Obrigado, Perdão Ajuda-me
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Amar a Cristo...
Queridíssima Mãe na Tua bondade nunca Te zangas connosco ainda que nós frequentemente merecêssemos um valente ‘puxão de orelhas’, sobretudo quando ofendendo o Teu Filho Jesus Cristo Nosso Senhor, que mereceste portar no Teu bendito ventre materno, não nos entregamos em devoção e consagração à Tua Imaculada pessoa para gozarmos do Teu amor maternal.
Amadíssima Mãe quantas Ave Marias rezámos sem as meditar verdadeiramente, quanta ingratidão a nossa face à Tua ternura e bondade, perdoa-nos e ajuda-nos a louvar-Te e assim chegarmos mais perto do nosso Salvador o Emanuel.
Ó incomparável Mãe defendei-nos e protegei-nos como coisa própria, para assim gozarmos do Teu carinho e da proximidade de Cristo Nosso Senhor!
Imitação de Cristo, 1, 24, 2
Grande e salutar purgatório tem nesta vida o homem paciente: se, injuriado, mas se dói da maldade alheia, que da ofensa própria; se, de boa vontade, roga por seus adversários, e de todo o coração perdoa os agravos; se não tarda em pedir perdão aos outros; se mais facilmente se compadece do que se irrita; se constantemente faz violência a si mesmo, e se esforça por submeter de todo a carne ao espírito. Melhor é expiar já os pecados e extirpar os vícios, que adiar a expiação para mais tarde. Com efeito, nós enganamos a nós mesmos pelo amor desordenado que temos à carne.
Com Maria, que fácil!
Antes, só, não podias... – Agora, recorreste à Senhora, e, com Ela, que fácil! (S. Josemaría Escrivá - Caminho, 513)
Os filhos, especialmente quando são ainda pequenos, costumam pensar no que hão-de fazer por eles os seus pais, esquecendo-se das suas obrigações de piedade filial. Nós, os filhos, somos geralmente muito interesseiros, embora esta nossa conduta – já o fizemos notar – não pareça incomodar muito as mães, porque têm suficiente amor nos seus corações e querem com o melhor carinho: aquele que se dá sem esperar correspondência.
Assim acontece também com Santa Maria. (...) Hão-de doer-nos, se as encontrarmos, as nossas faltas de delicadeza com esta boa Mãe. Pergunto-vos e pergunto-me a mim mesmo: como a honramos?
Voltemos mais uma vez à experiência de cada dia, ao modo de tratar com as nossas mães na terra. Acima de tudo, que desejam dos seus filhos, que são carne da sua carne e sangue do seu sangue? O seu maior desejo é tê-los perto. Quando os filhos crescem e não é possível continuarem a seu lado, aguardam com impaciência as suas notícias, emocionam-se com tudo o que lhes acontece, desde uma ligeira doença até aos acontecimentos mais importantes.
Olhai: para a nossa Mãe, Santa Maria, jamais deixamos de ser pequenos, porque Ela nos abre o caminho até ao Reino dos Céus, que será dado aos que se tornam meninos. De Nossa Senhora nunca nos devemos afastar. Como a honraremos? Tendo intimidade com Ela, falando com Ela, manifestando-lhe o nosso carinho, ponderando no nosso coração os episódios da sua vida na terra, contando-lhes as nossas lutas, os nossos êxitos e os nossos fracassos. (S. Josemaría Escrivá -Amigos de Deus, 289–290)
Os filhos, especialmente quando são ainda pequenos, costumam pensar no que hão-de fazer por eles os seus pais, esquecendo-se das suas obrigações de piedade filial. Nós, os filhos, somos geralmente muito interesseiros, embora esta nossa conduta – já o fizemos notar – não pareça incomodar muito as mães, porque têm suficiente amor nos seus corações e querem com o melhor carinho: aquele que se dá sem esperar correspondência.
Assim acontece também com Santa Maria. (...) Hão-de doer-nos, se as encontrarmos, as nossas faltas de delicadeza com esta boa Mãe. Pergunto-vos e pergunto-me a mim mesmo: como a honramos?
Voltemos mais uma vez à experiência de cada dia, ao modo de tratar com as nossas mães na terra. Acima de tudo, que desejam dos seus filhos, que são carne da sua carne e sangue do seu sangue? O seu maior desejo é tê-los perto. Quando os filhos crescem e não é possível continuarem a seu lado, aguardam com impaciência as suas notícias, emocionam-se com tudo o que lhes acontece, desde uma ligeira doença até aos acontecimentos mais importantes.
Olhai: para a nossa Mãe, Santa Maria, jamais deixamos de ser pequenos, porque Ela nos abre o caminho até ao Reino dos Céus, que será dado aos que se tornam meninos. De Nossa Senhora nunca nos devemos afastar. Como a honraremos? Tendo intimidade com Ela, falando com Ela, manifestando-lhe o nosso carinho, ponderando no nosso coração os episódios da sua vida na terra, contando-lhes as nossas lutas, os nossos êxitos e os nossos fracassos. (S. Josemaría Escrivá -Amigos de Deus, 289–290)
Amor que liberta
“A vida de cada homem é uma história de amor”. Quem o diz é Bento XVI. Em tempos de crise é bom ouvir isto, mesmo quando as coisas não correm bem, quando andamos preocupados com as circunstâncias da vida ou enfrenesiados com tanta coisa para fazer.
O Papa diz que Deus chama sempre, mas que, às vezes, temos medo de ouvir a sua voz, porque pensamos que Ele nos quer tirar a liberdade.
Mas enganamo-nos, porque cada um de nós é amado por Deus, e tão profundamente que se, por hipótese, a tua mãe te abandonasse, Deus – que te conhece e ama – nunca o faria.
Mais: Bento XVI garante que, se aceitarmos esta proposta de amor, a vida muda e a nossa liberdade realiza-se plenamente.
Com esta certeza de amor, continuam a ir à missa milhares de fiéis na Nigéria, na Índia, no Paquistão ou no Iraque, correndo riscos de vida ou também na China, arriscando a prisão.
São plenamente livres, talvez paradoxalmente mais livres do que muitos fiéis portugueses.
O Papa diz que Deus chama sempre, mas que, às vezes, temos medo de ouvir a sua voz, porque pensamos que Ele nos quer tirar a liberdade.
Mas enganamo-nos, porque cada um de nós é amado por Deus, e tão profundamente que se, por hipótese, a tua mãe te abandonasse, Deus – que te conhece e ama – nunca o faria.
Mais: Bento XVI garante que, se aceitarmos esta proposta de amor, a vida muda e a nossa liberdade realiza-se plenamente.
Com esta certeza de amor, continuam a ir à missa milhares de fiéis na Nigéria, na Índia, no Paquistão ou no Iraque, correndo riscos de vida ou também na China, arriscando a prisão.
São plenamente livres, talvez paradoxalmente mais livres do que muitos fiéis portugueses.
Fundador da Wikipédia elogia encíclica “Pacem in Terris” do João XXIII
O fundador da Wikipédia, Jimmy Wales, elogiou a histórica
encíclica do Papa João XXIII "Pacem in Terris", como "algo grande"
em sintonia com o pensamento atual.
Em diálogo com o Grupo ACI no dia 27 de abril, Wales assinalou que o que lhe chamou a atenção do escrito do Papa João XXIII "foi o moderna que é e como está em sintonia com o pensamento moderno".
Wales encontra-se atualmente em Roma, como convidado do Conselho Pontifício do Vaticano para as Ciências Sociais. Desde o dia 27 de abril até ao dia 1 de maio, a 18ª Sessão Plenária do Conselho está estudou o legado da encíclica de 1963 sobre a paz mundial, que celebrará seu 50º aniversário no próximo ano.
Wales, que não é católico, leu o documento papal pela primeira vez na semana passada. "Pensei que seria melhor fazer a tarefa", explicou.
"Tem-se a impressão de que a Igreja Católica passou muito de moda, realmente isso acontece de muitas maneiras", disse Wales, "mas também que algumas das ideias (na encíclica) são bastante actuais e são muito modernas, por isso que acho que é algo grande”.
"Pacem in Terris", cujo nome significa "Paz na Terra", foi publicada no dia 11 de abril de 1963. O Papa João XXIII a escreveu em um momento em que sabia que tinha uma doença terminal, e é frequentemente descrita como sua "última vontade e testamento”. Ele morreu dois meses após o seu lançamento.
O tema central do documento é a "tranquilidade da ordem" na sociedade como base para a paz mundial. As reflexões do Papa foram extraídas de sua releitura da obra de São Agostinho "Cidade de Deus", em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial.
A obra teve uma grande influência. "Pacem in Terris" é a única encíclica papal publicada inteira pelo jornal estadunidense The New York Times.
Hittinger Russell, professor da Universidade de Tulsa e membro da Academia Pontifícia das Ciências Sociais, disse ao Grupo ACI que a sessão plenária sobre a encíclica é "uma ocasião muito boa" para examinar o estado do mundo "para ver o que João XXIII previu, o que ficou por fora e como os princípios têm que ser reaplicados”.
Jimmy Wales falou com os participantes no dia 30 de abril sobre o tema "Wikipédia, conhecimento livre e a paz”.
Qualquer pessoa pode editar os artigos da Wikipédia, mas esta abertura obrigou a desenvolver uma maneira de mediar nas disputas sobre os factos e as interpretações.
"Acredito que uma das vias mais importantes para a paz é que as pessoas pensem primeiro no que se está de acordo e como podemos representar nosso desacordo de uma maneira que ao menos estamos de acordo no que não estamos de acordo", disse.
Em diálogo com o Grupo ACI no dia 27 de abril, Wales assinalou que o que lhe chamou a atenção do escrito do Papa João XXIII "foi o moderna que é e como está em sintonia com o pensamento moderno".
Wales encontra-se atualmente em Roma, como convidado do Conselho Pontifício do Vaticano para as Ciências Sociais. Desde o dia 27 de abril até ao dia 1 de maio, a 18ª Sessão Plenária do Conselho está estudou o legado da encíclica de 1963 sobre a paz mundial, que celebrará seu 50º aniversário no próximo ano.
Wales, que não é católico, leu o documento papal pela primeira vez na semana passada. "Pensei que seria melhor fazer a tarefa", explicou.
"Tem-se a impressão de que a Igreja Católica passou muito de moda, realmente isso acontece de muitas maneiras", disse Wales, "mas também que algumas das ideias (na encíclica) são bastante actuais e são muito modernas, por isso que acho que é algo grande”.
"Pacem in Terris", cujo nome significa "Paz na Terra", foi publicada no dia 11 de abril de 1963. O Papa João XXIII a escreveu em um momento em que sabia que tinha uma doença terminal, e é frequentemente descrita como sua "última vontade e testamento”. Ele morreu dois meses após o seu lançamento.
O tema central do documento é a "tranquilidade da ordem" na sociedade como base para a paz mundial. As reflexões do Papa foram extraídas de sua releitura da obra de São Agostinho "Cidade de Deus", em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial.
A obra teve uma grande influência. "Pacem in Terris" é a única encíclica papal publicada inteira pelo jornal estadunidense The New York Times.
Hittinger Russell, professor da Universidade de Tulsa e membro da Academia Pontifícia das Ciências Sociais, disse ao Grupo ACI que a sessão plenária sobre a encíclica é "uma ocasião muito boa" para examinar o estado do mundo "para ver o que João XXIII previu, o que ficou por fora e como os princípios têm que ser reaplicados”.
Jimmy Wales falou com os participantes no dia 30 de abril sobre o tema "Wikipédia, conhecimento livre e a paz”.
Qualquer pessoa pode editar os artigos da Wikipédia, mas esta abertura obrigou a desenvolver uma maneira de mediar nas disputas sobre os factos e as interpretações.
"Acredito que uma das vias mais importantes para a paz é que as pessoas pensem primeiro no que se está de acordo e como podemos representar nosso desacordo de uma maneira que ao menos estamos de acordo no que não estamos de acordo", disse.
(Fonte:
‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
«Maria, “aos pés” da Cruz» de Joaquim Mexia Alves
Maria estava "aos pés" da cruz. Também Ela entregava o Seu Filho à humanidade, porque estando cheia do Espírito Santo, sabia no Seu coração desde sempre, que Jesus ia morrer por nós.
Ao entregar o Seu Filho sabia que também Ela se estava a entregar à humanidade, como Mãe para sempre.
Ela sabia que era nossa Mãe, desde que sentiu Jesus Cristo no Seu ventre. Sentia-o, porque sabia que o Seu Filho estava em todos nós e estando em todos, todos eram Seus filhos.
Também Ela entregava o Seu Filho no meio da dor e da tristeza da Mãe humana, mas vivia também a exaltação da Sua parte divina de Mãe de Deus, que Lhe afirmava a salvação dos homens Seus filhos, pelo sacrifício e ressurreição daquEle que agora Se entregava e que Ela tinha trazido ao mundo.
Humildemente aos pés da cruz, Ela chorava o Filho entregue e alegrava-se pela promessa de salvação para todos os Seus outros filhos, conseguida pela morte e ressurreição dO que Ela tinha gerado.
Nos Seus olhos brilhavam ao mesmo tempo a lágrima da dor e a alegria da promessa de vida eterna para a humanidade.
Também Ela obedeceu até à morte de Seu Filho e durante toda a Sua vida, mantendo-se na sombra, na humildade, no caminho, seguindo Jesus e aceitando desde logo a Sua cruz, que já Lhe estava garantida e desvendada por Simeão no templo.
Também Ela aceitou a vontade do Pai sem hesitações, entregando o que demais precioso tinha para entregar, o Seu próprio Filho.
E Ela sabia no Seu coração desde o principio, que não seria como Abraão: O Seu Filho não seria poupado, tinha de morrer, para ressuscitar vencendo a morte e assim trazer a salvação aos Seus outros filhos.
E Jesus na Sua agonia confirma-Lhe o que Ela já sentia, entregando-A como Mãe a João e entregando João a Maria como Seu filho.
Não se Lhe conhece um queixume, não se Lhe conhece uma reprovação, não se Lhe conhece uma inveja ou um ciúme de mãe, mesmo quando outras mulheres se acercam Jesus e Ele lhes dá atenção.
Não, Maria sabe no Seu intimo que tem de ser assim, também Ela tem de sofrer em silêncio, também Ela tem de dar exemplo de obediência à vontade do Pai, também Ela tem de se curvar à missão do Seu Filho, também Ela se deve deixar conduzir pelo Espírito Santo, para preencher completamente a condição de “bendita entre as mulheres, de cheia de graça, de ter o Senhor com Ela, de ser a Mãe do Salvador” e de, por isso mesmo, ser Mãe da Igreja e da humanidade.
Maria não lidera, não conduz, mas ora, mas intercede, mas suplica ao Seu Filho, para que o Espírito Santo, que já está nEla, desça também sobre os Apóstolos e sobre todos os Seus filhos, durante todos os tempos.
E quando os discípulos partem em missão, Ela fica a orar, a interceder, a suplicar, a Jesus dentro de Si, a Jesus à direita do Pai, a Jesus dentro de nós.
Por isso a Mãe é a grande intercessora, a poderosa advogada, Aquela que nos traz no coração, o mesmo coração que deu sangue a Jesus.
Assim o amor de Deus é tão grande, tão infinito, que nos quis dar este elo de ligação entre o divino e o humano, a Mãe de Jesus e nossa Mãe, para que saibamos, que a virtude é sempre possível a todos nós, desde que nos entreguemos à vontade do Pai, à condução do Espírito Santo e ao amor de Jesus Cristo, que está em nós.
Todos somos um pouco Maria, pois temos Jesus Cristo em nós, só não sabemos é guardá-Lo para sempre, como Ela o fez desde a primeira hora.
Joaquim Mexia Alves
Ao entregar o Seu Filho sabia que também Ela se estava a entregar à humanidade, como Mãe para sempre.
Ela sabia que era nossa Mãe, desde que sentiu Jesus Cristo no Seu ventre. Sentia-o, porque sabia que o Seu Filho estava em todos nós e estando em todos, todos eram Seus filhos.
Também Ela entregava o Seu Filho no meio da dor e da tristeza da Mãe humana, mas vivia também a exaltação da Sua parte divina de Mãe de Deus, que Lhe afirmava a salvação dos homens Seus filhos, pelo sacrifício e ressurreição daquEle que agora Se entregava e que Ela tinha trazido ao mundo.
Humildemente aos pés da cruz, Ela chorava o Filho entregue e alegrava-se pela promessa de salvação para todos os Seus outros filhos, conseguida pela morte e ressurreição dO que Ela tinha gerado.
Nos Seus olhos brilhavam ao mesmo tempo a lágrima da dor e a alegria da promessa de vida eterna para a humanidade.
Também Ela obedeceu até à morte de Seu Filho e durante toda a Sua vida, mantendo-se na sombra, na humildade, no caminho, seguindo Jesus e aceitando desde logo a Sua cruz, que já Lhe estava garantida e desvendada por Simeão no templo.
Também Ela aceitou a vontade do Pai sem hesitações, entregando o que demais precioso tinha para entregar, o Seu próprio Filho.
E Ela sabia no Seu coração desde o principio, que não seria como Abraão: O Seu Filho não seria poupado, tinha de morrer, para ressuscitar vencendo a morte e assim trazer a salvação aos Seus outros filhos.
E Jesus na Sua agonia confirma-Lhe o que Ela já sentia, entregando-A como Mãe a João e entregando João a Maria como Seu filho.
Não se Lhe conhece um queixume, não se Lhe conhece uma reprovação, não se Lhe conhece uma inveja ou um ciúme de mãe, mesmo quando outras mulheres se acercam Jesus e Ele lhes dá atenção.
Não, Maria sabe no Seu intimo que tem de ser assim, também Ela tem de sofrer em silêncio, também Ela tem de dar exemplo de obediência à vontade do Pai, também Ela tem de se curvar à missão do Seu Filho, também Ela se deve deixar conduzir pelo Espírito Santo, para preencher completamente a condição de “bendita entre as mulheres, de cheia de graça, de ter o Senhor com Ela, de ser a Mãe do Salvador” e de, por isso mesmo, ser Mãe da Igreja e da humanidade.
Maria não lidera, não conduz, mas ora, mas intercede, mas suplica ao Seu Filho, para que o Espírito Santo, que já está nEla, desça também sobre os Apóstolos e sobre todos os Seus filhos, durante todos os tempos.
E quando os discípulos partem em missão, Ela fica a orar, a interceder, a suplicar, a Jesus dentro de Si, a Jesus à direita do Pai, a Jesus dentro de nós.
Por isso a Mãe é a grande intercessora, a poderosa advogada, Aquela que nos traz no coração, o mesmo coração que deu sangue a Jesus.
Assim o amor de Deus é tão grande, tão infinito, que nos quis dar este elo de ligação entre o divino e o humano, a Mãe de Jesus e nossa Mãe, para que saibamos, que a virtude é sempre possível a todos nós, desde que nos entreguemos à vontade do Pai, à condução do Espírito Santo e ao amor de Jesus Cristo, que está em nós.
Todos somos um pouco Maria, pois temos Jesus Cristo em nós, só não sabemos é guardá-Lo para sempre, como Ela o fez desde a primeira hora.
Joaquim Mexia Alves
«Onde Eu estou, vós estejais também»
São Raphaël Arnaiz Baron (1911-1938), monge trapista espanhol
Escritos espirituais, 12/04/1938
Se o mundo soubesse o que significa amar a Deus, ainda que pouco, também amaria o próximo. Quando se ama a Jesus, quando se ama a Cristo, também se ama aqueles que Ele ama. E Ele morreu de amor pelos homens. Porque, transformando o nosso coração no coração de Cristo, sentimos e percebemos os seus efeitos, e o maior de todos é o amor, o amor à vontade do Pai, o amor para com todos os que sofrem e gemem, o amor pelo irmão distante, seja ele inglês, japonês ou monge, o amor a Maria. Quem poderá compreender o amor de Cristo? Ninguém. Mas há quem tenha dele pequenas centelhas, ocultas e silenciosas, sem que o mundo o saiba.
Meu Jesus, como és bom! Tudo fazes maravilhosamente! Mostras-me o caminho e mostras-me o fim. O caminho é a doce cruz, o sacrifício, a renúncia a si próprio, por vezes a batalha sangrenta que se resolve, por entre lágrimas, no Calvário ou no Jardim das Oliveiras. O caminho, Senhor, é ser o último, o doente, o pobre. [...] Mas nada importa, pelo contrário! [...] Estas renúncias são amáveis quando suscitam na alma a caridade, a fé e a esperança; é desta maneira que tu transformas os espinhos em rosas.
E o fim? O fim és Tu, e apenas Tu. O fim é a posse eterna de Ti no céu, com Maria, com todos os anjos e todos os santos. Mas isso é no céu. E, para animar os débeis, os fracos, os cobardes como eu, Tu manifestas-Te por vezes ao seu coração e dizes-lhes: «Que procuras? Que queres? Por quem chamas? Repara, sou Eu. Eu sou a Verdade e a Vida.» [...] E então, Senhor, enches a alma dos Teus servos com doçuras inexprimíveis, que eles ruminam em silêncio e que mal conseguem explicar. Meu Jesus, como Te amo, a despeito do que sou. E quanto mais pobre e miserável sou, mais Te amo. E amar-Te-ei sempre; agarrar-me-ei a Ti e não Te deixarei mais – não sei que mais dizer.
Escritos espirituais, 12/04/1938
Se o mundo soubesse o que significa amar a Deus, ainda que pouco, também amaria o próximo. Quando se ama a Jesus, quando se ama a Cristo, também se ama aqueles que Ele ama. E Ele morreu de amor pelos homens. Porque, transformando o nosso coração no coração de Cristo, sentimos e percebemos os seus efeitos, e o maior de todos é o amor, o amor à vontade do Pai, o amor para com todos os que sofrem e gemem, o amor pelo irmão distante, seja ele inglês, japonês ou monge, o amor a Maria. Quem poderá compreender o amor de Cristo? Ninguém. Mas há quem tenha dele pequenas centelhas, ocultas e silenciosas, sem que o mundo o saiba.
Meu Jesus, como és bom! Tudo fazes maravilhosamente! Mostras-me o caminho e mostras-me o fim. O caminho é a doce cruz, o sacrifício, a renúncia a si próprio, por vezes a batalha sangrenta que se resolve, por entre lágrimas, no Calvário ou no Jardim das Oliveiras. O caminho, Senhor, é ser o último, o doente, o pobre. [...] Mas nada importa, pelo contrário! [...] Estas renúncias são amáveis quando suscitam na alma a caridade, a fé e a esperança; é desta maneira que tu transformas os espinhos em rosas.
E o fim? O fim és Tu, e apenas Tu. O fim é a posse eterna de Ti no céu, com Maria, com todos os anjos e todos os santos. Mas isso é no céu. E, para animar os débeis, os fracos, os cobardes como eu, Tu manifestas-Te por vezes ao seu coração e dizes-lhes: «Que procuras? Que queres? Por quem chamas? Repara, sou Eu. Eu sou a Verdade e a Vida.» [...] E então, Senhor, enches a alma dos Teus servos com doçuras inexprimíveis, que eles ruminam em silêncio e que mal conseguem explicar. Meu Jesus, como Te amo, a despeito do que sou. E quanto mais pobre e miserável sou, mais Te amo. E amar-Te-ei sempre; agarrar-me-ei a Ti e não Te deixarei mais – não sei que mais dizer.
«Na casa de Meu Pai há muitas moradas»
Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, Doutora da Igreja
Manuscrito autobiográfico A, 2vº-3vº
Durante muito tempo, perguntei a mim própria porque é que o Bom Deus tinha preferências, porque é que as almas não recebiam todas o mesmo grau de graças. [...] Jesus dignou-Se instruir-me neste mistério: pôs em frente dos meus olhos o livro da natureza e eu percebi que todas as flores que Ele criou são belas, que o esplendor da rosa e a brancura do lírio não apagam o perfume da pequena violeta ou a simplicidade encantadora da margarida. Percebi que, se todas as florinhas quisessem ser rosas, a natureza perdia o seu ornamento primaveril, os campos já não estariam esmaltados de flores
Assim é também no mundo das almas, que é o jardim de Jesus. Ele quis criar grandes santos, que podem ser comparados aos lírios e às rosas, mas criou também santos menores, que se devem contentar em ser margaridas ou violetas, destinadas a alegrar os olhos do Bom Deus quando Ele Se debruça sobre elas; a perfeição consiste em fazer a Sua vontade, em ser o que Ele quer que sejamos.
Compreendi ainda que o amor de Nosso Senhor se revela tanto na alma mais simples que não opõe nenhuma resistência à Sua graça, como na alma mais sublime. Com efeito é próprio do amor abaixar-se; se todas as almas se assemelhassem às dos Santos Doutores que iluminaram a Igreja com a clareza da sua doutrina, parece-me que o Bom Deus não Se abaixaria suficientemente vindo apenas aos seus corações; mas Ele criou a criança que não sabe nada e apenas emite fracos bramidos, criou o pobre selvagem que só tem para se conduzir a lei da natureza, e é exactamente ao seu coração que Se digna descer, estas são as Suas flores dos campos, cuja simplicidade O deleita. Abaixando-Se assim, o Bom Deus mostra a Sua grandeza infinita. Tal como o sol ilumina ao mesmo tempo os cedros e cada florinha como se ela fosse a única na terra, assim também Nosso Senhor Se ocupa particularmente de cada alma, como se não houvesse outra semelhante a ela.
Manuscrito autobiográfico A, 2vº-3vº
Durante muito tempo, perguntei a mim própria porque é que o Bom Deus tinha preferências, porque é que as almas não recebiam todas o mesmo grau de graças. [...] Jesus dignou-Se instruir-me neste mistério: pôs em frente dos meus olhos o livro da natureza e eu percebi que todas as flores que Ele criou são belas, que o esplendor da rosa e a brancura do lírio não apagam o perfume da pequena violeta ou a simplicidade encantadora da margarida. Percebi que, se todas as florinhas quisessem ser rosas, a natureza perdia o seu ornamento primaveril, os campos já não estariam esmaltados de flores
Assim é também no mundo das almas, que é o jardim de Jesus. Ele quis criar grandes santos, que podem ser comparados aos lírios e às rosas, mas criou também santos menores, que se devem contentar em ser margaridas ou violetas, destinadas a alegrar os olhos do Bom Deus quando Ele Se debruça sobre elas; a perfeição consiste em fazer a Sua vontade, em ser o que Ele quer que sejamos.
Compreendi ainda que o amor de Nosso Senhor se revela tanto na alma mais simples que não opõe nenhuma resistência à Sua graça, como na alma mais sublime. Com efeito é próprio do amor abaixar-se; se todas as almas se assemelhassem às dos Santos Doutores que iluminaram a Igreja com a clareza da sua doutrina, parece-me que o Bom Deus não Se abaixaria suficientemente vindo apenas aos seus corações; mas Ele criou a criança que não sabe nada e apenas emite fracos bramidos, criou o pobre selvagem que só tem para se conduzir a lei da natureza, e é exactamente ao seu coração que Se digna descer, estas são as Suas flores dos campos, cuja simplicidade O deleita. Abaixando-Se assim, o Bom Deus mostra a Sua grandeza infinita. Tal como o sol ilumina ao mesmo tempo os cedros e cada florinha como se ela fosse a única na terra, assim também Nosso Senhor Se ocupa particularmente de cada alma, como se não houvesse outra semelhante a ela.
O Evangelho do dia 4 de Maio de 2012
«Não se perturbe o vosso coração. Acreditais em Deus, acreditai também em Mim.2 Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, Eu vo-lo teria dito. Vou preparar um lugar para vós.3 Depois que Eu tiver ido e vos tiver preparado um lugar, virei novamente e tomar-vos-ei comigo, para que, onde estou, estejais vós também.4 E vós conheceis o caminho para ir onde Eu vou».5 Tomé disse-Lhe: «Senhor, nós não sabemos para onde vais; como podemos saber o caminho?».6 Jesus disse-lhe: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai senão por Mim.
Jo 14, 1-6
Jo 14, 1-6
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