Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Amar a Cristo...

Amado Jesus, aviva-nos a doçura e compreensão para com o próximo, ajuda-nos a aniquilar a amargura que nos invade por vezes, pois embora saibamos que ela é inapropriada de quem deseja intitular-se filho de Deus, combatemo-la sem a conseguir debelar por longos períodos.

Senhor, só Tu e portanto o nosso próximo também mereceis a nossa atenção e jamais a nossa má disposição, que nem as dificuldades de saúde nos podem justificar, mas, querido Jesus, porque será que embora conscientes de tudo isto persistimos, ofendendo-Te?

Envia-nos a Tua graça e ilumina o nosso coração duro para assim podermos melhor Te amar e praticarmos a virtude da caridade e amor ao próximo.

JPR

Quem é o Papa Francisco? (vídeo em espanhol)

Francisco: a grande reforma no banco do Vaticano e na Secretaria de Estado (agradecimento 'É o Carteiro!')

Que ninguém se sinta só

… não tenhais problemas em aceitar um trabalho que esteja aquém das vossas habilitações profissionais, esperando que surjam tempos mais favoráveis. Esforçai-vos por aproveitar os tempos difíceis: se forem enfrentados com visão sobrenatural, servir-nos-ão para amadurecer humanamente e para nos fazer crescer em união com Deus e na solidariedade com as outras pessoas.

Esta situação é mais uma oportunidade para que nos ajudemos mutuamente a suportar com elegância as dificuldades. Tenho-me lembrado muito, ultimamente, de umas palavras do Senhor na Última Ceia que o nosso Fundador repetiu incansavelmente ao longo da vida: Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei. Por isto é que todos saberão que sois Meus discípulos [13]. E recordo a emoção com que S. Josemaria evocava os últimos momentos na Terra do Apóstolo quem diligabat Jesus [14]. Com efeito, uma antiga tradição narra que S. João, talvez com a voz enfraquecida pela idade – assim o imaginava o nosso Padre –, repetia: filioli, dilígite alterútrum! Filhinhos, amai-vos uns aos outros! [15].

Que ninguém se sinta só. Que cada um se saiba apoiado, protegido, pela oração e pelo cuidado fraterno dos outros. Esmeremo-nos em servir, de maneira a que o convívio com os outros decorra de forma amável, agradável, com detalhes concretos. Muitas vezes basta um sorriso, um olhar afetuoso, um saber escutar com verdadeiro interesse os problemas dos outros, para aliviar a situação de quem atravessa um período difícil. Que atualidade conservam aquelas palavras de Caminho: Mais que em “dar”, a caridade está em “compreender”![16].

Antes de finalizar, quero animar-vos a transmitir estas recomendações aos vossos familiares, amigos e colegas. Ajudai-os a descobrir a mão providente do nosso Pai Deus em todas as circunstâncias. Como o nosso Padre escrevia, fazendo eco de S. Paulo: tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados, de acordo com o Seu desígnio [17]. E a todos nós o Senhor chamou para levarmos a Sua Mensagem pelos caminhos do mundo. Omnia in bonum!

[13] Jo. 13, 34-35.
[14] Jo. 13, 23.
[15] Cfr. São Jerónimo, Comentário à Epístola aos Gálatas, III, 6, 10 (PL. 26, 462).
[16] São Josemaria, Caminho, n. 463.
[17] Rom. 8, 28.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta de mês de julho de 2012)

Fraternidade

Esta fraternidade poderá um dia ser obtida pelos homens simplesmente com as suas forças? A sociedade cada vez mais globalizada torna-nos vizinhos, mas não nos faz irmãos. A razão, por si só, é capaz de ver a igualdade entre os homens e estabelecer uma convivência cívica entre eles, mas não consegue fundar a fraternidade. Esta tem origem numa vocação transcendente de Deus Pai, que nos amou primeiro, ensinando-nos por meio do Filho o que é a caridade fraterna. […]

É a caridade de Cristo que nos impele: «caritas Christi urget nos» (2 Cor 5, 14). A urgência não está inscrita só nas coisas, não deriva apenas do encalçar dos acontecimentos e dos problemas, mas também do que está em jogo: a realização de uma autêntica fraternidade.

Caritas in veritate [I,19-20] – Bento XVI

«Aquele que conservar a vida para si há-de perdê-la; aquele que perder a sua vida por causa de Mim há-de salvá-la.»

Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano de Estrasburgo 
Sermão 59, 4º para a Exaltação da Santa Cruz


Reflictamos sobre estas palavras do Senhor: Ele quer «atrair a Si todas as coisas» (Jo 12,32 Vulg). Aquele que quer atrair todas as coisas começa por reuni-las, para depois as atrair; e o mesmo faz o Senhor: começa por chamar o homem das suas divagações e das suas dispersões, fazendo-o recolher os sentidos, as faculdades, as palavras, as obras e, dentro de si, os pensamentos, as intenções, a imaginação, os desejos, as inclinações, a inteligência, a vontade e o amor. Depois de tudo isto bem recolhido, Deus atrai o homem a Si; porque é necessário que Ele comece por te separar de todos os bens, exteriores ou interiores, a que estás agarrado, tendo neles a tua plena satisfação. Este desprendimento é uma cruz penosa, e tanto mais penosa quanto mais forte e firmemente estiveres agarrado a eles. […]

Porque foi que Deus permitiu que raros sejam os dias e as noites que se assemelham aos anteriores? Porque será que aquilo que te ajudou à devoção hoje será inútil amanhã? Porque tens dentro de ti tão grande confusão de imagens e pensamentos que a nada levam? Meu menino, aceita a cruz que Deus te envia, que será para ti uma cruz amável se fores capaz de oferecer estas provações a Deus, de as aceitar dele com verdadeiro abandono e de Lhas agradecer: «A minha alma engrandece o Senhor» (Lc 1,46). Quer Deus tome, quer dê, o Filho do Homem tem de ser elevado à cruz. […] Meu menino, deixa tudo isso e aplica-te ao verdadeiro abandono […], esforçando-te por aceitar a cruz da tentação em vez de procurares a flor da suavidade espiritual. […] Nosso Senhor disse: «Se alguém quer vir após Mim, tome a sua cruz e siga-Me» (Lc 9,23).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 15 de julho de 2013

«Não julgueis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas a espada. Porque vim separar “o filho do seu pai e a filha da sua mãe e a nora da sua sogra. E os inimigos do homem serão os seus próprios familiares”. Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a Mim, não é digno de Mim. Quem não toma a sua cruz e Me segue, não é digno de Mim. Quem se prende à sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por Meu amor, acha-la-á. «Quem vos recebe, a Mim recebe, e quem Me recebe, recebe Aquele que Me enviou. Quem recebe um profeta na qualidade de profeta, receberá a recompensa do profeta; quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá a recompensa de justo. E todo aquele que der de beber um simples copo de água fresca a um destes pequeninos, por ele ser Meu discípulo, na verdade vos digo que não perderá a sua recompensa». Tendo Jesus acabado de dar estas instruções aos Seus doze discípulos, partiu dali para ir ensinar e pregar nas cidades deles.

Mt 10,34-42.11,1