Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 6 de maio de 2014

9 e 10 Maio 21h - Blood Money ( sessões gratuitas ) - Lisboa

ESTAÇÃO LUZ FILMES LANÇA “BLOOD MONEY – ABORTO LEGALIZADO” EM PORTUGAL, EM COLABORAÇÃO COM O CENTRO CULTURAL NUNO ÁLVARES PEREIRA

Antestreia reservada a convidados, no dia 8 de Maio, no Inspira Santa Marta Hotel, em Lisboa, pelas 21 horas.

Sessões gratuitas, abertas ao público em geral, no mesmo local e à mesma hora, nos dias 9 e 10 de Maio.



www.bloodmoney.com.br                       www.ccnunoalvares.org

“Blood Money – The Business of Abortion”, no original, é uma produção independente, realizada pelo norte-americano David Kyle, que se deslocará a Portugal.
O polémico documentário, de 75 minutos, é a primeira incursão de Kyle no cinema. Segundo Luís Eduardo Girão, diretor da Estação Luz Filmes, que adquiriu os direitos de distribuição para Portugal, “Blood Money – Aborto Legalizado”, pretende atrair o público revelando a experiência prática dos EUA, onde o aborto é legal há 40 anos.

Não se pode entender um cristão sem que seja testemunha e dê testemunho

A Igreja não é uma universidade da religião – afirmou o Papa Francisco na Missa em Santa Marta na manhã desta segunda-feira na qual deixou uma mensagem clara: a Igreja sem testemunho é estéril.

Na homilia o Santo Padre percorreu o caminho do martírio de Estevão, o primeiro mártir da Igreja. O primeiro de tantos testemunhos:
“Martírio é a tradução da palavra grega que também significa testemunho. E assim podemos dizer que para um cristão o caminho vai no rasto deste testemunho, sobre estas pegadas de Jesus para dar testemunho d’Ele e tantas vezes este testemunho acaba por dar a vida. Não se pode entender um cristão sem que seja testemunha e dê testemunho. Nós não somos uma religião de ideias, de pura teologia, de coisas belas, de mandamentos. Não, nós somos um povo que segue Jesus Cristo e dá testemunho de Jesus Cristo – e este testemunho às vezes chega a dar a vida.”

Assassinado Estevão, lê-se nos Atos dos Apóstolos, que eclodiu uma violenta perseguição contra a Igreja em Jerusalém. E desta forma – sublinhou o Papa – os cristãos dispersaram-se na região da Judeia e da Samaria. E estas pessoas aonde quer que chegavam davam testemunho de Jesus dando assim início à missão da Igreja – afirmou o Papa Francisco:
“O testemunho seja na vida quotidiana, seja com algumas dificuldades e, também seja na perseguição com a morte, sempre é fecundo. A Igreja é fecunda e mãe quando dá testemunho de Jesus Cristo. Ao invés, quando a Igreja se fecha em si própria, julga-se – digamos - uma universidade da religião, com tantas belas ideias, com tantos belos templos, com tantos belos museus, com tantas belas coisas, mas não dá testemunho, torna-se estéril. O cristão também. O cristão que não dá testemunho fica estéril, sem dar a vida que recebeu de Jesus Cristo.

“E hoje pensando nestes dois ícones – Estevão que morre e a gente, os cristãos, que fogem, andando por todo o lado devido à violenta perseguição – perguntemo-nos: Como é o meu testemunho? Sou um cristão testemunha de Jesus ou sou um simples número desta seita? Sou fecundo porque dou testemunho, ou fico estéril porque não sou capaz de deixar que o Espírito Santo me leve para a frente na minha vocação cristã?” (RS)

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

Voltar à Galileia com a ajuda de Maria

Comentando o Evangelho da Vigília Pascal, o Papa recordava que o Senhor chamou os primeiros discípulos na Galileia. Por isso, o convite do Ressuscitado a voltar à Galileia, onde O poderiam ver e estar com Ele, era um convite a voltar lá, a voltar ao lugar da primeira chamada. E o Santo Padre concretizava: Também para cada um de nós há uma «Galileia», no princípio do caminho com Jesus. «Partir para a Galileia» significa uma coisa formidável, significa redescobrirmos o nosso Batismo como fonte viva, tirarmos energia nova da raiz da nossa fé e da nossa experiência cristã. Voltar para a Galileia significa antes de mais regressar lá, àquele ponto incandescente onde a Graça de Deus me tocou no início do caminho. É desta centelha que posso acender o fogo para o dia de hoje, para cada dia, e levar calor e luz aos meus irmãos e às minhas irmãs [1].
Estas palavras vêm como o anel ao dedo no princípio do mês de maio, em que o entusiasmo apostólico ganha novo impulso por intercessão da Santíssima Virgem. Assim nos animou S. Josemaria a aproveitá-lo, particularmente desde que, em 1935, começou o costume da romaria de maio. Muitos de vós conheceis a tradição – até a tereis vivido pessoalmente – de bastantes cristãos que, ao longo deste mês, procuram oferecer flores a Nossa Senhora: essas pequenas flores dos nossos propósitos, essas violetas humildes e escondidas que apanhamos ao longo do dia [2].
[1]. Papa Francisco, Homilia na Vigília pascal, 19-IV-2014.
[2]. S. Josemaria, Notas de uma meditação, 19-III-1958.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de maio de 2014)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

OS "RE-CASADOS" SÃO IGREJA (6)

Na minha experiência pessoal sempre me mostrei disponível, mas também o fiz porque o então Pároco de Monte Real, me chamou, me pediu que colaborasse em várias actividades da paróquia.
Isso, sem dúvida, fez-me sentir Igreja, fez-me sentir útil à Igreja, apesar da minha situação irregular, apesar de toda a minha vida passada.

Devemos lembrar-nos que quem vive estas situações, para além de estar emocionalmente ferido por causa do divórcio, (como vimos na primeira reflexão), é também muitas vezes confrontado com todos aqueles que de fora da Igreja a atacam, a criticam, por causa da Doutrina do Matrimónio.

Ora se estas pessoas só recebem críticas, indiferenças ou respostas negativas da Igreja, vão acabar por engrossar as críticas infundadas, porque não conhecedoras da realidade da Igreja, ou melhor, de como a Igreja devia acolher e amar estes verdadeiramente necessitados espirituais.

Ouvimos muitas vezes estas críticas servirem-se por exemplo do episódio da mulher adúltera a quem Jesus perdoa, para dizerem que a Igreja não faz o que Jesus fez.

Então, Jesus ergueu-se e perguntou-lhe: «Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?» Ela respondeu: «Ninguém, Senhor.» Disse-lhe Jesus: «Também Eu não te condeno.» Jo 8, 10-11
Então é preciso explicar-lhes, com o amor de Jesus, que se esqueceram de uma parte muito importante, e que é a parte final do discurso de Jesus: «Vai e de agora em diante não tornes a pecar.»

Porque a verdade é que há muita desconhecimento sobre a Palavra de Deus, sobre a Doutrina da Igreja, sobre aquilo que a Igreja realmente diz sobre estas situações, e por isso mesmo é preciso explicar com muita paciência e amor, não só àqueles que vivem estas situações mas também àqueles que vivem em Igreja e são a parte que deve acolher aqueles primeiros, e que só o poderá fazer bem, se souber bem o que a Igreja propõe.

E devemos fazê-lo sem tabus, sem reservas, mas com toda a franqueza, e aceitando as possíveis perguntas incómodas, o possível mal-estar, nunca deixando de responder com clareza fundamentada.

Recentemente propus ao Padre Armindo Ferreira, pároco da Marinha Grande, minha paróquia agora, a criação de um grupo de divorciados e re-casados, com o fim de os acolher, de os fazer sentir-se Igreja e também de os fazer perceber as suas especiais situações.

A ideia era de uma pequena palestra no início da reunião focando alguns aspectos específicos da situação dos divorciados e re-casados, de 10/15 minutos, seguida de um testemunho de alguém que esteja a viver essa situação, 10/15 minutos também. Seguir-se-ia um debate em que as pessoas poderiam colocar as suas dúvidas, as suas questões, as suas indignações, as suas revoltas, com toda a liberdade.
A reunião terminaria com adoração ao Santíssimo Sacramento, comunitária e participada.
O Padre Armindo aceitou de imediato a ideia e assim a primeira reunião teve lugar no mês de Fevereiro.

Foi uma muito boa reunião, em que as pessoas ao princípio “desconfiadas”, no correr do tempo se sentiram à vontade e partilharam as suas dúvidas e desacordos, tendo tido como muito bom que, vivendo alguns desses casais já a sua fé em Igreja dentro da Doutrina, puderam testemunhar isso mesmo, e assim, foi de dentro do próprio grupo que saíram algumas respostas.

Percebemos no entanto aquilo que atrás afirmei, ou seja, o muito desconhecimento, não só da Doutrina da Igreja, mas também do que é verdadeiramente seguir Jesus Cristo, ser Igreja.

Percebemos por exemplo que algumas pessoas vêem este estar na Igreja, este viver Jesus, como um quase “negócio”, ou seja, eu dou e Tu dás, dizendo coisas como: Eu fui tantos anos catequista e agora negam-me a comunhão? Os meus pais deram tanto para a Igreja e eu agora não tenho direito a comungar? Etc.

Antes da segunda reunião ter lugar, foi também tomada uma decisão, (pelo secretariado permanente da paróquia), que aqui desejo relatar.
Na Sexta Feira Santa a paróquia vai realizar uma Via Sacra pelas ruas da cidade.
As estações da Via Sacra foram distribuídas pelos diversos movimentos, obras e serviços da paróquia tendo proposto a esse grupo uma das estações o que foi prontamente aceite. Esta é sem dúvida uma boa maneira de fazer que estes nossos irmãos se sintam integrados, acolhidos na Igreja.

Regresso ao ponto do meu testemunho de atrás em que dizia que a minha mulher e eu vivemos cerca de oito anos e meio nesta situação.

A verdade é que todo esse caminho foi uma graça de Deus que nos ultrapassou, digamos assim. A comunhão espiritual em tantas eucaristias era de uma riqueza extraordinária, e dava-nos, deu-nos, uma consciência da comunhão eucarística, que posso afirmá-lo, julgo nunca teríamos se não tivéssemos passado por essa situação.
Era de tal modo intensa e verdadeira essa comunhão espiritual, que a decisão estava tomada, pois mesmo que a decisão do Tribunal Eclesiástico fosse contrária aos nossos desejos, nos manteríamos fiéis àquilo a que ambos nos tínhamos proposto.

Isto leva a pensar que aqueles que vivem estas situações em Igreja, aceitando o que a Igreja diz, serão as melhores testemunhas junto dos outros, porque não só podem falar do que é, mas sobretudo do que vivem, e um testemunho na primeira pessoa é normalmente um testemunho que toca.

Verdadeiramente, já o disse na primeira reflexão, não chegam os documentos, não chegam os pronunciamentos, (chamemos-lhe assim), da Igreja afirmando que os divorciados e re-casados são Igreja.
É preciso chamá-los, melhor do que isso, ir buscá-los, demonstrando-lhes na prática, não que a Igreja está com eles, mas sim que eles são Igreja, com alguma limitações, mas Igreja sem dúvida.

Para finalizar gostaria ainda de reflectir sobre todas estas notícias, entre aspas, que vêm constantemente na comunicação social, e às vezes até, de algumas pessoas na própria Igreja, quase afirmando que a Doutrina sobre o matrimónio vai mudar porque o Papa já o afirmou.

A verdade, julgo eu, é que o Papa nunca tal afirmou e assim estão-se a criar falsas expectativas que poderão ter um efeito muito doloroso, para não dizer mais, sobre aqueles que por tal mudança anseiam.

Claro que não devemos, eliminar radicalmente tais esperanças com radical negatividade, mas sim dirigi-las para um melhor entendimento da Doutrina da Igreja, para que cada um possa encontrar na sua própria situação o seu lugar como pedra viva da Igreja, no caminho de salvação que o Senhor Jesus Cristo a todos oferece.

O problema da família é hoje em dia algo que ultrapassa as fronteiras da Igreja, porque se torna hoje em dia num problema grave da sociedade.

Uma sociedade que não seja assente no valor da família é uma sociedade que tende a desagregar-se e até a morrer, porque como muito facilmente constatamos, por exemplo, a natalidade está a diminuir de modo tão drástico que já se começam a ouvir vozes pronunciadoras de gravíssimos problemas no futuro.

O divórcio é, quer queiramos quer não uma realidade dos nossos dias, mas a verdade é que após muitos divórcios também aparecem novas relações que constituem famílias estáveis e duradouras.

A essas famílias faltará o caminho para perceberam e viverem o amor de Deus, (que nunca lhes falta, porque a todos Deus ama), e faltará esse caminho se não formos capazes de dar respostas concretas em Igreja àqueles que a procuram a Igreja para nela sentirem e viverem esse amor infinito de Deus, que é, afinal, o elemento, (se me é permitido chamá-lo assim), indispensável a uma família, porque é o elemento unificador e santificador de cada membro da família e da própria família em si.


Joaquim Mexia Alves

Nota:
Final do texto da segunda intervenção da recoleção para sacerdotes, no Santuário de Fátima, que orientei no dia 7 de Abril passado, a convite do Senhor D. António Marto.

Maio mês de Maria - Aver Maria - William Gomez por Bernarda Fink

«Eu sou o pão da vida»

São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, doutor da Igreja
Sequência para a festa do Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, «Lauda Sion»

Louva Sião o Salvador,
louva o teu Pastor e o teu Guia
com hinos e com cantares.

Louva-O o mais que puderes:
supera todo o louvor,
nem bastante O louvarás!

Não há mais sublime assunto,
que nos possa ser proposto:
o pão vivo que dá a vida!

O mesmo que já foi dado,
ao grupo dos doze Apóstolos,
quando da última Ceia!

Seja perfeito e sonoro
este louvor e alegria
que brota das nossas almas. [...]

Nesta mesa de um Rei novo,
a Páscoa da Nova Lei
fez findar a Páscoa antiga.

Suplantando os velhos ritos:
dissipa a verdade as sombras
como a luz dissipa a noite!

O que Cristo fez na Ceia
ordenou que se fizesse
em memória de Si mesmo. [...]

Carne é o pão e vinho é o Sangue (Jo 6,55);
mas sob as duas espécies
palpita Jesus inteiro!

Não se parte nem divide
por aqueles que O recebem:
é tomado tal qual é!

Quer sejam mil, quer um só,
todos recebem o mesmo,
sem por isso O consumir! [...]

Eis aqui o pão dos anjos (Sl 78,25),
dado em viático aos homens;
verdadeiro pão dos filhos,
nunca jamais para os cães! (Mt 15,26)

Foi já predito em figuras:
na imolação de Isaac (Gn 22),
no Cordeiro pascal,
e no maná do deserto.

Ó bom Pastor, pão autêntico!
Ó Jesus, que olhais por nós!
Alimentai-nos! Valei-nos!
Dai-nos ver o bem supremo,
na Terra dos que já vivem! (Sl 26,13)

Tudo sabeis e podeis,
Vós que nos alimentais:
fazei-nos Vossos convivas,
herdeiros e companheiros,
na pátria de Vossos santos!

O Evangelho do dia 6 de maio de 2014

Mas eles disseram-Lhe: «Que milagre fazes Tu, para que o vejamos e acreditemos em Ti? Que fazes Tu? Nossos pais comeram o maná no deserto, segundo está escrito: “Deu-lhes a comer o pão do céu”». Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu, mas Meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do céu. Porque o Pão de Deus é Aquele que desceu do céu e dá a vida ao mundo». Então disseram-Lhe: «Senhor, dá-nos sempre desse pão». Jesus respondeu-lhes: «Eu sou o pão da vida; aquele que vem a Mim não terá jamais fome, e aquele que crê em Mim não terá jamais sede. 

Jo 6, 30-35