Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 19 de novembro de 2011

26 Nov. 15h15 Conferência " A Força da Juventude II " - Clube Darca~em Lisboa

Luminosa certeza e gozosa convicção

«Não é orgulho, não é presunção, não é obstinação, não é loucura, luminosa certeza e gozosa convicção a que temos de ter sido constituídos membros vivos e genuínos do Corpo de Cristo, de ser autênticos herdeiros do Evangelho de Cristo»

(Ecclesiam suam, nº 33 – Paulo VI)

'A Voz' - Carminho

Quem eram os fariseus, saduceus, essénios e zelotes? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

Para uma melhor leitura favor usar a opção de ZOOM bastando para tal carregar no sinal + para aumentar ou full screen (1º botão a contar da esquerda) se desejar ler online. Obrigado!


Beethoven - Sonata nº 3 para violino

"Calma, deixa correr o tempo"

Estás intranquilo. – Olha: aconteça o que acontecer na tua vida interior ou no mundo que te rodeia, nunca te esqueças de que a importância dos acontecimentos ou das pessoas é muito relativa. – Calma. Deixa correr o tempo; e, depois, olhando de longe e sem paixão os factos e as pessoas, adquirirás a perspectiva, porás cada coisa no seu lugar e de acordo com o seu verdadeiro tamanho. Se assim fizeres, serás mais justo e evitarás muitas preocupações. (Caminho, 702)

Não vos assusteis nem temais nada, mesmo que as circunstâncias em que trabalheis sejam tremendas, piores que as de Daniel no fosso com aqueles animais vorazes. As mãos de Deus continuam a ser igualmente poderosas e, se fosse necessário, fariam maravilhas. Sede fiéis! Com uma fidelidade amorosa, consciente, alegre, à doutrina de Cristo, persuadidos de que os anos de agora não são piores do que os dos outros séculos e de que o Senhor é o mesmo de sempre.

Conheci um sacerdote já ancião, que afirmava, sorridente, de si mesmo: eu estou sempre tranquilo, tranquilo. E assim temos de nos encontrar sempre nós, metidos no mundo, rodeados de leões famintos, mas sem perder a paz: tranquilos! Com amor, com fé, com esperança, sem esquecer jamais que, se for conveniente, o Senhor multiplicará os milagres. (Amigos de Deus, 105)

São Josemaría Escrivá

Papa visita as Irmãs da Caridade (Madre Teresa de Calcutá) em Cotonou (só vídeo)

Nada justifica a destruição nem sequer de uma só vida humana - Discurso de Bento XVI aos participantes na conferência internacional sobre as estaminais

A Igreja não impede o progresso da ciência, pelo contrário guia-o a fim de que seja fecundo e de benefício para a humanidade. Afirmou o Papa durante a audiência concedida, sábado 12 de Novembro, aos participantes na conferência internacional sobre as estaminais, promovida pelo Pontifício Conselho para a Cultura.


Eminência
Queridos Irmãos Bispos
Excelências
Distintos Convidados
Queridos Amigos


Desejo agradecer ao Cardeal Gianfranco Ravasi, Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, as suas amáveis palavras e por ter promovido esta Conferência Internacional sobre as Células estaminais adultas: a ciência e o futuro do homem e da cultura. Agradeço ao Arcebispo Zygmunt Zimowski, Presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral no Campo da Saúde, e ao Bispo Ignacio Carrasco de Paula, Presidente da Pontifícia Academia para a Vida, pela sua contribuição para este esforço particular. Dirijo uma palavra especial de gratidão aos numerosos benfeitores, cujo apoio permitiu este evento. A este respeito, gostaria de manifestar o apreço da Santa Sé pelo trabalho desempenhado por várias instituições a fim de promover iniciativas de carácter cultural e formativo de apoio à investigação de alto nível sobre as células estaminais adultas e estudar as implicações culturais, éticas e antropológicas relativas ao seu uso.


A pesquisa científica oferece uma oportunidade única para explorar as maravilhas do universo, a complexidade da natureza e a beleza peculiar do universo, inclusive a vida humana. Todavia, visto que os seres humanos possuem uma alma imortal e são criados à imagem e semelhança de Deus, existem dimensões da existência humana que estão além do que as ciências naturais são capazes de determinar. Se estes limites forem excedidos, corre-se o sério risco de que a dignidade única e a inviolabilidade da vida humana possam ser sujeitas a considerações puramente utilitaristas. No entanto se, pelo contrário, estes limites forem devidamente respeitados, a ciência pode dar uma contribuição notável para a promoção e a protecção da dignidade do homem: com efeito, nisto consiste a sua utilidade autêntica. O homem, o agente da pesquisa científica, por vezes, na sua natureza biológica, será o objecto desta investigação. Apesar de tudo, a sua dignidade transcendente dá-lhe o direito de permanecer sempre o beneficiário final da investigação científica e de nunca ser reduzido a seu instrumento.


Neste sentido, os benefícios potenciais da investigação sobre as células estaminais adultas são consideráveis, pois dá a possibilidade de curar doenças crónicas degenerativas reparando o tecido danificado e restabelecendo a sua capacidade de se regenerar. A melhoria que estas terapias prometem seria um significativo passo em frente na ciência médica, oferecendo uma nova esperança aos doentes e às suas famílias. Naturalmente, por esta razão, a Igreja encoraja aqueles que conduzem e apoiam pesquisas deste tipo, obviamente desde que sejam realizadas tendo em conta o bem integral da pessoa humana e o bem comum da sociedade.


Esta condição é fundamental. A mentalidade pragmática que muitas vezes influencia a tomada de decisões no mundo de hoje está sempre pronta para aprovar qualquer instrumento disponível para alcançar o objectivo desejado, apesar das amplas evidências das consequências desastrosas desta maneira de pensar. Quando o objectivo estabelecido é tanto desejável quanto a descoberta de uma cura para as doenças degenerativas, os cientistas e os políticos sentem-se tentados a ignorar todas as objecções éticas e a prosseguir com qualquer pesquisa que ofereça a perspectiva de sucesso. Aqueles que defendem a pesquisa sobre as células estaminais embrionárias com a esperança de conseguir este resultado cometem o erro grave de negar o direito inalienável à vida de todos os seres humanos desde a concepção até à morte natural. A destruição de uma só vida humana nunca pode ser justificada em termos do benefício que poderia presumivelmente ser alcançado por outra. Todavia, em geral, as questões éticas não surgem quando as células estaminais são retiradas dos tecidos de um organismo adulto, do sangue do cordão umbilical no momento do nascimento ou dos fetos que morreram por causas naturais (cf. Congregação para a Doutrina da Fé, instrução Dignitas Personae, n. 32)


Por conseguinte o diálogo entre ciência e ética é de grande importância para garantir que os progressos médicos nunca sejam realizados pagando um preço humano inaceitável. A Igreja contribui para este diálogo ajudando a formar as consciência de acordo com a recta razão e à luz da verdade revelada. Ao fazer isso, procura não obstaculizar o progresso científico mas, ao contrário, orientá-lo numa direcção que seja verdadeiramente fecunda e benéfica para a humanidade. Com efeito, a Igreja está convencida de que tudo o que é humano, inclusive a pesquisa científica, "não só é acolhido e respeitado pela fé, mas é através dela purificada, elevada e aperfeiçoada" (ibidem, n. 7). Deste forma, a ciência pode ser ajudada a servir o bem comum da humanidade inteira, com especial atenção para os mais débeis e os mais vulneráveis.


Ao chamar a atenção para as necessidades dos indefesos, a Igreja não pensa apenas nos nascituros, mas também naqueles que não têm fácil acesso a tratamentos médicos dispendiosos. A doença não é selectiva com as pessoas e a justiça exige que seja feito qualquer esforço a fim de que todos os que dela necessitam possam beneficiar dos resultados da pesquisa científica, independentemente das suas possibilidades económicas. Além das considerações meramente éticas, é necessário enfrentar questões sociais, económicas e políticas para garantir que os progressos da ciência médica estejam a passo com uma oferta de serviços de saúde justa e equitativa. Neste sentido, a Igreja é capaz de oferecer assistência concreta através do seu vasto apostolado médico, activo em numeroso países do mundo, e destinado com uma preocupação especial às necessidades dos pobres do mundo. Queridos amigos, ao concluir as minhas observações, desejo garantir-vos a minha recordação especial na oração e confiar à intercessão de Maria, Salus infirmorum, todos vós que trabalhais tão assiduamente para levar curas e esperança aos que sofrem. Rezo a fim de que o vosso empenho na pesquisa sobre as células estaminais adultas dê abundantes bênçãos para o futuro do homem e enriquecimento autêntico à sua cultura.


Concedo de bom grado e de coração a minha Bênção Apostólica a vós, às vossas famílias, aos vossos colaboradores e a todos os enfermos que beneficiam da vossa generosa competência e dos resultados do vosso trabalho.


Muito obrigado!


(© L'Osservatore Romano - 19 de Novembro de 2011)

Dai-me Senhor

Dai-me Senhor a humildade de saber que sobre Ti pouco ou nada sei, a não ser que me criaste e do pouco que sei, sei sem quaisquer dúvidas, que Vos amo profundamente.

Dai-me Senhor a capacidade de continuar a aprender das Sagradas Escrituras, dos Santos, dos Padres e da Santa Madre Igreja como fortalecer o meu amor por Ti.

Dai-me Senhor a sabedoria e a fé de bem compreender que a tua imolação na Cruz foi para a salvação de pecadores como eu.

Dai-me Senhor a capacidade de ser humilde e manso de coração, para combater a soberba que tão frequentemente me assola.

Dai-me Senhor o discernimento para quando evoco o Teu Santíssimo nome, o faça com as palavras justas e apropriadas. 

JPR

Exortação Apostólica pós-sinodal “Africae munus” – Síntese

Introdução


A Exortação Apostólica pós-sinodal Africae Munus é o documento redigido por Bento XVI a partir das 57 Proposições finais do II Sínodo especial para a África, realizado em Outubro de 2009 e dedicado ao tema da reconciliação, justiça e paz. O documento pontifício consta de duas partes: na primeira, examina as estruturas fundamentais da missão eclesial no continente, que tem como objetivo chegar à reconciliação, à justiça e à paz, sobretudo através da evangelização; na segunda, são indicados os campos de apostolado da Igreja, em particular nos setores da educação, da saúde e dos meios de comunicação social. Sobre tudo, predomina a esperança, consciente do património intelectual, cultural e religioso do continente, mas também dos atuais desafios que a África deve enfrentar. O Papa encoraja o continente a acolher cada vez mais Cristo, emancipando-se daquilo que paralisa e encontrando em si mesma as forças para relançar a própria vida e a própria história.


Esta Exortação Apostólica enquadra-se em relação com:
- a Exortação Apostólica pós-sinodal Ecclesia in África, publicada em 1995, na sequência do I Sínodo especial para a África. Dela retoma sobretudo a ideia de Igreja, família de Deus;
- a Exortação Apostólica pós-sinodal Verbum Domini, publicada em 2010, na sequência do Sínodo geral sobre a Palavra de Deus. Dela retoma a importância do apostolado bíblico;
- os Lineamenta para o Sínodo geral sobre a Nova Evangelização que terá lugar em 2012, reforçando o dinamismo eclesial da Igreja africana, indicando-lhe também o programa de atividade pastoral para as próximas décadas da evangelização.



Bento XVI/África: Papa diz que o problema da SIDA/AIDS exige «mudança de comportamento»

Bento XVI/África: Papa diz que o problema da SIDA exige «mudança de comportamento»

Bento XVI defendeu hoje que o problema da SIDA/AIDS em África é “sobretudo ético” e não se resolve apenas com respostas médicas, mas através da abstinência, “fidelidade conjugal” e “rejeição da promiscuidade sexual”.


CLIQUE NO TÍTULO E ACEDERÁ À NOTÍCIA COMPLETA NA 'AGÊNCIA ECCLESIA'

Papa assinou documento conclusivo do Sínodo para África. Exortação apostólica aborda temáticas da justiça e da paz num continente marcado pela violência

Bento XVI assinou hoje em Ajudá, cidade do litoral do Benim, a exortação apostólica pós-sinodal ‘Africae munus’ (O serviço de África), apresentando-a, em português, para desafiar os católicos a serem “agentes de reconciliação, de paz e de justiça”.


“É preciso não cessar jamais de procurar os caminhos da paz. Esta é um dos bens mais preciosos. Para alcançá-la, é necessário ter a coragem da reconciliação que nasce do perdão, da vontade de recomeçar a vida comunitária, da visão solidária do futuro, da perseverança para superar as dificuldades”, disse o Papa, numa breve cerimónia que decorreu na basílica da Imaculada Conceição.


Ainda em português, Bento XVI assinalou que “os homens, reconciliados e em paz com Deus e o próximo, podem trabalhar por uma justiça maior no seio da sociedade”.


“É preciso não esquecer que a justiça primeira é, segundo o Evangelho, cumprir a vontade de Deus. Desta opção de base, derivam inúmeras iniciativas que visam promover a justiça na África e o bem de todos os habitantes do continente, principalmente dos mais carenciados que precisam de emprego, escolas e hospitais”, precisou.


No Benim, país francófono da África ocidental, o Papa recordou “as tensões, as violências, as guerras, as injustiças, os abusos de toda a espécie, velhos e novos, que caracterizaram este ano”.


Apelando ao diálogo, Bento XVI disse que a Igreja está “aberta à colaboração com todas os que compõem a sociedade, particularmente com os representantes das Igrejas e Comunidades eclesiais que ainda não estão em plena comunhão com a Igreja Católica, e também com os representantes das religiões não cristãs, sobretudo os das Religiões Tradicionais e do Islão”.


O Papa passou em revista o processo da II Assembleia Especial para África do Sínodo dos Bispos, que decorreu no Vaticano, em outubro de 2009 e a visita realizada aos Camarões e Angola, em março desse ano, como sinal de “interesse” e “solicitude”.


“Agora tenho a alegria de voltar a África, mais concretamente ao Benim, para entregar este documento final dos trabalhos, no qual se recolhem as reflexões dos Padres sinodais apresentadas numa visão sintética como parte duma ampla visão pastoral”, explicou.


O secretário geral do Sínodo dos Bispos, D. Nikola Eterović, lembrou, por sua vez, que o evento de 2009 “viu envolvidos, não somente os 244 padres sinodais, mas toda a Igreja que peregrina neste grande continente africano”, saudando o final de um “longo processo sinodal (2004-2011)”, com a assinatura da exortação apostólica pós-sinodal.


O documento vai ser entregue aos bispos africanos no próximo domingo, em Cotonou, no final da missa a que o Papa preside no Estádio da Amizade.


Rádio Vaticano

Bento XVI reza junto do túmulo do Cardenal Bernardin Gantin em Ouidah (só vídeo)

Bento XVI encoraja os beninenses e todos os africanos a encarar o presente e o futuro com esperança, em espírito de colaboração

Ter esperança não é uma ingenuidade, é um ato de fé num futuro melhor. O desespero é individualista, a esperança é comunhão. A humanidade não está sozinha a enfrentar os desafios do mundo; Deus está presente. É por isso que a Igreja repete: Não tenhais medo! Dialogar é uma forma de amar a Deus e ao próximo. Nenhuma religião, nenhuma cultura pode justificar a intolerância e a violência. A agressividade é uma forma de relação demasiado arcaica.


Foi um discurso sereno e claro, encorajador e cheio de esperança, o que Bento XVI dirigiu neste sábado de manhã, em Cotonou, a todos os africanos, nomeadamente aos que detêm responsabilidades de governo ou de liderança religiosa. O Santo Padre dirigia-se a uma ampla assembleia congregada na Sala do Povo, do palácio presidencial do Benin, que incluía todas as autoridades do país, assim como os membros do Corpo Diplomático e os líderes religiosos.


Bento XVI sublinhou que, quando diz que a África é “o continente da esperança”, não se trata de retórica; exprime, isso sim, “uma convicção pessoal, que é também a da Igreja”. O Papa advertiu contra a tentação de deter-se “em preconceitos ou imagens que dão uma visão negativa da realidade africana, fruto duma análise pessimista” ou então de “analisar as realidades africanas à maneira de um etnólogo curioso ou como quem vê nelas apenas uma reserva energética, mineral , agrícola e humana fácil de explorar”. Visões que são – para Bento XVI – “redutivas e irrespeitosas”, que não dignificam a África e os seus habitantes.


Em contraposição com estas visões pessimistas e negativas, o Papa propôs-se encarar “à luz da esperança” duas realidades africanas da maior atualidade: a vida sociopolítica e económica em geral e o diálogo inter-religioso.


Referindo luzes e sombras da realidade africana atual, nomeadamente à luz de acontecimentos dos últimos meses, Bento XVI não hesitou em pôr o dedo em algumas feridas:
“Neste momento, há demasiados escândalos e injustiças, demasiada corrupção e avidez, demasiado desprezo e demasiadas mentiras, demasiadas violências que levam à miséria e à morte. Se é certo que estes males afligem o vosso continente, sucede igual no resto do mundo. Cada povo quer compreender as decisões políticas e económicas que são tomadas em seu nome; dá-se conta de ser manipulado, e reage, por vezes, violentamente. Deseja participar no bom governo.”


O Papa não ignora que “nenhum regime político humano é o ideal, e que nenhuma decisão económica é neutra”, mas considera que “sempre devem servir o bem comum”. Está-se perante uma reivindicação legítima – que diz respeito a todos os países – de maior dignidade e sobretudo de maior humanidade. “O homem quer que a sua humanidade seja respeitada e promovida. Os responsáveis políticos e económicos dos países encontram-se perante decisões imperativas e opções que já não podem evitar”. Daqui um apelo:
“A partir desta tribuna, lanço um apelo a todos os responsáveis políticos e económicos dos países africanos e do resto do mundo: Não priveis os vossos povos da esperança! Não amputeis o seu futuro, mutilando o seu presente. Mantende uma perspectiva ética corajosa sobre as vossas responsabilidades e, se fordes pessoas de fé, rogai a Deus que vos conceda a sabedoria. Esta far-vos-á compreender que é necessário, enquanto promotores do futuro dos vossos povos, tornar-vos verdadeiros servidores da esperança.”


Reconhecendo que “o poder… cega… sobretudo quando estão em jogo interesses privados, familiares, étnicos ou religiosos” e que “só Deus purifica os corações e as intenções”, Bento XVI indicou o que de mais importante toca à Igreja em Igreja: manter viva a esperança:
"A Igreja não oferece qualquer solução técnica, nem impõe qualquer solução política. Mas vai repetindo: Não tenhais medo! A humanidade não está sozinha enfrentando os desafios do mundo; Deus está presente. Trata-se duma mensagem de esperança, uma esperança geradora de energia, que estimula a inteligência e confere à vontade todo o seu dinamismo."


Sublinhando que “o desespero é individualista”; ao passo que “a esperança é comunhão”, Bento XVI convidou os responsáveis políticos, económicos, bem como o mundo universitário e o da cultura a seguirem este caminho, como “semeadores de esperança”.


Passando ao segundo ponto - o diálogo inter-religioso, o Papa considerou que “toda a pessoa de bom senso compreende que é preciso promover uma cooperação serena e respeitosa entre as diversidades culturais e religiosas”.
“Nenhuma religião, nenhuma cultura pode justificar o apelo ou o recurso à intolerância e à violência. A agressividade é uma forma relacional demasiado arcaica, que faz apelo a instintos banais e pouco nobres. Utilizar as palavras reveladas, as Sagradas Escrituras ou o nome de Deus para justificar os nossos interesses, as nossas políticas tão facilmente complacentes ou as nossas violências, é um erro gravíssimo.”


Convidando cada um a colocar-se, com toda a verdade, diante de Deus e do outro”, o Papa advertiu que “o diálogo inter-religioso mal-entendido leva à confusão ou ao sincretismo”. Não é esse diálogo que se pretende. Um diálogo, em todo o caso, nada fácil, mas que nem por isso deve ser abandonado.
“É bom saber que não se dialoga por fraqueza, mas porque se acredita em Deus. Dialogar é uma forma suplementar de amar a Deus e ao próximo, sem abdicar daquilo que somos.


Ter esperança não significa ser ingénuo, mas realizar um acto de fé num futuro melhor.”


Saudando os responsáveis religiosos presentes, Bento XVI assegurou que “o diálogo oferecido pela Igreja Católica brota do coração”.
“Encorajo-vos a promover, especialmente entre os jovens, uma pedagogia do diálogo, para descobrirem que a consciência de cada um é um santuário a respeitar e que a dimensão espiritual constrói a fraternidade. A verdadeira fé conduz, invariavelmente, ao amor. É neste espírito que a todos vos convido à esperança”.





Eis o texto integral da sua intervenção, pronunciada em francês:

Soweto Gospel Choir - Ave Maria

O Evangelho de Domingo dia 20 de Novembro de 2011

«Quando, pois, vier o Filho do Homem na Sua majestade, e todos os anjos com Ele, então Se sentará sobre o trono de Sua majestade. Todas as nações serão congregadas diante d'Ele, e separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos, e porá as ovelhas à sua direita, e os cabritos à esquerda. «Dirá então o Rei aos que estiverem à Sua direita: “Vinde, benditos de Meu Pai, possuí o reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome, e Me destes de comer; tive sede, e Me destes de beber; era peregrino, e Me recolhestes; nu, e Me vestistes; enfermo, e Me visitastes; estava na prisão, e fostes ver-Me”. Então, os justos Lhe responderão: “Senhor, quando é que nós Te vimos faminto, e Te demos de comer; com sede, e Te demos de beber? Quando Te vimos peregrino, e Te recolhemos; nu, e Te vestimos? Ou quando Te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-Te?”. O Rei, respondendo, lhes dirá: “Em verdade vos digo que todas as vezes que vós fizestes isto a um destes Meus irmãos mais pequenos, a Mim o fizestes”. Em seguida, dirá aos que estiverem à esquerda: “Apartai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, que foi preparado para o demónio e para os seus anjos; porque tive fome, e não Me destes de comer; tive sede, e não Me destes de beber; era peregrino, e não Me recolhestes; estava nu, e não Me vestistes; enfermo e na prisão, e não Me visitastes”. Então, eles também responderão: “Senhor, quando é que nós Te vimos faminto ou com sede, ou peregrino, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não Te assistimos?”. E lhes responderá: “Em verdade vos digo: Todas as vezes que o não fizestes a um destes mais pequenos, foi a Mim que não o fizestes”. E esses irão para o suplício eterno; e os justos para a vida eterna».

Mt 25, 31-46

23 Nov. -21h00 [Porto] lançamento de livro "Aventuras na terra de Jesus" de Pe. Pedro Boléo Tomé apresentado por Dr.Jorge Maciel

«Deus não é Deus de mortos, mas de vivos»

É em face da morte que o enigma da condição humana mais se adensa. Não são só a dor e a progressiva dissolução do corpo que atormentam o homem, mas também, e ainda mais, o temor de que tudo acabe para sempre. Mas a intuição do próprio coração fá-lo acertar, quando o leva a aborrecer e a recusar a ruína total e o desaparecimento definitivo da sua pessoa. O germe de eternidade que nele existe, irredutível à pura matéria, insurge-se contra a morte. Todas as tentativas da técnica, por muito úteis que sejam, não conseguem acalmar a ansiedade do homem: o prolongamento da longevidade biológica não pode satisfazer aquele desejo duma vida ulterior, invencivelmente radicado no seu coração. 

Enquanto, diante da morte, qualquer imaginação se revela impotente, a Igreja, ensinada pela revelação divina, afirma que o homem foi criado por Deus para um fim feliz, para além dos limites da miséria terrena. A fé cristã ensina que a própria morte corporal, de que o homem seria isento se não tivesse pecado, acabará por ser vencida, quando o homem for, pelo omnipotente e misericordioso Salvador, restituído à salvação que por sua culpa perdera. Com efeito, Deus chamou e chama o homem a unir-se a Ele com todo o seu ser na perpétua comunhão da incorruptível vida divina. Esta vitória alcançou-a Cristo ressuscitado, libertando o homem da morte com a própria morte. Portanto, a fé, que se apresenta à reflexão do homem apoiada em sólidos argumentos, dá uma resposta à sua ansiedade acerca do seu destino futuro; e ao mesmo tempo oferece a possibilidade de comunicar, em Cristo, com os irmãos queridos que a morte já levou, fazendo esperar que eles tenham alcançado a verdadeira vida junto de Deus.


Concílio Vaticano II 
A Igreja no mundo actual «Gaudium et spes», § 18

Espírito de humildade

«A uma mentalidade “crítica”, com a qual o homem critica tudo à excepção de si mesmo, contrapomos a abertura ao infinito, a vigilância e a sensibilidade para a totalidade do ser, uma humildade de pensamento pronta a vergar-se à majestade da verdade, perante a qual nós não somos juízes mas mendigos. Só ao coração vigilante e humilde a verdade se mostra.»

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1937

Sai de Barcelona em direcção aos Pirinéus, a fim de tentar – através de Andorra e França – passar para a outra zona de Espanha. A perseguição religiosa e a falta de liberdade em Espanha tinham recrudescido durante a guerra civil. Ninguém sabia quanto tempo iria durar o conflitoe o P.e Josemaria tinha pressa de continuar o trabalho apostólico.


O desenho de Pedro Casciaro, um dos que foram com ele, é dos esboços que ilustram o diário que iam escrevendo.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)



§1875. O pecado venial constitui uma desordem moral, reparável pela caridade que deixa subsistir em nós.

Agni Parthene (Completo) - Mosteiro de Simonopetra

«Sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus»

Enquanto sacramento nascido do mistério da Redenção e, em certo sentido, renascido do amor nupcial de Cristo e da Igreja (cf Ef 5,22-23), o matrimónio é uma expressão eficaz do poder salvífico de Deus, que realiza o Seu eterno desígnio mesmo após o pecado e apesar da concupiscência oculta no coração de cada ser humano, homem e mulher. [...] Como sacramento da Igreja, o matrimónio é indissolúvel por natureza. Como sacramento da Igreja, é também palavra do Espírito, que exorta o homem e a mulher a modelarem toda a sua vida em comum aurindo a sua força do mistério da «redenção do corpo». [...] A redenção do corpo significa [...] esta esperança que, na dimensão do matrimónio, pode ser definida como esperança do quotidiano, esperança do temporal [...].


A dignidade dos esposos [...] exprime-se na profunda consciência da santidade da vida à qual ambos dão origem, participando ─ como fundadores duma família ─ nas forças do mistério da criação. À luz desta esperança, que está ligada ao mistério da redenção do corpo, esta vida humana nova, o filho concebido e nascido da união conjugal do seu pai e da sua mãe, abre-se às «primícias do Espírito» «para participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus». E se toda a criação, até ao dia de hoje, geme com as dores do parto, uma esperança particular acompanha a mulher nas dores do parto: a esperança da «revelação dos filhos de Deus» (Rm 8,19-23), esperança da qual todo o recém-nascido, ao vir ao mundo, transporta em si mesmo uma centelha. [...] É a isso que se referem as palavras de Cristo, quando fala da ressurreição dos corpos [...]: «sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus».


Beato João Paulo II
Audiência geral de 1/2/1982


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 19 de Novembro de 2011

Aproximaram-se depois alguns saduceus, que negam a ressurreição, e fizeram-Lhe a seguinte pergunta: «Mestre, Moisés deixou-nos escrito: “Se morrer o irmão de algum homem, tendo mulher, e não deixar filhos, case-se com ela o seu irmão, para dar descendência ao irmão”. Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou, e morreu sem filhos. Casou também o segundo com a viúva, e morreu sem filhos. Casou depois com ela o terceiro. E assim sucessivamente todos os sete; e morreram sem deixar filhos. Morreu enfim também a mulher. Na ressurreição, de qual deles será ela mulher, pois que o foi de todos os sete?». Jesus disse-lhes: «Os filhos deste mundo casam e são dados em casamento, mas os que forem julgados dignos do mundo futuro e da ressurreição dos mortos, não desposarão mulheres, nem as mulheres homens, porque não poderão jamais morrer; porquanto são semelhantes aos anjos e são filhos de Deus, visto serem filhos da ressurreição. Que os mortos hajam de ressuscitar, o mostrou também Moisés no episódio da sarça, quando chamou ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, e o Deus de Jacob. Ora Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos são vivos». Alguns dos escribas disseram-Lhe: «Mestre, falaste bem». Dali em diante, não se atreveram mais a interrogá-l'O.


Lc 20, 27-40