Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O Beato João Paulo II explica o seu empenho na defesa da vida

O Bem-aventurado João Paulo II uma vez concedeu uma entrevista ao respeitado jornalista Vittorio Messori, que lhe perguntou se ele não seria porventura “obsessivo” na sua pregação contra o aborto. O Santo Padre retorquiu-lhe:

"A legalização da terminação da gravidez não é senão a autorização dada a um adulto, com a aprovação de uma lei estabelecida, de tirar a vida a crianças ainda não nascidas e por isso incapazes de se defenderem. É difícil conceber uma situação mais injusta, e é muito difícil falar de obsessão nesta matéria, pois trata-se de um imperativo fundamental de toda a consciência recta – a defesa do direito à vida de um ser humano inocente e indefeso”

"Olhar Para As Árvores / Looking At Trees" exposição de fotografia de José Reis


Local: aAR|74 Galeria - Casa da Fotografia 
Av. Almirante Reis, 74 - 1ºB, Lisboa

Datas: 18 de Outubro - 16 de Novembro, 2013.

Horário: Quintas e Sextas feiras das 17 às 20 horas, aos Sábados das
16 às 19 horas e noutros dias e horários por marcação pelo telefone 960412567

A ‘síndrome de Jonas’

É preciso combater a “síndrome de Jonas” que nos leva à hipocrisia de pensar que somente nossas obras são suficientes para nos salvar. Foi o que afirmou o Papa Francisco na Missa desta manhã na Casa Santa Marta.

No Evangelho de hoje, observou o Pontífice, Jesus fala de “geração má”, referindo-se aos “doutores da lei” que tentavam criar uma armadilha para Ele. Essas pessoas lhe pediam sinais e Jesus respondeu que não haveria sinal nenhum, exceto o de Jonas.

Para o Papa Francisco, existe também a “síndrome de Jonas”. O Senhor lhe havia pedido que fosse a Nínive e ele fugiu para a Espanha. Tudo era claro para Jonas: “a doutrina é esta”, “se deve fazer isso” e os pecadores “que se virem, eu vou embora”. Os que vivem segundo esta síndrome de Jonas, advertiu o Papa, Jesus os chama de hipócritas, pois não buscam a salvação dos pecadores:
A ‘síndrome de Jonas’ não se preocupa com a conversão das pessoas, busca uma santidade que, eu diria, é uma santidade de ‘tinturaria’, toda perfeita, mas sem o zelo de pregar o Senhor.

Diante dessa geração má, o Senhor promete o sinal de Jonas. Na versão de Mateus, ele ficou três dias e três noites dentro de uma baleia, em referência a Jesus no sepulcro – e este é o sinal que Jesus promete contra a hipocrisia, contra esta atitude de religiosidade perfeita. Através da sua morte e de sua ressurreição, o sinal de Jesus promete a sua misericórdia.

O verdadeiro sinal de Jonas é o que nos dá a confiança de sermos salvos pelo sangue de Cristo. Quantos cristãos, e são muitos, pensam que serão salvos somente por aquilo que fazem, por suas obras. As obras são necessárias, mas são uma consequência, um resposta àquele amor misericordioso que nos salva. Só as obras, sem este amor misericordioso, não servem.

Ao invés, a ‘síndrome de Jonas’ tem confiança somente na sua justiça pessoal, nas suas obras.

Eis que a ‘síndrome de Jonas’ nos leva à hipocrisia, àquela suficiência, a sermos cristãos limpos, perfeitos, porque fazemos as obras e cumprimos os mandamentos. É grande doença”, disse o Papa, enquanto o sinal de Jonas é a misericórdia de Deus em Jesus Cristo, morto e ressuscitado por nós para a nossa salvação.

O sinal de Jonas, explicou, nos chama a seguir o Senhor, com humildade e com mansidão. Trata-se de um chamado e de uma escolha. “Aproveitemos esta liturgia – concluiu o Papa – para nos questionar e fazer uma escolha: que eu prefiro? A síndrome ou o sinal de Jonas?”

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

Curiosidade - Praça de São Pedro 13.10.2013


Ter esperança é sinónimo de fé e humildade sempre que remetida para Deus com total confiança e entrega. Obg Senhor pela fé que nos doaste!

https://twitter.com/jppreis

Credo em latim

'Purificar a nossa memória' - Pe. Rodrigo Lynce de Faria

Teve um enorme acidente de condução. O seu estado de saúde era gravíssimo. Os médicos diziam que o prognóstico era muito reservado. Durante vários dias, a sua vida esteve por um fio. Disse mais tarde: «Vi a morte cara a cara. Tive medo e tive pena. Quantas coisas ficavam por fazer! “Se me deres mais um tempo de vida ― pedi a Deus ― prometo fazer muito bem a muita gente. E prometo também não perder tempo com coisas inúteis”. E Ele ouviu-me».

A sua recuperação foi rápida, maravilhosa e completamente incompreensível. Os próprios médicos disseram que, do ponto vista científico, não havia uma explicação possível. A ciência não explica tudo. Consegue, algumas vezes, explicar como é que as coisas funcionam. Mas não consegue, obviamente, explicar porque é que elas existem. Nem porque é que elas são como são. Nem, como era o caso, porque é que elas não evoluem como era esperado que o fizessem.

A única sequela que lhe ficou foi uma misteriosa falta de memória. Não é que não se lembrasse da sua vida até ao dia do acidente. A questão era que, a partir dessa data, já não conseguia memorizar aquilo que lhe acontecia.

Quando no hospital lhe perguntavam «que tal passou a noite?», a sua resposta era sempre a mesma: «Muito bem, obrigado». No entanto, não era verdade. Passava várias noites mal. Quase não dormia. Mas a sua contestação não era uma mentira em sentido estrito. Ele não se lembrava do que tinha acontecido. Como não se recordava dos seus sofrimentos, era como se eles nunca tivessem existido.

Esta história leva-nos a pensar que, como diz A. Aguiló, grande parte dos nossos sofrimentos reside na nossa memória. Com frequência, sofremos mais por recordar mágoas passadas do que pelo dano real que naquele momento nos tenham feito padecer. As dores e os sofrimentos históricos concretos são, muitas vezes, menores do que aqueles que pode produzir o nosso incontrolado mundo interior. Sobretudo, quando deixamos a memória e a imaginação à solta sem nenhum tipo de travão.

Isto não significa, evidentemente, que a memória não seja uma potência maravilhosa. Sem ela, tudo na nossa vida seria efémero e passageiro. A memória dá profundidade à nossa existência.

No entanto, se queremos viver uma vida plenamente humana, necessitamos aprender a perdoar, a esquecer, a purificar a nossa memória. Caso contrário, quando menos esperamos, ela encarrega-se de tornar presentes assuntos que nos fecham sobre nós próprios. Que nos amarguram a breve existência que temos nesta Terra. E que nos fazem perder o tempo ― exterior e interior ― que seria tão útil para fazer o bem a tantas pessoas.

Pe. Rodrigo Lynce de Faria

O sinal de Jonas

São Justino (c. 100-160), filósofo, mártir 
Diálogo com Trifão, 106-107


O Filho sabia que o Pai, segundo o seu desejo, Lhe daria tudo, que O ressuscitaria de entre os mortos, e exortou todos os que temem a Deus a louvá-Lo por ter tido compaixão pela raça de homens crentes graças ao mistério do Crucificado (cf Sl 21,24). Para além disso, esteve entre os seus irmãos apóstolos após a sua ressurreição de entre os mortos […], e eles arrependeram-se por se terem afastado dele durante a crucifixão […].

Ele devia ressuscitar ao terceiro dia após a crucifixão; eis porque está escrito nas Memórias dos apóstolos [os evangelhos] que os judeus que com Ele conversavam disseram: «Mostra-nos um sinal.» Ele respondeu-lhes: «O único sinal que vos será dado é o de Jonas.» Com tais palavras veladas, podiam os auditores compreender que após a crucifixão, ao terceiro dia, Ele ressuscitaria. Mostrava-lhes assim que havia mais maldade nos seus compatriotas que na cidade de Nínive; porque quando, sendo lançado ao terceiro dia para fora do ventre do grande peixe, Jonas anunciou aos ninivitas que após três dias pereceriam em massa (3,4 LXX), estes proclamaram jejum a todos os seres vivos, homens e animais, com vestes de luto, com violentos lamentos, verdadeira penitência e a renúncia à injustiça. Eles acreditaram que Deus é misericordioso, que é «um espírito benevolente» (Sb 1,6), para todos aqueles que fogem do mal. De tal forma que, desde o momento em que o rei desta cidade em pessoa e os homens importantes passaram também a envergar vestes de luto e perseveraram no jejum e na oração, a cidade não foi destruída.

Ora, como Jonas ficou triste com isto […], Deus repreendeu-o por se ter injustamente desencorajado com o facto de a grande cidade de Nínive não ter sido ainda destruída. E disse […]: «E não hei-de Eu compadecer-me da grande cidade de Nínive, onde há mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem distinguir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda?» (4,11).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 14 de outubro de 2013

Concorrendo as multidões, começou a dizer: «Esta geração é uma geração perversa; pede um sinal, mas não lhe será dado outro sinal, senão o sinal do profeta Jonas. Porque, assim como Jonas foi sinal para os ninivitas, assim o Filho do Homem será um sinal para esta geração. A rainha do meio-dia levantar-se-á no dia do juízo contra os homens desta geração, e condená-los-á, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e aqui está Quem é mais do que Salomão. Os ninivitas levantar-se-ão no dia do juízo contra esta geração, e condená-la-ão, porque fizeram penitência com a pregação de Jonas; e aqui está Quem é mais do que Jonas!

Lc 11, 29-32