio Vaticano II e do Magistério sucessivo”.
O texto da Sala de Imprensa lembra também que o Santo Padre decidiu, em 2009, levantar a excomunhão que pesava sobre os quatro bispos ordenados por Lefebvre “em função do pedido feito pelo Superior Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X a Sua Santidade Bento XVI, no dia 15 de outubro de 2008”. No entanto, no dia 4 de fevereiro de 2009, a Secretaria de Estado do Vaticano lançou um comunicado no qual se aclara que “a extinção da excomunhão libertou os quatro Bispos de uma pena canónica gravíssima, mas não mudou a situação jurídica da Fraternidade São Pio X que, no momento atual, não goza de qualquer reconhecimento canónico na Igreja Católica”. Este texto também diz que os quatro bispos ordenados por Lefebvre estão obrigados a um “pleno reconhecimento do Concílio Vaticano II” – embora o tenham rechaçado até agora, como se deduz pelas declarações expostas nesta nota e pelas reportagens anteriores de ACI Prensa – e do Magistério de todos os Papas posteriores a Pio XII.
O Concílio Vaticano II é um dos eventos mais importantes na história da Igreja. Foi realizado entre os anos 1962 1965, congregando os bispos do mundo inteiro. Produziu um corpo doutrinal que busca promover a fé católica, renovar a vida dos fiéis, adaptar a liturgia e alentar a presença dos leigos.
(Fonte: ‘ACI Digital’)
Nota ‘Spe Deus’: lamentamos que a reserva de confidencialidade pedida pela Santa Sé, que só ajudaria ao desenrolar do diálogo, tenha, e esta não é a primeira vez, sido desrespeitada.
O ‘Spe Deus’ procurará nunca contribuir para a divisão e polémicas entre católicos, sendo muito frequente abster-se de publicar notícias e/ou declarações de responsáveis eclesiais que vão nesse sentido, motivo pelo qual não publica o link de acesso ao conteúdo da carta de Paul Morgan.
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932
Morre Luis Gordon, um jovem engenheiro que tinha pedido a admissão no Opus Dei. S. Josemaria descreve-o assim: “Bom modelo: obediente, discretíssimo, caritativo até ao esbanjamento, humilde, mortificado e penitente…, homem de Eucaristia e de oração, devotíssimo de Santa Maria e de Teresinha… pai dos operários da sua fábrica, que choraram sentidamente a sua morte”.
O exemplo
“É preciso que as famílias de hoje imitem o seu estilo de vida e se inspirem para os desafios quotidianos, (…). Uma vez que a essência e as funções da família se definem, em última análise, pelo amor e que à família é confiada a missão de guardar, revelar e comunicar o amor, qual reflexo vivo e participação do amor de Deus pela humanidade e do amor de Cristo pela Igreja sua Esposa, é na Sagrada Família que todas as famílias devem espelhar-se”
(Exortação Apostólica “Redemptoris Custos” – João Paulo II)
(Exortação Apostólica “Redemptoris Custos” – João Paulo II)
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§1838. A temperança modera a atracção dos prazeres sensíveis e proporciona equilíbrio no uso dos bens criados.
«Se não fostes fiéis no que toca ao dinheiro desonesto, quem vos há-de confiar o verdadeiro bem?»
Não, meus irmãos e amigos, não sejamos maus administradores dos bens que a misericórdia divina nos concedeu (Lc 16,1 ss.), se não queremos merecer a repreensão de Pedro: «Tende vergonha, vós que vos apoderais do que não é vosso; imitai a bondade de Deus, e assim ninguém será pobre». Não nos preocupemos em acumular e conservar riquezas, enquanto outros sofrem necessidade, para não merecermos aquelas duras e ameaçadoras palavras do profeta Amós: «Escutai, vós que dizeis: «Quando passará a lua nova para vendermos o trigo, e o sábado para abrirmos os celeiros?»» (8,5).
Imitemos aquela suprema e primordial lei de Deus, que faz chover sobre justos e pecadores e faz nascer o sol igualmente para todos (Mt 5,45); que oferece a todos os animais terrestres os campos, as fontes, os rios e as florestas; que dá às aves a amplidão dos céus e aos animais aquáticos a vastidão das águas; que proporciona a todos liberalmente os meios necessários para a sua subsistência, sem restrições, sem condições, sem fronteiras, que tudo põe em comum à disposição de todos eles, com abundância e generosidade, sem que nada lhes falte. Assim procede Deus para com as Suas criaturas, a fim de conceder a cada um os bens de que necessita segundo a sua natureza e dignidade, e manifestar a todos a magnificência da Sua bondade.
São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo e doutor da Igreja
Sermão 14 Do Amor aos Pobres, 24-25 (trad. do breviário: segunda-feira da semana I da Quaresma)
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Imitemos aquela suprema e primordial lei de Deus, que faz chover sobre justos e pecadores e faz nascer o sol igualmente para todos (Mt 5,45); que oferece a todos os animais terrestres os campos, as fontes, os rios e as florestas; que dá às aves a amplidão dos céus e aos animais aquáticos a vastidão das águas; que proporciona a todos liberalmente os meios necessários para a sua subsistência, sem restrições, sem condições, sem fronteiras, que tudo põe em comum à disposição de todos eles, com abundância e generosidade, sem que nada lhes falte. Assim procede Deus para com as Suas criaturas, a fim de conceder a cada um os bens de que necessita segundo a sua natureza e dignidade, e manifestar a todos a magnificência da Sua bondade.
São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo e doutor da Igreja
Sermão 14 Do Amor aos Pobres, 24-25 (trad. do breviário: segunda-feira da semana I da Quaresma)
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 5 de Novembro de 2011
«Portanto, Eu vos digo: Fazei amigos com as riquezas da iniquidade, para que, quando vierdes a precisar, vos recebam nos tabernáculos eternos. Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito. Se, pois, não fostes fiéis nas riquezas iníquas, quem vos confiará as verdadeiras? E se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso? Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque, ou odiará um e amará o outro, ou se afeiçoará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro». Ora os fariseus, que eram amigos do dinheiro, ouviam todas estas coisas e troçavam d'Ele. Jesus disse-lhes: «Vós sois aqueles que pretendeis passar por justos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações; o que é excelente segundo os homens é abominação diante de Deus.
Lc 16, 9-15
Lc 16, 9-15
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