Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

31 Out 21h30 "Internet e Família: ameaças e oportunidades" Manuel Magriço, Francisco Nunes e Zita Seabra - Clube 7+

É permitida a entrada a jovens a partir dos 13 anos

«DOU-VOS A MINHA PAZ»

Confesso que estou cansado! Mais do que cansado, estou farto!
Um Cardeal, um Bispo, o próprio Papa não podem emitir uma opinião, que não venha logo alguém, escalpelizar, interpretar, retorcer e distorcer a seu belo prazer o que o senhor em questão possa ter dito.

E depois as “notícias”, (conforme o que lhes interessa), lá vão rotulando e adjectivando os intervenientes, como progressistas, conservadores, tradicionalistas, liberais, procurando argumentar da veracidade da opinião de cada um, com coisas tão “palpáveis” e “verdadeiras” como: “muito próximo do Papa Francisco”, “colaborador de Bento XVI”, “teólogo mais importante”, “teólogo mais profundo”, “profundo conhecedor dos Evangelhos”, etc., etc.
E paulatinamente vai-se instalando a zizânia, a divisão, vão-se extremando campos, vão-se “comprando” guerras doutrinais, pastorais, etc., e a oração, (a meu ver), vai ficando cada vez mais para trás.

E então veio ao meu coração este versículo do Evangelho de São João: «Deixo-vos a paz; dou-vos a minha paz. Não é como a dá o mundo, que Eu vo-la dou. Não se perturbe o vosso coração nem se acobarde.» Jo 14, 27
Não andaremos nós à procura da paz do mundo?
Ou seja, não andaremos nós à procura de satisfazer o mundo em detrimento do que Jesus nos ensinou?

Nesse mesmo capítulo também Jesus nos diz: «Se me tendes amor, cumprireis os meus mandamentos» Jo 14, 15 e ainda «o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece» Jo 14, 17
Mas andaremos nós à procura de cumprir os mandamentos, ou apenas à procura de fazer as nossas vontades e aquilo que achamos melhor para o mundo?

Curioso que este capítulo termina da seguinte forma: «Já não falarei muito convosco, pois está a chegar o dominador deste mundo; ele nada pode contra mim, mas o mundo tem de saber que Eu amo o Pai e actuo como o Pai me mandou. Levantai-vos, vamo-nos daqui!» Jo 14, 30-31

Cada vez mais … me interessam menos as notícias sobre a Igreja, o Sínodo, etc., veiculadas pela comunicação social em geral.

Cada vez mais … me interessa mais amar e rezar, rezar e amar, amar rezando e rezar amando!

Marinha Grande, 22 de Outubro de 2014

Joaquim Mexia Alves

Papa Francisco na Audiência geral (resumo em português)

Locutor: A Igreja é o Corpo de Cristo. Trata-se de uma imagem profunda e bela da Igreja que, longe de ser um mero simbolismo, indica o vínculo real que nos une a Cristo após o Batismo. Isso mesmo nos mostra a visão do profeta Ezequiel, que diante de ossos ressequidos espalhados pelo chão, recebe de Deus a ordem de invocar sobre estes o Espírito do Senhor, para que eles formem um corpo cheio de vida. Assim é a Igreja: um corpo vivificado pelo Espírito Santo que infunde em cada batizado a vida nova de Jesus Ressuscitado; Ele constantemente nos cobre com o seu amor e nos faz partícipes da sua Paixão redentora. Por isso, podemos estar certos de que nada e ninguém pode nos separar de Cristo. E tal certeza faz crescer em nós o desejo de corresponder a este amor, superando divisões, invejas e incompreensões que ferem o Corpo do Senhor, sendo mais generosos, solidários e gratos com todos os membros da Igreja e invocando o Espírito Santo para que a nossa comunhão seja sinal vivo de amor de Deus.

Santo Padre:
Rivolgo un cordiale saluto ai pellegrini di lingua portoghese, in particolare ai fedeli delle varie parrocchie del Brasile. Cari amici, siamo veramente il Corpo di Cristo! Non dimentichiamo di farci vicini ai più bisognosi, ricordando le parole di San Paolo: «se un membro soffre, tutte le membra soffrono insieme; e se un membro è onorato, tutte le membra gioiscono con lui»! Così Dio vi benedica! Grazie.

Locutor: Dirijo uma saudação cordial a todos os peregrinos de língua portuguesa, particularmente os fiéis das várias paróquias do Brasil. Queridos amigos, somos verdadeiramente o Corpo de Cristo! Não deixemos de nos fazer solidários com os mais necessitados, lembrando as palavras de São Paulo: «se um membro sofre, todos os membros sofrem com ele; se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele»! Assim Deus vos abençoe! Obrigado.

Episódios de João Paulo II

• Na sua última celebração do Corpus Domini a que presidiu em 2004, o Papa já não podia andar, de forma que tiveram que fixar a sua cadeira à plataforma do veículo disponível para a procissão. À sua frente, por cima do genuflexório, exibia-se o ostensório com o Santíssimo Sacramento. Pouco depois da partida, João Paulo II dirigiu-se a um dos mestres-de-cerimónias e perguntou-lhe se podia ajoelhar-se. Com delicadeza, este explicou-lhe que era demasiado arriscado, dado que o percurso era bastante acidentado e isso diminuía a estabilidade do veículo. Passados uns minutos o Papa repetiu:
- "Queria ajoelhar-me".
Responderem-lhe que esperasse até que o pavimento fosse melhor. Uns instantes depois disse:
- "Está ali Jesus, por favor!"
Os dois mestres-de-cerimónias ajudaram-no a ajoelhar-se no genuflexório. Como não conseguia manter-se nas pernas, o Papa tentou segurar-se fixando-se ao bordo, mas, quase de imediato, tiveram que o sentar de novo na cadeira.

• Conta o Cardeal Coppa, sobre uma viagem do Papa à República Checa em 1995, quando já começava a usar bengala devido à sua saúde:
“A primeira noite daquela viagem, a seguir ao regresso da ceia com os bispos, desceu à capela diante do Santíssimo. As irmãs tinham-lhe preparado um grande genuflexório, mas preferiu rezar num dos bancos habituais. Eu acompanhava-o, esperando-o fora da capela... Na noite seguinte tive que responder a uma chamada urgente e não pude acompanhá-lo à capela. Cheguei depois, quando já estava ajoelhado. Antes de entrar ouvi como que uma música diferente, e quando abri silenciosamente a porta, ouvi como, ajoelhado no banco, cantava diante do tabernáculo. Nunca esqueci esse delicado canto, que era como um colóquio de amor com Cristo...”

• Um dia, D. Álvaro del Portillo, Prelado do Opus Dei, esperava para ser recebido em audiência por João Paulo II. Ao ouvi-lo chegar, notou que o fazia arrastando os pés. O Prelado disse-lhe: ”Como está cansado, Santidade!”. Ao que o Papa replicou de imediato: ”Se a estas horas da noite o Papa não estivesse cansado seria porque hoje não teria cumprido o seu dever”.

• Em 1994, a revista TIME nomeou João Paulo II “Homem do ano”. O seu porta-voz mostrou-lhe a primeira página da revista e o Papa voltou-a. O seu assessor mostrou-lha de novo e o Papa de voltou-a de novo. “Santidade, não gosta da revista?”, perguntou-lhe. “Talvez – disse - me agrade demasiado”.

• Em 2001 o Papa realizou uma histórica viagem à Grécia, onde pôde reunir-se com os bispos ortodoxos. Num dos encontros com o Arcebispo de Atenas, Sua Beatitude Christodoulos, João Paulo disse-lhes que tinha um grande desejo de rezar o Pai-nosso com ele em grego, e ele também aceitou e rezaram-no juntos em voz alta. Este gesto importante – há dez séculos que não acontecia algo assim – não foi improvisado; o Papa, antes da viagem, tinha recitado durante vários dias o Pai-nosso em grego, para o aprender.

(Fonte: site do Opus Dei Portugal http://www.opusdei.pt/art.php?p=55452)

Bento XVI sobre João Paulo II

Recolhemos a seguir as homilias que Bento XVI pronunciou nas Missas de aniversário do falecimento do seu predecessor, que refletem o afeto que conserva para com João Paulo II e ajudam a celebrar a beatificação.

«Estai preparados»

Beato Guerric d'Igny (c. 1080-1157), abade cisterciense 
1º Sermão para o Advento, 2-3; SC 166


«Na tua palavra tenho posto toda a minha esperança» (Sl 118,81 Vulg). […] Esperando em Deus e transbordando de fé, juntarei a esperança à esperança, mesmo se à provação se juntar nova provação, se à demora se juntar maior demora. Porque estou certo de que mesmo «se tardar, espera por ela igualmente; que ela cumprir-se-á, com toda a certeza não se prolongará» (Hab 2,3) para além do tempo determinado e favorável.

Que tempo favorável será esse? É o tempo em que se há-de completar o número dos companheiros (Ap 6,11), em que se consumará o adiamento da misericórdia concedida para o arrependimento. Escutai Isaías […] explicar por que razão o Senhor adia o julgamento: «Mas o Senhor espera para Se apie¬dar de vós, aguenta para Se compadecer de vós; porque o Senhor é um Deus justo, e ditosos os que nele esperam» (30,18). Vede portanto, se fordes sábios, como empregar a trégua devida a esse adiamento. Se sois pecadores, essa trégua é-vos dada para fazerdes penitência e não para viverdes na negligência; se fordes santos, será para avançardes na santidade e não para desfalecerdes na fé. Porque «se um mau servo disser consigo mesmo: “O meu senhor está a demorar”, e começar a bater nos seus companheiros, a comer e a beber com os ébrios, o senhor desse servo virá no dia em que ele não o espera e à hora que ele desconhece; vai afastá-lo e dar-lhe um lugar com os hipócritas». […]

Sim, esperar verdadeiramente o Senhor é guardar nele a nossa fé, mesmo se estivermos privados da consolação da sua presença, é não seguirmos o sedutor, mas ficarmos suspensos até ao regresso do Senhor. É o que diz ainda o Senhor pela boca do profeta: «O meu povo estará suspenso até que Eu torne» (Os 11,7 Vulg). «Suspenso», expressão bela e exacta, que significa que, estando entre o céu e a Terra, não podemos ainda atingir os bens celestes, sem que por isso queiramos tocar nas coisas da Terra.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 22 de outubro de 2014

Sabei que, se o pai de família soubesse a hora em que viria o ladrão, vigiaria sem dúvida e não deixaria arrombar a sua casa. Vós, pois, estai preparados porque, na hora que menos pensais, virá o Filho do Homem». Pedro disse-lhe: «Senhor, dizes esta parábola só para nós ou para todos?». O Senhor respondeu: «Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor estabelecerá sobre as pessoas da sua casa, para dar a cada um, a seu tempo, a ração alimentar? Bem-aventurado aquele servo a quem o senhor, quando vier, achar procedendo assim. Na verdade vos digo que o constituirá administrador de tudo quanto possui. Porém, se aquele servo disser no seu coração: O meu senhor tarda em vir, e começar a espancar os criados e as criadas, a comer, a beber e a embriagar-se, chegará o senhor desse servo, no dia em que ele não o espera, e na hora em que ele não sabe; castigá-lo-á severamente e pô-lo-á à parte com os infíeis. Aquele servo, que conheceu a vontade do seu senhor e nada preparou, e não procedeu conforme a sua vontade, levará muitos açoites. Quanto àquele que, não a conhecendo, fez coisas dignas de castigo, levará poucos açoites. Porque a todo aquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e aquele a quem muito confiaram, mais contas lhe pedirão.

Lc 12, 39-48