Obrigado, Perdão Ajuda-me
domingo, 18 de outubro de 2009
A propósito dos impropérios de um senhor que escreve livros
Pai perdoa-lhe porque não sabe o que diz (adaptação de Lc 23, 34)
Papa dedica Angelus à responsabilidade missionária da Igreja
Neste terceiro Domingo de Outubro, Dia Mundial das Missões, foi a este tema que Bento XVI dedicou a sua alocução do meio-dia, antes da recitação do Angelus, na Praça de São Pedro. O Papa recordou com apreço os missionários que continuam hoje em dia a enfrentar dificuldades e perseguições e pediu orações pela assembleia do Sínodo dos Bispos para a África, em curso no Vaticano.
Bento XVI começou por observar que esta Jornada Mundial constitui para cada comunidade eclesial e para todos os cristãos uma forte chamada ao empenho de anunciar e testemunhar o Evangelho a todos, em particular aos que ainda o não conhecem. Trata-se de testemunhar e transmitir a luz de Deus, revelada pelo Messias e que se reflecte no rosto da Igreja. É a luz do Evangelho que guia os povos à constituição de uma grande família, na justiça e na paz, sob a paternidade do único Deus bom e misericordioso. A Igreja – sublinhou o Papa – existe para anunciar esta mensagem de esperança a toda a humanidade.
Em todo o mês de Outubro e de modo especial neste terceiro domingo – fez notar o Papa – a Igreja universal põe em relevo a sua vocação missionária. “Guiada pelo Espírito Santo, a Igreja sabe estar chamada a prosseguir a obra do próprio Jesus, anunciando o Evangelho do Reino de Deus, que é justiça, paz e alegria no Espírito Santo”.
“Este Reino está já presente no mundo como força de amor, de liberdade, de solidariedade, de respeito da dignidade de cada homem, e a Comunidade eclesial sente premer no coração a urgência de actuar para que se realize plenamente a soberania de Cristo”.
Todos os membros e articulações da Igreja cooperam neste projecto, segundo os diversos estados de vida e os carismas – reconheceu Bento XVI, que prosseguiu recordando expressamente os “missionários”, em sentido estrito:
“Quero recordar os missionários e as missionárias – padres, religiosos, religiosas e voluntários leigos – que consagram a sua existência a levar o Evangelho ao mundo, enfrentando também privações e dificuldades e por vezes até mesmo autênticas perseguições”.
O Papa mencionou expressamente o padre Ruggero Ruvoletto, sacerdote “Fidei donum”, recentemente assassinado no Brasil, e também o padre Michael Sinnot, religioso, recentemente sequestrado nas Filipinas, sem esquecer - disse – “tudo o que está emergindo do Sínodo dos Bispos para a África, em termos de extremo sacrifício e de amor a Cristo e à sua Igreja”.
Ocorrendo neste dia a festa do evangelista São Lucas, Bento XVI recordou o respectivo Evangelho e os Actos dos Apóstolos, este para narrar a expansão da mensagem cristã até aos confins do mundo então conhecido.
“Invoquemos a sua intercessão, juntamente com a de São Francisco Xavier e de Santa Teresa do Menino Jesus, padroeiros das missões, e da Virgem Maria, para que a Igreja possa continuar a difundir a luz de Cristo para todos os povos.
Peço-vos também que rezeis pela Assembleia especial para a África do Sínodo dos Bispos, que nestas semanas está a decorrer aqui, no Vaticano”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Neste terceiro Domingo de Outubro, a Igreja celebra o Dia Mundial das Missões
Celebra-se neste domingo, pela 81ª vez, o Dia Mundial das Missões. Num passado não muito distante considerava-se missionário aquele que deixava a pátria e ia para lugares longínquos anunciar a Palavra de Deus. Com o Concílio Vaticano II, esse conceito foi ampliado e passaram a ser considerados missionários também aqueles cristãos que, vivendo nas cidades em que nasceram, num ambiente em que se conhece o Cristianismo, testemunham com fidelidade e até mesmo audácia, a sua fé em Jesus Cristo e a sua adesão à Igreja como local privilegiado de encontro com Deus e de conhecimento dos ensinamentos cristãos.
De modo algum se deseja ignorar ou minimizar aqueles que anunciam a boa nova em lugares pagãos e inóspitos, sofrendo muitas vezes perseguição como temos noticiado nos últimos tempos. Ainda nestes dias ouvimos de um bispo africano, na sala do Sínodo, o relato de sequestro e crucifixão de alguns cristãos.
Diz-nos São Paulo na Carta aos Romanos 10, 14–15: “Mas como poderiam invocar aquele em quem não creram? E como poderiam crer naquele que não ouviram? E como poderiam ouvir sem pregador? E como podem pregar se não forem enviados? Conforme está escrito: Quão maravilhosos os pés dos que anunciam boas notícias.” Portanto Jesus Cristo quis precisar de contribuição dos cristãos para que seus próximos conheçam o Amor do Pai.
Os baptizados são enviados por Deus a anunciar a todos o Evangelho de Jesus, não necessariamente através da pregação da palavra, mas certamente através da pregação do bom exemplo, da conduta amigável, das atitudes ricas em misericórdia e perdão. Será nesses gestos discretos e sem grandes arroubos, mas com autenticidade cristã, que ganharão pessoas para Cristo.
O mundo, a natureza agradecem a acção missionária deles porque um legítimo cristão respeita tudo que vive e todo local é visto e amado como local de encontro com Deus e com o irmão.
Editorial do Programa Brasileiro da Radio Vaticana
De modo algum se deseja ignorar ou minimizar aqueles que anunciam a boa nova em lugares pagãos e inóspitos, sofrendo muitas vezes perseguição como temos noticiado nos últimos tempos. Ainda nestes dias ouvimos de um bispo africano, na sala do Sínodo, o relato de sequestro e crucifixão de alguns cristãos.
Diz-nos São Paulo na Carta aos Romanos 10, 14–15: “Mas como poderiam invocar aquele em quem não creram? E como poderiam crer naquele que não ouviram? E como poderiam ouvir sem pregador? E como podem pregar se não forem enviados? Conforme está escrito: Quão maravilhosos os pés dos que anunciam boas notícias.” Portanto Jesus Cristo quis precisar de contribuição dos cristãos para que seus próximos conheçam o Amor do Pai.
Os baptizados são enviados por Deus a anunciar a todos o Evangelho de Jesus, não necessariamente através da pregação da palavra, mas certamente através da pregação do bom exemplo, da conduta amigável, das atitudes ricas em misericórdia e perdão. Será nesses gestos discretos e sem grandes arroubos, mas com autenticidade cristã, que ganharão pessoas para Cristo.
O mundo, a natureza agradecem a acção missionária deles porque um legítimo cristão respeita tudo que vive e todo local é visto e amado como local de encontro com Deus e com o irmão.
Editorial do Programa Brasileiro da Radio Vaticana
Domingo, 18 Outubro: “Dia Europeu Contra o Tráfico de Seres Humanos”
Por todo o mundo, mas também perto de nós, homens, mulheres e crianças são – contra a sua vontade ou atraídos com promessas falaciosas – tratados como mercadorias e, por vezes, com muito menos cuidado quer porque alimentá-los é caro, quer porque acabam por compreender que são vigarizados e tentam resistir.
Entre os grupos particularmente vulneráveis, estão antes de mais as mulheres. Centenas de milhares são, todos os anos, vítimas de redes internacionais de tráfico. Em numerosos países, a situação social e económica das mulheres torna-as mais vulneráveis a falsas promessas e facilmente “exploráveis”: prometem-lhes, algures, um emprego sério e bem pago para ganhar a vida e sustentar a família. Muitas acabam transformadas em mercadorias, em condições semelhantes às da escravatura: exploradas, sem liberdade nem documentos de identidade, obrigadas a reembolsar uma dívida.
Ser vítima de tráfico causa sofrimentos físicos, mentais, emocionais e sociais extremos para elas e para as suas famílias. Ficam marcadas para a vida porque, muitas vezes, são tratadas com violência, ameaças, abusadas e violadas, encarceradas e forçadas à exploração sexual, sem contar a falta de protecção contra a contaminação e a propagação de SIDA/AIDS.
Com que objectivo são manipuladas assim as mulheres? Exploração sexual em prostituição imposta, trabalho forçado na indústria, escravatura doméstica, trabalho forçado no sector agrícola, mendicidade imposta, casamentos arranjados, extracção de órgãos para o comércio ilícito, forçadas a transportar droga.
Há depois também o caso das crianças, especialmente vulneráveis. A pobreza arrasta algumas famílias muito pobres a “vender” as suas crianças, com a intenção de que a sorte delas seja melhor num país menos pobre. Isto degenera frequentemente e as crianças são vítimas de tráfico e de exploração. As crianças, órfãs ou deslocadas pela guerra são, muitas vezes, tomadas pelos traficantes. O mesmo acontece com as crianças de regiões onde houve uma catástrofe natural. As crianças de famílias pobres e/ou deslocados fogem, muitas vezes, e arriscam-se a cair nas mãos de traficantes.
Com que objectivo são exploradas as crianças? Exploração sexual: prostituição infantil e pornografia com características de pedofilia, escravatura, trabalho forçado na pesca ou na agricultura, implicação no tráfico de droga, recrutamento como crianças soldados, como corredores de camelos, à volta do Golfo Pérsico ou nos circos, mutilações para atrair a piedade quando pedem esmola, retirada de órgãos para o comércio ilícito. Para além do terror, da violência e de outras formas de extrema crueldade, são privadas da vida familiar, da educação. São, por vezes, difíceis de identificar porque nem sempre compreendem o que lhes aconteceu e não conseguem explicar-se quando alguém tenta ajudá-las.
Em Portugal, a “Comissão de Apoio à Vítima de Tráfico de Pessoas” da CIRP – a Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal – lançou um apelo a que cada um faça o que estiver ao seu alcance, de modo responsável, perante uma situação tão grave. Antes de mais rezando, mas também sensibilizando à sua volta, advertindo, ajudando as vítimas na medida do que estiver ao nosso alcance.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Entre os grupos particularmente vulneráveis, estão antes de mais as mulheres. Centenas de milhares são, todos os anos, vítimas de redes internacionais de tráfico. Em numerosos países, a situação social e económica das mulheres torna-as mais vulneráveis a falsas promessas e facilmente “exploráveis”: prometem-lhes, algures, um emprego sério e bem pago para ganhar a vida e sustentar a família. Muitas acabam transformadas em mercadorias, em condições semelhantes às da escravatura: exploradas, sem liberdade nem documentos de identidade, obrigadas a reembolsar uma dívida.
Ser vítima de tráfico causa sofrimentos físicos, mentais, emocionais e sociais extremos para elas e para as suas famílias. Ficam marcadas para a vida porque, muitas vezes, são tratadas com violência, ameaças, abusadas e violadas, encarceradas e forçadas à exploração sexual, sem contar a falta de protecção contra a contaminação e a propagação de SIDA/AIDS.
Com que objectivo são manipuladas assim as mulheres? Exploração sexual em prostituição imposta, trabalho forçado na indústria, escravatura doméstica, trabalho forçado no sector agrícola, mendicidade imposta, casamentos arranjados, extracção de órgãos para o comércio ilícito, forçadas a transportar droga.
Há depois também o caso das crianças, especialmente vulneráveis. A pobreza arrasta algumas famílias muito pobres a “vender” as suas crianças, com a intenção de que a sorte delas seja melhor num país menos pobre. Isto degenera frequentemente e as crianças são vítimas de tráfico e de exploração. As crianças, órfãs ou deslocadas pela guerra são, muitas vezes, tomadas pelos traficantes. O mesmo acontece com as crianças de regiões onde houve uma catástrofe natural. As crianças de famílias pobres e/ou deslocados fogem, muitas vezes, e arriscam-se a cair nas mãos de traficantes.
Com que objectivo são exploradas as crianças? Exploração sexual: prostituição infantil e pornografia com características de pedofilia, escravatura, trabalho forçado na pesca ou na agricultura, implicação no tráfico de droga, recrutamento como crianças soldados, como corredores de camelos, à volta do Golfo Pérsico ou nos circos, mutilações para atrair a piedade quando pedem esmola, retirada de órgãos para o comércio ilícito. Para além do terror, da violência e de outras formas de extrema crueldade, são privadas da vida familiar, da educação. São, por vezes, difíceis de identificar porque nem sempre compreendem o que lhes aconteceu e não conseguem explicar-se quando alguém tenta ajudá-las.
Em Portugal, a “Comissão de Apoio à Vítima de Tráfico de Pessoas” da CIRP – a Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal – lançou um apelo a que cada um faça o que estiver ao seu alcance, de modo responsável, perante uma situação tão grave. Antes de mais rezando, mas também sensibilizando à sua volta, advertindo, ajudando as vítimas na medida do que estiver ao nosso alcance.
(Fonte: site Radio Vaticana)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1973
Recebe a visita de uma família: a filha mais velha é deficiente mental. Aquele casal que levava esse fardo com grande sentido sobrenatural, fortaleceu a sua atitude, depois de ouvir São Josemaría e de ver o carinho com que trata a sua filha doente. Ao terminar, comenta ao P.e Javier Echevarría: “Não o esqueças, passará o tempo, eu terei ido prestar contas a Deus, e poderás repetir aos teus irmãos que me ouviste dizer que o sofrimento, quando chega, nós o amamos, o bendizemos e o convertemos num meio de dar glória a Deus, sempre com alegria, o que não quer dizer que não custe”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/18-10-5)
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/18-10-5)
África, terra de missão?
Dos 53 países que compõem a África, São Tomé e Príncipe apresenta uma realidade sui generis no caleidoscópio africano. Quando os portugueses chegaram, mais de 500 anos atrás, as duas ilhas que formam este pequeno país eram completamente despovoadas.
Recebendo gente dos mais diferentes lugares, o resultado foi uma cultura mestiça, com base africana e europeia. Essa mestiçagem está presente também na Igreja, pois o bispo é um português, D. Manuel António Mendes dos Santos. Para ele, o mundo começa a recolher os frutos da missão que um dia investiu na África:
"Sobretudo nos últimos tempos está-se a ouvir muito a teologia de que toda a Igreja deve ser missionária e não há umas partes que são missionárias e outras que são missionadas. E eu diria que a África neste momento também é a expressão dessa dupla dimensão. Embora ainda continuando a ser uma terra para onde partem muitos missionários. No entanto, dessa mesma diocese, que está agora a fazer 475 anos, também já temos muitos missionários espalhados por outros lugares."
Missionário é a arte de ensinar, mas também a arte de aprender, como destaca D. Manuel:
"A perspectiva que nós temos de África a meu ver é uma terra que continua a necessitar muito de apoio, de ajuda e de colaboração, mas uma terra em que nós podemos encontrar uma Igreja viva, uma Igreja jovem, uma Igreja que vive com muita alegria a sua fé, e portanto nós também podemos aprender a acreditar no futuro, aprender a alegria de viver, aprender a viver toda uma liturgia com uma alegria espontânea muito grande, etc."
Com Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique, São Tomé e Príncipe integram os PALOP, Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa – idioma falado por mais de 37 milhões de pessoas no continente.
(Fonte: H2O News)
João Paulo II: Santo Padre, Padre Santo
Cresce a expectativa para a beatificação do Papa João Paulo II. À espera do decreto, a veneração do Servo de Deus já está presente em todas as partes de mundo.
No Brasil, há um devoto especial: o bispo de Garanhuns, D. Fernando Guimarães. Quando chegou a Roma, em 1980, o jovem padre recebeu uma missão especial: ensinar o português ao papa polaco, que estava prestes a realizar sua primeira viagem ao Brasil.
O contacto com o Pontífice foi para além do previsto, tendo ficado em Roma até o final de seu pontificado, na Congregação para o Clero. Hoje, D. Fernando fala com gratidão de João Paulo II:
"Conservo do Papa João Paulo II uma expressão, uma recordação, um sentimento muito profundo de admiração e eu diria hoje, como Servo de Deus, de profunda veneração. É um Santo hoje, um Santo Padre, um Padre Santo e um modelo de Bispo no qual todos podemos nos inspirar."
(Fonte: H2O News)
São Lucas, Evangelista
São Lucas nasceu, provavelmente, em Antioquia da Síria. Foi amigo e companheiro de São Paulo, apóstolo, na tarefa da propagação do Evangelho de Jesus Cristo. Toda a sua ciência médica e literária colocou à disposição do grande apóstolo. Entregou-lhe a sua pessoa e seguiu-o por toda a parte. Pertencente a uma família pagã, Lucas converteu-se ao cristianismo. Segundo São Paulo, era médico: “Saúdam-vos, Lucas, o médico amado e Demas" (Colossenses 4,14). Lucas, entretanto, é mais conhecido como aquele que escreveu o terceiro Evangelho. Segundo a tradição, escreveu o seu Evangelho por volta do ano 70. É o mais teólogo dos evangelistas sinópticos (Mateus, Marcos). Ele apresenta-nos uma visão completa do mistério da vida, da morte e da ressurreição de Cristo. Embora escrevesse mais para os gregos do que para os judeus, o seu Evangelho dirige-se a todos os homens. Mostra, com isto, que a salvação que Jesus de Nazaré veio trazer dirige-se a todos os homens. É uma mensagem universal: o Filho do homem veio para procurar e salvar o que estava perdido (Lucas 19,10). De acordo com ele, Jesus é o amigo dos pecadores; é o consolador dos que sofrem. A vinda de Jesus é causa de grande alegria. O Evangelho de Lucas propõe-se como regra de vida não somente para a pessoa em si, mas para toda a comunidade. Daí o seu cunho social. Nele se cumpriu a máxima de Jesus: “bem-aventurados os puros de coração porque verão a Deus”.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Subscrever:
Mensagens (Atom)