Obrigado, Perdão Ajuda-me
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Amar a Cristo...
Mesmo que nos sentíamos ‘leprosos’ de pecado, não tenhamos receio e façamos com alegria humilde como aquele leproso de um grupo de dez. Primeiro peçamos ao Senhor através do Sacramento de Penitência perdão sincero e contrito dos pecados de todo o nosso passado e manifestemos-Lhe a nossa gratidão voltando atrás todos os dias para O amar e oferecer a nossa gratidão.
JPR
JPR
“Os filhos de Deus têm de ser contemplativos”
Nunca compartilharei a opinião – ainda que a respeite – dos que separam a oração da vida activa, como se fossem incompatíveis. Os filhos de Deus têm de ser contemplativos: pessoas que, no meio do fragor da multidão, sabem encontrar o silêncio da alma em colóquio permanente com Nosso Senhor: e olhá-lo como se olha um Pai, como se olha um Amigo, a quem se quer com loucura. (Forja, 738)
Não duvideis, meus filhos: qualquer forma de evasão das honestas realidades diárias é, para vós, homens e mulheres do mundo, coisa oposta à vontade de Deus.
Pelo contrário, deveis compreender agora – com uma nova clareza – que Deus vos chama a servi-Lo em e a partir das ocupações civis, materiais, seculares da vida humana: Deus espera-nos todos os dias no laboratório, no bloco operatório, no quartel, na cátedra universitária, na fábrica, na oficina, no campo, no lar e em todo o imenso panorama do trabalho. Ficai a saber: escondido nas situações mais comuns há um quê de santo, de divino, que toca a cada um de vós descobrir.
Eu costumava dizer àqueles universitários e àqueles operários que vinham ter comigo por volta de 1930 que tinham que saber materializar a vida espiritual. Queria afastá-los assim da tentação, tão frequente então como agora, de viver uma vida dupla: a vida interior, a vida de relação com Deus, por um lado; e por outro, diferente e separada, a vida familiar, profissional e social, cheia de pequenas realidades terrenas.
Não, meus filhos! Não pode haver uma vida dupla; se queremos ser cristãos, não podemos ser esquizofrénicos. Há uma única vida, feita de carne e espírito, e essa é que tem de ser – na alma e no corpo – santa e cheia de Deus, deste Deus invisível que encontramos nas coisas mais visíveis e materiais.
Não há outro caminho, meus filhos: ou sabemos encontrar Nosso Senhor na nossa vida corrente ou nunca O encontraremos Por isso posso dizer-vos que a nossa época precisa de restituir à matéria e às situações que parecem mais vulgares o seu sentido nobre e original, colocá-las ao serviço do Reino de Deus, espiritualizá-las, fazendo delas o meio e a ocasião do nosso encontro permanente com Jesus Cristo. (Temas Actuais do Cristianismo, 114)
São Josemaría Escrivá
Relíquias de São João Bosco chegam a Portugal em Setembro
Os restos mortais de São João Bosco, fundador dos Salesianos, congregação católica dedicada à educação da infância e juventude, vão passar por Portugal de 1 a 18 de Setembro para serem veneradas.
O anúncio foi feito este sábado num encontro que reuniu em Fátima “mais de 600” religiosos e leigos pertencentes à família salesiana, refere um comunicado.
Na sessão foi apresentado o lema para 2012 do reitor-mor da congregação, o padre mexicano Pascoal Chavéz: “Conhecendo e imitando Dom Bosco façamos dos jovens a missão da nossa vida”.
A missa foi presidida pelo bispo auxiliar de Lisboa, D. Joaquim Mendes, pertencente aos salesianos.
O prelado propôs iniciativas para a vivência espiritual da peregrinação das relíquias, que estão a passar por vários países com vista às celebrações do bicentenário do nascimento do fundador, em 2015.
O padre italiano São João Bosco nasceu a 16 de Agosto de 1815 e morreu em 1888, a 31 de Janeiro, data em que a Igreja Católica faz a sua evocação litúrgica.
Os mais de salesianos 15.700 salesianos que trabalham em 130 países, de acordo com dados de 2010 publicados no site da congregação, exercem a sua acção em centros juvenis, colégios, escolas de formação profissional, paróquias, lares, universidades, residências e centros de comunicação social.
A congregação entrou em Portugal em 1894, estando actualmente presente em Lisboa, Porto, Évora, Cascais, Mirandela, Mogofores, Poiares e Vendas Novas, bem como na Madeira e Açores.
O anúncio foi feito este sábado num encontro que reuniu em Fátima “mais de 600” religiosos e leigos pertencentes à família salesiana, refere um comunicado.
Na sessão foi apresentado o lema para 2012 do reitor-mor da congregação, o padre mexicano Pascoal Chavéz: “Conhecendo e imitando Dom Bosco façamos dos jovens a missão da nossa vida”.
A missa foi presidida pelo bispo auxiliar de Lisboa, D. Joaquim Mendes, pertencente aos salesianos.
O prelado propôs iniciativas para a vivência espiritual da peregrinação das relíquias, que estão a passar por vários países com vista às celebrações do bicentenário do nascimento do fundador, em 2015.
O padre italiano São João Bosco nasceu a 16 de Agosto de 1815 e morreu em 1888, a 31 de Janeiro, data em que a Igreja Católica faz a sua evocação litúrgica.
Os mais de salesianos 15.700 salesianos que trabalham em 130 países, de acordo com dados de 2010 publicados no site da congregação, exercem a sua acção em centros juvenis, colégios, escolas de formação profissional, paróquias, lares, universidades, residências e centros de comunicação social.
A congregação entrou em Portugal em 1894, estando actualmente presente em Lisboa, Porto, Évora, Cascais, Mirandela, Mogofores, Poiares e Vendas Novas, bem como na Madeira e Açores.
A família salesiana inclui a Comunidade Canção Nova, que está na origem do canal televisivo com o mesmo nome.
Deputado gay brasileiro ataca o Papa Bento XVI com base em informações falsas publicadas pela Reuters (vergonhoso)
Seguindo a onda de deturpações da mensagem de Bento XVI ao corpo diplomático junto à Santa Sé, protagonizada pela agência Reuters, o deputado gay do PSOL, Jean Wyllys, escreveu um artigo publicado no Jornal do Brasil afirmando que o Papa “suspeito e acusado de ser simpatizante do nazismo disse que o casamento civil igualitário (união homossexual) é uma ameaça à humanidade”. O deputado também chamou o Papa de “genocida em potencial” na sua conta no twitter. Católicos brasileiros estão exigindo a sua retratação através de uma campanha no twitter e uma petição pública.
O deputado Jean Wyllys é conhecido como um dos maiores apoiantes da causa LGBT. Suas posturas são tão radicais que o político chegou a criticar a senadora Marta Suplicy (PT-SP) que vem militando pela aprovação do projeto de Lei PLC 122, que criminaliza atitudes contrárias ao homossexualismo, afirmando que este “não atendia as necessidades da comunidade gay”.
Nas suas levianas acusações Jean Wyllys ignora que o Papa sempre se opôs ao nazismo e que nunca compareceu às reuniões das juventudes hitlerianas aonde foi inscrito porque o governo nazi assim o exigia a todos. Segundo Volker Dahm, diretor de investigação sobre a era nazi do Instituto de História Contemporânea de Munique “aproximadamente 90 por cento dos jovens na Alemanha formou parte das juventudes hitlerianas. Negar-se a pertencer a elas era condenar-se a ser enviado a um campo de reeducação, algo similar a um campo de concentração”.
A postura da família Ratzinger inteira poderia ter-lhes custado as vidas, facto que Wyllys, supostamente um intelectual, desconhece por completo.
No seu sensacionalismo, o deputado gay parece não só ignorar o conteúdo do discurso papal, mas também o facto que jornalistas de bom senso, como Andrew Brown do Jornal inglês The Guardian (que não tem nenhum vínculo com a Igreja Católica), afirma, após rever o discurso completo de Bento XVI, que o Santo Padre lembra a necessidade de defender a família fundada no matrimónio entre homem e mulher mas não menciona para nada o "matrimónio gay".
"Sim, o Papa é católico. Mas não disse que o matrimónio gay seja uma ameaça para a humanidade. O Papa disse muitas coisas sobre a ecologia e a economia no seu discurso. Então, para quê inventar outra notícia?", escreveu Brown no seu artigo.
Por sua parte, o bispo auxiliar de Aracajú (SE), D. Henrique Soares, também condenou as deturpações do discurso do Papa como as do deputado Jean Wyllys, ocorridas também em alguns meios de comunicação no Brasil como a revista Veja e denunciou “a sujeira e a má-fé da imprensa de modo geral quando se trata da Igreja e de Bento XVI”.
“Eis, as palavras da Veja, que se considera séria e imparcial: “Endureceu o discurso contra a união homossexual o papa Bento XVI. O pontífice disse para diplomatas de 180 países que o casamento gay é ‘uma ameaça para o futuro da humanidade’”, escreveu D. Henrique no seu blog.
“Aqui está! Foi assim com o Discurso do Papa em Ratisbona, na passagem em que se referiu a Maomé; foi assim quando falou da “chaga” que é a situação dos casais em segunda união; aqui no Brasil afirmou-se que o Papa dissera que os casais em segunda união seriam uma “praga”; foi assim com outras situações sérias, como a atitude do então Cardeal Ratzinger na questão dos pedófilos que estavam no meio do clero emporcalhando o nome de Cristo e da Igreja! Sempre um modo de denegrir, de truncar a verdade para tornar o Papa odioso”, afirmou também o prelado.
“O raciocínio é simples: se tudo é família; nada é família! É o conceito de família de toda a sociedade que fica prejudicado pela imposição de uma minoria que hoje é poderosíssima! Esta é a posição da Igreja, do Papa e de qualquer pessoa de bom senso”, asseverou D. Soares.
“Minha questão aqui é outra: trata-se da desonestidade da imprensa, que sempre procura, de modo capcioso, deturpar as palavras do Papa para torná-lo antipático e odioso ante a opinião pública. Não me preocupo se o Papa agrada ou não aos media e aos “papas” da cultura secularizada atual; mas me indigna a sordidez dessa imprensa que se quer passar por isenta e honesta”, conclui D. Henrique.
O blog Ancoradouro, também criticou um artigo de Wyllys aparecido na revista Carta Capital interpretando de má fé as palavras do Santo Padre incitando o “preconceito contra o Papa”
“Assim foi interpretado (o discurso papal) em uma sentença pelo político: “O amor e a felicidade como ameaças contra a humanidade: foi o que afirmou Bento XVI”.
O deputado Jean Wyllys é conhecido como um dos maiores apoiantes da causa LGBT. Suas posturas são tão radicais que o político chegou a criticar a senadora Marta Suplicy (PT-SP) que vem militando pela aprovação do projeto de Lei PLC 122, que criminaliza atitudes contrárias ao homossexualismo, afirmando que este “não atendia as necessidades da comunidade gay”.
Nas suas levianas acusações Jean Wyllys ignora que o Papa sempre se opôs ao nazismo e que nunca compareceu às reuniões das juventudes hitlerianas aonde foi inscrito porque o governo nazi assim o exigia a todos. Segundo Volker Dahm, diretor de investigação sobre a era nazi do Instituto de História Contemporânea de Munique “aproximadamente 90 por cento dos jovens na Alemanha formou parte das juventudes hitlerianas. Negar-se a pertencer a elas era condenar-se a ser enviado a um campo de reeducação, algo similar a um campo de concentração”.
A postura da família Ratzinger inteira poderia ter-lhes custado as vidas, facto que Wyllys, supostamente um intelectual, desconhece por completo.
No seu sensacionalismo, o deputado gay parece não só ignorar o conteúdo do discurso papal, mas também o facto que jornalistas de bom senso, como Andrew Brown do Jornal inglês The Guardian (que não tem nenhum vínculo com a Igreja Católica), afirma, após rever o discurso completo de Bento XVI, que o Santo Padre lembra a necessidade de defender a família fundada no matrimónio entre homem e mulher mas não menciona para nada o "matrimónio gay".
"Sim, o Papa é católico. Mas não disse que o matrimónio gay seja uma ameaça para a humanidade. O Papa disse muitas coisas sobre a ecologia e a economia no seu discurso. Então, para quê inventar outra notícia?", escreveu Brown no seu artigo.
Por sua parte, o bispo auxiliar de Aracajú (SE), D. Henrique Soares, também condenou as deturpações do discurso do Papa como as do deputado Jean Wyllys, ocorridas também em alguns meios de comunicação no Brasil como a revista Veja e denunciou “a sujeira e a má-fé da imprensa de modo geral quando se trata da Igreja e de Bento XVI”.
“Eis, as palavras da Veja, que se considera séria e imparcial: “Endureceu o discurso contra a união homossexual o papa Bento XVI. O pontífice disse para diplomatas de 180 países que o casamento gay é ‘uma ameaça para o futuro da humanidade’”, escreveu D. Henrique no seu blog.
“Aqui está! Foi assim com o Discurso do Papa em Ratisbona, na passagem em que se referiu a Maomé; foi assim quando falou da “chaga” que é a situação dos casais em segunda união; aqui no Brasil afirmou-se que o Papa dissera que os casais em segunda união seriam uma “praga”; foi assim com outras situações sérias, como a atitude do então Cardeal Ratzinger na questão dos pedófilos que estavam no meio do clero emporcalhando o nome de Cristo e da Igreja! Sempre um modo de denegrir, de truncar a verdade para tornar o Papa odioso”, afirmou também o prelado.
“O raciocínio é simples: se tudo é família; nada é família! É o conceito de família de toda a sociedade que fica prejudicado pela imposição de uma minoria que hoje é poderosíssima! Esta é a posição da Igreja, do Papa e de qualquer pessoa de bom senso”, asseverou D. Soares.
“Minha questão aqui é outra: trata-se da desonestidade da imprensa, que sempre procura, de modo capcioso, deturpar as palavras do Papa para torná-lo antipático e odioso ante a opinião pública. Não me preocupo se o Papa agrada ou não aos media e aos “papas” da cultura secularizada atual; mas me indigna a sordidez dessa imprensa que se quer passar por isenta e honesta”, conclui D. Henrique.
O blog Ancoradouro, também criticou um artigo de Wyllys aparecido na revista Carta Capital interpretando de má fé as palavras do Santo Padre incitando o “preconceito contra o Papa”
“Assim foi interpretado (o discurso papal) em uma sentença pelo político: “O amor e a felicidade como ameaças contra a humanidade: foi o que afirmou Bento XVI”.
“(...) Pura falta de interpretação textual, falta gravíssima para um professor, jornalista e escritor como também se apresenta Jean”, denunciou o blog.
“Jean Wyllys que se diz lutar contra o preconceito dissemina através das redes sociais e articulações na imprensa uma série de comentários irresponsáveis e venenosos com o intuito de amealhar revolta contra Bento XVI, a Igreja Católica e quem ouse discordar da opinião que deseja implantar a cultura gay. Estes logo são rotulados de homofóbicos”, denunciou também o blog Ancoradouro.
Com o tema: “Onde já se viu um deputado ofender um chefe de estado?” católicos de todo o Brasil decidiram convocar no dia 19 de janeiro às 18h um “twitaço” exigindo a retratação de Wyllys em suas afirmações contra o Papa Bento XVI. Cidadãos brasileiros também promoveram um abaixo-assinado pedindo que o deputado se retrate.
Para saber mais sobre o twitaço, visite:
http://domvob.wordpress.com/2012/01/12/brasil-um-pais-onde-os-politicos-nao-tem-a-educacao-que-deveriam-ter/foto-politica-3/
Para ver o post completo do Blog Ancoradouro, visite:
http://blog.opovo.com.br/ancoradouro/deputado-incita-preconceito-ao-papa-bento-xvi/
Para assinar a petição pública pedindo a retratação do deputado do PSOL, visite:
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=RJW2012
(Fonte: 'ACI Digital' com adaptação de JPR)
Revista médica defende ocultação do sexo do bebé para evitar aborto selectivo
A revista da Associação Médica do Canadá defendeu na segunda-feira, no seu editorial, que os médicos não deveriam revelar o sexo do bebé antes dos 7,5 meses de gravidez, para evitar o aborto seletivo de meninas.
No seu mais recente número, a publicação assinala que o Canadá se converteu num paraíso para os pais que desejam abortar bebés do sexo feminino devido à sua predileção por filhos varões.
Os casos ocorrem entre os imigrantes asiáticos, principalmente da Índia e da China, onde a prática é elevada.
O editorial da revista, citado pela agência Efe, refere que, devido a uma variedade de fatores, incluindo o fácil acesso a abortos e serviços de determinação do sexo do bebé, a interrupção voluntária da gravidez seletiva disparou no Canadá, bem como nos Estados Unidos.
Uma gravidez normal vai até aos nove meses.
in DN online
'A peste branca' (sobretudo se é europeu não deixe de ler)
Em 1976, talvez a nota mais importante dos acontecimentos registados pela imprensa, sem omitir o desaparecimento de Chou En-lai, a chegada dos cubanos a Angola, a democratização do poder político em Portugal, as mortes de Mao Tsé-tung e de André Malraux, terá sido a outorga do Prémio Nobel a Milton Friedman, que afirmava que as maiores crises económicas resultam, segundo uma das notícias que o resumiam, de erros dos responsáveis financeiros, políticos e administrativos.
Não está ali previsto que essa acumulação de erros levaria à crise mundial das finanças e da economia, sem qualquer responsável identificado entre as categorias enumeradas pelo sábio, tudo atribuído ao disfuncionamento do sistema.
Nesse mesmo ano, vivendo um clima de sociedade de abundância e do consumismo na área ocidental, Pierre Chaunu, Professor da Universidade de Paris - Sorbonne, e Georges Suffert, redator do jornal Point, publicavam uma entrevista na qual o professor anunciava a peste branca aos ocidentais distraídos da perda de hegemonia sobre o resto do mundo, guardando a imagem das supremacias perdidas enquanto a realidade evoluía para as circunstâncias catastróficas em que entramos no III Milénio.
O uso da expressão - peste - era aparentemente usado para lembrar as catástrofes medievais que dizimavam as populações indefesas contra o flagelo. Mas tinha em vista destacar dois imperativos, que o entrevistador considerou categóricos, a sobrevivência de uma área geográfica, a Europa, onde as liberdades públicas continuam a ser a pedra angular do sistema social, e a necessidade absoluta de inverter a curva demográfica.
Por essa data não se tornara comum a previsão do aumento de um bilião de habitantes do globo em cada década, mas já era evidente que o declínio da população europeia se agravava. A necessidade de reagir contra esta relação quantitativa, que a supremacia política exercida não deixara antever, tinha como adversário o que chamou peste branca, de efeitos diferentes, mas de igual gravidade à peste negra de 1348.
A imagem, e a mensagem implícita, teve em primeiro lugar que ver com o global crescimento da população mundial, que não deixou de acentuar a debilidade europeia. Na data, porém, a preocupação estava limitada à população europeia, mas não tinha ainda em conta o grupo que, diferenciado da sociedade civil do conceito europeu, é por vezes designado por multidão e constituído pela heterogenia da composição dos emigrantes, legalmente entrados, ou clandestinamente instalados, cuja taxa de natalidade é superior e crescente.
Mas a peste anunciada, tal como os factos estão a demonstrar, abrange outros aspetos, que aumentaram de evidência e de importância. Além dos riscos evidentes, e largamente comentados e discutidos, para o desenvolvimento do processo de unidade europeia, a peste envolve crescentemente o espírito dos europeus perante os desafios da circunstância.
Na expressão usada naquela data, depois de lembrar o passado de sonhos, grandezas e perdas da história europeia, definia uma situação vigente de "três mil milhões e meio de seres humanos que adormeciam cada noite sob a proteção de satélites, radares e bombas". Mas, prevendo a longa investigação que seria necessária "para retardar o envelhecimento, liquidar o cancro, vencer a penúria alimentar, crescer o nível global da cultura, numa palavra preparar uma nova etapa na história do homem", concluía que esta área a que pertencemos estava ameaçada na sua sobrevivência e que "os homens que a compõem sentem-na e resignam-se ao desespero. É a peste branca", bem mais grave do que a de 1348. Não é frequente que as previsões antecipem tão aproximadamente o futuro, e a supercomplexidade a que chegámos torna ainda menos possível prospetivar com êxito. Mas o presente doloroso em que nos encontramos exige uma rigorosa luta contra essa falta de esperança. Para o que é indispensável aparecerem lideranças fiáveis.
Adriano Moreira in DN online
Jesus Cristo o Todo
«Ao dar-nos, como nos deu, o seu Filho, que é a sua Palavra – e não tem outra – (Deus) disse-nos tudo ao mesmo tempo e de uma só vez nesta Palavra única e já nada mais tem para dizer. [...] Porque o que antes disse parcialmente pelos profetas, revelou-o totalmente, dando-nos o Todo que é o seu Filho. E por isso, quem agora quisesse consultar a Deus ou pedir-Lhe alguma visão ou revelação, não só cometeria um disparate, mas faria agravo a Deus, por não pôr os olhos totalmente em Cristo e buscar fora d'Ele outra realidade ou novidade».
(Subida del monte Carmelo 2, 22, 3-5 – São João da Cruz)
«A fé cristã não pode aceitar “revelações” que pretendam ultrapassar ou corrigir a Revelação de que Cristo é a plenitude. É o caso de certas religiões não-cristãs, e também de certas seitas recentes, fundadas sobre tais «revelações».
(Catecismo da Igreja Católica § 67)
(Subida del monte Carmelo 2, 22, 3-5 – São João da Cruz)
«A fé cristã não pode aceitar “revelações” que pretendam ultrapassar ou corrigir a Revelação de que Cristo é a plenitude. É o caso de certas religiões não-cristãs, e também de certas seitas recentes, fundadas sobre tais «revelações».
(Catecismo da Igreja Católica § 67)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1935
Passa o mês de Janeiro entre dificuldades económicas e materiais para levar para a frente a residência de estudantes DYA, de que é director Ricardo Fernández Vallespín: No dia 17 vai com ele e com Juan Jiménez Vargas ao Cerro de los Ángeles, a uns 10 km de Madrid. A fotografia é tirada nesse dia.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Chegar a Maria
Detalhe 'Pietà' |
(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar, título da responsabilidade do autor do blogue)
Santo Antão
Este insigne pai do monaquismo nasceu no Egipto cerca do ano 250. Depois da morte de seus pais, distribuiu os seus haveres pelos pobres e retirou-se para o deserto, onde começou a sua vida de penitente. Teve numerosos discípulos e trabalhou em defesa da Igreja, animando os confessores na perseguição de Diocleciano e apoiando S. Atanásio na luta contra os arianos. Morreu no ano 356.
(Fonte: site Secretariado Nacional de Liturgia)
Foto: óleo de Jerónimo Bosch ca. 1500 - A tentação de Santo Antão
«O sábado foi feito para o homem»
Balduíno de Ford (?- c. 1190), abade cistercience
O Sacramento do altar, 3, 2
O que faz a verdadeira beatitude é o santo repouso e a santa saciedade dos quais o sábado e o maná são símbolos. Após ter dado ao seu povo repouso e saciedade com o sábado e o maná que prefiguravam a verdadeira beatitude que dará aos que obedecem, o Senhor censura-lhes a sua desobediência, que pode fazê-lo perder os bens mais desejáveis: «Até quando se recusarão a cumprir os Meus mandamentos e a Minha lei?» (Ex 16, 28) [...]. Após esta pergunta do Senhor, Moisés convida os seus irmãos a considerarem as graças de Deus: «Pensem que o Senhor vos deu o sábado e o dobro de maná no sexto dia para consentirem em servi-Lo.» Esta advertência significa que Deus dará aos Seus eleitos o repouso da sua labuta e os consolos da vida presente e também da vida futura.
Mas, para além disso, são-nos sugeridas duas vidas nesta passagem: a vida activa na qual precisamos agora de trabalhar, e a vida contemplativa para a qual trabalhamos e na qual nos dedicaremos unicamente à contemplação de Deus. Embora pertença sobretudo ao mundo que está para vir, a vida contemplativa deve estar, no entanto, representada já desde esta vida pelo santo repouso do sábado. A propósito deste repouso, Moisés acrescenta: «Que todos fiquem em suas casas; ninguém deve sair no dia do sábado.» Dito de outro modo: Que todos repousem nas suas casas e não saiam para fazer qualquer trabalho nesse dia. Isto ensina-nos que, na altura da contemplação devemos ficar em casa, não sair por desejos interditos, mas reunir toda a nossa intenção «pela pureza do coração» [como diz São Bento], para pensar somente em Deus e amá-Lo somente a Ele.
O Sacramento do altar, 3, 2
O que faz a verdadeira beatitude é o santo repouso e a santa saciedade dos quais o sábado e o maná são símbolos. Após ter dado ao seu povo repouso e saciedade com o sábado e o maná que prefiguravam a verdadeira beatitude que dará aos que obedecem, o Senhor censura-lhes a sua desobediência, que pode fazê-lo perder os bens mais desejáveis: «Até quando se recusarão a cumprir os Meus mandamentos e a Minha lei?» (Ex 16, 28) [...]. Após esta pergunta do Senhor, Moisés convida os seus irmãos a considerarem as graças de Deus: «Pensem que o Senhor vos deu o sábado e o dobro de maná no sexto dia para consentirem em servi-Lo.» Esta advertência significa que Deus dará aos Seus eleitos o repouso da sua labuta e os consolos da vida presente e também da vida futura.
Mas, para além disso, são-nos sugeridas duas vidas nesta passagem: a vida activa na qual precisamos agora de trabalhar, e a vida contemplativa para a qual trabalhamos e na qual nos dedicaremos unicamente à contemplação de Deus. Embora pertença sobretudo ao mundo que está para vir, a vida contemplativa deve estar, no entanto, representada já desde esta vida pelo santo repouso do sábado. A propósito deste repouso, Moisés acrescenta: «Que todos fiquem em suas casas; ninguém deve sair no dia do sábado.» Dito de outro modo: Que todos repousem nas suas casas e não saiam para fazer qualquer trabalho nesse dia. Isto ensina-nos que, na altura da contemplação devemos ficar em casa, não sair por desejos interditos, mas reunir toda a nossa intenção «pela pureza do coração» [como diz São Bento], para pensar somente em Deus e amá-Lo somente a Ele.
O Senhor do sábado
Afraate (?- c. 345), monge e bispo perto de Mossul, Santo da Igrejas Ortodoxas
Exposições, n°13, 1-2.13
Por intermédio de Moisés, Seu servo, o Senhor pediu aos filhos de Israel que observassem o sábado. Disse-lhes: «Trabalharás durante seis dias e farás todo o teu trabalho. Mas o sétimo dia é o sábado consagrado ao Senhor, teu Deus» (Ex 20, 9-10). [...] E avisou-os : «Não farás trabalho algum, tu, o teu filho e a tua filha, o teu servo e a tua serva, os teus animais». E até acrescentou: «O mercenário e o estrangeiro repousarão igualmente, assim como todos os animais que penam ao teu serviço» (cf. Ex 23, 12). [...] O sábado não foi imposto como uma prova, uma escolha entre a vida e a morte, entre a justiça e o pecado, como os outros preceitos pelos quais o homem pode viver ou morrer. Não: o sábado, nessa altura, foi dado ao povo tendo em vista o descanso – não apenas dos homens, como também dos animais. [...]
Agora escuta qual é o sábado que agrada a Deus. Isaías disse: «Deixem descansar os fatigados» (28, 12). E também: «Os [...] que guardaram os Meus sábados [sem os profanar] são os que escolheram o que Me é agradável e se afeiçoaram à Minha aliança» (56, 4). [...] O sábado não traz qualquer benefício aos maus, aos assassinos, aos ladrões. Mas àqueles que optam por aquilo que agrada a Deus e guardam as suas mãos do mal, nesses, habita Deus; Ele faz deles Sua morada, segundo a Sua palavra: «Habitarei e andarei no meio deles» (Lv 26, 11-12; 2Cor 6, 16). [...] Portanto, guardemos fielmente o sábado do Senhor, quer dizer, aquilo que agrada ao Seu coração. Assim entraremos no sábado do grande repouso, no sábado do céu e da terra em que toda a criatura
Exposições, n°13, 1-2.13
Por intermédio de Moisés, Seu servo, o Senhor pediu aos filhos de Israel que observassem o sábado. Disse-lhes: «Trabalharás durante seis dias e farás todo o teu trabalho. Mas o sétimo dia é o sábado consagrado ao Senhor, teu Deus» (Ex 20, 9-10). [...] E avisou-os : «Não farás trabalho algum, tu, o teu filho e a tua filha, o teu servo e a tua serva, os teus animais». E até acrescentou: «O mercenário e o estrangeiro repousarão igualmente, assim como todos os animais que penam ao teu serviço» (cf. Ex 23, 12). [...] O sábado não foi imposto como uma prova, uma escolha entre a vida e a morte, entre a justiça e o pecado, como os outros preceitos pelos quais o homem pode viver ou morrer. Não: o sábado, nessa altura, foi dado ao povo tendo em vista o descanso – não apenas dos homens, como também dos animais. [...]
Agora escuta qual é o sábado que agrada a Deus. Isaías disse: «Deixem descansar os fatigados» (28, 12). E também: «Os [...] que guardaram os Meus sábados [sem os profanar] são os que escolheram o que Me é agradável e se afeiçoaram à Minha aliança» (56, 4). [...] O sábado não traz qualquer benefício aos maus, aos assassinos, aos ladrões. Mas àqueles que optam por aquilo que agrada a Deus e guardam as suas mãos do mal, nesses, habita Deus; Ele faz deles Sua morada, segundo a Sua palavra: «Habitarei e andarei no meio deles» (Lv 26, 11-12; 2Cor 6, 16). [...] Portanto, guardemos fielmente o sábado do Senhor, quer dizer, aquilo que agrada ao Seu coração. Assim entraremos no sábado do grande repouso, no sábado do céu e da terra em que toda a criatura
«Recorda-te de santificar o sábado»
Leão XIII, papa de 1878 a 1903
Encíclica «Rerum novarum», 23, 24
A vida temporal, posto que boa e desejável, não é o fim para que fomos criados; mas é a via e o meio para aperfeiçoar, com o conhecimento da verdade e com a prática do bem, a vida do espírito. O espírito é que tem em si impressa a semelhança divina (Gn 1,26) e é nele que reside aquele principado em virtude do qual foi dado ao homem o direito de dominar as criaturas inferiores e de pôr ao seu serviço toda a terra e todo o mar (Gn 1,28) [...]. Nisto todos os homens são iguais, e não há diferença alguma entre ricos e pobres, senhores e servos, monarcas e súbditos, «porque é o mesmo o Senhor de todos» (Rm 10,12)
A ninguém é lícito violar impunemente a dignidade do homem, do qual Deus mesmo dispõe com grande reverência, nem pôr-lhe impedimentos a que ele siga o caminho daquele aperfeiçoamento que é ordenado à obtenção da vida eterna e celestial. [...]
Daqui vem, como consequência, a necessidade do repouso festivo. Isto, porém, não quer dizer que se deva permanecer num ócio estéril e muito menos significa uma inacção total, como muitos desejam, e que é a fonte de vícios e ocasião de dissipação; trata-se de um repouso consagrado à religião. [...] Eis a principal natureza e o fim do repouso festivo que Deus, com lei especial, prescreveu ao homem no Antigo Testamento, dizendo-lhe: «Recorda-te de santificar o sábado» (Ex 20,8); e que ensinou com o Seu exemplo quando, no sétimo dia, depois de ter criado o homem, repousou: «Repousou no sétimo dia de todas as obras que tinha feito» (Gn 2,2).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Encíclica «Rerum novarum», 23, 24
A vida temporal, posto que boa e desejável, não é o fim para que fomos criados; mas é a via e o meio para aperfeiçoar, com o conhecimento da verdade e com a prática do bem, a vida do espírito. O espírito é que tem em si impressa a semelhança divina (Gn 1,26) e é nele que reside aquele principado em virtude do qual foi dado ao homem o direito de dominar as criaturas inferiores e de pôr ao seu serviço toda a terra e todo o mar (Gn 1,28) [...]. Nisto todos os homens são iguais, e não há diferença alguma entre ricos e pobres, senhores e servos, monarcas e súbditos, «porque é o mesmo o Senhor de todos» (Rm 10,12)
A ninguém é lícito violar impunemente a dignidade do homem, do qual Deus mesmo dispõe com grande reverência, nem pôr-lhe impedimentos a que ele siga o caminho daquele aperfeiçoamento que é ordenado à obtenção da vida eterna e celestial. [...]
Daqui vem, como consequência, a necessidade do repouso festivo. Isto, porém, não quer dizer que se deva permanecer num ócio estéril e muito menos significa uma inacção total, como muitos desejam, e que é a fonte de vícios e ocasião de dissipação; trata-se de um repouso consagrado à religião. [...] Eis a principal natureza e o fim do repouso festivo que Deus, com lei especial, prescreveu ao homem no Antigo Testamento, dizendo-lhe: «Recorda-te de santificar o sábado» (Ex 20,8); e que ensinou com o Seu exemplo quando, no sétimo dia, depois de ter criado o homem, repousou: «Repousou no sétimo dia de todas as obras que tinha feito» (Gn 2,2).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 17 de Janeiro de 2012
Sucedeu também que, caminhando Jesus em dia de sábado, por entre campos de trigo, os discípulos começaram a colher espigas, enquanto caminhavam. Os fariseus diziam-Lhe: «Como é que fazem ao sábado o que não é permitido?». Ele respondeu: «Nunca lestes o que fez David, quando se viu necessitado, e teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na casa de Deus, sendo sumo sacerdote Abiatar, e comeu os pães da proposição, dos quais não era permitido comer, senão aos sacerdotes, e deu também aos que o acompanhavam?». E acrescentou: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Por isso o Filho do Homem é Senhor também do sábado».
Mc 2, 23-28
Mc 2, 23-28
Subscrever:
Mensagens (Atom)