Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 17 de setembro de 2019

O trabalho, um sinal do amor de Deus

Está a ajudar-te muito, dizes-me, este pensamento: desde os primeiros cristãos, quantos comerciantes terão sido santos? E queres demonstrar que também agora isso é possível... O Senhor não te abandonará nesse empenho. (Sulco, 490)

O que sempre ensinei – desde há quarenta anos – é que todo o trabalho humano honesto, tanto intelectual como manual, deve ser realizado pelo cristão com a maior perfeição possível: com perfeição humana (competência profissional) e com perfeição cristã (por amor à vontade de Deus e em serviço dos homens). Porque, feito assim, esse trabalho humano, por humilde e insignificante que pareça, contribui para a ordenação cristã das realidades temporais – a manifestação da sua dimensão divina – e é assumido e integrado na obra prodigiosa da Criação e da Redenção do mundo: eleva-se assim o trabalho à ordem da graça, santifica-se, converte-se em obra de Deus, operatio Dei, opus Dei.

Ao recordar aos cristãos as palavras maravilhosas do Génesis – que Deus criou o homem para que trabalhasse –, fixámo-nos no exemplo de Cristo, que passou a quase totalidade da sua vida terrena trabalhando numa aldeia como artesão. Amamos esse trabalho humano que Ele abraçou como condição de vida, e cultivou e santificou. Vemos no trabalho – na nobre e criadora fadiga dos homens – não só um dos mais altos valores humanos, meio imprescindível para o progresso da sociedade e o ordenamento cada vez mais justo das relações entre os homens, mas também um sinal do amor de Deus para com as suas criaturas e do amor dos homens entre si e para com Deus: um meio de perfeição, um caminho de santificação. (Temas Actuais do Cristianismo, 10)

São Josemaría Escrivá

Unidade-Comunhão

«Fé e vida, verdade e vida, eu e nós não são separáveis, e só no contexto da comunhão de vida no nós dos crentes, no nós da Igreja, a fé desenvolve a sua lógica, a sua forma orgânica.»

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

Apelo à unidade

Eu, o prisioneiro no Senhor, exorto-vos, pois, a que procedais de um modo digno do chamamento que recebestes; com toda a humildade e mansidão, com paciência: suportando-vos uns aos outros no amor, esforçando-vos por manter a unidade do Espírito, mediante o vínculo da paz. Há um só Corpo e um só Espírito, assim como a vossa vocação vos chamou a uma só esperança; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, que reina sobre todos, atua por meio de todos, Se encontra em todos.

(São Paulo - Efésios 4,1-6)

Unidade afectiva e efectiva entre todos os filhos da Igreja

Oxalá chegue muito longe o desejo expresso por estas palavras de São Josemaría, fundador do Opus Dei:Gostaria (…) que, na Igreja Santa, todos nos sentíssemos membros de um só corpo, como nos pede o Apóstolo; e que vivêssemos a fundo, sem indiferenças, as alegrias, as tribulações, a expansão da nossa Mãe, una, santa, católica, apostólica, romana.

Quereria que vivêssemos a identidade de uns com os outros e de todos com Cristo.” (Forja, 630). É a isto que o Papa Francisco nos chama, com o seu sorriso, com o seu coração de pastor de todos.

O Pentecostes fala-nos de línguas, de expansão, de sairmos de nós próprios, mas também nos anima à unidade afetiva e efetiva entre todos os filhos da Igreja. Uma unidade que é um sinal de esperança.

Javier Echevarría

(Excerto artigo publicado no jornal italiano ‘Avvenire’ do dia 18.05.2013 com tradução de JPR)

Evangelho do dia 17 de setembro de 2019

No dia seguinte foi para uma cidade, chamada Naim. Iam com Ele os Seus discípulos e muito povo. Quando chegou perto da porta da cidade, eis que era levado a sepultar um defunto, filho único de uma viúva; e ia com ela muita gente da cidade. Tendo-a visto, o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: «Não chores». Aproximou-Se, tocou no caixão, e os que o levavam pararam. Então disse: «Jovem, Eu te ordeno, levanta-te». E o que tinha estado morto sentou-se, e começou a falar. Depois, Jesus, entregou-o à sua mãe. Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: «Um grande profeta apareceu entre nós, e Deus visitou o Seu povo». Esta opinião a respeito d'Ele espalhou-se por toda a Judeia e por toda a região circunvizinha.

Lc 7, 11-17