Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Monjas constroem mosteiro em Évora


Desde que foi eleito o Papa Francisco já foi capa da TIME por três vezes


Papa Francisco é a personalidade do ano da "Time"


Schola Cantorum Pastorinhos de Fátima anda à procura de novas vozes


A audição é a 14 de janeiro de 2014 – Sabes cantar? Aparece!

A Schola Cantorum Pastorinhos de Fátima, um dos coros do Santuário de Fátima, composto por crianças e jovens entre os 6 e os 18 anos, anda à procura de novos coralistas.

As audições estão marcadas para o início do próximo ano, a 14 de janeiro, às 19:00, na sala de ensaios na Casa de Retiros de Nossa Senhora das Dores, no Santuário. Não é necessária inscrição prévia, basta comparecer à audição.

Schola Cantorum apresentou primeiro trabalho de âmbito internacional

"Avé Fátima”

Recorde-se que a 12 de outubro, o Santuário de Fátima lançou o  CD “Avé Fátima”, com 17 cânticos interpretados pela Schola Cantorum Pastorinhos de Fátima. Trata-se do quinto trabalho editorial deste coro, o primeiro de âmbito internacional.

Todos os cânticos, alguns de origem popular, foram gravados na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima. Um deles é o Hino do Centenário das Aparições, "Mestra do Anúncio, Profecia do Amor".

Após esta primeira apresentação de lançamento, o trabalho foi apresentado solenemente na sessão de abertura do ano pastoral 2013-2014, realizada no Centro Pastoral de Paulo VI, a 30 de novembro. (Fotografia em anexo)

Na ocasião, foi à Schola Cantorum Pastorinhos de Fátima que coube a animação musical de toda a sessão. Com a presença de um representante da equipa de produção, Paulo Alvito, da Logomédia, o maestro Paulo Lameiro recordou aos participantes na sessão alguns momentos e peripécias dos ensaios e das gravações e foram interpretados os principais cânticos do álbum.

A Schola Cantorum Pastorinhos de Fátima foi constituída em 2003 com o objetivo de animar musicalmente as celebrações dedicadas às crianças no Santuário de Fátima,  atualmente é composta por 42 elementos, entre os 6 e os 18 anos.

A direção musical do "Avé Fátima" coube a Paulo Lameiro, sob a assistência de Rita Pereira; o trabalho de órgão esteve a cargo de João Santos. A co-produção foi da responsabilidade da Logomedia e da JADE. O CD está disponível para venda na Livraria do Santuário de Fátima: livraria@fatima.pt

149/2013, de 11 de dezembro de 2013, 12:30


L.S.

«Maranathà – Vinde, Senhor!»

A Praça S. Pedro ficou lotada esta manhã para a Audiência Geral com o Papa Francisco.

Apesar do frio de cinco graus na capital italiana, a grande quantidade de fiéis impede que a Audiência se realize na Sala Paulo VI, como é costume nesta época do ano. Antes de dirigir suas palavras à multidão, o Pontífice percorreu toda a Praça a bordo do seu papamóvel para receber e retribuir o carinho dos peregrinos.

Nesta quarta-feira, o Papa iniciou a última série de catequeses sobre a nossa profissão de fé, analisando a afirmação “Creio na vida eterna”. De modo especial, Francisco se concentrou no Juízo Final, quando o regresso de Cristo evidenciará o bem que cada um realizou ou omitiu durante a sua vida terrena. Este momento provoca em nós medo e até mesmo inquietação.

Porém, disse o Santo Padre, se refletirmos bem, o Juízo Final pode constituir um grande motivo de consolação e de confiança, como acontecia nas primeiras comunidades cristãs. Elas terminavam suas orações com a súplica «Maranathà – Vinde, Senhor!». No final do livro do Apocalipse, essa palavra aparece nos lábios da Igreja-esposa, que não vê a hora de abraçar o seu esposo, Cristo, plenitude de vida e de amor. Se pensarmos no Juízo nesta perspectiva, todo medo e titubeio desaparece e deixa espaço para a espera e para uma profunda alegria, pois será justamente o momento em que seremos julgados finalmente prontos para sermos revestidos da glória de Cristo.

Um segundo motivo de confiança nos é oferecido pela constatação de que, no momento do Juízo, não seremos abandonados. O Apóstolo Paulo afirma que os santos julgarão o mundo.

“Que belo saber que naquele momento, além de Cristo, poderemos contar com a intercessão e com a benevolência de muitos nossos irmãos e irmãs maiores que nos precederam no caminho da fé, que ofereceram sua vida por nós e que continuam a nos amar de modo indizível! Quanta consolação suscita no nosso coração esta certeza! A Igreja é realmente uma mãe e, como tal, quer o bem dos seus filhos, sobretudo dos mais distantes e aflitos, até encontrar a sua plenitude no corpo glorioso de Cristo com todos os seus membros.”

Por fim, o Pontífice citou o Evangelho de João, quando diz que “quem crê em Jesus não é condenado, mas quem não crê já está condenado por não crer no Filho Unigénito de Deus”.

“Isso significa que o Juízo não se decide no último dia, mas já está em ato, no decorrer da nossa existência”, explicou Francisco. Ele é pronunciado a cada instante da vida, como reflexo da fé ou da nossa incredulidade, que nos leva ao fechamento em nós mesmos. “Mas se nós nos fechamos ao amor de Jesus, somos nós mesmos que nos condenamos! Somos condenados por nós mesmos! A salvação é abrir-se a Jesus e Ele nos salva.”

Aqui entra em jogo a nossa responsabilidade, concluiu Francisco. “Somos nós, portanto, que podemos nos tornar juízes de nós mesmos, nos auto-condenando à exclusão da comunhão com Deus e com os irmãos. Jamais nos cansemos, portanto, de vigiar sobre os nossos pensamentos e nossas atitudes, para saborear desde já o calor e o esplendor da face de Deus, que na vida eterna contemplaremos em toda a sua plenitude.”

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em espanhol

"Evangelii Gaudium" (15)

Desafios das culturas urbanas
71. A nova Jerusalém, a cidade santa (cf. Ap 21, 2-4), é a meta para onde peregrina toda a humanidade. É interessante que a revelação nos diga que a plenitude da humanidade e da história se realiza numa cidade. Precisamos de identificar a cidade a partir dum olhar contemplativo, isto é, um olhar de fé que descubra Deus que habita nas suas casas, nas suas ruas, nas suas praças. A presença de Deus acompanha a busca sincera que indivíduos e grupos efectuam para encontrar apoio e sentido para a sua vida. Ele vive entre os citadinos promovendo a solidariedade, a fraternidade, o desejo de bem, de verdade, de justiça. Esta presença não precisa de ser criada, mas descoberta, desvendada. Deus não Se esconde de quantos O buscam com coração sincero, ainda que o façam tacteando, de maneira imprecisa e incerta.

72. Na cidade, o elemento religioso é mediado por diferentes estilos de vida, por costumes ligados a um sentido do tempo, do território e das relações que difere do estilo das populações rurais. Na vida quotidiana, muitas vezes os citadinos lutam para sobreviver e, nesta luta, esconde-se um sentido profundo da existência que habitualmente comporta também um profundo sentido religioso. Precisamos de o contemplar para conseguirmos um diálogo parecido com o que o Senhor teve com a Samaritana, junto do poço onde ela procurava saciar a sua sede (cf. Jo 4, 7-26).

73. Novas culturas continuam a formar-se nestas enormes geografias humanas onde o cristão já não costuma ser promotor ou gerador de sentido, mas recebe delas outras linguagens, símbolos, mensagens e paradigmas que oferecem novas orientações de vida, muitas vezes em contraste com o Evangelho de Jesus. Uma cultura inédita palpita e está em elaboração na cidade. O Sínodo constatou que as transformações destas grandes áreas e a cultura que exprimem são, hoje, um lugar privilegiado da nova evangelização. Isto requer imaginar espaços de oração e de comunhão com características inovadoras, mais atraentes e significativas para as populações urbanas. Os ambientes rurais, devido à influência dos mass-media, não estão imunes destas transformações culturais que também operam mudanças significativas nas suas formas de vida.

74. Torna-se necessária uma evangelização que ilumine os novos modos de se relacionar com Deus, com os outros e com o ambiente, e que suscite os valores fundamentais. É necessário chegar aonde são concebidas as novas histórias e paradigmas, alcançar com a Palavra de Jesus os núcleos mais profundos da alma das cidades. Não se deve esquecer que a cidade é um âmbito multicultural. Nas grandes cidades, pode observar-se uma trama em que grupos de pessoas compartilham as mesmas formas de sonhar a vida e ilusões semelhantes, constituindo-se em novos sectores humanos, em territórios culturais, em cidades invisíveis. Na realidade, convivem variadas formas culturais, mas exercem muitas vezes práticas de segregação e violência. A Igreja é chamada a ser servidora dum diálogo difícil. Enquanto há citadinos que conseguem os meios adequados para o desenvolvimento da vida pessoal e familiar, muitíssimos são também os «não-citadinos», os «meio-citadinos» ou os «resíduos urbanos». A cidade dá origem a uma espécie de ambivalência permanente, porque, ao mesmo tempo que oferece aos seus habitantes infinitas possibilidades, interpõe também numerosas dificuldades ao pleno desenvolvimento da vida de muitos. Esta contradição provoca sofrimentos lancinantes. Em muitas partes do mundo, as cidades são cenário de protestos em massa, onde milhares de habitantes reclamam liberdade, participação, justiça e várias reivindicações que, se não forem adequadamente interpretadas, nem pela força poderão ser silenciadas.

75. Não podemos ignorar que, nas cidades, facilmente se desenvolve o tráfico de drogas e de pessoas, o abuso e a exploração de menores, o abandono de idosos e doentes, várias formas de corrupção e crime. Ao mesmo tempo, o que poderia ser um precioso espaço de encontro e solidariedade, transforma-se muitas vezes num lugar de retraimento e desconfiança mútua. As casas e os bairros constroem-se mais para isolar e proteger do que para unir e integrar. A proclamação do Evangelho será uma base para restabelecer a dignidade da vida humana nestes contextos, porque Jesus quer derramar nas cidades vida em abundância (cf. Jo 10, 10). O sentido unitário e completo da vida humana proposto pelo Evangelho é o melhor remédio para os males urbanos, embora devamos reparar que um programa e um estilo uniformes e rígidos de evangelização não são adequados para esta realidade. Mas viver a fundo a realidade humana e inserir-se no coração dos desafios como fermento de testemunho, em qualquer cultura, em qualquer cidade, melhora o cristão e fecunda a cidade.

Não temos desculpas para não anunciar Jesus

O Arcebispo de Los Angeles (Estados Unidos), D. José Gómez, afirmou que a exortação apostólica Evangelii Gaudium "não é apenas um documento ‘a respeito’ da nova evangelização. É um belo exemplo de como é a nova evangelização na prática", e é um documento no qual o Papa Francisco assinala que nenhum batizado tem desculpas para não anunciar a Cristo.

"O Papa está nos dizendo que não temos desculpas. Se amamos Jesus, temos que anunciá-lo. Inclusive se não temos uma formação especial ou se nenhum de nós é santo; da mesma forma temos o dever de anunciar a Cristo", afirmou o Prelado no seu último texto enviado ao Grupo ACI.

D. Gómez indicou que neste novo documento "o Papa apresenta uma análise incisiva dos desafios culturais que a Igreja enfrenta. E exorta-nos a superarmos o nosso egoísmo e cobiça e a trabalharmos por um mundo que seja mais justo e compassivo".

"Evangelii Gaudium está realmente dirigida aos nossos corações. O Papa está lançando-nos um desafio, pessoalmente como católicos, e institucionalmente como Igreja. Quem somos e para que estamos vivendo? Nossa fé está mudando-nos e fazendo-nos diferentes? Ou estamos tentando remodelar e ‘esgotar’ o Evangelho para sentir-nos assim mais cómodos com nossas debilidades? Estas são as perguntas difíceis que o Papa está fazendo para nós", assinalou.

O Arcebispo disse que na Evangelii Gaudium o Santo Padre "nos recorda que escutar é o primeiro passo da evangelização. Escutar ‘quando a outra pessoa fala e compartilha suas alegrias, esperanças e preocupações a respeito de seus seres queridos ou de tantas outras necessidades que experimenta no profundo de seu coração’. Só depois de escutar - e de escutar sempre de maneira ‘respeitosa e amável’ - deveremos falar de Deus aos outros".

Por isso, depois de recordar que a razão principal para evangelizar é o amor de Jesus, D. Gómez convidou os fiéis a pedirem a Deus neste novo ano litúrgico "que abra nossos corações para escutarmos verdadeiramente a que o Santo Padre está chamando-nos. Desprezemos o ruído e o falatório que tentam ‘embaralhar’ a mensagem do nosso novo Papa. Tratemos simplesmente de escutar pessoalmente o que ele nos está dizendo".

"E com o Papa Francisco, façamos esta oração a nossa Mãe Santíssima: ‘Mãe do Evangelho vivente, fonte da felicidade para os pequenos de Deus, rogai por nós’", terminou.

(Fonte: 'ACI Digital' com adaptação de pormenor)

Jesus quis realmente fundar uma Igreja? - Respondem os especialistas da Universidade de Navarra

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«Vinde a Mim»

Papa Francisco 
Encíclica «Lumen fidei / A luz da fé», §18 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)


A plenitude a que Jesus leva a fé possui outro aspecto decisivo: na fé, Cristo não é apenas Aquele em quem acreditamos, a maior manifestação do amor de Deus, mas é também Aquele a quem nos unimos para poder acreditar. A fé não só olha para Jesus, mas olha também a partir da perspectiva de Jesus e com os seus olhos: é uma participação no seu modo de ver. Em muitos âmbitos da vida, fiamo-nos de outras pessoas que conhecem as coisas melhor do que nós: temos confiança no arquitecto que constrói a nossa casa, no farmacêutico que nos fornece o remédio para a cura, no advogado que nos defende no tribunal. Precisamos também de alguém que seja fiável e perito nas coisas de Deus: Jesus, seu Filho, apresenta-Se como Aquele que nos explica Deus (cf Jo 1,18). A vida de Cristo, a sua maneira de conhecer o Pai, de viver totalmente em relação com Ele abre um espaço novo à experiência humana, e nós podemos entrar nele.

São João exprimiu a importância que a relação pessoal com Jesus tem para a nossa fé, através de vários usos do verbo crer. Juntamente com o «crer que» é verdade o que Jesus nos diz (cf Jo 14,10; 20,31), João usa mais duas expressões: «crer a (sinónimo de dar crédito a)» Jesus e «crer em» Jesus. «Cremos a» Jesus, quando aceitamos a sua palavra, o seu testemunho, porque ele é verdadeiro (cf Jo 6, 30). «Cremos em» Jesus, quando O acolhemos pessoalmente na nossa vida e nos confiamos a Ele, aderindo a Ele no amor e seguindo-O ao longo do caminho (cf Jo 2,11; 6,47; 12,44).

Para nos permitir conhecê-Lo, acolhê-Lo e segui-Lo, o Filho de Deus assumiu a nossa carne; e assim, a sua visão do Pai deu-se também de forma humana, através de um caminho […] no tempo. […] A fé no Filho de Deus feito homem em Jesus de Nazaré não nos separa da realidade; antes permite-nos individuar o seu significado mais profundo, descobrir quanto Deus ama este mundo e o orienta sem cessar para Si; e isto leva o cristão a comprometer-se, a viver de modo ainda mais intenso o seu caminho sobre a terra.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 11 de dezembro de 2013

O «Vinde a Mim todos os que estais fatigados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo leve».

Mt 11, 28-30