Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Amar a Cristo...

Mestre e amigo Jesus, a Casa do Pai, que também é Tua e nossa, por Vossa infinita bondade, é tantas vezes desrespeitada e frequentemente, por mero laxismo espiritual, é-o por aqueles que deveriam ser os seus mais fiéis guardiões.

Ajuda-nos a com amor, paciência e muita caridade a procurar corrigir aqueles que transformam a Tua Casa em local menos digno e respeitador da devida devoção a Deus Pai, a Ti e ao Divino Espírito Santo, que sois um só Deus na Santíssima Trindade.

No interior dos Templos a Vós dedicados, não se deverão realizar espectáculos, que ainda que inofensivos são próprios de outros espaços e jamais junto do Teu Sacrário devido à perturbação que criam e ao subverter completamente o espírito para que foram criados.

«Lembraram-se então os seus discípulos do que está escrito: O zelo da Tua casa me consome (Sl 68,10).» (Jo 2,17)

«E não consentia que ninguém transportasse nenhum objecto pelo templo; e os ensinava dizendo: «Porventura não está escrito: “A minha casa será chamada casa de oração por todas as gentes”?» (Mc 11, 16-17)

JPR

Estamos próximos da beatificação de D. Álvaro del Portillo o 'Engenheiro'

O Opus Dei prepara-se para a beatificação de D. Álvaro del Portillo. Como consolida a Obra a elevação aos altares do seu 'engenheiro', como alguns chamam a D. Álvaro?

Álvaro del Portillo foi um homem de paz, de serviço, de fidelidade: primeiro no seu trabalho como engenheiro, depois como sacerdote e, mais tarde, como Bispo. Na proximidade do dia 27 de setembro, data da sua beatificação, peço ao queridíssimo D. Álvaro que nos contagie com a sua paz, a sua bondade, a sua alegria, a sua lealdade à Igreja e a sua preocupação pelos mais necessitados.

As pessoas reconheciam nele um homem de Deus e, desde o seu falecimento, foi-se multiplicando o número dos que lhe confiam as suas petições: pense que, até agora, na postulação foram recebidos mais de 13.000 relações assinadas com favores atribuídos à sua intercessão. É um dado surpreendente, sobretudo se se tiver em conta que, entre as pessoas que recebem favores, apenas uns poucos se decidem a pô-los por escrito e a enviá-los para Roma. Muitas dessas relações provêm de países nos quais nem sequer há centros da Prelatura. A próxima beatificação de Álvaro del Portillo, além de constituir um motivo de grande alegria, será uma ocasião para dar glória a Deus e é um dom para toda a Igreja.

Estando o Opus Dei na vanguarda neste campo, o que é que está em jogo no mundo da comunicação face à fé e à evangelização? Compreendemos na Igreja o valor da comunicação social ou ignoramos as suas muitas potencialidades?

S. Josemaria olhava com especial simpatia os ambientes profissionais relacionados com a comunicação. Apercebia-se da importância de que muitos católicos trabalhassem profissionalmente em meios de comunicação, para transmitir ao mundo o calor e a amizade própria de quem deseja seguir a Cristo. Pessoalmente, deu aulas de ética jornalística, impulsionou faculdades de comunicação em vários países e alentou – com a sua iniciativa humana e a sua oração – o arranque de alguns meios de comunicação promovidos por pessoas do Opus Dei e pelos seus amigos: sonhava que numerosos católicos escolhessem como área profissional o mundo do cinema, da literatura, do entretenimento, da rádio e da televisão. Se há algo de certo na amável valoração que o senhor manifestou e que lhe agradeço, deve-se, sem dúvida, a essa semente plantada pelo fundador.

Penso que, graças a Deus, a consideração positiva da comunicação social – que não exclui uma reflexão crítica sobre os limites de um certo tipo de jornalismo sensacionalista – está hoje generalizada. Dá alegria ver a quantidade de atividades de evangelização que, através dos meios de comunicação, vão surgindo por aqui e por ali, devidas ao impulso de católicos de diversas proveniências: agências de notícias, sites de formação cristã, iniciativas de caridade e de serviço na internet, produtoras de cinema e de televisão com valores cristãos. Por vezes não são muito conhecidas mas, se se somassem as suas audiências, superariam as de não poucas cadeias internacionais.

O interesse pela comunicação social é patente na maioria das dioceses e instituições da Igreja. Muitas, por exemplo, enviam estudantes para a Faculdade de Comunicação Institucional da Universidade Pontifícia da Santa Cruz, em Roma. Trata-se, precisamente, de um centro de estudos que tem como fim dotar as pessoas das condições necessárias para transmitir a mensagem cristã e a realidade fantástica da Igreja, através dos meios de comunicação.

D. Javier Echevarría - excerto entrevista concedida na Costa Rica aquando da sua recente visita àquele país

Cristo chama todos os homens à santidade

Papa Francisco 
Audiência geral de 02/10/2013 (trad.  © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev)


No «Credo», depois de professar: «Creio na Igreja una», acrescentamos o adjectivo «santa»; isto é, afirmamos a santidade da Igreja, uma característica presente desde o início na consciência dos primeiros cristãos, que se chamavam simplesmente «santos» (cf Act 9,13.32.41; Rom 8,27; 1Cor 6,1), pois tinham a certeza de que é a obra de Deus, o Espírito Santo, que santifica a Igreja.

Mas em que sentido é a Igreja santa, se vemos que a Igreja histórica, no seu caminho ao longo dos séculos, enfrentou tantas dificuldades, problemas, momentos obscuros? Como pode ser santa uma Igreja feita de seres humanos, pecadores? Homens pecadores, mulheres pecadoras, sacerdotes pecadores, religiosas pecadoras, bispos pecadores, cardeais pecadores, um Papa pecador? Todos. Como pode ser santa uma Igreja assim?

Para responder a esta pergunta, gostaria de me deixar guiar por um trecho da carta de São Paulo aos cristãos de Éfeso. O Apóstolo, tendo como exemplo as relações familiares, afirma que «Cristo amou a Igreja e Se entregou por ela, para a santificar» (5,25-26). Cristo amou a Igreja, entregando-Se totalmente na cruz. E isto significa que a Igreja é santa porque procede de Deus, que é santo, que lhe é fiel e que não a abandona ao poder da morte e do mal (cf Mt 16,18). É santa porque Jesus Cristo, o Santo de Deus (cf Mc 1,24), Se une a ela de modo indissolúvel (cf Mt 28,20); é santa porque se deixa guiar pelo Espírito Santo, que purifica, transforma e renova. Não é santa pelos nossos méritos, mas porque Deus a torna santa, porque é fruto do Espírito Santo e dos seus dons. Não somos nós que a santificamos. É Deus, o Espírito Santo que, no seu amor, santifica a Igreja.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 25 de agosto de 2014

«Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que fechais aos homens o Reino dos Céus, pois nem vós entrais, nem deixais que entrem os que quereriam entrar. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que devorais as casas das viúvas a pretexto de longas orações! Por isto sereis julgados mais severamente. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que correis o mar e a terra para fazerdes um prosélito e, depois de o terdes feito, o tornais filho do inferno duas vezes pior do que vós. «Ai de vós, guias cegos, que dizeis: “Se alguém jurar pelo templo, isso não é nada, mas o que jurar pelo ouro do templo, fica obrigado!”. Insensatos e cegos! Pois que é mais, o ouro ou o templo, que santifica o ouro? E dizeis também: “Se alguém jurar pelo altar, isso não é nada, mas quem jurar pela oferenda que está sobre ele, fica obrigado”. Cegos! Qual é mais: a oferta ou o altar que santifica a oferta? Aquele, pois, que jura pelo altar, jura por ele e por tudo o que está sobre ele, e quem jura pelo templo, jura por ele e por Aquele que habita nele, e quem jura pelo céu, jura pelo trono de Deus e por Aquele que está sentado sobre ele.

Mt 23, 13-22