Um contributo ético da Igreja á humanidade
Substancialmente è desde há pelo menos três meses que a imprensa internacional segue coo um interesse particular, muitas vezes com não poucas elucubrações mediáticas a aproximação do momento da publicação da terceira encíclica de Bento XVI Caritas in veritate. Agora que estamos na véspera da publicação vamos recordar aqui algumas das vezes que o próprio Papa a ela se referiu. A 29 de Junho passado, festa de São Pedro e São Paulo, depois da recitação do Angelus Bento XVI confiou este seu documento à oração dos fiéis definindo - o um ulterior contributo que a Igreja oferece à humanidade no seu empenho a favor de um progresso sustentado, no pleno respeito da dignidade humana e das exigências reais de todos.
Além disso o Papa explicando o conteúdo principal da sua encíclica observou que nela retoma as temáticas sociais contidas na Populorum progressio, escrita pelo Servo de Deus Paulo VI em 1967, e deseja aprofundar alguns aspectos do desenvolvimento integral na nossa época, á luz da caridade na verdade.
A ética não está fora da economia
A 17 de Março no encontro com os jornalistas no avião que o levava aos Camarões e mais tarde a Angola, á pergunta do colega dos Estados Unidos John Thavis, o Santo Padre precisava o seu pensamento sobre o documento que estava a elaborar.
“Todos sabemos que um elemento fundamental da crise é precisamente um deficit de ética nas estruturas económicas ; percebeu-se que a ética não é algo que está fora da economia, mas sim dentro, e que a economia não funciona se não traz em si o elemento ético.
Portanto, falando de Deus e falando dos grandes valores espirituais que constituem a vida cristã, procurarei dar um contributo próprio também para superar esta crise, para renovar o sistema económico a partir de dentro, onde s encontra o ponto da verdadeira crise.
Bento XVI na sua resposta recorda que a Igreja não tem para oferecer nem programas políticos nem económicos, coisas que estão fora da sua missão e nas quais não possui competências, mas sim um programa religioso, de fé, de moral, e salienta, “mas precisamente este é também um contributo essencial para o problema da crise económica que vivemos neste momento.
As crises oferecem pontos de reflexão
São reflexões e tomadas de posição suficientes para evitar qualquer óptica redutora ou desviante que possa levar a juízos insustentáveis, porque fora do objectivo e da natureza do documento pontifício. O Santo Padre, sempre na resposta ao jornalista americano quis ser ainda mais pontual e portanto acrescentou:” E naturalmente farei apelo à solidariedade internacional: a Igreja é católica, isto é universal, aberta a todas as culturas, a todos os continentes; está presente em todos os sistemas políticos e assim a solidariedade é um princípio interno, fundamental para o catolicismo.
Naturalmente desejaria dirigir um apelo antes de mais à solidariedade católica, estendendo-a também à solidariedade de todos aqueles que vêm a sua responsabilidade na sociedade humana de hoje. Obviamente falarei disto também na Encíclica: este è um dos motivos do seu atraso. Estávamos já quase para o publicar quando se desencadeou esta crise e retomámos o testo para responder mais adequadamente, no âmbito das nossas competências, no âmbito da Doutrina social da Igreja, mas com referencia aos elementos reais da crise actual. Assim espero que a Encíclica possa ser também um elemento, uma força para superar a difícil situação presente”.
A este ponto é claro o que devemos esperar desta terceira encíclica de Bento XVI: uma ampla e aprofundada reflexão do magistério pontifício em continuidade com os ensinamentos dos seus predecessores, inteiramente centrada no contributo que a Doutrina social da Igreja oferece á grande questão do desenvolvimento humano, integral e sustentável partindo do seu elemento inovador de muitas situações negativas que se vieram a criar com a deflagração de varias crises: financeira, climática, alimentar.
O Papel profético da Igreja è um dever
A 22 de Fevereiro passado, durante o terceiro encontro com o clero de Roma, à pergunta do Padre Giampiero Ialongo que dizia ao Santo Padre: Deveríamos ter a coragem de denunciar um sistema económico e financeiro injusto nas suas raízes, o Papa respondeu “Agora esta questão que toca o nervo dos problemas do nosso tempo. Eu distinguiria entre dois níveis. O primeiro é o nível da macroeconomia, que depois de realiza e vai até ao último cidadão, o qual sente as consequências de uma construção errada. Naturalmente, denunciar isto é um dever da Igreja. Como sabeis, há muito tempo que preparamos uma Encíclica sobre estes pontos. E no longo caminho vejo como é difícil falar com competência, porque se não for enfrentada com competência uma determinada realidade económica não pode ser credível. E, por outro lado, é preciso falar também com uma grande consciência ética, digamos criada e despertada por uma consciência formada pelo Evangelho. Portanto é preciso denunciar estes erros fundamentais que agora são evidenciados pela queda dos grandes bancos americanos, os erros na base. No final, é a avareza humana como pecado ou, como diz a Carta aos Colossenses, avareza como idolatria. Devemos denunciar esta idolatria que vai contra o verdadeiro Deus e a falsificação da imagem de Deus com outro deus "dinheiro". Devemos fazê-lo com coragem mas também concretamente. Pois os grandes moralismos não ajudam se não forem substanciados com conhecimentos da realidade, que ajudam também a compreender o que se pode fazer concretamente para mudar pouco a pouco a situação. E, naturalmente, para o poder fazer são necessários o conhecimento desta verdade e a boa vontade de todos.
Para além das denuncias é necessário mostrar os caminhos de saída
Depois Bento XVI acrescentou na sua resposta: “
Por isso é necessária, diria, a denúncia razoável e raciocinada dos erros, não com grandes moralismos, mas com razões concretas que se tornem compreensíveis no mundo da economia de hoje. A denúncia disto é importante, é um mandato para a Igreja desde sempre. Sabemos que na nova situação que se veio a criar com o mundo industrial, a doutrina social da Igreja, começando por Leão XIII, procura fazer estas denúncias e não as denúncias, que não são suficientes mas também mostrar os caminhos difíceis nos quais, passo a passo, se exige o consentimento da razão e da vontade, juntamente com a correcção da minha consciência, à vontade de renunciar num certo sentido a mim mesmo para poder colaborar no que é a verdadeira finalidade da vida humana, da humanidade.
Sem homens justos não existe nem justiça nem estruturas justas
Sobre o segundo nível do problema o Papa explica:
O outro é o sermos realistas. E ver que estas grandes finalidades da macrociência não se realizam na microciência a macroeconomia na microeconómica sem a conversão dos corações. Se não existem os justos, também não existe a justiça. Devemos aceitar isto. Portanto a educação para a justiça é uma finalidade prioritária, poderíamos dizer que é a prioridade. Porque São Paulo diz que a justificação é o efeito da obra de Cristo, não é um conceito abstracto, relativo a pecados que hoje não nos interessam, mas refere-se precisamente à justiça integral. Só Deus no-la pode dar, mas no-la concede com a nossa cooperação a diversos níveis, a todos os níveis possíveis. Não se pode criar no mundo a justiça apenas com modelos económicos bons, que são necessários. A justiça só se realiza se existem os justos. E os justos não existem se não há o trabalho humilde, quotidiano, de converter os corações. E de criar justiça nos corações. Só assim se expande também a justiça correctiva. Por isso o trabalho do pároco é muito fundamental não só para a paróquia, mas para a humanidade. Porque se não houver justos, como disse, a justiça permanece abstracta. E as estruturas boas não se realizam se se opõe o egoísmo também de pessoas competentes.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Rainha Isabel II manifesta o seu apoio a um grupo que se opõe à ordenação na Igreja Anglicana de homossexuais e à relação entre pessoas do mesmo sexo
Segundo o “Daily Telegraph” (vide em http://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/religion/5744559/Change-and-repent-bishop-tells-gays.html ) a Rainha que é simultaneamente a autoridade máxima da Igreja Anglicana em Inglaterra, manifestou o seu apoio a um grupo que apela aos homossexuais para assumirem o seu arrependimento e alterarem o seu comportamento através do Bispo de Rochester, Dr. Michael Nazir-Ali.
Oscar Wilde morreu sendo católico
O escritor e ensaísta Paolo Gulisano publica detalhes da sua vida
Apesar da sua fama, muitos aspectos da personalidade de Oscar Wilde (1854-1900) são pouco conhecidos dos seus seguidores.
Este escritor irlandês, autor de célebres obras como “O retrato de Dorian Gray” e de contos como “O rouxinol e a rosa” e “O gigante egoísta”, foi ao mesmo tempo um buscador inesgotável do Belo, do Bom, mas também daquele Deus a quem nunca se opôs e a quem abraçou plenamente após a dramática experiência da prisão.
O genial dramaturgo, ícone do mundo gay, morreu em Paris em comunhão com a Igreja Católica, assim como havia escrito vários anos antes de sua partida: “O catolicismo é a religião na qual morrerei”.
Paolo Gulisano, escritor e ensaísta, especialista no mundo britânico e autor de diversos livros sobre Tolkien, Lewis, Chesterton e Belloc, publicou recentemente em italiano Il Ritratto di Oscar Wilde (“O retrato de Oscar Wilde”) pela editora Ancora.
Trata-se de uma radiografia do escritor que representa toda a sua complexa personalidade, descreve alguns dos cenários nos quais recitou no grande teatro da vida, das suas paixões, dos seus interesses, do seu imaginário, da sua atenção aos problemas sociais e do seu sentimento religioso.
Gulisano, em diálogo com Zenit, assegurou que Wilde “representa um mistério que não foi ainda descoberto, um homem e um artista de personalidade poliédrica, complexa, rica”.
“Não somente um inconformista que queria surpreender a sociedade conservadora da Inglaterra vitoriana, mas também um lúcido analista da Modernidade, com os seus aspectos positivos e sobretudo inquietantes”, diz o escritor.
Por exemplo, a sua novela “O retrato de Dorian Gray” narra como o homem moderno procura desesperadamente uma eterna juventude, com um profundo medo da morte, a qual se propõe vencer ou pelo menos enganar.
O autor permite ver em Wilde uma alma que vai além dos salões de Londres, “um homem que, atrás da máscara da anormalidade, perguntava-se e convidava a fazer-se a pergunta sobre o que era correcto ou errado, verdadeiro ou falso”.
O autor destaca também outros valores de Wilde: “Amou profundamente a sua esposa, com quem teve dois filhos, a quem sempre amou ternamente e a quem, desde crianças, dedicou algumas das mais belas fábulas que já existiram, como “O gigante egoísta” e “O príncipe feliz”.
Gulisano se refere também ao processo judicial no qual foi acusado devido a seus actos homossexuais. Wilde foi condenado a realizar trabalhos forçados durante dois anos. “O processo foi uma confusão à qual chegou por ter demandado por difamação o marquês de Queensberry, pai do seu amigo Bosie – com quem teve uma íntima amizade – que o acusou de agir como sodomita.”
“À frente do processo de Wilde esteve o advogado Carson, que odiava os irlandeses e os católicos e a sua condenação não foi o resultado somente da homofobia vitoriana”, esclareceu Gulisano.
A conversão de Wilde
O autor indica que a busca espiritual de Wilde “pode também ser vista como um longo e difícil itinerário de conversão ao catolicismo”.
Gulisano assegura que o escritor pensou e inclusive adiou por muito tempo sua adesão à fé católica. Também fez alusão a um dos seus paradoxos. “Wilde afirmou um dia a quem lhe perguntava se não se estaria a aproximar perigosamente da Igreja Católica: ‘Eu não sou um católico, eu sou simplesmente um papista apaixonado.”
“Por trás da batuta, está a complexidade da vida, que pode ser vista como uma longa e difícil marcha de aproximação do Mistério, de Deus”, indica o escritor.
Inclusive amigos próximos de Wilde também acabaram por se converter. “Amigos como Robbie Ross, Aubrey Beardsley e inclusive John Gray, que o inspirou para a figura de Dorian Gray”, esclarece.
Gray entrou no seminário em Roma, foi ordenado sacerdote e exerceu o seu ministério na Escócia, contando com a estima de grande parte dos seus paroquianos.
“Também o filho menor de Wilde se tornou católico”, recorda o escritor.
Gulisano conclui seu diálogo dizendo que, apesar da cultura secularizada e anticatólica da Inglaterra, em autores como Newman, Chesterton, Tolkien e no próprio Wilde, pode encontrar-se “uma vacina útil contra os males espirituais da nossa época”.
(Fonte: Zenit em http://www.zenit.org/article-22059?l=portuguese )
Agradecimento: CAA
Apesar da sua fama, muitos aspectos da personalidade de Oscar Wilde (1854-1900) são pouco conhecidos dos seus seguidores.
Este escritor irlandês, autor de célebres obras como “O retrato de Dorian Gray” e de contos como “O rouxinol e a rosa” e “O gigante egoísta”, foi ao mesmo tempo um buscador inesgotável do Belo, do Bom, mas também daquele Deus a quem nunca se opôs e a quem abraçou plenamente após a dramática experiência da prisão.
O genial dramaturgo, ícone do mundo gay, morreu em Paris em comunhão com a Igreja Católica, assim como havia escrito vários anos antes de sua partida: “O catolicismo é a religião na qual morrerei”.
Paolo Gulisano, escritor e ensaísta, especialista no mundo britânico e autor de diversos livros sobre Tolkien, Lewis, Chesterton e Belloc, publicou recentemente em italiano Il Ritratto di Oscar Wilde (“O retrato de Oscar Wilde”) pela editora Ancora.
Trata-se de uma radiografia do escritor que representa toda a sua complexa personalidade, descreve alguns dos cenários nos quais recitou no grande teatro da vida, das suas paixões, dos seus interesses, do seu imaginário, da sua atenção aos problemas sociais e do seu sentimento religioso.
Gulisano, em diálogo com Zenit, assegurou que Wilde “representa um mistério que não foi ainda descoberto, um homem e um artista de personalidade poliédrica, complexa, rica”.
“Não somente um inconformista que queria surpreender a sociedade conservadora da Inglaterra vitoriana, mas também um lúcido analista da Modernidade, com os seus aspectos positivos e sobretudo inquietantes”, diz o escritor.
Por exemplo, a sua novela “O retrato de Dorian Gray” narra como o homem moderno procura desesperadamente uma eterna juventude, com um profundo medo da morte, a qual se propõe vencer ou pelo menos enganar.
O autor permite ver em Wilde uma alma que vai além dos salões de Londres, “um homem que, atrás da máscara da anormalidade, perguntava-se e convidava a fazer-se a pergunta sobre o que era correcto ou errado, verdadeiro ou falso”.
O autor destaca também outros valores de Wilde: “Amou profundamente a sua esposa, com quem teve dois filhos, a quem sempre amou ternamente e a quem, desde crianças, dedicou algumas das mais belas fábulas que já existiram, como “O gigante egoísta” e “O príncipe feliz”.
Gulisano se refere também ao processo judicial no qual foi acusado devido a seus actos homossexuais. Wilde foi condenado a realizar trabalhos forçados durante dois anos. “O processo foi uma confusão à qual chegou por ter demandado por difamação o marquês de Queensberry, pai do seu amigo Bosie – com quem teve uma íntima amizade – que o acusou de agir como sodomita.”
“À frente do processo de Wilde esteve o advogado Carson, que odiava os irlandeses e os católicos e a sua condenação não foi o resultado somente da homofobia vitoriana”, esclareceu Gulisano.
A conversão de Wilde
O autor indica que a busca espiritual de Wilde “pode também ser vista como um longo e difícil itinerário de conversão ao catolicismo”.
Gulisano assegura que o escritor pensou e inclusive adiou por muito tempo sua adesão à fé católica. Também fez alusão a um dos seus paradoxos. “Wilde afirmou um dia a quem lhe perguntava se não se estaria a aproximar perigosamente da Igreja Católica: ‘Eu não sou um católico, eu sou simplesmente um papista apaixonado.”
“Por trás da batuta, está a complexidade da vida, que pode ser vista como uma longa e difícil marcha de aproximação do Mistério, de Deus”, indica o escritor.
Inclusive amigos próximos de Wilde também acabaram por se converter. “Amigos como Robbie Ross, Aubrey Beardsley e inclusive John Gray, que o inspirou para a figura de Dorian Gray”, esclarece.
Gray entrou no seminário em Roma, foi ordenado sacerdote e exerceu o seu ministério na Escócia, contando com a estima de grande parte dos seus paroquianos.
“Também o filho menor de Wilde se tornou católico”, recorda o escritor.
Gulisano conclui seu diálogo dizendo que, apesar da cultura secularizada e anticatólica da Inglaterra, em autores como Newman, Chesterton, Tolkien e no próprio Wilde, pode encontrar-se “uma vacina útil contra os males espirituais da nossa época”.
(Fonte: Zenit em http://www.zenit.org/article-22059?l=portuguese )
Agradecimento: CAA
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1974
No Chile, uma jornalista faz-lhe uma pergunta sobre a intimidade com o Espírito Santo, a quem São Josemaría chama com frequência o Grande Desconhecido: “Na tua profissão, o Grande Desconhecido actua como em todas as profissões. Tu sentes, como eu sinto, a vacilação, a dúvida: posso ir para a direita, para a esquerda; posso falar disto ou calar-me. Eu noto-o perfeitamente, neste preciso momento. E tu também, quando escreves ou quando fazes uma reportagem, não é verdade? Pois, deixa-te conduzir pelo Espírito Santo. Decide-te pelo mais árduo, sempre que seja bom e nobre. E então seguirás o impulso do Espírito Santo, e Ele te ajudará, e serás uma boa jornalista, e farás muito bem às pessoas”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1894 )
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1894 )
Estátua de João Paulo II inaugurado no átrio exterior do Policlínico “Agostino Gemelli”
Como sobrevivi ao Holocausto nazi
Através da Fundação Raoul Wallemberg, podemos conhecer o testemunho de alguns sobreviventes ao Holocausto nazi. David Galante, grego residente na Argentina há mais de 50 anos, conta-nos sua experiência de guerra e de sobrevivência.
Há mais de meio século, em 24 de Agosto de 1947, David Galante chegou à Argentina, lugar que o acolheu e se converteu no seu refúgio e na sua casa.
“Meu nome é David Galante, sou originário da ilha de Rodes, na Grécia, sou um sobrevivente de Auschwitz. Fomos transferidos pelos nazis para Auschwitz; éramos 1.800 judeus que vivíamos em Rodes, a viagem foi muito demorada, quase 27 dias, entre barcos e comboios, até chegar a Auswchitz. Quando lá chegamos, fizeram-nos a primeira selecção, na qual meu pai e minha mãe foram eliminados na entrada.
Tinha três irmãs e um irmão.
Eu estava na enfermaria, estava muito doente, estava, digamos, quase morrendo, porém fomos libertados pelas tropas russas. Quando nos libertaram, eu pesava 39 quilos, tinha-me transformado em pele e osso e estive dois meses no hospital com os russos. Em dois meses cheguei a ganhar 20 quilos.
Minhas irmãs faleceram as três no trabalho. O meu irmão salvou-se e quando fiquei sabendo que estava na Itália, fui até lá para ficar com ele, porque pensávamos em vir para a Argentina.
O meu irmão contactou um comandante de carga para que nos tirasse da Itália.
O navio chegou ao porto de Bari, embarcamos à noite, o capitão do navio colocou-nos no guarda-roupa de sua cabine, e ali viajamos por 50 dias até chegar à Argentina".
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo Atanásio (295-373), Bispo de Alexandria, Doutor da Igreja
«Jesus entrou, tomou a mão da menina e ela ergueu-se»
O Verbo, a Palavra de Deus, incorpórea, incorruptível e imaterial, veio habitar no meio de nós, ainda que antes não tivesse estado ausente. Com efeito, não deixara parte alguma da criação privada da Sua presença, pois Ele estava em todas as coisas e em toda a parte, Ele que mora junto do Pai. Mas tornou-Se presente humilhando-Se por causa do Seu amor por nós, e a nós Se manifestou [...]. Teve piedade da nossa espécie, teve compaixão da nossa fragilidade, condescendeu para com a nossa perecível condição. Não aceitou que a morte nos dominasse; não quis ver perecer o que tinha iniciado, nem que se malograsse a obra de Seu Pai ao criar o homem. Tomou portanto um corpo, e um corpo que não era diferente do nosso. Porque Ele não queria somente habitar um corpo nem somente manifestar-Se. Se tivesse apenas querido manifestar-Se, teria podido realizar essa teofania com outro e maior poder. Mas não: foi de facto um corpo igual ao nosso que Ele tomou [...].
O Verbo tomou um corpo capaz de morrer para que esse corpo, ao participar do Verbo que está acima de tudo [...], se tornasse imperecível pelo poder do Verbo que nEle existe, e para libertar da degradação definitiva todos os homens, pela graça da ressurreição. O Verbo ofereceu pois à morte o corpo que tinha tomado, como sacrifício e vítima isenta de toda a mácula; e logo aniquilou a morte, dela libertando todos os homens Seus semelhantes, pela oferenda desse corpo que se lhes assemelha.
O Verbo de Deus, a todos superior, que oferecia o Seu próprio templo, o Seu corpo, em expiação de todos, pagou a nossa dívida com a Sua morte, cumprindo a justiça de Seu Pai. Unido a todos os homens por um corpo semelhante, o Filho incorruptível de Deus a todos reveste de incorruptibilidade, com a promessa da ressurreição. A própria corrupção, implicada na morte, já não tem poder algum sobre os homens, por causa do Verbo que entre eles habita num único e mesmo corpo.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Jesus entrou, tomou a mão da menina e ela ergueu-se»
O Verbo, a Palavra de Deus, incorpórea, incorruptível e imaterial, veio habitar no meio de nós, ainda que antes não tivesse estado ausente. Com efeito, não deixara parte alguma da criação privada da Sua presença, pois Ele estava em todas as coisas e em toda a parte, Ele que mora junto do Pai. Mas tornou-Se presente humilhando-Se por causa do Seu amor por nós, e a nós Se manifestou [...]. Teve piedade da nossa espécie, teve compaixão da nossa fragilidade, condescendeu para com a nossa perecível condição. Não aceitou que a morte nos dominasse; não quis ver perecer o que tinha iniciado, nem que se malograsse a obra de Seu Pai ao criar o homem. Tomou portanto um corpo, e um corpo que não era diferente do nosso. Porque Ele não queria somente habitar um corpo nem somente manifestar-Se. Se tivesse apenas querido manifestar-Se, teria podido realizar essa teofania com outro e maior poder. Mas não: foi de facto um corpo igual ao nosso que Ele tomou [...].
O Verbo tomou um corpo capaz de morrer para que esse corpo, ao participar do Verbo que está acima de tudo [...], se tornasse imperecível pelo poder do Verbo que nEle existe, e para libertar da degradação definitiva todos os homens, pela graça da ressurreição. O Verbo ofereceu pois à morte o corpo que tinha tomado, como sacrifício e vítima isenta de toda a mácula; e logo aniquilou a morte, dela libertando todos os homens Seus semelhantes, pela oferenda desse corpo que se lhes assemelha.
O Verbo de Deus, a todos superior, que oferecia o Seu próprio templo, o Seu corpo, em expiação de todos, pagou a nossa dívida com a Sua morte, cumprindo a justiça de Seu Pai. Unido a todos os homens por um corpo semelhante, o Filho incorruptível de Deus a todos reveste de incorruptibilidade, com a promessa da ressurreição. A própria corrupção, implicada na morte, já não tem poder algum sobre os homens, por causa do Verbo que entre eles habita num único e mesmo corpo.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 6 de Julho de 2009
São Mateus 9, 18-26
Naquele tempo,
estava Jesus a falar aos seus discípulos,
quando um chefe se aproximou
e se prostrou diante d’Ele, dizendo:
«A minha filha acaba de falecer.
Mas vem impor a mão sobre ela e viverá».
Jesus levantou-Se e acompanhou-o com os discípulos.
Entretanto, uma mulher
que sofria um fluxo de sangue havia doze anos,
aproximou-se por detrás d’Ele e tocou-Lhe na fímbria do manto,
pensando consigo:
«Se eu ao menos Lhe tocar no manto,
ficarei curada».
Mas Jesus voltou-Se e, ao vê-la, disse-lhe:
«Tem confiança, minha filha. A tua fé te salvou».
E a partir daquele momento a mulher ficou curada.
Ao chegar a casa do chefe
e ao ver os tocadores de flauta e a multidão em grande alvoroço,
Jesus disse-lhes:
«Retirai-vos, porque a menina não morreu; está a dormir».
Riram-se d’Ele.
Mas quando mandou sair a multidão,
Jesus entrou, tomou a menina pela mão
e ela levantou-se.
E a notícia divulgou-se por toda aquela terra.
Naquele tempo,
estava Jesus a falar aos seus discípulos,
quando um chefe se aproximou
e se prostrou diante d’Ele, dizendo:
«A minha filha acaba de falecer.
Mas vem impor a mão sobre ela e viverá».
Jesus levantou-Se e acompanhou-o com os discípulos.
Entretanto, uma mulher
que sofria um fluxo de sangue havia doze anos,
aproximou-se por detrás d’Ele e tocou-Lhe na fímbria do manto,
pensando consigo:
«Se eu ao menos Lhe tocar no manto,
ficarei curada».
Mas Jesus voltou-Se e, ao vê-la, disse-lhe:
«Tem confiança, minha filha. A tua fé te salvou».
E a partir daquele momento a mulher ficou curada.
Ao chegar a casa do chefe
e ao ver os tocadores de flauta e a multidão em grande alvoroço,
Jesus disse-lhes:
«Retirai-vos, porque a menina não morreu; está a dormir».
Riram-se d’Ele.
Mas quando mandou sair a multidão,
Jesus entrou, tomou a menina pela mão
e ela levantou-se.
E a notícia divulgou-se por toda aquela terra.
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