Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Minha filha, o Senhor conta com a tua ajuda

– Minha filha, que formaste um lar, agrada-me recordar-te que vós, as mulheres, – bem o sabes! – tendes muita fortaleza, que sabeis envolver numa doçura especial, para que não se note. E, com essa fortaleza, podeis fazer do marido e dos filhos instrumentos de Deus ou diabos. Tu fá-los-ás sempre instrumentos de Deus: Nosso Senhor conta com a tua ajuda. (Forja, 690)

A mulher é chamada a levar à família, à sociedade civil, à Igreja, alguma coisa de característico, que lhe é próprio e que só ela pode dar: a sua delicada ternura, a sua generosidade incansável, o seu amor ao concreto, a sua agudeza de engenho, a sua capacidade de intuição, a sua piedade profunda e simples, a sua tenacidade... A feminilidade não é autêntica se não reconhece a formosura dessa contribuição insubstituível e não a incorpora na própria vida.

Para cumprir essa missão, a mulher tem de desenvolver a sua própria personalidade, sem se deixar levar por um ingénuo espírito de imitação, que – em geral – a colocaria facilmente num plano de inferioridade e deixaria irrealizadas as suas possibilidades mais originais. Se se formar bem, com autonomia pessoal, com autenticidade, realizará eficazmente o seu trabalho, a missão para que se sente chamada, seja ela qual for. A sua vida e o seu trabalho serão realmente construtivos e fecundos, cheios de sentido, tanto se passa o dia dedicada ao marido e aos filhos, como se, tendo renunciado ao matrimónio por alguma razão nobre, se entregou plenamente a outras tarefas. Cada uma no seu próprio caminho, sendo fiel à sua vocação humana e divina, pode realizar e realiza de facto a plenitude da personalidade feminina. Não esqueçamos que Santa Maria, Mãe de Deus e Mãe dos homens, é não só modelo, mas também prova do valor transcendente que pode alcançar uma vida aparentemente sem relevo. (Temas Actuais do Cristianismo, 87)

Uma mulher com preparação adequada deve ter a possibilidade de encontrar aberto o caminho da vida pública, em todos os níveis. Neste sentido, não se podem apontar tarefas específicas da mulher. Como disse antes, o específico neste terreno não é dado tanto pela tarefa ou pelo posto, como pelo modo de realizar esta função, pelos matizes que a sua condição de mulher encontrará para a solução dos problemas com que se enfrente, e inclusivamente pela descoberta e pela formulação destes problemas. (Temas Actuais do Cristianismo, 90)

São Josemaría Escrivá

São Josemaría Escrivá nesta data em 1930 e 1943

Em Madrid, enquanto celebra a Santa Missa, compreende que deve começar o trabalho do Opus Dei com mulheres. Em 1943, recebe uma luz de Deus para resolver o problema da incardinação de sacerdotes no Opus Dei, provenientes dos leigos já incorporados na Obra: assim nasce a Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz.

As mulheres no Opus Dei

«Desenvolvimento, maturidade, emancipação da mulher, não devem significar uma pretensão de igualdade - de uniformidade - com o homem, uma imitação do modo de agir varonil. Isso não seria uma aquisição, seria uma perda para a mulher, não porque ela seja mais ou menos que o homem, mas porque é diferente. Num plano essencial - que deve ser objecto de reconhecimento jurídico, tanto no direito civil como no eclesiástico - pode-se falar de igualdade de direitos, porque a mulher tem, exactamente como o homem, a dignidade de pessoa e de filha de Deus. Mas, a partir desta igualdade fundamental, cada um deve alcançar o que lhe é próprio, e, neste plano, emancipação é o mesmo que possibilidade real de desenvolver plenamente as próprias virtualidades: as que tem na sua singularidade e as que tem como mulher. A igualdade em face do direito, a igualdade de oportunidades perante a lei, não suprime, antes pressupõe e promove essa diversidade, que é riqueza para todos.

«A mulher é chamada a levar à família, à sociedade civil, à Igreja, alguma coisa de característico, que lhe é próprio e que só ela pode dar: a sua delicada ternura, a sua generosidade incansável, o seu amor ao concreto, a sua agudeza de engenho, a sua capacidade de intuição, a sua piedade profunda e simples, a sua tenacidade... A feminilidade não é autêntica se não reconhece a formosura dessa contribuição insubstituível e não a incorpora na própria vida.»

S. Josemaría Escrivá – Temas actuais do cristianismo, 87

São Cirilo, monge, e São Metódio, bispo: co-padroeiros da Europa

S. Cirilo, monge, +868, co-patrono da Europa

Cirilo era irmão de Metódio e nasceu na Macedónia em 826. Ainda jovem, foi levado a estudar em Constantinopla, capital do então Império Bizantino, onde se formou. Posteriormente leccionou filosofia e foi diplomata junto aos árabes. Como o irmão tornou-se monge e, em 861, foi igualmente enviado numa missão de conversão dos povos eslavos. Ambos souberam adaptar os rituais e ensinamentos cristãos à cultura e à língua eslavas, traduzindo para aquele idioma as Sagradas Escrituras e os textos litúrgicos e criando um alfabeto novo que ficou com o nome de alfabeto cirílico. Assim o povo podia rezar, cantar e ler tudo em sua própria língua. Na época, os textos sagrados só existiam em grego ou latim e não podiam ser traduzidos.

Tendo sido perseguidos, os dois irmãos foram chamados a Roma, onde conseguiram o apoio papal e a sua bênção para os livros que haviam traduzido. Cirilo chegou doente da missão, teve a doença agravada com a viagem e acabou por falecer, aos quarenta e dois anos de idade.

Com S. Metódio foi proclamado patrono da Europa, ao lado de São Bento, pelo Papa João Paulo II.

S. Metódio, bispo, co-patrono da Europa, +885

Metódio e Cirilo nasceram na Macedônia e foram irmãos unidos pelo sangue, pela fé, pela vocação apostólica e até pela morte. Metódio nasceu em 815. Ainda jovem, foi nomeado governador da província da Macedónia Inferior, onde estavam estabelecidos os eslavos. Com trinta e oito anos, Metódio abandonou a carreira política e tornou-se monge, sendo seguido pelo irmão poucos anos depois. A missão apostólica dos dois irmãos começou em 861, quando foram enviados numa missão de conversão dos povos eslavos, de quem ambos tinham aprendido a língua e os costumes. Sua evangelização gerou muitos frutos porque ensinaram o povo a rezar, cantar e ler tudo em sua própria língua. Foi justamente isso que gerou revolta contra os evangelizadores. Muitos religiosos se opuserm ao trabalho de Metódio e Cirilo. Os dois foram então chamados a Roma, onde conseguiram o apoio papal. Metódio foi sagrado bispo e voltou para a missão, mas, numa segunda viagem a Roma, em 885, quando teve que defender pessoalmente outra vez o seu trabalho de "adaptação da Fé à cultura local", acabou por morrer.

Ambos foram proclamados patronos da Europa, ao lado de São Bento, pelo Papa João Paulo II.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)