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quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Bento XVI – Audiência Geral de 24/IX/2008
Graças ao clima, de novo suave em Roma, a audiência geral desta quarta-feira decorreu ao ar livre na Praça de São Pedro onde se encontravam cerca de 15 mil peregrinos e turistas.
Bento XVI que se deslocou ao Vaticano de helicóptero, proveniente de Castelgandolfo, apresentou uma ampla catequese sobre a figura de São Paulo, começando por salientar que o cristianismo não nasce de um mito mas do encontro com a pessoa de Jesus de Nazaré, Cristo ressuscitado.
Quanto mais procurarmos reencontrar as pegadas de Jesus de Nazaré nas estradas da Galileia - disse o Papa – tanto mais poderemos compreender que ele carregou sobre si a nossa humanidade, partilhando-a totalmente, excluindo o pecado.
Esta é uma convicção experimentada pessoalmente e testemunhada pelo próprio Apostolo Paulo, na importância que ele atribuía á tradição viva da Igreja.
Nesta perspectiva, esclareceu Bento XVI- é errada a visão de quem atribui a Paulo a invenção do cristianismo: antes de evangelizar, encontrou Cristo no caminho de Damasco e frequentou na Igreja, observando-o na vida dos doze e naqueles que o seguiram nas estradas da Galileia.
Ilustrando a figura do Apostolo Paulo Bento XVI descreveu a concluir a sua maneira de relacionar-se com os Doze Apóstolos.
“ As relações tinham a chancela do profundo respeito e da franqueza que caracterizava São Paulo no anúncio do Evangelho”.
Não faltou nesta audiência geral uma saudação do Papa em língua portuguesa.
Amados peregrinos de língua portuguesa, uma cordial saudação para todos, nomeadamente para os fiéis brasileiros da paróquia Nossa Senhora de Fátima em Campinas: Aqui, em Roma, os santos apóstolos Pedro e Paulo derramaram o seu sangue, confessando a sua fé no Senhor Jesus. As gerações recolheram e transmitiram esse testemunho: hoje é a nossa hora! Mostrai a todos a felicidade que é amar Jesus Cristo. Aprendei a segui-Lo e a imitá-Lo, como fez a Virgem Maria. Sobre todos os presentes e respectivas famílias, de bom grado estendo a Bênção Apostólica.
No final da audiência geral, saudando um grupo de jovens de uma associação pela paz da cidade italiana de Arezzo, entre os quais alguns provenientes do Cáucaso, o Papa fez votos de que este seu encontro contribua para afirmar uma justa cultura da convivência pacífica entre os povos e promover o acordo e a reconciliação.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Recordar João Paulo II cantando
Foi escolhido o nome “Os amigos de Karol”, em memória de João Paulo II.
Trata-se de um coro que quer responder ao convite do Papa para valorizar a música sacra. Este pontífice disse em uma ocasião que nunca se insistiria o suficiente na importância cultural, formativa, social e espiritual da música sacra.
A ideia deste coro, que se reúne em uma sede na Praça Rei de Roma na Cidade Eterna, é unir-se através da polifonia e seguir com vigor os conselhos que o Papa polaco ofereceu aos jovens para que vivam sua vida com sentido.
O coro está sendo alentado pela causa de beatificação de João Paulo II.
(Fonte: H2O News com adaptação do texto de JPR)
Voluntariado
A recente visita de Bento XVI ao Santuário de Lourdes veio alertar-nos para uma dimensão, que pelo menos em Portugal não era devidamente valorizada, refiro-me ao elevadíssimo número de voluntários que acompanham os doentes em peregrinação àquele Santuário.
Esta entrega aos que necessitam de todo o tipo de apoio, é uma grande lição de Caridade e uma forma de ajudar o próximo digna do nosso maior respeito, diria mesmo que é uma grande lição de amor em perfeita sintonia com Jesus Cristo Nosso Senhor.
A Virgem Santíssima, nossa Mãe e Rainha, escolheu, há 150 anos, Lourdes através de Santa Bernardete para nos deixar uma mensagem de esperança e carinho para com os enfermos, não nos deixemos cair em nacionalismos bacocos e jamais nos esqueçamos que Nossa Senhora é só uma, seja em Fátima, Aparecida, Guadalupe, Loreto ou Lourdes, amemo-la pois com todo o nosso coração e saibamos recorrer à sua intercessão para nos ajudar e proteger na saúde e na doença.
Ainda sobre esse enorme contributo que é o voluntariado, deixo-vos referência a algumas curiosidades que fazem parte da minha vivência pessoal e profissional, nomeadamente no caso italiano, que devido à proximidade geográfica constitui o maior contingente de visitantes habituais de Lourdes e aonde organizações de voluntariado, como a UNITALSI, com sede no Vicariato de Roma, organiza com frequência comboios especiais para doentes, para já não falar a nível diocesano, dos UDP (Ufficio Diocesano di Pellegrinaggi) que são incansáveis e todos os anos organizam peregrinações totalmente dedicadas a enfermos.
Na Alemanha, mais concretamente na Baviera, conheço um Operador Turístico de Peregrinações, “Bayerisches Pilgerbüro”, pertencente às Dioceses Bávaras, que se constituiu como empresa sem fins lucrativas, e em que todas as mais-valias criadas, se destinam a subvencionar obras sociais da Igreja, nomeadamente equipamentos de transporte de doentes permitindo-lhes deslocarem-se a Lourdes e outros locais de culto.
Voltando ao Santuário de Lourdes, permito-me deixar aqui um alerta de carácter pessoal, sugerindo-vos que ultrapassem a dimensão meramente terrena e imediatista, que é visível nas múltiplas actividades de carácter comercial existentes ou mesmo nos métodos de obtenção de receitas do próprio Santuário, os quais são no mínimo ‘sui generis’, e se deixem mergulhar em sintonia com Bento XVI, na profunda espiritualidade e culto Mariano, pois nem Nossa Senhora nem os peregrinos têm culpa dos eventuais erros cometidos pelos homens.
(JPR)
Esta entrega aos que necessitam de todo o tipo de apoio, é uma grande lição de Caridade e uma forma de ajudar o próximo digna do nosso maior respeito, diria mesmo que é uma grande lição de amor em perfeita sintonia com Jesus Cristo Nosso Senhor.
A Virgem Santíssima, nossa Mãe e Rainha, escolheu, há 150 anos, Lourdes através de Santa Bernardete para nos deixar uma mensagem de esperança e carinho para com os enfermos, não nos deixemos cair em nacionalismos bacocos e jamais nos esqueçamos que Nossa Senhora é só uma, seja em Fátima, Aparecida, Guadalupe, Loreto ou Lourdes, amemo-la pois com todo o nosso coração e saibamos recorrer à sua intercessão para nos ajudar e proteger na saúde e na doença.
Ainda sobre esse enorme contributo que é o voluntariado, deixo-vos referência a algumas curiosidades que fazem parte da minha vivência pessoal e profissional, nomeadamente no caso italiano, que devido à proximidade geográfica constitui o maior contingente de visitantes habituais de Lourdes e aonde organizações de voluntariado, como a UNITALSI, com sede no Vicariato de Roma, organiza com frequência comboios especiais para doentes, para já não falar a nível diocesano, dos UDP (Ufficio Diocesano di Pellegrinaggi) que são incansáveis e todos os anos organizam peregrinações totalmente dedicadas a enfermos.
Na Alemanha, mais concretamente na Baviera, conheço um Operador Turístico de Peregrinações, “Bayerisches Pilgerbüro”, pertencente às Dioceses Bávaras, que se constituiu como empresa sem fins lucrativas, e em que todas as mais-valias criadas, se destinam a subvencionar obras sociais da Igreja, nomeadamente equipamentos de transporte de doentes permitindo-lhes deslocarem-se a Lourdes e outros locais de culto.
Voltando ao Santuário de Lourdes, permito-me deixar aqui um alerta de carácter pessoal, sugerindo-vos que ultrapassem a dimensão meramente terrena e imediatista, que é visível nas múltiplas actividades de carácter comercial existentes ou mesmo nos métodos de obtenção de receitas do próprio Santuário, os quais são no mínimo ‘sui generis’, e se deixem mergulhar em sintonia com Bento XVI, na profunda espiritualidade e culto Mariano, pois nem Nossa Senhora nem os peregrinos têm culpa dos eventuais erros cometidos pelos homens.
(JPR)
A presença de Jesus Cristo
«Para além de estar no Céu, com a sua Humanidade Santíssima, à direita do Pai – como confessamos no Credo – Jesus permanece na Igreja e em cada cristão pela graça. A sua presença em nós e ao nosso lado é real, ainda que não a vejamos com os olhos da carne; mas experimentamo-la de mil modos: nos desejos de melhoria pessoal – de santidade! – que nos infunde pelo Espírito Santo; nas ânsias apostólicas que nos levam a ir ao encontro de outras almas, para as ajudar a aproximarem-se de Deus; no olhar misericordioso com que nós, os cristãos, nos dirigimos a todas as pessoas sem distinção de raça, de cultura, de condição social, de religião. Tudo isto é possível porque Jesus ressuscitado actua em nós, nos acompanha, vive em nós».
(Carta pastoral de Abril 2008 – D. Javier Echevarría)
(Carta pastoral de Abril 2008 – D. Javier Echevarría)
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