– Minha filha, que formaste um lar, agrada-me recordar-te que vós, as mulheres, – bem o sabes! – tendes muita fortaleza, que sabeis envolver numa doçura especial, para que não se note. E, com essa fortaleza, podeis fazer do marido e dos filhos instrumentos de Deus ou diabos. Tu fá-los-ás sempre instrumentos de Deus: Nosso Senhor conta com a tua ajuda.
(São Josemaría Escrivá - Forja, 690)
A mulher é chamada a levar à família, à sociedade civil, à Igreja, alguma coisa de característico, que lhe é próprio e que só ela pode dar: a sua delicada ternura, a sua generosidade incansável, o seu amor ao concreto, a sua agudeza de engenho, a sua capacidade de intuição, a sua piedade profunda e simples, a sua tenacidade... A feminilidade não é autêntica se não reconhece a formosura dessa contribuição insubstituível e não a incorpora na própria vida.
Para cumprir essa missão, a mulher tem de desenvolver a sua própria personalidade, sem se deixar levar por um ingénuo espírito de imitação, que – em geral – a colocaria facilmente num plano de inferioridade e deixaria irrealizadas as suas possibilidades mais originais. Se se formar bem, com autonomia pessoal, com autenticidade, realizará eficazmente o seu trabalho, a missão para que se sente chamada, seja ela qual for. A sua vida e o seu trabalho serão realmente construtivos e fecundos, cheios de sentido, tanto se passa o dia dedicada ao marido e aos filhos, como se, tendo renunciado ao matrimónio por alguma razão nobre, se entregou plenamente a outras tarefas. Cada uma no seu próprio caminho, sendo fiel à sua vocação humana e divina, pode realizar e realiza de facto a plenitude da personalidade feminina. Não esqueçamos que Santa Maria, Mãe de Deus e Mãe dos homens, é não só modelo, mas também prova do valor transcendente que pode alcançar uma vida aparentemente sem relevo.
(São Josemaría Escrivá - Temas Actuais do Cristianismo, 87)
Uma mulher com preparação adequada deve ter a possibilidade de encontrar aberto o caminho da vida pública, em todos os níveis. Neste sentido, não se podem apontar tarefas específicas da mulher. Como disse antes, o específico neste terreno não é dado tanto pela tarefa ou pelo posto, como pelo modo de realizar esta função, pelos matizes que a sua condição de mulher encontrará para a solução dos problemas com que se enfrente, e inclusivamente pela descoberta e pela formulação destes problemas.
(São Josemaría Escrivá - Temas Actuais do Cristianismo, 90)
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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1930
Em Madrid, enquanto celebra a Santa Missa, compreende que deve começar o trabalho do Opus Dei com mulheres. Em 1943, recebe uma luz de Deus para resolver o problema da incardinação de sacerdotes no Opus Dei, provenientes dos leigos já incorporados na Obra: assim nasce a Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Bom Dia!
Um olhar sobre a vida humana
Clique em "Bom Dia!" e acederá directamente ao blogue NUNC COEPI e ao texto. Obrigado!
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Paciência
«Deus, que Se fez Cordeiro, diz-nos que o mundo é salvo pelo Crucifixo e não pelos que crucificaram. O mundo é redimido pela paciência de Deus e destruído pela impaciência dos homens».
(Homília da Missa Inaugural do Pontificado – 24/IV/2005 – Bento XVI)
(Homília da Missa Inaugural do Pontificado – 24/IV/2005 – Bento XVI)
Últimas palavras de Santa Teresa do Menino Jesus
«Como eu gostaria de ter sido Padre para, em minhas pregações, discorrer sobre a Virgem Maria!
Sabe-se bem que a Virgem Santíssima é a rainha do Céu e da Terra, mas ela é muito mais Mãe do que Rainha e as pessoas não deveriam propagar, como tantas vezes ouvi, que, por causa de suas prerrogativas, ela eclipsa a glória de todos os santos, assim como o sol, que ao se levantar, derrama a sua luz e eclipsa todas as estrelas.
Meu Deus, isto seria estranho! Uma mãe fazendo com que desapareça a glória de seus filhos!
Eu penso de uma forma completamente diferente; acredito que ela fará crescer, e muito, o esplendor dos eleitos».
(Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja)
Sabe-se bem que a Virgem Santíssima é a rainha do Céu e da Terra, mas ela é muito mais Mãe do que Rainha e as pessoas não deveriam propagar, como tantas vezes ouvi, que, por causa de suas prerrogativas, ela eclipsa a glória de todos os santos, assim como o sol, que ao se levantar, derrama a sua luz e eclipsa todas as estrelas.
Meu Deus, isto seria estranho! Uma mãe fazendo com que desapareça a glória de seus filhos!
Eu penso de uma forma completamente diferente; acredito que ela fará crescer, e muito, o esplendor dos eleitos».
(Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja)
14 de Fevereiro: grande surpresa e alegria
Em 14 de Fevereiro de 1930, estando São Josemaría em Madrid, compreendeu, enquanto celebrava a Santa Missa, que devia começar o trabalho do Opus Dei com mulheres. Em 1943, recebe uma luz de Deus para resolver a incardinação de sacerdotes no Opus Dei, provenientes dos leigos já incorporados à Obra: nasce assim a Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz.
"A fundação do Opus Dei saiu sem mim; a Secção de mulheres, contra a minha opinião pessoal, e a Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, querendo eu encontrá-la e não a encontrando. Também durante a Missa. Sem milagrices: providência ordinária de Deus. Para mim é tanto milagre o nascer e o por do sol todos os dias como se se detivesse".
"Se – em 1928 – tivesse sabido aquilo que me esperava - comentava muitos anos mais tarde -, teria morrido. Mas Deus Nosso Senhor tratou-me como a um menino: não me apresentou de uma só vez o peso todo e foi-me levando para diante, a pouco e pouco…. A um menino pequeno não se lhe dão quatro encargos de uma vez. Dá-se-lhe primeiro um, e depois outro, e outro mais quando já fez o anterior. Já vistes como uma criança brinca com o seu pai? O menino tem uns pedaços de madeira, de formas e cores diversos... E o seu pai vai-lhe dizendo: põe este aqui, e esse ali, e aquele encarnado mais além... E no fim – um castelo!"
14 DE FEVEREIRO DE 1930
Desde el 14 de Fevereiro de 1930, Mons. Escrivá de Balaguer pôs-se a trabalhar, para iniciar a Secção Feminina do Opus Dei. O seu trabalho foi mais lento porque, por delicadeza e prudência, não podia ter, com as mulheres que se sentiram atraídas pela mensagem da Obra, a relação constante e contínua que tinha com os homens (e assim seria sempre: concretamente, jamais viveu num Centro da Secção de mulheres).
A primeira: María Ignacia García Escobar
No entanto, atendeu sacerdotalmente, com um zelo extraordinário María Ignacia García Escobar, uma das primeiras associadas do Opus Dei, que faleceu no Hospital do Rei a 13 de Setembro de 1933, de uma maneira verdadeiramente santa. Sofreu muito, porque sofria de tuberculose intestinal e teve que fazer várias operações. É emocionante ler os cadernos que María Ignacia escreveu naquele hospital de incuráveis, com um estilo que recorda a mais clássica literatura espiritual espanhola. Tinha pedido a admissão na Obra a 9 de Abril de 1932 –"uma nova era de Amor", anota no seu caderno dois dias mais tarde –, mas antes dessa data estava a oferecer pela intenção do Pe. Josemaría a sua febre, as suas múltiplas moléstias, as suas intensas dores que, por exemplo, lhe impediam escrever durante semanas seguidas. María Escobar teve consciência certa de estar a fazer a Obra de Deus na sua cama do hospital: "É necessário colocar bons alicerces. Para isso, procuremos que estes alicerces sejam de granito, não nos aconteça o que aconteceu àquele edifício de que fala o Evangelho, que foi edificado em areia. Os alicerces antes demais; depois, virá o resto"...
14 DE FEBRERO DE 1943
Tinha a certeza sobrenatural de que os sacerdotes deviam proceder dos seculares da própria Obra, mas não sabia como resolver os graves problemas jurídicos que isso apresentava. A sua oração de anos foi escutada.
Também para sacerdotes diocesanos
Na alma de São Josemaría houve, durante anos, uma inquietação sobrenatural: e os sacerdotes diocesanos: como poderiam fazer parte do Opus Dei? De novo se colocavam problemas de carácter canónico difíceis de resolver... O seu amor e vontade de servir os seus irmãos sacerdotes era tão forte e as dificuldades jurídicas pareciam tão insuperáveis naquele tempo que, por volta do ano 1950 pensou iniciar uma nova fundação que prestasse aos sacerdotes uma assistência espiritual adequada.
Isso não foi necessário, o Senhor inspirou-lhe de novo que também os sacerdotes diocesanos podiam fazer parte da Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, mantendo a sua dependência exclusiva do Bispo da diocese em que estivessem incardinados.
(Fonte: site São Josemaría Escrivá em http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/14-de-fevereiro3a-grande-surpresa-e-alegria)
"A fundação do Opus Dei saiu sem mim; a Secção de mulheres, contra a minha opinião pessoal, e a Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, querendo eu encontrá-la e não a encontrando. Também durante a Missa. Sem milagrices: providência ordinária de Deus. Para mim é tanto milagre o nascer e o por do sol todos os dias como se se detivesse".
"Se – em 1928 – tivesse sabido aquilo que me esperava - comentava muitos anos mais tarde -, teria morrido. Mas Deus Nosso Senhor tratou-me como a um menino: não me apresentou de uma só vez o peso todo e foi-me levando para diante, a pouco e pouco…. A um menino pequeno não se lhe dão quatro encargos de uma vez. Dá-se-lhe primeiro um, e depois outro, e outro mais quando já fez o anterior. Já vistes como uma criança brinca com o seu pai? O menino tem uns pedaços de madeira, de formas e cores diversos... E o seu pai vai-lhe dizendo: põe este aqui, e esse ali, e aquele encarnado mais além... E no fim – um castelo!"
14 DE FEVEREIRO DE 1930
Desde el 14 de Fevereiro de 1930, Mons. Escrivá de Balaguer pôs-se a trabalhar, para iniciar a Secção Feminina do Opus Dei. O seu trabalho foi mais lento porque, por delicadeza e prudência, não podia ter, com as mulheres que se sentiram atraídas pela mensagem da Obra, a relação constante e contínua que tinha com os homens (e assim seria sempre: concretamente, jamais viveu num Centro da Secção de mulheres).
A primeira: María Ignacia García Escobar
No entanto, atendeu sacerdotalmente, com um zelo extraordinário María Ignacia García Escobar, uma das primeiras associadas do Opus Dei, que faleceu no Hospital do Rei a 13 de Setembro de 1933, de uma maneira verdadeiramente santa. Sofreu muito, porque sofria de tuberculose intestinal e teve que fazer várias operações. É emocionante ler os cadernos que María Ignacia escreveu naquele hospital de incuráveis, com um estilo que recorda a mais clássica literatura espiritual espanhola. Tinha pedido a admissão na Obra a 9 de Abril de 1932 –"uma nova era de Amor", anota no seu caderno dois dias mais tarde –, mas antes dessa data estava a oferecer pela intenção do Pe. Josemaría a sua febre, as suas múltiplas moléstias, as suas intensas dores que, por exemplo, lhe impediam escrever durante semanas seguidas. María Escobar teve consciência certa de estar a fazer a Obra de Deus na sua cama do hospital: "É necessário colocar bons alicerces. Para isso, procuremos que estes alicerces sejam de granito, não nos aconteça o que aconteceu àquele edifício de que fala o Evangelho, que foi edificado em areia. Os alicerces antes demais; depois, virá o resto"...
14 DE FEBRERO DE 1943
Tinha a certeza sobrenatural de que os sacerdotes deviam proceder dos seculares da própria Obra, mas não sabia como resolver os graves problemas jurídicos que isso apresentava. A sua oração de anos foi escutada.
Também para sacerdotes diocesanos
Na alma de São Josemaría houve, durante anos, uma inquietação sobrenatural: e os sacerdotes diocesanos: como poderiam fazer parte do Opus Dei? De novo se colocavam problemas de carácter canónico difíceis de resolver... O seu amor e vontade de servir os seus irmãos sacerdotes era tão forte e as dificuldades jurídicas pareciam tão insuperáveis naquele tempo que, por volta do ano 1950 pensou iniciar uma nova fundação que prestasse aos sacerdotes uma assistência espiritual adequada.
Isso não foi necessário, o Senhor inspirou-lhe de novo que também os sacerdotes diocesanos podiam fazer parte da Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, mantendo a sua dependência exclusiva do Bispo da diocese em que estivessem incardinados.
(Fonte: site São Josemaría Escrivá em http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/14-de-fevereiro3a-grande-surpresa-e-alegria)
Meditação de Francisco Fernández Carvajal
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Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Bem-aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
A Simple Path (a partir da trad. Un Chemin tout simple, Plon Mame 1995, p. 65 rev.)
«Pediram-Lhe um sinal do céu para O pôr à prova.»
A Simple Path (a partir da trad. Un Chemin tout simple, Plon Mame 1995, p. 65 rev.)
«Pediram-Lhe um sinal do céu para O pôr à prova.»
O Evangelho do dia 14 de Fevereiro de 2011
Evangelho segundo S. Marcos 8,11-13
11 Apareceram os fariseus, e começaram a discutir com Ele, pedindo-Lhe, para O tentarem, um sinal do céu.12 Porém, Jesus, suspirando profundamente, disse: «Porque pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não será dado sinal algum».13 Depois, deixando-os, entrou novamente na barca e passou à outra margem.
11 Apareceram os fariseus, e começaram a discutir com Ele, pedindo-Lhe, para O tentarem, um sinal do céu.12 Porém, Jesus, suspirando profundamente, disse: «Porque pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não será dado sinal algum».13 Depois, deixando-os, entrou novamente na barca e passou à outra margem.
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