Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Caridade

Nosso Senhor ensinou-nos, com o seu exemplo e a sua palavra, a amar o próximo como a nós mesmos. Esta é a doutrina da caridade, a que Jesus quis que o homem, resgatado pelo seu Sacrifício Redentor, vivesse com todas as suas forças naturais ajudado pela graça de Deus.

Sabemos que o nosso próximo é qualquer pessoa que está perto de nós, quer por razões de lugar – o "Bom Samaritano" acudiu a um desconhecido ao passar por ele ocasionalmente –, como de relação: familiar, profissional ou social.

Quem entra desta maneira na nossa vida, deve merecer o nosso amor e a nossa dedicação mais veemente, porque se contrai com ele uma obrigação especial de fraternidade. Deus é Pai de todos os homens e nenhum, entre estes, pode ser indiferente para nós. No entanto, Ele pretende que a nossa caridade, tal como a sua constante misericórdia e compaixão, recaia sobre quem, pela sua proximidade, passa a fazer mais parte de nós mesmos.

A Igreja, nossa boa e generosa Mãe, recorda-nos que ela não é apenas o conjunto de fiéis que vivem neste momento sobre a terra e constituem a Igreja Militante. O seu âmbito é muito mais vasto, pois chega ao Céu, onde se encontra a Igreja Triunfante, de que fazem parte as almas que já participam por toda a eternidade da felicidade de Deus. Delas fazemos memória no Dia de Todos os Santos, em 1 de Novembro. Estas almas já não precisam das nossas orações, mas devemos pedir-lhes que sejam poderosas intercessoras junto de Deus.

A Igreja Padecente é formada pelas almas dos que já morreram e ainda se preparam, no Purgatório, através da purificação, para entrar no Céu. São dilectas e santas, pelo que também podem ser nossas intercessoras junto de Deus. Vivem a caridade de uma maneira ordenada e santa, pedindo por todos nós que ainda vivemos nesta vida terrena, nomeadamente pelos que, com generosidade, rezam pelo fim dos seus sofrimentos, e também pelos que lhes são mais próximos.

É por esta razão que em Novembro, a que o povo chama habitualmente "O mês das Almas", a Igreja dedica o dia 2 – Comemoração de todos os fiéis defuntos – a orar pelas almas do Purgatório. É um dever que todos temos. Em primeiro lugar, pelas que estamos mais obrigados. São as dos nossos familiares e amigos, que connosco aqui conviveram e fizeram parte da nossa existência mais intimamente. Como, porém, qualquer alma é nossa irmã, devemos pedir por todas as que estão no Purgatório, fazendo menção especial de aquelas que, aqui na terra, por razões que Deus e elas mesmo conhecerão, têm pouca ou nenhuma gente que se lembra delas.

Certamente que devemos, para além dos sufrágios que possamos oferecer – celebração de Missas, Terços por essa intenção ou outras orações – oferecer sacrifícios. Não é necessário que sejam muito grandes e podemos dar-lhes um sentido positivo. Por exemplo: realizar o trabalho que temos entre mãos com perfeição e esforço, rezar mais e com atenção redobrada as orações vocais, tratar melhor alguma pessoa que nos irrita habitualmente, perdoar a quem, talvez sem se dar conta, cometeu alguma incorrecção ou injustiça para connosco, manifestar um gesto de delicadeza e estima para com algum familiar ou amigo que necessita de carinho humano naquele momento, ajudar, sem nos fazermos notar, alguém que necessite do nosso auxílio, etc.

Maria Santíssima, Mãe de todas as almas, com que satisfação não verá que os seus filhos, aqui na terra e também no Céu, rezam pelos seus irmãos que sofrem no Purgatório. Ela poderá ter, para com Jesus, a mesma influência que conhecemos nas Bodas de Caná. E realizar o grande milagre de, durante o "Mês das Almas", levar para o Céu muitas delas, a fim de gozarem, pela sua intercessão e pelos nossos rogos, a bem-aventurança eterna.

(Pe. Rui Rosas da Silva – Prior da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Novembro, selecção do título da responsabilidade do autor do blogue)

Bento XVI reza pelos Papas falecidos

Neste 2 de Novembro, dia de comemoração dos fiéis defuntos o Papa Bento XVI descerá esta tarde, cerca das 18 horas, ás grutas da Basílica de São Pedro para um momento de oração, em forma privada pelos sumos pontífices defuntos, alguns dos quais se encontram ali sepultados.

Este Domingo, a respeito da comemoração dos fiéis defuntos, o Papa convidara a viver o dia com “autêntico espírito cristão, ou seja, na luz que provém do Mistério pascal”.


(Fonte: site Radio Vaticana)

Intenções de Bento XVII para este mês - Cuidar da criação e que todos dêem testemunho das suas vidas em diálogo fraterno


“Para que os homens e mulheres do mundo, especialmente os responsáveis pela política e pela economia, não cedam no seu compromisso de salvaguarda da Criação”. Esse é o pedido de Bento XVI para o mês de Novembro, proposto nas intenções do Apostolado da Oração, iniciativa seguida por cerca de 50 milhões de pessoas dos cinco continentes, para este mês de Novembro. O Papa, além das vocações apresenta também uma intenção missionária que diz assim: “Para que os fiéis das diversas religiões, com o testemunho de suas vidas e através do diálogo fraterno, ofereçam uma demonstração clara de que o Nome de Deus é portador de paz”.


(Fonte: H2O News)

7 Colégios católicos entre as 10 melhores escolas

Disciplina, exigência e desenvolvimento integral da criança. Fórmulas comuns a todos os colégios católicos que figuram entre as melhores escolas da tabela de 2009 elaborada pelo DN. A vivência religiosa não é factor de exclusão, garantem os responsáveis, que afirmam receber também alunos de famílias ateias, agnósticas e de outras religiões

Entre as dez escolas com melhores notas nos exames nacionais estão sete colégios católicos. Disciplina, exigência e desenvolvimento integral da criança são pilares comuns do projecto educativo. Mas o sucesso passa também pela estabilidade do corpo docente, o acompanhamento dos alunos e das famílias e as suas condições socioeconómicas. A maioria faz aí todo o percurso escolar, da infantil ao 12º ano. O colégio é como se fosse uma segunda casa.

A vivência religiosa não é factor de exclusão, garantem os responsáveis dos colégios. A maioria das famílias são católicas, dizem, mas também há ateias, agnósticas, e de outras religiões. Contudo, na altura da candidatura, os pais são entrevistados e a vida familiar e religiosa é escrutinada. "Não fechamos a porta a outras confissões religiosas. Mas os pais são previamente informados do projecto e decidem se é essa a educação que querem para os filhos", explica Maria da Glória Cordeiro, directora do Colégio Rainha Santa Isabel, Coimbra.

A estabilidade do corpo docente é uma chave do sucesso."Há professoras que estão cá desde o início, há 30 anos", explica Ana Teixeira Dias, directora do Colégio Mira Rio, em Lisboa. Contudo, acrescenta, "estamos sempre a contratar novas, e a riqueza está na interacção entre a experiência de quem já conhece o projecto há muito e a juventude das mais novas". A selecção abrange só mulheres, pois o colégio é de raparigas. E é rigorosa, assegura.

"Queremos pessoas com idoneidade moral, que partilhem os nossos valores", acrescenta Jorge Maciel, director da cooperativa Fomento, que gere os quatro colégios de inspiração católica, que têm a colaboração do Opus Dei, entre eles o Mira Rio. "Por exemplo, se uma professora é recasada, dificilmente conseguirá passar a mensagem de que o casamento é indissolúvel".

No Colégio de Coimbra, o corpo docente é sujeito a acções de formação sistemáticas. Mas na origem do sucesso está também uma liderança forte, estável, que permite garantir a continuidade do projecto educativo, reconhece a irmã Maria da Glória Cordeiro, directora desta casa da Congregação de S. José de Cluny.

A matriz religiosa influencia a formação integral que se quer para cada criança, reconhecem abertamente. Há orações no início das aulas, celebrações, facultativas ou obrigatórias, aulas de religião, catequese e preparação para a confissão ou a primeira comunhão. Por isso, diz Ana Teixeira Dias, "é importante que haja coerência com o que se faz em casa". O que analisamos na admissão, sublinha, "é a intenção dos pais darem uma educação em sintonia com a nossa e não tanto a prática".

O acompanhamento próximo dos estudantes e a coordenação com os pais é outra explicação para os bons resultados. Os alunos não faltam sem os pais saberem e a disciplina tem regras apertadas. No Planalto, por exemplo, quem suja, limpa. E a pontualidade é para cumprir.

Para garantir o aproveitamento escolar, os professores têm horas para dúvidas e apoio personalizado. Muitos alunos complementam o estudo com explicações. No secundário assume-se uma preparação séria para os exames nacionais e o trabalho, já intensivo, é reforçado. Em Coimbra, há dias inteiros só de revisões e os resultados estão à vista. Em 975 alunos, houve três retenções.

Apostar no desenvolvimento integral dos alunos implica envolvê-los noutras áreas extra-curriculares, como a expressão artística ou o desporto. Nos colégios a oferta é grande. Os Salesianos do Estoril são conhecidos pela aposta na patinagem. No colégio de Coimbra, a dança é reconhecida anualmente com prémios internacionais. "Ajuda a desabrochar o potencial da criança e contribui para o seu desenvolvimento integral", diz a directora do Santa Isabel.

por RITA CARVALHO

(Fonte: DN online de hoje)

S. Josemaría Escrivá sobre esta data:

Fiéis defuntos. “As almas do Purgatório. - Por caridade, por justiça e por um egoísmo desculpável - podem tanto diante de Deus! - tem-nas muito presentes nos teus sacrifícios e na tua oração. Oxalá que, ao falar nelas, possas dizer: "As minhas boas amigas, as almas do Purgatório..."”, escreve São Josemaria em Caminho.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/2-11-5)

Bach - Magnificat - 11 - Sicut locutus est

Comemoração dos Fiéis Defuntos

Para muitas pessoas, o dia de finados é uma data triste, que deveria ser excluída do calendário.

Muitos, nesse dia, ficam deprimidos ao recordarem os seus entes queridos que partiram desta vida. Alguns isolam-se, outros viajam para esconder suas mágoas... Porém, poucos conseguem ver que o dia de finados deve ser um momento de reflexão acerca de como anda a nossa conversão. Deve ser um dia de "fecho para balanço", daqueles em que se pára tudo, totalizam-se os lucros e os prejuízos e promete-se e permite-se vida nova.

Não podemos esquecer-nos de que um dia estaremos também partindo desta vida. Não podemos ignorar isso pois, como um ladrão na noite, como diz o Evangelho, esse dia chegará. Felizes aqueles que foram "apanhados" em oração, com os Sacramentos em dia.

Muitas pessoas lamentam a "perda" de um pai ou uma mãe e esquecem-se de que eles fizeram apenas uma viagem distante e que estão esperando por nós. Partiram quando o Pai, transbordando de saudades, gritou: - Filho(a), há quanto tempo estás aí! Volta para casa! - e assim foi feito.

Muitos, porém, desses que lamentam a perda de um ente querido, ao invés de serem verdadeiramente santos para, um dia, voltarem a encontrar-se com seus parentes e amigos que partiram desta vida, tomam um outro rumo, ora distanciando-se de Deus e da Sua Igreja ora vivendo uma fé morna, como diz Jesus.

Não percebem que, ao fazer isso, desperdiçam a única oportunidade que têm de rever essas pessoas. É uma pena...

Neste dia 2 de Novembro, que possamos verdadeiramente rever os nossos sonhos, a nossa vida, a nossa fé e, pela glória de Deus, mudar de rumo, se necessário for.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Ireneu de Lião (c. 130-c. 208), bispo, teólogo e mártir
Contra as Heresias V, 2, 3 (a partir da trad. de SC 153, pp. 37ss. rev.)

Como o grão de trigo

Uma vez plantada na terra, a cepa dá fruto a seu tempo. Da mesma forma, o grão de trigo, depois de ter caído à terra e de se ter dissolvido nela (Jo 12, 24), ressurge multiplicado pelo Espírito de Deus que tudo mantém. Depois, graças a um trabalho competente, esses frutos tornam-se utilizáveis pelos homens; seguidamente, recebendo a Palavra de Deus, tornam-se Eucaristia, quer dizer, corpo e sangue de Cristo.

Da mesma forma, os nossos corpos, alimentados por essa Eucaristia, após deitados à terra e nela dissolvidos, ressuscitarão a seu tempo quando o Verbo de Deus lhes conceder a graça da ressurreição «para glória de Deus Pai» (Fil 2, 11). Porque Ele obterá a imortalidade para o que é mortal e a incorruptibilidade para o que é corruptível (1Cor 15, 53), porque a força de Deus manifesta-se na fraqueza (2Cor 12, 9).

Sendo assim, acautelar-nos-emos de nos insuflarmos de orgulho – como se fosse de nós mesmos que obtivéssemos a vida – e de nos levantarmos contra Deus, mantendo pensamentos de ingratidão. Pelo contrário, sabendo por experiência que é exclusivamente através Dele [...] que recebemos o dom de viver eternamente, nunca nos afastaremos dos pensamentos verazes sobre Deus e sobre nós mesmos. Conheceremos o poder de Deus e quantos benefícios Dele recebe o homem. Não nos equivocaremos a respeito da verdadeira concepção que é necessário ter de Deus e do homem. Aliás [...], se Deus permitiu a nossa decomposição na terra, não será precisamente para que, sabendo tudo isso, estivéssemos doravante atentos a tudo, de forma a não menosprezarmos nem a nós mesmos, nem Deus? [...] Se o cálice e o pão, pela Palavra de Deus, se tornam Eucaristia, como pretender que a carne é incapaz de receber a vida eterna?


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 2 de Novembro de 2009

São Mateus 25,31-46

«Quando o Filho do Homem vier na sua glória, acompanhado por todos os seus anjos, há-de sentar-se no seu trono de glória.
Perante Ele, vão reunir-se todos os povos e Ele separará as pessoas umas das outras, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.
À sua direita porá as ovelhas e à sua esquerda, os cabritos.
O Rei dirá, então, aos da sua direita: 'Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo.
Porque tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber, era peregrino e recolhestes-me, estava nu e destes-me que vestir, adoeci e visitastes-me, estive na prisão e fostes ter comigo.’
Então, os justos vão responder-lhe: 'Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber?
Quando te vimos peregrino e te recolhemos, ou nu e te vestimos?
E quando te vimos doente ou na prisão, e fomos visitar-te?’
E o Rei vai dizer-lhes, em resposta: 'Em verdade vos digo: Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes.’
Em seguida dirá aos da esquerda: 'Afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, que está preparado para o diabo e para os seus anjos!
Porque tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber, era peregrino e não me recolhestes, estava nu e não me vestistes, doente e na prisão e não fostes visitar-me.’
Por sua vez, eles perguntarão: 'Quando foi que te vimos com fome, ou com sede, ou peregrino, ou nu, ou doente, ou na prisão, e não te socorremos?’
Ele responderá, então: 'Em verdade vos digo: Sempre que deixastes de fazer isto a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer.’
Estes irão para o suplício eterno, e os justos, para a vida eterna.»


(Fonte: Evangelho Quotidiano)