Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 6 de julho de 2013

“Esta tomada de posse é uma despossessão de mim próprio” - D. Manuel Clemente novo Patriarca de Lisboa

Foto Agência Ecclesia
D. Manuel Clemente tornou-se este sábado o XVII Patriarca de Lisboa, com a tomada de posse oficial do Patriarcado.

Na sua saudação aos presentes na Sé de Lisboa, no final de uma cerimónia que incluiu a leitura da carta apostólica do Papa que o nomeia, o novo Patriarca disse que mais que uma “tomada de posse”, o momento representava uma “despossessão” de si mesmo.

“Esta tomada de posse significa, na verdade, uma despossessão de mim próprio para que a Igreja de Lisboa tome conta de mim. Ela mesma é como sinal de Cristo a única possuidora de tudo, uma posse que significa entrega e serviço”, afirmou.

“O que peço por mim e pelo clero é que seja assim, que todos nos desapossemos para que Cristo seja por nós o único sinal a apresentar ao mundo. Que o Senhor tome conta das nossas vidas”, disse ainda D. Manuel Clemente.

O Patriarca começou a sua curta intervenção saudando as forças vivas da diocese, começando pelo seu antecessor D. José Policarpo, a quem descreveu como um amigo e orientador que o acompanhou durante quase toda a vida. Já antes, D. José Policarpo tinha usado da palavra dizendo que guarda no seu coração uma especial solicitude pela Igreja de Lisboa e prometendo que rezará muito por ela.

Lisboa tem agora um novo Patriarca, para além de dois bispos auxiliares e ainda um patriarca emérito, que continuará a viver na diocese, dedicando-se a uma vida de oração, em Sintra. Mas D. Manuel Clemente fez questão de recuperar uma frase de D. José Policarpo para dizer que: “Em Lisboa temos um Patriarca e alguns bispos, mas temos um só ministério episcopal”.

Dirigindo-se aos bispos auxiliares, D. Manuel disse: “Isto vale para nós os três, enquanto não formos quatro”, disse, indicando que é provável que a Santa Sé nomeie mais um bispo auxiliar para o Patriarcado nos próximos tempos.

D. Manuel teve ainda a oportunidade de agradecer aos fiéis que serviu no Porto, enquanto foi bispo daquela diocese, recordando uma “experiência magnífica”, e de dizer cumprimentar o Núncio Apostólico, representante diplomático do Papa em Portugal: “na sua pessoa saúdo o santo padre cuja personalidade está a marcar tanto a Igreja”.

No domingo haverá uma missa de entrada solene no Patriarcado, que se realiza nos Jerónimos, às 16h00. Segundo a indicação de D. Manuel, nessa altura terá a oportunidade para dizer umas palavras de conteúdo “mais programático”. Antes disso, contudo, poderá ouvir na Renascença, depois do noticiário das 10h00, uma entrevista como novo Patriarca.

(Fonte: site Rádio Renascença)
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“Esta tomada de posse é uma despossessão de mim próprio”

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O cristão a tempo parcial não funciona!

"Vinho novo em odres novos", foi o que disse o Papa Francisco na missa celebrada, na manhã deste sábado, na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, a última missa com a presença de grupos antes da pausa de verão. A celebração contou com a presença, dentre outros, de um grupo de recrutas da Guarda Suíça Pontifícia.

"A doutrina da lei é enriquecida com Jesus, é renovada, e Jesus faz novas todas as coisas", disse ainda o pontífice. Jesus renova verdadeiramente a lei, a mesma lei, porém mais amadurecida e renovada.

O Papa sublinhou que "as exigências de Jesus eram maiores do que as da lei." A lei permite odiar o inimigo, em vez disso, Jesus diz para rezar por ele. Este é o Reino de Deus que Jesus pregou. A renovação deve acontecer primeiramente em nossos corações. "Nós pensamos que ser cristão significa fazer isso ou aquilo, mas não é assim", disse o Santo Padre acrescentando:
"Ser cristão significa deixar-se renovar por Jesus nesta nova vida. Eu sou um bom cristão, todos os domingos, das onze ao meio-dia, vou à missa e faço-o como se fosse uma coleção. A vida cristã não é uma colagem de coisas. É uma totalidade harmoniosa, feita pelo Espírito Santo que renova tudo: renova o nosso coração, a nossa vida e nos faz viver num estilo diferente, num estilo que envolve toda a existência. Não se pode ser cristão pela metade, a tempo parcial. O cristão a tempo parcial não funciona! Tudo, totalidade a tempo integral. Esta renovação é o Espírito quem nos faz. Ser cristão não significa fazer coisas, mas deixar-se renovar pelo Espírito Santo ou para usar as palavras de Jesus, tornar-se vinho novo."

A novidade do Evangelho é uma novidade, mas na mesma lei que vem na história da salvação. Esta novidade vai além de nós mesmos, nos renova e renova as estruturas. Por isso, Jesus disse que para o vinho novo são necessários odres novos:
"Na vida cristã e também na vida da Igreja existem estruturas antigas, estruturas superadas. É necessário renová-las! E a Igreja sempre esteve atenta a isso, com o diálogo com as culturas. Sempre se deixa renovar, segundo os lugares, tempos e pessoas. Este trabalho sempre foi feito pela Igreja! Desde o primeiro momento, lembramos a primeira batalha teológica: para tornar-se cristão é necessário cumprir toda a prática judaica ou não? Não! Eles disseram não! Os gentios podem entrar como como são: gentios. Entrar na Igreja e receber o Batismo. Primeira renovação da estrutura. E assim a Igreja sempre foi adiante, deixando que o Espírito Santo renove estas estruturas, estruturas da Igreja. Não ter medo da novidade do Evangelho. Não ter medo da novidade que o Espírito Santo faz em nós! Não ter medo da renovação das estruturas."

"A Igreja é livre. É guiada pelo Espírito Santo. O Evangelho nos ensina a liberdade de encontrar sempre a novidade do Evangelho em nós, em nossas vidas e também nas estruturas", frisou ainda o pontífice. O Santo Padre reiterou a importância da "liberdade de escolher os odres novos", acrescentando que "o cristão é um homem livre", com a liberdade que Jesus nos dá. "O cristão não é escravo de hábitos e estruturas, mas é conduzido pelo Espírito Santo." O Papa recordou também que no dia de Pentecostes junto com os discípulos estava também Nossa Senhora:
"Onde está a mãe, os filhos estão seguros! Peçamos a graça de não ter medo da novidade do Evangelho, de não ter medo da renovação que o Espírito Santo nos faz, de não ter medo de derrubar as estruturas superadas que nos aprisionam. Se temos medo, sabemos que a nossa Mãe está connosco. Como crianças com um pouco de medo, vamos até ela que nos protege com o seu manto e com sua proteção de mãe."

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

Amar a Cristo...

«Rabboni», ensina-nos tudo, e quando dizemos tudo, referimo-nos de facto a tudo, a amar-Te e à Santíssima Trindade, a amar o próximo vendo-Te nele, a rezar, a venerar a Sagrada Família e a Virgem Santíssima, a sermos ramos vivos da árvore do Teu Corpo Místico que é a Santa Madre Igreja, a com fé e humildade estar sempre disponíveis para Te escutar, em suma a sermos bons Filhos de Deus.

Amado Senhor Jesus, tanto que Te pedimos e tanto que frequentemente Te negamos cheios de egoísmo, perdoa-nos a nossa recorrente ingratidão e atende a nossa súplica.

Louvor e glória a Vós, Jesus Cristo, Rei da eterna glória!

JPR

20 e 21 de julho: Movimento da Mensagem de Fátima em peregrinação nacional


Há fotografias que valem mais que 1000 palavras!


A Igreja depende do Verbo encarnado

Celebrámos há (…) dias a solenidade dos santos Apóstolos Pedro e Paulo, colunas da fé, que derramaram em Roma o seu sangue por Cristo. Nesta cidade fixou S. Pedro a sua sede e coroou a sua vida terrena com o martírio. E a Igreja de Roma converteu-se assim em Mãe e cabeça de todas as igrejas da urbe e do orbe. Agradeçamos a Deus este Seu desígnio, com o qual quis confirmar os cristãos na doutrina revelada e garantir de forma visível a unidade. E aprendamos a dar a vida, sabendo em cada dia, morrer para o nosso eu.

Deus preparou a fundação da Igreja ao longo da História da salvação. Primeiro, no Antigo Testamento, escolhendo Israel como Seu povo. Depois, na plenitude dos tempos, enviou ao mundo o Seu Filho muito amado que, com a Sua Encarnação, com a Sua pregação, com os Seus milagres, e convocando os Apóstolos, designou os Doze para continuarem a Sua missão redentora. «Mas a Igreja nasceu principalmente do dom total de Cristo pela nossa salvação, antecipado na instituição da Eucaristia e realizado na Cruz» [1]. Depois, «consumada a obra que o Pai confiou ao Filho para realizar na Terra (cfr. Jo 17, 4), foi enviado o Espírito Santo no dia de Pentecostes, a fim de santificar a Igreja até ao fim dos tempos» [2]. Como o nosso Padre desejava, contemplemos com suprema admiração estes dois mistérios e peçamos aos Céus uma fé grande.

A Igreja depende completamente do Verbo encarnado, o qual torna presente no mundo até ao fim dos tempos, e é governada pelo Espirito Santo, que habita no seu seio como no seu templo: agradeçamos e admiremos este vínculo profundo da Igreja com a Santíssima Trindade. É, e somos o Povo santo de Deus, o Corpo místico de Jesus Cristo, a morada do Paráclito. Conclui-se então que depois de professar a fé em Jesus e na divindade do Espirito Santo, no Símbolo proclamemos o mistério da Igreja, à qual nos incorporamos pelo Batismo e na qual - como sacramento universal de salvação – se realiza a obra da nossa santificação.

[1]. Catecismo da Igreja Católica, n. 766.
[2]. Concílio Vaticano II, Const. Dogm. Lumen gentium, nº 4.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de julho de 2013)

© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

O milagre de D. Álvaro del Portillo contado por médicos e familiares: a recuperação sem sequelas neurológicas de José Ignacio após 30 minutos de paragem cardíaca

Dois bons amigos que sempre demonstraram ser santos, um será canonizado e o outro beatificado



O Oriente e o Ocidente, os dois pulmões do corpo da Igreja

Beato João Paulo II
Discurso no VI Simpósio Episcopais da Europa (11/10/85)

Desde o início da era apostólica, que semeou o Evangelho nesta terra da Europa e a irrigou com o sangue dos mártires, desenvolveu-se esse processo plurissecular, contínuo e fecundo, que impregnou a Europa da seiva cristã. Os santos patronos da Europa, São Bento e os santos Cirilo e Metódio, são, de modo particular, testemunhas deste processo. O carisma próprio da sua obra evangelizadora consiste no facto de terem depositado germens que fizeram nascer as formas e os estilos de incarnação do Evangelho no tecido cultural e social e no espírito dos povos europeus que estavam em vias de se formar. [...] Estes santos patronos [...] continuam também a ser um modelo e uma inspiração actuais para nós, porque a obra de evangelização, na situação especial em que a Europa se encontra, é chamada a propor uma nova síntese criadora entre o Evangelho e a vida.

É preciso estar consciente da importância de enxertar a evangelização renovada nestas raízes comuns da Europa. [...] Estas raízes cristãs são particularmente ricas e inspiradoras porque se apoiam na mesma fé, se referem à mesma Igreja indivisa. [...] Por outro lado, devemos também considerar que essas raízes comuns são duplas. Porque tomaram a forma de duas correntes de tradições cristãs teológicas, litúrgicas, ascéticas, e de dois modelos de cultura, diversos, não opostos mas, pelo contrário, complementares e que se enriquecem mutuamente. Bento impregnou a tradição cristã e cultural do Ocidente do espírito de latinidade, mais lógico e racional; Cirilo e Metódio são os representantes da antiga cultura grega, mais intuitiva e mística, e são venerados como os pais da tradição dos povos eslavos.

Compete-nos recolher a herança deste pensamento, rico e complementar, e encontrar os meios e os métodos apropriados à sua actualização e uma comunicação espiritual mais intensa entre o Oriente e o Ocidente.

O Evangelho de Domingo dia 7 de julho de 2013

Depois disto, o Senhor escolheu outros setenta e dois, e mandou-os dois a dois à Sua frente por todas as cidades e lugares onde havia de ir. Disse-lhes: «Grande é na verdade a messe, mas os operários poucos. Rogai, pois, ao dono da messe que mande operários para a Sua messe. Ide; eis que Eu vos envio como cordeiros entre lobos. Não leveis bolsa, nem alforge, nem calçado, e não saudeis ninguém pelo caminho. Na casa em que entrardes, dizei primeiro: A paz seja nesta casa. Se ali houver algum filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; senão, tornará para vós. Permanecei na mesma casa, comendo e bebendo do que tiverem, porque o operário é digno da sua recompensa. Não andeis de casa em casa. Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei o que vos puserem diante; curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: Está próximo de vós o reino de Deus. Mas, em qualquer cidade em que entrardes e não vos receberem, saindo para as praças, dizei: Até o pó da vossa cidade, que se nos pegou aos pés, sacudimos contra vós; não obstante isto, sabei que o reino de Deus está próximo. Digo-vos que, naquele dia, haverá menos rigor para Sodoma que para essa cidade. Os setenta e dois voltaram alegres, dizendo: «Senhor, até os demónios se nos submetem em virtude do Teu nome». Ele disse-lhes: «Eu via Satanás cair do céu como um raio. Eis que vos dei poder de caminhar sobre serpentes e escorpiões, e de vencer toda a força do inimigo, e nada vos fará dano. Contudo não vos alegreis porque os espíritos maus vos estão sujeitos, mas alegrai-vos porque os vossos nomes estão escritos nos céus».

Lc 10,1-12.17-20

O jejum dos amigos do noivo

São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja 

«Porque é que nós e os fariseus jejuamos e os Teus discípulos não jejuam?» Porquê? Porque, para vós, o jejum pertence à lei e não é um dom espontâneo. O jejum em si mesmo não tem valor, o que conta é o desejo de quem jejua. Que proveito pensais ganhar jejuando contrariados e forçados? O jejum é um arado maravilhoso para lavrar o campo da santidade: converte os corações, desenraíza o mal, arranca o pecado, enterra o vício, semeia a caridade; mantém a fecundidade e prepara a colheita da inocência. Os discípulos de Cristo estão colocados no coração do campo maduro da santidade: recolhem molhos de virtudes e gozam do Pão da nova colheita; por conseguinte, não podem praticar jejuns doravante prescritos. [...] 

«Porque é que os Teus discípulos não jejuam?» O Senhor responde-lhes: «Porventura podem os convidados para as núpcias estar tristes, enquanto o esposo está com eles?» Aquele que toma mulher põe o jejum de lado, abandona a austeridade; entrega-se totalmente à alegria, participa nos banquetes; mostra-se em tudo afectuoso, delicado e alegre; faz tudo o que a sua afeição pela esposa lhe inspira. Cristo celebrava as Suas núpcias com a Igreja: por isso, tomava parte nas refeições, não recusava convites; cheio de benevolência e de amor, mostrava-Se humano, acessível, amável. É que Ele desejava unir o homem a Deus, e fazer dos Seus companheiros membros da família divina.

O Evangelho do dia 6 de julho de 2013

Então foram ter com Ele os discípulos de João e disseram-Lhe: «Qual é a razão por que nós e os fariseus jejuamos e os Teus discípulos não jejuam?». Jesus respondeu-lhes: «Porventura podem estar tristes os companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles? Mas virão dias em que lhes será tirado o esposo e então eles jejuarão. Ninguém deita um remendo de pano novo em vestido velho, porque este remendolevaria consigo uma parte do vestido e ficava pior o rasgão. Nem se deita vinho novo em odres velhos; doutro modo rebentam os odres, derrama-se o vinho e perdem-se os odres. Mas deita-se o vinho novo em odres novos; e assim ambas as coisas se conservam».

Mt 9, 14-17