Não sejas frouxo, mole. – Já é tempo de repelires essa estranha compaixão que sentes por ti mesmo.
(São Josemaría Escrivá - Caminho, 193)
Falávamos antes de luta. Mas a luta exige treino, uma alimentação adequada, uma terapêutica urgente em caso de doença, de contusões, de feridas. Os Sacramentos, medicina principal da Igreja, não são supérfluos: quando se abandonam voluntariamente, não é possível dar um passo no caminho por onde se segue Cristo. Necessitamos deles como da respiração, como da circulação do sangue, como da luz, para poder apreciar em qualquer instante o que o Senhor quer de nós.
A ascética do cristão exige fortaleza; e essa fortaleza encontra-a no Criador. Nós somos a obscuridade e Ele é resplendor claríssimo; somos a doença e Ele a saudável robustez; somos a escassez e Ele a infinita riqueza; somos a debilidade e Ele sustenta-nos, quia tu es, Deus, fortitudo mea, porque és sempre, ó meu Deus, a nossa fortaleza. Nada há nesta terra capaz de se opor ao brotar impaciente do Sangue redentor de Cristo. Mas a pequenez humana pode velar os olhos de modo a que não descortinem a grandeza divina. Daí a responsabilidade de todos os fiéis e especialmente dos que têm o ofício de dirigir – de servir – espiritualmente o Povo de Deus, de não fecharem as fontes da graça, de não se envergonharem da Cruz de Cristo.
(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 80)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
”A unidade, não a fazemos nós, é Deus que a “faz”: Bento XVI, aos participantes na assembleia do Conselho Pontifício para a promoção da unidade dos cristãos
A unidade dos cristãos “habita na oração”, é um “tomar parte na unidade divina. A unidade, não a fazemos nós, é Deus que a “faz”. Esta a convicção de Bento XVI, dirigindo-se aos participantes na assembleia plenária do Conselho Pontifício para a promoção da unidade dos cristãos, que celebra nestes dias os 50 anos da sua criação, da parte de João XXIII. Um “acto que constituiu uma pedra miliar para o caminho ecuménico da Igreja católica”.
Agradecendo a todos os que, ao longo destes 50 anos, se empenharam neste campo, contribuindo para a realização de diálogos teológicos e de encontros ecuménicos, o Santo Padre quis recordar expressamente os diversos presidentes: os cardeais Bea, Willebrands, Cassidy e, nos últimos 11 anos, o cardeal Kasper, que – disse o Papa – “guiou o dicastério com competência e paixão”.
“São cinquenta anos em que se adquiriu um conhecimento mais verdadeiro e uma maior estima para com as Igrejas e as comunidades eclesiais, superando preconceitos sedimentados pela história; cresceu-se no diálogo teológico, mas também no da caridade; desenvolveram-se várias formas de colaboração, entre as quais - para além da defesa da vida, da salvaguarda da criação e do combate às injustiças – foi especialmente importante e frutuosa a colaboração no campo das traduções ecuménicas da Sagrada Escritura”.
Dando graças a Deus pelos frutos já colhidos, Bento XVI encorajou os presentes a prosseguirem o empenho neste campo, não obstante as dificuldades que se apresentam no caminho ecuménico.
“Hoje em dia alguns pensam que este caminho, de modo especial no Ocidente, perdeu o seu dinamismo. Adverte-se então a urgência de reavivar o interesse ecuménico e de dar uma nova profundidade aos diálogos. Novos desafios se apresentam: as novas interpretações antropológicas e éticas, a formação ecuménica das novas gerações, a ulterior fragmentação do cenário ecuménico”.
É essencial tomar consciência destas transformações e identificar as vias para prosseguir de modo eficaz à luz da vontade do Senhor: “que todos sejam um”.
No que diz respeito às Igrejas ortodoxas chegou-se agora ao ponto de “tocar um ponto crucial de confronto e reflexão: o papel do Bispo de Roma na comunhão da Igreja”. Também no diálogo com as antigas Igrejas Orientais mantém-se central a questão eclesiológica: não obstante muitos séculos de incompreensão e afastamento, verificou-se, com alegria, que se conservou um precioso património comum”.
Quase a concluir, Bento XVI observou que “a acção ecuménica tem um duplo movimento”.
“Por um lado, a busca convicta, apaixonada e tenaz para encontrar toda a unidade na verdade, para descobrir modelos de unidade, para iluminar oposições e pontos obscuros, em ordem à consecução da unidade”.
E isto – considerou o Papa - no necessário diálogo teológico, mas sobretudo na oração e a na penitência, neste ecumenismo espiritual que constitui o coração pulsante de todo o caminho. A unidade dos cristãos é e permanece oração, habita na oração”.
“Por outro lado, um outro movimento operativo, que surge da consciência de que nós não conhecemos a hora da realização da unidade entre os discípulos de Cristo e não a podemos saber, porque a unidade não somos nós que a fazemos, é Deus que a faz. Vem do alto, da unidade do Pai com o Filho no diálogo de amor que é o Espírito Santo, é um tomar parte na unidade divina”.
O que não deve fazer diminuir o nosso empenho (advertiu Bento XVI). Pelo contrário, deve tornar-nos cada vez mais atentos a captar os sinais e os tempos do Senhor, sabendo reconhecer com gratidão o que já nos une e trabalhando para que se consolide e cresça.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
S. Josemaría nesta data em 1930
Escreve: “Primeiro, ORAÇÃO; depois EXPIAÇÃO; em terceiro lugar, muito em terceiro lugar, ACÇÃO”. João Paulo II explica esta frase na homilia da canonização de São Josemaría: “Não se trata de um paradoxo, mas de uma verdade perene: a fecundidade do apostolado depende sobretudo da oração e de uma vida sacramental intensa e constante. Em última análise, este é o segredo da santidade e do verdadeiro êxito dos Santos”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Bento XVI incita Bispos italianos a um maior cuidado nas celebrações Eucarísticas recomendando-lhes o percurso de S. Francisco de Assis de quem disse ser peregrino espiritual
Para o Papa, bispos italianos devem valorizar a liturgia e relançar a "responsabilidade educativa". O pontífice enviou uma mensagem contendo essas e outras recomendações aos prelados italianos, que realizam sua 62ª assembleia plenária em Assis sob a tutela do presidente da Conferência Episcopal, Cardeal Angelo Bagnasco.
Após fazer uma introdução citando a trajectória de outros santos, como o próprio São Francisco de Assis, e apontando momentos que também no passado demonstraram uma profunda transformação social a ser enfrentada pela Igreja, o Papa disse:
"Ciência e técnica levaram a conquistas indubitavelmente significativas e apreciáveis. Mas isto não preencheu o coração do homem porque boa parte desse progresso, aconteceu às custas dos valores fundamentais do cristianismo", salienta na mensagem, na qual o Papa se diz um "peregrino espiritual em Assis".
O pontífice disse aos bispos que é importante a escolha dos prelados, incluída na agenda do encontro, de chamar à responsabilidade do processo educativo todos aqueles que estão envolvidos e "têm no coração a cidade dos homens e o bem das novas gerações".
Além disso, Bento XVI sublinhou que, "como fonte perene de educação para a boa vida do Evangelho", a liturgia deve ser valorizada, porque permite que o fiel esteja mais perto de Cristo. "O autêntico fiel, em todo tempo, experimenta na liturgia a presença, o primado e a obra de Deus", declarou o Papa, que salientou ainda aos bispos o cuidado e a sabedoria com qualquer iminente mudança litúrgica.
"A Igreja inteira está presente em cada aspecto da liturgia: aderir à sua forma é condição de autenticidade daquilo que se celebra", concluiu.
(Fonte: ‘GaudiumPress' em http://www.gaudiumpress.org/view/show/20908-papa-envia-mensagem-a-assembleia-plenaria-da-conferencia-episcopal-italiana com adaptações de pormenor de JPR)
«É o rito singelo que o homem tem necessidade de observar para exprimir o mais íntimo do seu ser. O homem não é apenas corpo nem apenas alma, carece de manifestar a sua fé por meio de actos externos e sensíveis que revelem bem o que traz no seu coração. Quando se vê, por exemplo, alguém dobrar o joelho pausadamente até o chão diante do Sacrário, é fácil pensar: tem fé e ama a Deus. E esse gesto de adoração, resultado daquilo que se traz no coração, ajuda quem o faz e todos os que estão presentes a ter mais fé e mais amor. O Papa João Paulo II alude neste sentido à influência que teve nele a piedade simples e sincera de seu pai: “O mero facto de vê-lo ajoelhar-se – conta o Pontífice – teve uma decisiva influência nos meus anos de juventude”.
O incenso, as inclinações e genuflexões, o tom de voz adequado nas cerimónias, a dignidade da música sacra, dos paramentos e objectos sagrados, o decoro desses elementos do culto, a limpeza e cuidado com que se conservam, foram sempre manifestações de um povo que crê. O próprio esplendor dos materiais litúrgicos facilita a compreensão de que se trata sobretudo de uma homenagem a Deus.»
Francisco Fernández Carvajal
Após fazer uma introdução citando a trajectória de outros santos, como o próprio São Francisco de Assis, e apontando momentos que também no passado demonstraram uma profunda transformação social a ser enfrentada pela Igreja, o Papa disse:
"Ciência e técnica levaram a conquistas indubitavelmente significativas e apreciáveis. Mas isto não preencheu o coração do homem porque boa parte desse progresso, aconteceu às custas dos valores fundamentais do cristianismo", salienta na mensagem, na qual o Papa se diz um "peregrino espiritual em Assis".
O pontífice disse aos bispos que é importante a escolha dos prelados, incluída na agenda do encontro, de chamar à responsabilidade do processo educativo todos aqueles que estão envolvidos e "têm no coração a cidade dos homens e o bem das novas gerações".
Além disso, Bento XVI sublinhou que, "como fonte perene de educação para a boa vida do Evangelho", a liturgia deve ser valorizada, porque permite que o fiel esteja mais perto de Cristo. "O autêntico fiel, em todo tempo, experimenta na liturgia a presença, o primado e a obra de Deus", declarou o Papa, que salientou ainda aos bispos o cuidado e a sabedoria com qualquer iminente mudança litúrgica.
"A Igreja inteira está presente em cada aspecto da liturgia: aderir à sua forma é condição de autenticidade daquilo que se celebra", concluiu.
(Fonte: ‘GaudiumPress' em http://www.gaudiumpress.org/view/show/20908-papa-envia-mensagem-a-assembleia-plenaria-da-conferencia-episcopal-italiana com adaptações de pormenor de JPR)
«É o rito singelo que o homem tem necessidade de observar para exprimir o mais íntimo do seu ser. O homem não é apenas corpo nem apenas alma, carece de manifestar a sua fé por meio de actos externos e sensíveis que revelem bem o que traz no seu coração. Quando se vê, por exemplo, alguém dobrar o joelho pausadamente até o chão diante do Sacrário, é fácil pensar: tem fé e ama a Deus. E esse gesto de adoração, resultado daquilo que se traz no coração, ajuda quem o faz e todos os que estão presentes a ter mais fé e mais amor. O Papa João Paulo II alude neste sentido à influência que teve nele a piedade simples e sincera de seu pai: “O mero facto de vê-lo ajoelhar-se – conta o Pontífice – teve uma decisiva influência nos meus anos de juventude”.
O incenso, as inclinações e genuflexões, o tom de voz adequado nas cerimónias, a dignidade da música sacra, dos paramentos e objectos sagrados, o decoro desses elementos do culto, a limpeza e cuidado com que se conservam, foram sempre manifestações de um povo que crê. O próprio esplendor dos materiais litúrgicos facilita a compreensão de que se trata sobretudo de uma homenagem a Deus.»
Francisco Fernández Carvajal
Comoção
«Quanto chorei com os teu hinos e os teus cânticos, vivamente comovido pela suave voz da Igreja! Aquelas palavras soavam nos meus ouvidos, e a Tua verdade penetra no meu coração, e com isso se exacerbava o piedoso afecto, e corriam as lágrimas, e faziam-me bem»
(Confissões, Livro IX, VI, 14 – Santo Agostinho)
(Confissões, Livro IX, VI, 14 – Santo Agostinho)
Tema para reflexão - Novíssimos - Morte (5)
«Onde está, ò morte, a tua vitória» (1 Cor 15, 55)
A morte foi vencida por Jesus Cristo na Cruz. Com Ele, n’Ele e por Ele, também nós vencemos a morte. Assim abracemos a morte como uma amiga que nos permite aceder, pela graça de Deus, à plenitude da vida.
(JMA, sobre Morte 5, 2010.10.26)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
A morte foi vencida por Jesus Cristo na Cruz. Com Ele, n’Ele e por Ele, também nós vencemos a morte. Assim abracemos a morte como uma amiga que nos permite aceder, pela graça de Deus, à plenitude da vida.
(JMA, sobre Morte 5, 2010.10.26)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Origines (c. 185-253), presbítero e teólogo
Comentário ao Evangelho segundo Mateus, 11, 6; PG 13, 919
«Tu és, realmente, o Filho de Deus!»
Quando nos tivermos mantido firmes durante as longas horas da noite escura que reina nos momentos de provação, quando tivermos dado o nosso melhor [...], estejamos certos de que, quando a noite for adiantada e o dia estiver próximo (Rom 13, 12), o Filho de Deus virá até junto de nós, caminhando sobre as ondas. Quando O virmos aparecer assim, sentiremos receio até ao momento em que compreendermos claramente que é o Salvador que veio para o meio de nós. Julgando ainda ver um fantasma, gritaremos assustados, mas Ele dir-nos-á imediatamente: «Tranquilizai-vos! Sou Eu! Não temais!»
Pode ser que estas palavras façam surgir em nós um Pedro em caminho para a perfeição, que descerá do barco, certo de ter escapado à prova que os agitava. Inicialmente, o seu desejo de ir para o pé de Jesus fá-lo caminhar sobre as águas. Mas sendo a sua fé ainda pouco segura e estando ele próprio com dúvidas, notará «a violência do vento», sentirá medo e começará a ir ao fundo. Contudo, escapará a este mal porque lançará a Jesus este grito: «Salva-me, Senhor!» E mal este outro Pedro acabe de dizer «Salva-me, Senhor!», o Verbo estenderá a mão para o socorrer, e segurá-lo-á no momento em que ele começava a afogar-se, repreendendo-o pela sua pouca fé e pelas suas dúvidas. Note-se contudo que Ele não disse: «Incrédulo», mas «homem de pouca fé», e que está escrito: «Porque duvidaste?», quer dizer: «Tu tinhas um pouco de fé, mas deixaste-te levar em sentido contrário». E Jesus e Pedro subirão para o barco, o vento acalmará e os ocupantes, compreendendo a que perigos tinham escapado, adorarão Jesus dizendo: «Tu és, realmente, o Filho de Deus!», palavras que apenas os discípulos que estão próximo de Jesus no barco podem dizer.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Comentário ao Evangelho segundo Mateus, 11, 6; PG 13, 919
«Tu és, realmente, o Filho de Deus!»
Quando nos tivermos mantido firmes durante as longas horas da noite escura que reina nos momentos de provação, quando tivermos dado o nosso melhor [...], estejamos certos de que, quando a noite for adiantada e o dia estiver próximo (Rom 13, 12), o Filho de Deus virá até junto de nós, caminhando sobre as ondas. Quando O virmos aparecer assim, sentiremos receio até ao momento em que compreendermos claramente que é o Salvador que veio para o meio de nós. Julgando ainda ver um fantasma, gritaremos assustados, mas Ele dir-nos-á imediatamente: «Tranquilizai-vos! Sou Eu! Não temais!»
Pode ser que estas palavras façam surgir em nós um Pedro em caminho para a perfeição, que descerá do barco, certo de ter escapado à prova que os agitava. Inicialmente, o seu desejo de ir para o pé de Jesus fá-lo caminhar sobre as águas. Mas sendo a sua fé ainda pouco segura e estando ele próprio com dúvidas, notará «a violência do vento», sentirá medo e começará a ir ao fundo. Contudo, escapará a este mal porque lançará a Jesus este grito: «Salva-me, Senhor!» E mal este outro Pedro acabe de dizer «Salva-me, Senhor!», o Verbo estenderá a mão para o socorrer, e segurá-lo-á no momento em que ele começava a afogar-se, repreendendo-o pela sua pouca fé e pelas suas dúvidas. Note-se contudo que Ele não disse: «Incrédulo», mas «homem de pouca fé», e que está escrito: «Porque duvidaste?», quer dizer: «Tu tinhas um pouco de fé, mas deixaste-te levar em sentido contrário». E Jesus e Pedro subirão para o barco, o vento acalmará e os ocupantes, compreendendo a que perigos tinham escapado, adorarão Jesus dizendo: «Tu és, realmente, o Filho de Deus!», palavras que apenas os discípulos que estão próximo de Jesus no barco podem dizer.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 18 de Novembro de 2010
São Mateus 14,22-33
22 Imediatamente Jesus obrigou os Seus discípulos a subir para a barca e a passarem antes d'Ele à outra margem do lago, enquanto despedia a multidão.23 Despedida esta, subiu a um monte para orar a sós. Quando chegou a noite, achava-Se ali só.24 Entretanto a barca no meio do mar era batida pelas ondas, porque o vento era contrário.25 Ora, na quarta vigília da noite, Jesus foi ter com eles, andando sobre o mar.26 Os discípulos, quando O viram andar sobre o mar, assustaram-se e disseram: «É um fantasma». E, com medo, começaram a gritar.27 Mas Jesus falou-lhes imediatamente dizendo: «Tende confiança: sou Eu, não temais».28 Pedro, tomando a palavra, disse: «Senhor, se és Tu, manda-me ir até onde estás por sobre as águas».29 Ele disse: «Vem!». Descendo Pedro da barca, caminhava sobre as águas para ir ter com Jesus.30 Vendo, porém, que o vento era forte, teve medo e, começando a afundar-se, gritou, dizendo: «Senhor salva-me!».31 Imediatamente Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?».32 Depois que subiram para a barca, o vento cessou.33 Os que estavam na barca prostraram-se diante d'Ele, dizendo: «Verdadeiramente Tu és o Filho de Deus».
22 Imediatamente Jesus obrigou os Seus discípulos a subir para a barca e a passarem antes d'Ele à outra margem do lago, enquanto despedia a multidão.23 Despedida esta, subiu a um monte para orar a sós. Quando chegou a noite, achava-Se ali só.24 Entretanto a barca no meio do mar era batida pelas ondas, porque o vento era contrário.25 Ora, na quarta vigília da noite, Jesus foi ter com eles, andando sobre o mar.26 Os discípulos, quando O viram andar sobre o mar, assustaram-se e disseram: «É um fantasma». E, com medo, começaram a gritar.27 Mas Jesus falou-lhes imediatamente dizendo: «Tende confiança: sou Eu, não temais».28 Pedro, tomando a palavra, disse: «Senhor, se és Tu, manda-me ir até onde estás por sobre as águas».29 Ele disse: «Vem!». Descendo Pedro da barca, caminhava sobre as águas para ir ter com Jesus.30 Vendo, porém, que o vento era forte, teve medo e, começando a afundar-se, gritou, dizendo: «Senhor salva-me!».31 Imediatamente Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?».32 Depois que subiram para a barca, o vento cessou.33 Os que estavam na barca prostraram-se diante d'Ele, dizendo: «Verdadeiramente Tu és o Filho de Deus».
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