É pouco habitual vermos um Pai reivindicar os seus direitos à paternidade, compreensivelmente existe a tendência de privilegiar o direito à maternidade, sucede, porém, que um não é incompatível com o outro.
Numa sociedade que desvaloriza o conceito de família, são sempre olhadas com desconfianças preconceituosas as manifestações de um Pai que deseja, e o assume em público, querer conhecer o filho e ser parte ativa na sua educação.
Quem tenta inibir que tal suceda, está certamente em sofrimentos e mal aconselhada, esquecendo-se do superior interesse da criança a ter um Pai. Evitar chegar a uma forma estável e racional de acordo nos primeiros meses de vida da criança, só pode gerar a médio e longo prazo traumas e angústias naquele que em nada contribuiu para as desavenças entre os Pais.
Com católico peço a Deus que ilumine a todos os intervenientes para que falem e cheguem a um compromisso guiado totalmente pelo bem da criança.
Bem-haja!
JPR