Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 6 de outubro de 2013

A fé na Santa Mãe Igreja

Durante os meses passados, refletimos sobre o mistério da Igreja una, santa, católica e apostólica. Mas, além disso, é nossa Mãe, a Santa Mãe Igreja, já que foi no seu seio que o Espírito Santo nos gerou para a nova existência dos filhos de Deus. A própria Igreja, como Mãe amorosa e boa, cuida constantemente dos seus filhos, até que cheguemos todos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, ao homem perfeito, à medida da plenitude de Cristo [3].

Contudo, e é uma dor que nos pesa, alguns – também entre os católicos – falam da Igreja com distanciamento, e chegam a atribuir-lhe as culpas e defeitos que nós, os seus filhos, manifestamos na nossa atuação, pois – apesar da dignidade recebida – continuamos a ser pobres homens e pobres mulheres, inclinados ao pecado. Muito diferente era a abordagem dos Santos Padres, ou dos milhões de almas santas que a Igreja conduziu ao Céu. S. Agos­tinho, por exemplo, exortava: «Amemos o Senhor, nosso Deus, amemos a Sua Igreja. A Ele, como Pai, a Ela como Mãe» [4]. E S. Cipriano, dois séculos antes, proclamava categoricamente: «não pode ter a Deus por Pai quem não tem a Igreja por mãe» [5].

O Papa Francisco expôs de novo, recentemente, esta verdade da nossa fé. A fé é uma dádiva, um dom de Deus que nos é concedido na Igreja e através da Igreja. E a Igreja doa-nos a vida de fé no Batismo: esse é o momento no qual nos faz nascer como filhos de Deus [6]. A data em que fomos regenerados nas águas batismais, em nome e pela virtude da Santíssima Trindade, é uma data muito importante na nossa existência terrena. Perguntemo­‑nos com o Santo Padre: como considero eu a Igreja? Se estou grato aos meus pais, porque me deram a vida, estou grato à Igreja, porque me gerou na fé mediante o Batismo? [7] No Opus Dei, graças a Deus e aos cuidados de S. Josemaria, mantemos uma consciência viva desta realidade, que nos cumula de gratidão. Porque a Obra – assim o sublinhou Paulo VI, numa carta manuscrita, dirigida ao nosso Padre, num dia como o de hoje – nasceu neste nosso tempo «como vigorosa expressão da perene juventude da Igreja» [8]. Em união com o nosso santo Fundador e com tantos fiéis da Obra que já chegaram à Pátria celeste, clamamos: Que alegria poder dizer com todas as forças da minha alma: amo a minha Mãe, a Santa Igreja! [9]

[3]. Ef 4, 13.
[4]. S. Agostinho, Narrações sobre os Salmos 88, 2, 14 (PL 37, 1140).
[5]. S. Cipriano, Sobre a unidade da Igreja Católica, 6 (PL 4, 519).
[6]. Papa Francisco, Discurso na Audiência geral, 11-IX-2013.
[7]. Papa Francisco, Discurso na Audiência geral, 11-IX-2013.
[8]. Paulo VI, Quirógrafo a S. Josemaria, 1-X-1964.
[9]. S. Josemaria, Caminho, n. 518.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de outubro de 2013)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

Antevisão virtual de como será a Basílica da Sagrada Família em Barcelona no ano 2026

A oração é o respirar da fé

O Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus deste domingo, dia 6 de outubro, da janela da residência pontifícia, no Vaticano, com milhares de fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro.

O Santo Padre agradeceu a Deus pela peregrinação a Assis, na última sexta-feira, na festa de São Francisco.

"Naquele tempo, os apóstolos disseram ao Senhor: Aumenta a nossa fé", disse o Papa citando o Evangelho deste domingo. "Também nós como os apóstolos temos de pedir ao Senhor para aumentar a nossa fé pequena e frágil", frisou o pontífice que exortou os fiéis na Praça São Pedro a repetirem com ele: Senhor aumenta a nossa fé. "Qual é a resposta do Senhor", perguntou Francisco acrescentando:
"A resposta é: Se tivessem fé do tamanho de uma semente de mostarda, poderiam dizer a esta amoreira: Arranque-se daí, e plante-se no mar. E ela vos obedeceria. A semente de mostarda é muito pequena, mas Jesus disse que basta ter uma fé pequena, porém verdadeira e sincera para realizar as coisas humanamente impossíveis e impensáveis."

O Santo Padre frisou que "todos nós conhecemos pessoas simples, humildes, mas com uma fé fortíssima, que realmente move montanhas! Pensemos, por exemplo, em algumas mães e pais que enfrentam situações muito difíceis ou nos doentes até mesmo terminais que transmitem serenidade para aqueles que vão visitá-los. Essas pessoas, por causa de sua fé, não se vangloriam do que fazem, aliás, como diz Jesus no Evangelho, elas dizem: Somos servos inúteis. Fizemos o que devíamos fazer."

A seguir, sobre o mês missionário disse:
"Neste mês de outubro, especialmente dedicado às missões, pensemos nos missionários, homens e mulheres que para anunciar o Evangelho superaram obstáculos de todos os tipos, deram realmente a vida, como São Paulo diz a Timóteo: 'Não se envergonhe, portanto, de dar testemunho de nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro; pelo contrário, com a força de Deus, sofre comigo pelo Evangelho."

"Cada um de nós, na própria vida quotidiana deve testemunhar Cristo com a força de Deus, a força da fé. Ser cristãos com a vida, com o nosso testemunho", disse ainda o Papa.

"De onde obtemos essa força? De Deus na oração. A oração é o respirar da fé: numa relação de confiança, num relacionamento de amor, não pode faltar o diálogo e a oração é o diálogo da alma com Deus. Outubro é também o mês do Rosário, e neste primeiro domingo é tradição recitar a Súplica a Nossa Senhora de Pompeia, Beata Virgem Maria do Santo Rosário. Unamo-nos espiritualmente a este ato de confiança em nossa Mãe e recebamos de suas mãos o Rosário. O Rosário é uma escola de oração, o Rosário é uma escola de fé."

Após a oração mariana do Angelus, Francisco recordou o seminarista italiano Beato Rolando Rivi, beatificado neste último sábado, em Modena, morto em 1945, por ódio à fé, quando tinha apenas 14 anos. A sua culpa foi a de vestir uma batina nesse período de violência desencadeada contra o clero, que levantou a voz para condenar, em nome de Deus, os massacres do imediato pós-guerra.

"A sua fé em Jesus venceu o espírito do mundo! Agradecemos a Deus por este jovem mártir, testemunha heróica do Evangelho. Quantos jovens de 14 anos, hoje, têm diante de si este exemplo: um jovem corajoso, que sabia para onde ir, conhecia o amor de Jesus em seu coração e deu a sua vida por Ele. Um exemplo bonito para os jovens", frisou o Papa.

A seguir, o Santo Padre recordou as vítimas do naufrágio na ilha de Lampedusa, sul da Itália, na última quinta-feira, pedindo um momento de oração silenciosa pelos homens, mulheres e crianças que morreram. "Deixemos o nosso coração chorar. Rezemos em silêncio", destacou.

Enfim, o Santo Padre saudou a comunidade peruana de Roma que levou em procissão até a Praça São Pedro a imagem do Senhor dos Milagres, saudou também os fiéis provenientes do Chile e da Alemanha, e um grupo de mulheres de Gubbio, na Itália, além da Comunidade Romana de Santo Egídio e os doadores de sangue de Verona. (MJ)

(Fonte: 'news.va' com adaptação)

Vídeo da ocasião em italiano

Dá-nos a humildade Senhor a coerência a força de carácter a capacidade de entrega a firmeza na fé como a de Josemaría para melhor Te amar

https://twitter.com/jppreis

Deo gratias

Bom Domingo do Senhor!

Imitemos em oração permanente os Apóstolos como nos fala o Evangelho de hoje (Lc 17, 5-10) e peçamos ao Senhor que nos aumente a nossa fé hoje e sempre.

Que o Senhor nos conceda a graça de um dia podermos dizer como Paulo «não sou eu quem vive; é Cristo que vive em mim» (Gal 2, 20).

Oração de João Paulo II ao Espírito Santo

Espírito Santo, doce hóspede da alma, mostra-nos o sentido profundo do grande Jubileu e prepara o nosso espírito para o celebrar com a fé, na esperança que não defrauda, na caridade que não espera recompensa.

Espírito de verdade, que conheces as profundezas de Deus, memória e profecia da Igreja, dirige a Humanidade para que reconheça em Jesus de Nazaré o Senhor da glória, o Salvador do mundo, o cume da História.

Vem, Espírito de amor e de paz.

Espírito criador, misterioso artífice do Reino, guia a Igreja com a força dos teus santos dons para atravessar com valentia o umbral do novo milénio e chegar às gerações vindouras a luz da Palavra que salva.

Espírito de santidade, alento divino que move o universo, vem e renova a face da terra. Suscita nos cristãos o desejo da plena unidade, para serem verdadeiramente no mundo sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade do género humano.

Vem, Espírito de amor e de paz.

Espírito de comunhão, alma e sustento da Igreja, faz com que a riqueza dos carismas e ministérios contribua para unidade do Corpo de Cristo e que os leigos, os consagrados e os ministros ordenados colaborem juntos na edificação do único Reino de Deus.

Espírito de consolo, fonte inesgotável de alegria e de paz, suscita solidariedade para com os necessitados, dá aos doentes o alento necessário, infunde confiança e esperança nos que sofrem, aumenta em todos o compromisso por um mundo melhor.

Vem, Espírito de amor e de paz.

Espírito de sabedoria, que iluminas a mente e o coração, orienta o caminho da ciência e da técnica ao serviço da vida, da justiça e da paz. Faz fecundo o diálogo com os membros de outras religiões e que as diversas culturas se abram aos valores do Evangelho.

Espírito de vida, pelo qual o Verbo se fez carne no seio da Virgem, mulher do silêncio e da escuta, faz-nos dóceis às demonstrações do Teu amor e sempre dispostos a acolher os sinais dos tempos que Tu pões no curso da História.

Vem, Espírito de amor e de paz.

Para Ti, Espírito de amor, juntamente com o Pai omnipotente e o Filho unigénito, louvor, honra e glória pelos séculos dos séculos.

(Fonte: site do Opus Dei Portugal http://www.opusdei.pt/art.php?p=55452)

A fé dos servos humildes, da serva humilde

Jean-Pierre de Caussade (1675-1751), jesuíta 
Abandono à providência divina, cap. 9, 122


Encontrar Deus tanto nas coisas mais simples e insignificantes como nas maiores é ter uma fé fora do comum, grande e extraordinária. Contentar-se com o momento presente é saborear e adorar a vontade divina em tudo o que se tiver de sofrer ou de fazer, naquilo que compõe o momento presente nas suas sucessões. Graças à vivacidade da sua fé, estas almas simples adoram a Deus igualmente nos estados mais humildes; nada derruba a sua fé, […] nada as espanta, nada as desgosta.

Maria verá fugir os apóstolos, mas manter-se-á firme aos pés da cruz e reconhecerá o seu Filho, mesmo desfigurado pelos escarros e pelas chagas. […] A vida da fé mais não é que seguir a Deus através daquilo que O disfarça, O desfigura, O destrói e, por assim dizer, O aniquila. Eis a vida de Maria, do estábulo ao Calvário: ser fiel a um Deus que todos desconhecem, abandonam e perseguem. De igual modo, as almas de fé atravessam uma sucessão contínua de mortes, de véus, de sombras e de aparências que tornam irreconhecível a vontade de Deus; e seguem-na e amam-na até à morte de cruz, e sabem que há que deixar passar as sombras e correr atrás deste Sol divino. Da aurora ao poente, por mais escuras e espessas que sejam as nuvens que O escondem, este Sol ilumina, aquece e inflama os corações fiéis que O bendizem, O louvam, O contemplam.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)