NOTA IMPORTANTE, O TÍTULO E A TRADUÇÃO ESTÃO ADAPTADOS AO VOCABULÁRIO DE PORTUGAL PELO QUE PEDIMOS A COMPREENSÃO DOS NOSSOS IRMÃOS BRASILEIROS. BEM-HAJA!
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Obrigado, Perdão Ajuda-me
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Amar a Cristo...
Jesus Cristo, Filho de Deus, Tu és a minha alegria e razão de existir, frequentemente peço-Te ajuda, eu sei que sou abusador, e por isso que hoje Te quero apenas louvar e manisfestar-Te a minha gratidão sem limites.
JPR
JPR
“Vai perseverantemente ao Sacrário”
Vai perseverantemente ao Sacrário, fisicamente ou com o coração, para te sentires seguro, para te sentires sereno: mas também para te sentires amado... e para amar! (Forja, 837)
Copio umas palavras de um sacerdote, dirigidas aos que o seguiam no seu empreendimento apostólico: "Quando contemplardes a Sagrada Hóstia exposta na custódia sobre o altar, olhai que amor, que ternura a de Cristo. Explico-o pelo amor que vos tenho; se pudesse estar longe trabalhando e, ao mesmo tempo, junto de cada um de vós, com que gosto o faria!
Mas Cristo, Ele sim, pode fazê-lo! E Ele, que nos ama com um amor infinitamente superior ao que podem albergar todos os corações da Terra, ficou para que possamos unir-nos sempre à sua Humanidade Santíssima e para nos ajudar, para nos consolar, para nos fortalecer, para que sejamos fiéis". (Forja, 838)
As manifestações externas de amor devem nascer do coração e prolongar-se com o testemunho da conduta cristã. Se fomos renovados com a recepção do Corpo do Senhor, temos de o manifestar com obras. Que os nossos pensamentos sejam sinceros: de paz, de entrega, de serviço. Que as nossas palavras sejam verdadeiras, claras, oportunas; que saibam consolar e ajudar, que saibam sobretudo levar aos outros a luz de Deus. Que as nossas acções sejam coerentes, eficazes, acertadas: que tenham esse bonus odor Christi , o bom odor de Cristo, por recordarem o seu modo de Se comportar e de viver. (Cristo que passa, 156)
São Josemaría Escrivá
Bento XVI à Congregação para a Doutrina da Fé "A renovação da fé é prioritária para a Igreja"
A prioridade da renovação da fé e a centralidade desta no caminho ecuménico – sublinhadas pelo Papa, ao receber os participantes na assembleia da Congregação para a Doutrina da Fé. Congratulando-se com a colaboração em curso entre esta Congregação e o novo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização na preparação do Ano da Fé, Bento XVI recordou que se trata de um momento propício para propor de novo a todos o dom da fé em Cristo, o ensinamento do Concílio Vaticano II e a síntese doutrinal oferecida pelo Catecismo da Igreja Católica. Uma iniciativa especialmente importante no momento em que, “em vastas zonas da terra a fé corre o risco de se extinguir como uma chama que já não é alimentada”. “Estamos perante um profunda crise de fé, uma perda do sentido religioso que constitui um grande desafio para a Igreja de hoje. A renovação da fé deve portanto ser a prioridade no empenho de toda a Igreja, nos nossos dias."
Bento XVI fez “votos de que o Ano da fé possa contribuir, com a cordial colaboração de todas as componentes do Povo de Deus, para tornar de novo presente Deus neste mundo e a abrir aos homens o acesso à fé”.
Passando ao tema da unidade dos cristãos, o Papa comentou o facto de esta assembleia plenária ter reservado “uma aprofundada reflexão” a “alguns aspetos doutrinais respeitantes ao caminho ecuménico da Igreja. “A coerência do empenho ecuménico com o ensinamento do Concílio Vaticano II e com toda a Tradição sempre foi um dos âmbito em que a Congregação (para a Doutrina da Fé), em colaboração com o Conselho Pontifício para a promoção da unidade dos cristãos, prestou atenção” – recordou Bento XVI. Embora reconhecendo os bons frutos recolhidos nos diálogos ecuménicos, advertiu para a necessidade de velar contra “o risco de um falso irenismo e de um indiferentismo, complemente alheio à mente do Concílio Vaticano II. “Este indiferentismo é causado pela opinião cada vez mais difusa de que a verdade não seria acessível ao homem; seria portanto necessário limitar-se a encontrar regras para uma praxis capaz de melhorar o mundo. Substituir-se-ia assim a fé por um moralismo sem fundamento profundo.” Ora – insistiu o Papa – “o centro do verdadeiro ecumenismo é a fé, na qual o homem encontra a verdade que se revela na palavra de Deus”. “Sem a fé todo o movimento ecuménico se reduziria a uma espécie de contrato social ao qual aderir em vista de um interesse comum. Completamente diferente é a lógica do Concílio Vaticano II: a busca sincera da plena unidade de todos os cristãos é um dinamismo animado pela Palavra de Deus”. “O problema crucial, que marca transversalmente os diálogos ecuménicos, é a questão da estrutura da revelação – a relação entre Sagrada Escritura, tradição viva na Santa Igreja e o ministério dos sucessores dos Apóstolos como testemunha da verdadeira fé. É fundamental o discernimento entre a Tradição e as tradições”. É esta distinção – observou o Papa - que está na base das medidas adotadas em relação a grupos de fiéis provenientes do Anglicanismo, que desejam entrar na plena comunhão da Igreja, conservando as próprias tradições espirituais, litúrgicas e pastorais, que são conformes à fé católica”. Existe nas diversas Confissões cristãs uma riqueza espiritual que é expressão da única fé e, portanto, um dom a partilhar.
Finalmente, em relação à problemática dos métodos adotados nos vários diálogos ecuménicos, Bento XVI fez notar que também aí há que dar a prioridade à fé. Em qualquer verdadeiro diálogo, o interlocutor tem o direito de conhecer a verdade. É uma exigência da caridade para com o irmão. “Há que enfrentar com coragem também as questões controversas, sempre em espírito de fraternidade e de respeito recíproco. É igualmente importante oferecer uma interpretação correta daquela ordem ou hierarquia nas verdades da doutrina católica de que fala o Decreto Unitatis redintegratio, que não significa de modo algum reduzir o depósito da fé, mas fazer emergir a respetiva estrutura interna”.
A concluir, o Santo Padre referiu a problemática moral, como “um novo desafio para o caminho ecuménico. “Nos diálogos não podemos ignorar as grandes questões morais sobre a vida humana, a família, a sexualidade, a bioética, a liberdade, a justiça e a paz. Seria importante falar sobre estes temas a uma só voz, partindo do fundamento que constitui a Escritura e a viva tradição da Igreja. (…) Defendendo os valores fundamentais da grande tradição da Igreja, defendemos o homem, defendemos a natureza criada”.
Rádio Vaticano
Bento XVI fez “votos de que o Ano da fé possa contribuir, com a cordial colaboração de todas as componentes do Povo de Deus, para tornar de novo presente Deus neste mundo e a abrir aos homens o acesso à fé”.
Passando ao tema da unidade dos cristãos, o Papa comentou o facto de esta assembleia plenária ter reservado “uma aprofundada reflexão” a “alguns aspetos doutrinais respeitantes ao caminho ecuménico da Igreja. “A coerência do empenho ecuménico com o ensinamento do Concílio Vaticano II e com toda a Tradição sempre foi um dos âmbito em que a Congregação (para a Doutrina da Fé), em colaboração com o Conselho Pontifício para a promoção da unidade dos cristãos, prestou atenção” – recordou Bento XVI. Embora reconhecendo os bons frutos recolhidos nos diálogos ecuménicos, advertiu para a necessidade de velar contra “o risco de um falso irenismo e de um indiferentismo, complemente alheio à mente do Concílio Vaticano II. “Este indiferentismo é causado pela opinião cada vez mais difusa de que a verdade não seria acessível ao homem; seria portanto necessário limitar-se a encontrar regras para uma praxis capaz de melhorar o mundo. Substituir-se-ia assim a fé por um moralismo sem fundamento profundo.” Ora – insistiu o Papa – “o centro do verdadeiro ecumenismo é a fé, na qual o homem encontra a verdade que se revela na palavra de Deus”. “Sem a fé todo o movimento ecuménico se reduziria a uma espécie de contrato social ao qual aderir em vista de um interesse comum. Completamente diferente é a lógica do Concílio Vaticano II: a busca sincera da plena unidade de todos os cristãos é um dinamismo animado pela Palavra de Deus”. “O problema crucial, que marca transversalmente os diálogos ecuménicos, é a questão da estrutura da revelação – a relação entre Sagrada Escritura, tradição viva na Santa Igreja e o ministério dos sucessores dos Apóstolos como testemunha da verdadeira fé. É fundamental o discernimento entre a Tradição e as tradições”. É esta distinção – observou o Papa - que está na base das medidas adotadas em relação a grupos de fiéis provenientes do Anglicanismo, que desejam entrar na plena comunhão da Igreja, conservando as próprias tradições espirituais, litúrgicas e pastorais, que são conformes à fé católica”. Existe nas diversas Confissões cristãs uma riqueza espiritual que é expressão da única fé e, portanto, um dom a partilhar.
Finalmente, em relação à problemática dos métodos adotados nos vários diálogos ecuménicos, Bento XVI fez notar que também aí há que dar a prioridade à fé. Em qualquer verdadeiro diálogo, o interlocutor tem o direito de conhecer a verdade. É uma exigência da caridade para com o irmão. “Há que enfrentar com coragem também as questões controversas, sempre em espírito de fraternidade e de respeito recíproco. É igualmente importante oferecer uma interpretação correta daquela ordem ou hierarquia nas verdades da doutrina católica de que fala o Decreto Unitatis redintegratio, que não significa de modo algum reduzir o depósito da fé, mas fazer emergir a respetiva estrutura interna”.
A concluir, o Santo Padre referiu a problemática moral, como “um novo desafio para o caminho ecuménico. “Nos diálogos não podemos ignorar as grandes questões morais sobre a vida humana, a família, a sexualidade, a bioética, a liberdade, a justiça e a paz. Seria importante falar sobre estes temas a uma só voz, partindo do fundamento que constitui a Escritura e a viva tradição da Igreja. (…) Defendendo os valores fundamentais da grande tradição da Igreja, defendemos o homem, defendemos a natureza criada”.
Rádio Vaticano
'Galinhas felizes' de Aura Miguel
Há quem perca a casa por causa da crise, mas as galinhas europeias têm que ter um ninho, um poleiro e terra para esgravatar e desgastar as unhas.
A decadência da Europa está aí, à vista de todos e com problemas sem fim: crise financeira, endividamento das famílias, insolvências, desemprego, fome.
Há famílias que perdem a sua casa por causa das dívidas. É grande a desorientação sobre as prioridades, há muita confusão sobre os valores da família e educação... Já para não falar na solidão e desespero de tantos, nos idosos que morrem abandonados, nos rostos tristes ou apreensivos de muitos que se cruzam connosco, no desencanto que nos espera no próximo futuro.
Mas a razão destas minhas palavras sobre a decadência da Europa não tem a ver com o que disse até agora, porque problemas sempre os haverá. Tem, sim, a ver com a maneira como as nossas instituições, nomeadamente, ao nível europeu, enfrentam tudo isto.
Então não é que ontem mesmo a Comissão Europeia ameaçou multar Portugal por não cumprir uma directiva com indicações fundamentais para galinhas felizes?! Sim: a Europa quer galinhas poedeiras felizes e quem não lhes der um espaço com 750 cm2, uma cama, um ninho, um poleiro e terra para esgravatar e desgastar as unhas será multado...
Há famílias que perdem a sua casa por causa das dívidas. É grande a desorientação sobre as prioridades, há muita confusão sobre os valores da família e educação... Já para não falar na solidão e desespero de tantos, nos idosos que morrem abandonados, nos rostos tristes ou apreensivos de muitos que se cruzam connosco, no desencanto que nos espera no próximo futuro.
Mas a razão destas minhas palavras sobre a decadência da Europa não tem a ver com o que disse até agora, porque problemas sempre os haverá. Tem, sim, a ver com a maneira como as nossas instituições, nomeadamente, ao nível europeu, enfrentam tudo isto.
Então não é que ontem mesmo a Comissão Europeia ameaçou multar Portugal por não cumprir uma directiva com indicações fundamentais para galinhas felizes?! Sim: a Europa quer galinhas poedeiras felizes e quem não lhes der um espaço com 750 cm2, uma cama, um ninho, um poleiro e terra para esgravatar e desgastar as unhas será multado...
Aura Miguel in Rádio Renascença
Ter um coração amolecido e disponível
«Os homens que não deixam amolecer o coração acabam por sofrer de amolecimento do cérebro»
("Ortodoxia" de Gilbert K. Chesterton – Alêtheia Editores (pág. 57)
Obediência
«Neste mundo, temos de opor-nos às ilusões de falsas filosofias e reconhecer que não vivemos só de pão, mas primariamente de obediência à palavra de Deus. E somente onde esta obediência for vivida é que nascem e crescem aqueles sentimentos que permitem remediar também pão para todos».
(“Jesus de Nazaré” – Joseph Ratzinger / Bento XVI)
(“Jesus de Nazaré” – Joseph Ratzinger / Bento XVI)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1934
Escreve: “Faz tudo desinteressadamente, por puro amor, como se não houvesse prémio nem castigo. – Mas fomenta no teu coração a gloriosa esperança do Céu”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Semeados em terra
Carta a Diogneto (c. 200)
§ 6
O que a alma é para o corpo, os cristãos são-no no mundo. A alma está difundida por todos os membros do corpo, tal como os cristãos pelas cidades do mundo. A alma habita no corpo e, no entanto, não é do corpo, tal como os cristãos habitam no mundo, mas não são do mundo (Jo 17, 16). Invisível, a alma está prisioneira num corpo visível. Assim os cristãos: vivem no mundo, mas o culto que prestam a Deus é invisível. A carne detesta a alma e combate-a, sem dela ter recebido qualquer dano, mas porque ela a impede de gozar de todos os prazeres; assim também, o mundo detesta os cristãos, que nenhum mal lhe fazem, mas se opõem aos seus prazeres. A alma ama essa carne que a detesta, e os seus membros, tal como os cristãos amam aqueles que os detestam.
A alma está fechada no corpo; contudo, é ela que mantém o corpo. Os cristãos estão como cativos na prisão do mundo; contudo, são eles que mantêm o mundo. Imortal, a alma habita uma tenda mortal; assim também, os cristãos montam a sua tenda no que é corruptível, mas na esperança da incorruptibilidade celeste (1Cor 15, 50). [...] E é tão nobre o posto que Deus lhes destinou, que não lhes é permitido desertar.
§ 6
O que a alma é para o corpo, os cristãos são-no no mundo. A alma está difundida por todos os membros do corpo, tal como os cristãos pelas cidades do mundo. A alma habita no corpo e, no entanto, não é do corpo, tal como os cristãos habitam no mundo, mas não são do mundo (Jo 17, 16). Invisível, a alma está prisioneira num corpo visível. Assim os cristãos: vivem no mundo, mas o culto que prestam a Deus é invisível. A carne detesta a alma e combate-a, sem dela ter recebido qualquer dano, mas porque ela a impede de gozar de todos os prazeres; assim também, o mundo detesta os cristãos, que nenhum mal lhe fazem, mas se opõem aos seus prazeres. A alma ama essa carne que a detesta, e os seus membros, tal como os cristãos amam aqueles que os detestam.
A alma está fechada no corpo; contudo, é ela que mantém o corpo. Os cristãos estão como cativos na prisão do mundo; contudo, são eles que mantêm o mundo. Imortal, a alma habita uma tenda mortal; assim também, os cristãos montam a sua tenda no que é corruptível, mas na esperança da incorruptibilidade celeste (1Cor 15, 50). [...] E é tão nobre o posto que Deus lhes destinou, que não lhes é permitido desertar.
Existência cristã
«A grande expectativa para a existência cristã continua a ser o facto de ela dar Totalmente Outro, que não se encontra em mais nenhuma parte, a comunhão dos santos, e desse modo a cura, inclusivamente da nossa interioridade».
(“Olhar para Cristo” – Joseph Ratzinger)
(“Olhar para Cristo” – Joseph Ratzinger)
A semente lançada à terra dá muito fruto (Jo 12, 24)
São Cromácio de Aquiléia (? – 407), bispo
Sermão 30, 2 (a partir da trad. SC 164, p.137)
O Senhor comparou-Se a Si mesmo a um grão de mostarda: ainda que fosse o Deus da glória e da majestade eterna, tornou-Se muito pequeno, porque quis nascer de uma virgem com um corpo de criança pequena. Foi lançado à terra quando o Seu corpo foi posto no túmulo. Mas, depois de Se ter elevado de entre os mortos pela Sua gloriosa ressurreição, cresceu sobre a terra até Se tornar uma árvore em cujos ramos habitam os pássaros do céu.
Esta árvore significa a Igreja que a morte de Cristo ressuscitou na glória. Os seus ramos só se podem entender como sendo os apóstolos porque, tal como os ramos são o ornamento natural da árvore, assim os apóstolos são o ornamento da Igreja de Cristo pela beleza da graça que receberam. E diz-se que nestes ramos habitam os pássaros do céu. Alegoricamente, os pássaros do céu designam-nos a nós que, vindo à Igreja de Cristo, descansamos sobre o ensino dos apóstolos, como os pássaros sobre os ramos.
Sermão 30, 2 (a partir da trad. SC 164, p.137)
O Senhor comparou-Se a Si mesmo a um grão de mostarda: ainda que fosse o Deus da glória e da majestade eterna, tornou-Se muito pequeno, porque quis nascer de uma virgem com um corpo de criança pequena. Foi lançado à terra quando o Seu corpo foi posto no túmulo. Mas, depois de Se ter elevado de entre os mortos pela Sua gloriosa ressurreição, cresceu sobre a terra até Se tornar uma árvore em cujos ramos habitam os pássaros do céu.
Esta árvore significa a Igreja que a morte de Cristo ressuscitou na glória. Os seus ramos só se podem entender como sendo os apóstolos porque, tal como os ramos são o ornamento natural da árvore, assim os apóstolos são o ornamento da Igreja de Cristo pela beleza da graça que receberam. E diz-se que nestes ramos habitam os pássaros do céu. Alegoricamente, os pássaros do céu designam-nos a nós que, vindo à Igreja de Cristo, descansamos sobre o ensino dos apóstolos, como os pássaros sobre os ramos.
Cristo semeado na terra
Santo Ambrósio (v. 340-397), bispo de Milão e Doutor da Igreja
Comentário ao evangelho de Lucas, VII
Foi num jardim que Cristo foi preso e sepultado; Ele cresceu neste jardim e até foi aí que ressuscitou. E assim se tornou uma árvore. [...] Vós também, semeai Cristo no vosso jardim. [...] Com Cristo moei o grão de mostarda, prensai-o e semeai a fé. A fé é prensada quando cremos em Cristo crucificado. Paulo semeava a fé quando dizia: «Quando eu fui ter convosco, irmãos, para vos anunciar o testemunho de Cristo, não fui com sublimidade de espírito ou de sabedoria. Julguei não dever saber coisa alguma entre vós a não ser Jesus Cristo, e Este crucificado» (1Co 2,1-2). [...] Ora, nós semeamos a fé quando, apoiados no Evangelho ou nas leituras dos apóstolos e dos profetas, cremos na Paixão do Senhor; semeamos a fé quando a cobrimos com terra lavrada e tornada mais leve com a carne do Senhor. [...] Com efeito, quem crê que o Filho de Deus Se fez homem crê que Ele morreu por nós e crê que ressuscitou por nós. Assim sendo, semeio a fé quando planto a sepultura de Cristo no meio do meu jardim.
Quereis saber que Cristo é uma semente e que é Ele que é semeado? «Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer dá muito fruto» (Jo 12,24). [...] Foi o próprio Cristo que o disse. Portanto, Ele é ao mesmo tempo semente de trigo porque «robustece o coração do homem» (Sl 103,15), e semente de mostarda porque aquece o coração do homem. [...] É grão de trigo quando se trata da Sua ressurreição, porque a palavra de Deus e a prova da sua ressurreição alimentam as almas, aumentam a esperança e fortalecem o amor – pois Cristo é «o pão de Deus que desce do céu» (Jo 6,33). E é grão de mostarda porque há mais amargura e azedume quando se fala da Paixão do Senhor.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Comentário ao evangelho de Lucas, VII
Foi num jardim que Cristo foi preso e sepultado; Ele cresceu neste jardim e até foi aí que ressuscitou. E assim se tornou uma árvore. [...] Vós também, semeai Cristo no vosso jardim. [...] Com Cristo moei o grão de mostarda, prensai-o e semeai a fé. A fé é prensada quando cremos em Cristo crucificado. Paulo semeava a fé quando dizia: «Quando eu fui ter convosco, irmãos, para vos anunciar o testemunho de Cristo, não fui com sublimidade de espírito ou de sabedoria. Julguei não dever saber coisa alguma entre vós a não ser Jesus Cristo, e Este crucificado» (1Co 2,1-2). [...] Ora, nós semeamos a fé quando, apoiados no Evangelho ou nas leituras dos apóstolos e dos profetas, cremos na Paixão do Senhor; semeamos a fé quando a cobrimos com terra lavrada e tornada mais leve com a carne do Senhor. [...] Com efeito, quem crê que o Filho de Deus Se fez homem crê que Ele morreu por nós e crê que ressuscitou por nós. Assim sendo, semeio a fé quando planto a sepultura de Cristo no meio do meu jardim.
Quereis saber que Cristo é uma semente e que é Ele que é semeado? «Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer dá muito fruto» (Jo 12,24). [...] Foi o próprio Cristo que o disse. Portanto, Ele é ao mesmo tempo semente de trigo porque «robustece o coração do homem» (Sl 103,15), e semente de mostarda porque aquece o coração do homem. [...] É grão de trigo quando se trata da Sua ressurreição, porque a palavra de Deus e a prova da sua ressurreição alimentam as almas, aumentam a esperança e fortalecem o amor – pois Cristo é «o pão de Deus que desce do céu» (Jo 6,33). E é grão de mostarda porque há mais amargura e azedume quando se fala da Paixão do Senhor.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 27 de Janeiro de 2012
Dizia também: «O reino de Deus é como um homem que lança a semente à terra. Dorme e se levanta, noite e dia, e a semente germina e cresce sem ele saber como. Porque a terra por si mesma produz, primeiramente a haste, depois a espiga, e por último a espiga cheia de grãos. E, quando o fruto está maduro, mete logo a foice, porque chegou o tempo da ceifa». Dizia mais: «A que coisa compararemos nós o reino de Deus? Com que parábola o representaremos? É como um grão de mostarda que, quando se semeia no campo, é a menor de todas as sementes que há na terra; mas, depois que é semeado, cresce e torna-se maior que todas as hortaliças, e cria ramos tão grandes que “as aves do céu podem vir abrigar-se à sua sombra”». Assim lhes propunha a palavra com muitas parábolas como estas, conforme eram capazes de compreender. Não lhes falava sem parábolas; porém, em particular explicava tudo aos Seus discípulos.
Mc 4, 26-34
Mc 4, 26-34
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