Bento XVI concluiu hoje a sua longa jornada na Alemanha com um envolvente encontro com cerca de 40 mil jovens católicos na área da Feira de Friburgo . O programa foi o mesmo das vigílias de oração da Jornada Mundial da Juventude, com musica, cânticos, e testemunhos de jovens (hoje foram nove), a resposta do Papa e finalmente um momento de oração intensa.
Ponto de partida e fio condutor das palavras do Papa foi o rito da luz, realizado neste encontro de sábado à noite, à semelhança do que tem lugar na vigília pascal. Tendo sublinhado que cada uma das minúsculas chamas dos presentes tinha sido acesa no Círio pascal, símbolo de Cristo, luz do mundo, e depois difundida de uns para os outros, observou Bento XVI:
“A luz não fica sozinha. Ao seu redor, acendem-se outras luzes. Sob os seus raios, delineiam-se de tal modo os contornos do ambiente que nos podemos orientar. Não vivemos sozinhos no mundo. Precisamente nas coisas importantes da vida, temos necessidade de outras pessoas. De modo particular na fé, não estamos sozinhos, somos anéis na grande corrente dos crentes”.
Ninguém chega a crer (fez notar o Papa), se não for sustentado pela fé dos outros. Por outro lado, com a minha fé contribuo para confirmar os outros na sua fé.
“Ajudamo-nos mutuamente a ser exemplo uns para os outros, partilhamos com os outros o que é nosso, os nossos pensamentos, as nossas acções, a nossa estima. E ajudamo-nos mutuamente a orientar-nos, a identificar o nosso lugar na sociedade.”
Comentando as palavras de Jesus «Eu sou a luz do mundo; vós sois a luz do mundo», Bento XVI observou que “é uma coisa misteriosa e magnífica que Jesus tenha dito de Si próprio e de cada um de nós a mesma coisa, ou seja, que «somos luz». Se acreditarmos que Ele é o Filho de Deus que curou os doentes e ressuscitou os mortos, antes, que Ele mesmo ressuscitou do sepulcro e está verdadeiramente vivo, então compreenderemos que Ele é a luz, a fonte de todas as luzes deste mundo”.
A verdade é que – reconheceu Bento XVI – nós “não cessamos de experimentar a falência dos nossos esforços e o erro pessoal, apesar das melhores intenções. Ao que parece, não obstante o seu progresso técnico, o mundo onde vivemos, em última análise não se tem tornado melhor. Existem ainda guerras, terror, fome e doença, pobreza extrema, repressão feroz”. Por outras palavras, “o mal existe. Vemo-lo em tantos lugares deste mundo; mas vemo-lo também – e isto assusta-nos – na nossa própria vida. Sim, no nosso próprio coração, existe a inclinação para o mal, o egoísmo, a inveja, a agressividade.” Há também em nós “formas de mal mais escondido, que podem envolver-nos como um nevoeiro indefinido, tais como a preguiça, a lentidão no querer e no praticar o bem.” Aliás – observou Bento XVI – repetidamente, ao longo da história, pessoas atentas fizeram notar que o dano para a Igreja não vem dos seus adversários, mas dos cristãos tíbios.
“Então como pode Cristo dizer que os cristãos – sem ter excluído os cristãos fracos e frequentemente tão tíbios – são a luz do mundo?... Não será caso de ficar maravilhados ao vermos que o Senhor não nos dirige um apelo, mas diz que somos a luz do mundo, que somos luminosos, que resplandecemos na escuridão?
São Paulo não hesita em designar como «santos» os membros das comunidade cristãs. É que cada baptizado – ainda antes de poder realizar boas obras ou particulares acções – é santificado por Deus. No baptismo, o Senhora acende, por assim dizer, uma luz na nossa vida... Quem conservar essa luz, quem viver na graça, é efectivamente santo.
“Não há nenhum santo, à excepção da bem-aventurada Virgem Maria, que não tenha conhecido também o pecado e que não tenha caído alguma vez. Queridos amigos, Cristo não se interessa tanto de quantas vezes vacilastes e caístes na vida, como sobretudo de quantas vezes vos erguestes. Não exige acções extraordinárias, mas quer que a sua luz brilhe em vós. Não vos chama porque sois bons e perfeitos, mas porque Ele é bom e quer tornar-vos seus amigos. Sim, vós sois a luz do mundo, porque Jesus é a vossa luz. Sois cristãos, não porque realizais coisas singulares e extraordinárias, mas porque Ele, Cristo, é a vossa vida”.
Rádio Vaticano
Obrigado, Perdão Ajuda-me
sábado, 24 de setembro de 2011
Papa fala em «crise de fé»
Bento XVI aponta pobrezas do mundo ocidental marcado pelo relativismo e o individualismo
Bento XVI disse hoje na Alemanha que a “verdadeira crise da Igreja” Católica no mundo ocidental é uma “crise de fé”, apontando o dedo às consequências do relativismo e o individualismo.
“Se não chegarmos a uma verdadeira renovação da fé, qualquer reforma estrutural permanecerá ineficaz”, afirmou, num encontro com os membros do Conselho do Comité Central dos Católicos Alemães (ZDK), em Friburgo, região ocidental do país.
O Papa admitiu que a Igreja da sua terra natal “está otimamente organizada”, mas criticou “um excedente das estruturas em relação ao Espírito”.
“Por detrás das estruturas, existe porventura também a correlativa força espiritual, a força da fé num Deus vivo?”, perguntou.
Em Berlim, na quinta-feira, Bento XVI tinha convidado os católicos alemães a manifestarem a sua pertença à Igreja e deixou críticas aos que manifestam “insatisfação e descontentamento, se não virem realizadas as próprias ideias superficiais e erróneas” sobre a mesma.
O discurso papal retomou um tema habitual nas viagens pontifícias, a questão do “relativismo subliminar que penetra todos os âmbitos da vida”.
“Às vezes, este relativismo torna-se combativo, lançando-se contra pessoas que afirmam saber onde se encontra a verdade ou o sentido da vida”, assinalou Bento XVI.
Para o Papa alemão, “este relativismo exerce uma influência cada vez maior sobre as relações humanas e a sociedade”.
“Isto exprime-se também na inconstância e descontinuidade de vida de muitas pessoas e num individualismo excessivo. Há pessoas que não parecem capazes de renunciar de modo algum a determinada coisa ou de fazer um sacrifício pelos outros”, lamentou.
Segundo Bento XVI, “também o compromisso altruísta pelo bem comum nos campos sociais e culturais ou pelos necessitados está a diminuir”, faltando também a “coragem de prometer ser fiel a vida toda” no casamento.
Num olhar sobre a Alemanha e o Ocidente, onde se podem encontrar “bem-estar, a ordem e a eficiência”, o Papa frisou a existência de “pobreza nas relações humanas e pobreza no âmbito religioso”.
“No nosso mundo rico ocidental, há carências. Muitas pessoas carecem da experiência da bondade de Deus. Não encontram qualquer ponto de contacto com as Igrejas institucionais e as suas estruturas tradicionais”, observou.
Bento XVI convidou os católicos germânicos a criarem “lugares” onde estas pessoas “possam expor a sua nostalgia interior”.
“As pequenas comunidades poderiam ser um destes caminhos, onde sobrevivem as amizades, que são aprofundadas na frequente adoração comunitária de Deus. Aqui há pessoas que contam as suas pequenas experiências de fé no emprego e no âmbito da família e dos conhecidos, testemunhando assim uma nova proximidade da Igreja à sociedade”, sugeriu.
A terceira viagem de Bento XVI à Alemanha, 21ª ao estrangeiro (16ª na Europa), iniciou-se quinta-feira, com passagens por Berlim, Erfurt e Friburgo, prolongando-se até domingo sob o lema ‘Onde há Deus, há futuro’.
OC
Agência Ecclesia
Bento XVI disse hoje na Alemanha que a “verdadeira crise da Igreja” Católica no mundo ocidental é uma “crise de fé”, apontando o dedo às consequências do relativismo e o individualismo.
“Se não chegarmos a uma verdadeira renovação da fé, qualquer reforma estrutural permanecerá ineficaz”, afirmou, num encontro com os membros do Conselho do Comité Central dos Católicos Alemães (ZDK), em Friburgo, região ocidental do país.
O Papa admitiu que a Igreja da sua terra natal “está otimamente organizada”, mas criticou “um excedente das estruturas em relação ao Espírito”.
“Por detrás das estruturas, existe porventura também a correlativa força espiritual, a força da fé num Deus vivo?”, perguntou.
Em Berlim, na quinta-feira, Bento XVI tinha convidado os católicos alemães a manifestarem a sua pertença à Igreja e deixou críticas aos que manifestam “insatisfação e descontentamento, se não virem realizadas as próprias ideias superficiais e erróneas” sobre a mesma.
O discurso papal retomou um tema habitual nas viagens pontifícias, a questão do “relativismo subliminar que penetra todos os âmbitos da vida”.
“Às vezes, este relativismo torna-se combativo, lançando-se contra pessoas que afirmam saber onde se encontra a verdade ou o sentido da vida”, assinalou Bento XVI.
Para o Papa alemão, “este relativismo exerce uma influência cada vez maior sobre as relações humanas e a sociedade”.
“Isto exprime-se também na inconstância e descontinuidade de vida de muitas pessoas e num individualismo excessivo. Há pessoas que não parecem capazes de renunciar de modo algum a determinada coisa ou de fazer um sacrifício pelos outros”, lamentou.
Segundo Bento XVI, “também o compromisso altruísta pelo bem comum nos campos sociais e culturais ou pelos necessitados está a diminuir”, faltando também a “coragem de prometer ser fiel a vida toda” no casamento.
Num olhar sobre a Alemanha e o Ocidente, onde se podem encontrar “bem-estar, a ordem e a eficiência”, o Papa frisou a existência de “pobreza nas relações humanas e pobreza no âmbito religioso”.
“No nosso mundo rico ocidental, há carências. Muitas pessoas carecem da experiência da bondade de Deus. Não encontram qualquer ponto de contacto com as Igrejas institucionais e as suas estruturas tradicionais”, observou.
Bento XVI convidou os católicos germânicos a criarem “lugares” onde estas pessoas “possam expor a sua nostalgia interior”.
“As pequenas comunidades poderiam ser um destes caminhos, onde sobrevivem as amizades, que são aprofundadas na frequente adoração comunitária de Deus. Aqui há pessoas que contam as suas pequenas experiências de fé no emprego e no âmbito da família e dos conhecidos, testemunhando assim uma nova proximidade da Igreja à sociedade”, sugeriu.
A terceira viagem de Bento XVI à Alemanha, 21ª ao estrangeiro (16ª na Europa), iniciou-se quinta-feira, com passagens por Berlim, Erfurt e Friburgo, prolongando-se até domingo sob o lema ‘Onde há Deus, há futuro’.
OC
Agência Ecclesia
“Põe tudo nas mãos de Deus”
Além da sua graça abundante e eficaz, Nosso Senhor deu-te a cabeça, as mãos, as faculdades intelectuais, para que faças frutificar os teus talentos. Deus quer realizar milagres constantes – ressuscitar mortos, dar ouvido aos surdos, vista aos cegos, possibilidades de andar aos coxos... –, através da tua actuação profissional santificada, convertida em holocausto grato a Deus e útil às almas. (Forja, 984)
A tua barca – os teus talentos, as tuas aspirações, os teus êxitos – não vale para nada, a não ser que a ponhas à disposição de Jesus Cristo, que permitas que Ele possa entrar nela com liberdade, que não a convertas num ídolo. Sozinho, com a tua barca, se prescindires do Mestre, sobrenaturalmente falando, encaminhas-te directamente para o naufrágio. Só se admitires, se procurares a presença e o governo de Nosso Senhor, estarás a salvo das tempestades e dos reveses da vida. Põe tudo nas mãos de Deus: que os teus pensamentos, as aventuras boas da tua imaginação, as tuas ambições humanas nobres, os teus amores limpos, passem pelo coração de Cristo. De outra forma, mais tarde ou mais cedo, irão a pique com o teu egoísmo. (Amigos de Deus, 21)
Religião e liberdade (Editorial)
Na Alemanha muitos esperam a visita do Papa, não obstante divergências que são naturais numa sociedade secularizada, e legítimas se são expressas de modo civil: sorri Bento XVI quando encontra os jornalistas em voo no céu acima de Berlim e responde à pergunta sobre as polémicas preventivas da viagem, habituais e certamente não gentis, como ao contrário ele se demonstra em qualquer circunstância. "Vou com alegria à minha Alemanha e sinto-me feliz por levar Cristo à minha terra", diz ainda, sintetizando assim a finalidade deste terceiro regresso à pátria, pela primeira vez de maneira oficial depois da viagem a Colónia e à Baviera.
Uma finalidade que o Bispo de Roma reafirma respondendo ao caloroso e significativo bem-vindo do presidente federal. Mesmo se a visita fortalecerá as boas relações entre Alemanha e Santa Sé, de facto, "em primeiro lugar - disse com clareza Bento XVI - não vim aqui para perseguir determinados objectivos políticos ou económicos", mas antes "para encontrar o povo e falar de Deus". Eis delineada com simples essencialidade a razão das viagens do Papa, que sabe dirigir-se como ninguém a assembleias políticas, em discursos que permanecerão: desde o de Westminster Hall ao discurso pronunciado no Parlamento do seu país reunido no Reichstag.
Tendo nascido, crescido e formado na Alemanha, o Pontífice alemão confessou que se sente profundamente radicado na cultura desta grande Nação, para cuja história - que inclui também as "páginas obscuras do passado" - olha com uma "visão clara". Ligado às suas raízes, Bento XVI disse contudo com igual clareza que o baptismo leva para um "povo novo": a grande comunidade da Igreja católica, que todos os dias neste mundo está a caminho rumo à civitas Dei descrita e desejada por Agostinho. Um caminho que nunca é fácil e não é fácil hoje, num tempo fortemente marcado, também em países de antiga tradição cristã, pela secularização.
É esta tendência que leva a abandonar a Igreja, o último passo de afastamentos progressivos que em tempos recentes são por vezes motivados pelo escândalo dos abusos de menores por parte de representantes do clero católico. Mais uma vez, o Papa que não tem medo dos lobos falou sem reticências destes crimes, dizendo que pode compreender a motivação de alguns abandonos. Mas acrescentou logo a seguir que é fundamental perguntar-se por que se está na Igreja: de facto, é preciso tomar consciência que fazer parte dela equivale a estar na rede do Senhor, o qual das águas mortas deste mundo tira ao mesmo tempo peixes bons e peixes maus. E nesta óptica deve-se aprender a ver os escândalos e sobretudo a lutar contra eles.
Em sociedades secularizadas, onde o transcendente parece distante, é preciso "estar junto" com os outros cristãos, e com eles testemunhar a fé comum no Deus trinitário e no homem que foi criado à sua imagem. "Assim como a religião precisa da liberdade, também a liberdade precisa da religião" dizia o bispo Wilhelm von Ketteler. São palavras actuais - recordou Bento XVI - e também hoje, na Alemanha renascida da força da liberdade, a liberdade precisa da religião: a que foi revelada pelo Deus amigo dos homens.
GIOVANNI MARIA VIAN – Director
(© L'Osservatore Romano - 24 de Setembro de 2011)
Uma finalidade que o Bispo de Roma reafirma respondendo ao caloroso e significativo bem-vindo do presidente federal. Mesmo se a visita fortalecerá as boas relações entre Alemanha e Santa Sé, de facto, "em primeiro lugar - disse com clareza Bento XVI - não vim aqui para perseguir determinados objectivos políticos ou económicos", mas antes "para encontrar o povo e falar de Deus". Eis delineada com simples essencialidade a razão das viagens do Papa, que sabe dirigir-se como ninguém a assembleias políticas, em discursos que permanecerão: desde o de Westminster Hall ao discurso pronunciado no Parlamento do seu país reunido no Reichstag.
Tendo nascido, crescido e formado na Alemanha, o Pontífice alemão confessou que se sente profundamente radicado na cultura desta grande Nação, para cuja história - que inclui também as "páginas obscuras do passado" - olha com uma "visão clara". Ligado às suas raízes, Bento XVI disse contudo com igual clareza que o baptismo leva para um "povo novo": a grande comunidade da Igreja católica, que todos os dias neste mundo está a caminho rumo à civitas Dei descrita e desejada por Agostinho. Um caminho que nunca é fácil e não é fácil hoje, num tempo fortemente marcado, também em países de antiga tradição cristã, pela secularização.
É esta tendência que leva a abandonar a Igreja, o último passo de afastamentos progressivos que em tempos recentes são por vezes motivados pelo escândalo dos abusos de menores por parte de representantes do clero católico. Mais uma vez, o Papa que não tem medo dos lobos falou sem reticências destes crimes, dizendo que pode compreender a motivação de alguns abandonos. Mas acrescentou logo a seguir que é fundamental perguntar-se por que se está na Igreja: de facto, é preciso tomar consciência que fazer parte dela equivale a estar na rede do Senhor, o qual das águas mortas deste mundo tira ao mesmo tempo peixes bons e peixes maus. E nesta óptica deve-se aprender a ver os escândalos e sobretudo a lutar contra eles.
Em sociedades secularizadas, onde o transcendente parece distante, é preciso "estar junto" com os outros cristãos, e com eles testemunhar a fé comum no Deus trinitário e no homem que foi criado à sua imagem. "Assim como a religião precisa da liberdade, também a liberdade precisa da religião" dizia o bispo Wilhelm von Ketteler. São palavras actuais - recordou Bento XVI - e também hoje, na Alemanha renascida da força da liberdade, a liberdade precisa da religião: a que foi revelada pelo Deus amigo dos homens.
GIOVANNI MARIA VIAN – Director
(© L'Osservatore Romano - 24 de Setembro de 2011)
Papa recebeu antigo chanceler Helmut Kohl
Bento XVI recebeu hoje em Friburgo, na Alemanha, o antigo chanceler Helmut Kohl, que permaneceu no poder de 1982 a 1998, liderando o país aquando da reunificação entre a parte ocidental e a oriental.
Na reunião privada, que decorreu no seminário da arquidiocese do sudoeste alemão, marcaram presença o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano, e o arcebispo local, D. Robert Zollitsch, para além do núncio apostólico (embaixador) da Santa Sé em Berlim, D. Jean-Claude Périsset.
Esta manhã, em Erfurt, na Alemanha oriental, o Papa destacou a resistência da Igreja germânica face à ditadura nazi e ao regime comunista, em parte do território, sublinhando o papel dos católicos na queda do Muro de Berlim.
“As mudanças políticas do ano 1989, no nosso país, não foram motivadas apenas pelo desejo de bem-estar e liberdade de ir e vir, mas também, e de modo decisivo, pelo anseio de veracidade", disse, na praça que rodeia a catedral de Erfurt, onde se reuniram dezenas de milhares de pessoas.
"Este anseio foi mantido desperto, para além do mais, por pessoas que se devotaram totalmente ao serviço de Deus e do próximo e estavam dispostas a sacrificar a própria vida”, prosseguiu.
(...)
OC
Agência Eclessia
Na reunião privada, que decorreu no seminário da arquidiocese do sudoeste alemão, marcaram presença o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano, e o arcebispo local, D. Robert Zollitsch, para além do núncio apostólico (embaixador) da Santa Sé em Berlim, D. Jean-Claude Périsset.
Esta manhã, em Erfurt, na Alemanha oriental, o Papa destacou a resistência da Igreja germânica face à ditadura nazi e ao regime comunista, em parte do território, sublinhando o papel dos católicos na queda do Muro de Berlim.
“As mudanças políticas do ano 1989, no nosso país, não foram motivadas apenas pelo desejo de bem-estar e liberdade de ir e vir, mas também, e de modo decisivo, pelo anseio de veracidade", disse, na praça que rodeia a catedral de Erfurt, onde se reuniram dezenas de milhares de pessoas.
"Este anseio foi mantido desperto, para além do mais, por pessoas que se devotaram totalmente ao serviço de Deus e do próximo e estavam dispostas a sacrificar a própria vida”, prosseguiu.
(...)
OC
Agência Eclessia
Papa chega a Friburgo para encerrar viagem de quatro dias
Bento XVI vai encontrar-se com ortodoxos, jovens, católicos e o antigo chanceler Helmut Kohl
Bento XVI chegou hoje à cidade alemã de Friburgo, no sudoeste do país, onde vai concluir, entre esta tarde e domingo, a visita ao seu país natal iniciada na quinta-feira.
O A340 da Luftwaffe aterrou no aeroporto de Lahr, 50 quilómetros a norte de Friburgo, pouco antes das 12h40 locais (menos uma em Lisboa), onde o Papa foi recebido pelo presidente-ministro do Estado de Baden-Württenberg, Winfried Kretschmann, e pelo arcebispo local, D. Robert Zollitsch, para além de autoridades civis e religiosas, após um voo de uma hora e 380 quilómetros desde Erfurt, na Alemanha oriental.
Para D. Robert Zollitsch, também presidente da Conferência Episcopal Alemã, este é um “grande acontecimento” para a cidade de Friburgo, que pela primeira vez na sua história recebe um Papa.
“As pessoas compreendem o papel do sucessor de Pedro [o Papa], um homem que não representa apenas os fiéis católicos, mas também os valores que ultrapassam o nosso tempo, valores pelos quais vale a pena viver”, disse o prelado, citado pela Rádio Vaticano.
Na Münsterplaz, cidade situada 800 quilómetros a sudoeste de Berlim, perto da fronteira com a França e a Suíça, Bento XVI vai visitar a catedral católica e, pouco depois, dirigir uma saudação aos cidadãos.
O programa de hoje inclui um encontro com o antigo chanceler Helmut Kohl, um dos responsáveis pela reunificação alemã, no seminário desta cidade, antes da reunião entre o Papa e representantes das Igrejas Ortodoxas na Alemanha.
Neste local, Bento XVI vai ainda encontrar-se com seminaristas e com o Conselho do Comité Central dos Católicos Alemães (ZDK).
Às 19h00 locais, na Feira de Friburgo, o Papa preside a uma vigília de oração com os jovens.
(...)
OC
Agência Ecclesia
Bento XVI chegou hoje à cidade alemã de Friburgo, no sudoeste do país, onde vai concluir, entre esta tarde e domingo, a visita ao seu país natal iniciada na quinta-feira.
O A340 da Luftwaffe aterrou no aeroporto de Lahr, 50 quilómetros a norte de Friburgo, pouco antes das 12h40 locais (menos uma em Lisboa), onde o Papa foi recebido pelo presidente-ministro do Estado de Baden-Württenberg, Winfried Kretschmann, e pelo arcebispo local, D. Robert Zollitsch, para além de autoridades civis e religiosas, após um voo de uma hora e 380 quilómetros desde Erfurt, na Alemanha oriental.
Para D. Robert Zollitsch, também presidente da Conferência Episcopal Alemã, este é um “grande acontecimento” para a cidade de Friburgo, que pela primeira vez na sua história recebe um Papa.
“As pessoas compreendem o papel do sucessor de Pedro [o Papa], um homem que não representa apenas os fiéis católicos, mas também os valores que ultrapassam o nosso tempo, valores pelos quais vale a pena viver”, disse o prelado, citado pela Rádio Vaticano.
Na Münsterplaz, cidade situada 800 quilómetros a sudoeste de Berlim, perto da fronteira com a França e a Suíça, Bento XVI vai visitar a catedral católica e, pouco depois, dirigir uma saudação aos cidadãos.
O programa de hoje inclui um encontro com o antigo chanceler Helmut Kohl, um dos responsáveis pela reunificação alemã, no seminário desta cidade, antes da reunião entre o Papa e representantes das Igrejas Ortodoxas na Alemanha.
Neste local, Bento XVI vai ainda encontrar-se com seminaristas e com o Conselho do Comité Central dos Católicos Alemães (ZDK).
Às 19h00 locais, na Feira de Friburgo, o Papa preside a uma vigília de oração com os jovens.
(...)
OC
Agência Ecclesia
Aretha FRANKLIN - "God Bless The Child" (1962)
Them that's got shall get
Them that's not shall lose
So the Bible said and it still is news
Mama may have, Papa may have
But God bless the child that's got his own
That's got his own
Yes, the strong gets more
While the weak ones fade
Empty pockets don't ever make the grade
Mama may have, Papa may have
But God bless the child that's got his own
That's got his own
Money, you've got lots of friends
Crowding round the door
When you're gone, spending ends
They don't come no more
Rich relations give
Crust of bread and such
You can help yourself
But don't take too much
Mama may have, Papa may have
But God bless the child that's got his own
That's got his own
Mama may have, Papa may have
But God bless the child that's got his own
That's got his own
He just worry 'bout nothin'
Cause he's got his own
«Os cobradores de impostos e as meretrizes vão preceder-vos no Reino de Deus»
As portas estão abertas a todo aquele que, em sinceridade, com o coração, se voltar para Deus, e o Pai recebe com alegria um filho que verdadeiramente se arrependa. Qual é o sinal do arrependimento verdadeiro? Não voltar a cair em velhos erros e arrancar do coração, pela raiz, os pecados que nos punham em perigo de morte. Quando estes estiverem apagados, Deus virá habitar-nos. Porque, como diz a Escritura, um pecador que se converte e se arrepende encontrará no Pai e nos anjos do céu uma imensa e incomparável alegria (Lc 15,10). Eis por que o Senhor disse: «Eu quero a misericórdia e não os sacrifícios» (Os 6,6; Mt 9,13); «Não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim na sua conversão» (Ez 33,11). «Mesmo que os vossos pecados sejam como escarlate, tornar-se-ão brancos como a neve. Mesmo que sejam vermelhos como a púrpura, ficarão brancos como a lã» (Is 1,18).
Só Deus, de facto, pode remir os pecados e não imputar erros, ainda que o Senhor Jesus nos exorte a perdoar, em cada dia, aos irmãos que se arrependem. E se nós, que somos maus, sabemos dar coisas boas aos outros (Mt 7,11), quanto não será capaz de dar «o Pai das misericórdias» (2 Cor 1,3)? O Pai de toda a consolação, que é bom, cheio de compaixão, de misericórdia e de paciência por natureza, espera os que se convertem. E a verdadeira conversão supõe que deixemos de pecar e que não olhemos mais para trás [...]. Lamentemos amargamente, pois, os erros cometidos e peçamos ao Pai que os esqueça. Ele pode, na Sua misericórdia, desfazer o que foi feito e, com o orvalho do Espírito, apagar as nossas faltas passadas.
Clemente de Alexandria (150 - c.215), teólogo
Homilia «Que rico será salvo?», 39-40
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Só Deus, de facto, pode remir os pecados e não imputar erros, ainda que o Senhor Jesus nos exorte a perdoar, em cada dia, aos irmãos que se arrependem. E se nós, que somos maus, sabemos dar coisas boas aos outros (Mt 7,11), quanto não será capaz de dar «o Pai das misericórdias» (2 Cor 1,3)? O Pai de toda a consolação, que é bom, cheio de compaixão, de misericórdia e de paciência por natureza, espera os que se convertem. E a verdadeira conversão supõe que deixemos de pecar e que não olhemos mais para trás [...]. Lamentemos amargamente, pois, os erros cometidos e peçamos ao Pai que os esqueça. Ele pode, na Sua misericórdia, desfazer o que foi feito e, com o orvalho do Espírito, apagar as nossas faltas passadas.
Clemente de Alexandria (150 - c.215), teólogo
Homilia «Que rico será salvo?», 39-40
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 25 de Setembro de 2011
«Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Aproximando-se do primeiro, disse-lhe: “Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha”. Ele respondeu: “Não quero”. Mas, depois, arrependeu-se e foi. Dirigindo-se em seguida ao outro, falou-lhe do mesmo modo. E ele respondeu: “Eu vou, senhor”, mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai?». Eles responderam: «O primeiro». Disse-lhes Jesus: «Na verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes vos precederão no reino de Deus. Porque veio a vós João pelo caminho da justiça, e não crestes nele; e os publicanos e as meretrizes creram nele. E vós, vendo isto, nem assim fizestes penitência depois, crendo nele.
LC 21, 28-32
LC 21, 28-32
Papa sublinha resistência do catolicismo aos regimes nazi e comunista
Bento XVI despede-se da antiga RDA criticando consequências religiosas e inteletuais das ditaduras do século XX em solo germânico
Bento XVI saudou hoje na Alemanha a resistência do catolicismo germânico face à ditadura nazi e ao regime comunista, em parte do território, durante várias décadas do século XX, convidando a assumir a fé como “força pública”.
“Se recuarmos com o pensamento até 1981, o ano jubilar de Santa Isabel, há trinta anos – eram os tempos da República Democrática Alemã –, quem teria imaginado que o muro e o arame farpado nas fronteiras cairiam poucos anos depois?”, perguntou o Papa, na homilia da missa a que presidiu em Erfurt, capital da Turíngia, antiga RDA.
“Se recuarmos ainda mais – cerca de setenta anos – até 1941, até ao tempo do nacional-socialismo, quem seria capaz de predizer que o chamado «Reich milenário» ficaria reduzido a cinzas apenas quatro anos mais tarde?”, acrescentou.
Diante da catedral local, onde se reuniram dezenas de milhares de pessoas, Bento XVI homenageou os “muitos católicos resolutos” que “permaneceram fiéis a Cristo e à Igreja, precisamente na difícil situação de uma opressão exterior” e “aceitaram arcar com desvantagens pessoais, para viverem a própria fé”.
Numa homilia que se transformou num tributo da Igreja a estes fiéis, o Papa repetiu agradecimentos a todos os que mantiveram a fé apesar da falta de liberdade, também “no meio da diáspora e num ambiente político hostil à Igreja”, bem como aos que promoveram uma “pastoral dos refugiados imediatamente depois da II Guerra Mundial” (1939-1945).
“Especialmente em Eichsfeld [localidade onde esteve esta sexta-feira, junto de um pequeno santuário dedicado à Virgem Maria], houve muitos cristãos católicos que resistiram à ideologia comunista. Queira Deus recompensar abundantemente a perseverança na fé”, declarou.
Bento XVI referiu que, ainda hoje, a maior parte das pessoas na região “vive longe da fé em Cristo e da comunhão da Igreja”.
“Amados irmãos e irmãs, aqui na Turíngia, na República Democrática Alemã de então, tivestes de suportar uma ditadura «pardacenta» [nazi] e uma «vermelha» [comunista], cujo efeito sobre a fé era parecido com o que tem a chuva ácida. Desse tempo, há ainda muitas consequências tardias a debelar, sobretudo no âmbito inteletual e religioso”, apontou.
O Papa alemão sublinhou, em seguida, as últimas décadas “mostram também experiências positivas: um horizonte mais largo, um intercâmbio para além das fronteiras”.
“As mudanças políticas do ano 1989, no vosso país, não foram motivadas apenas pelo desejo de bem-estar e liberdade de ir e vir, mas também, e de modo decisivo, pelo anseio de veracidade. Este anseio foi mantido desperto, para além do mais, por pessoas que se devotaram totalmente ao serviço de Deus e do próximo e estavam dispostas a sacrificar a própria vida”, disse o Papa.
Falando dos santos e mártires ligados à região, pediu a “coragem” para um novo despertar da fé: “Os santos mostram-nos que é possível e que é bom viver, de modo radical, a relação com Deus, colocando Deus no primeiro lugar e não como uma realidade entre as outras”.
“Não queremos esconder-nos numa fé apenas privada, mas queremos administrar responsavelmente a liberdade alcançada”, frisou.
Após a missa, Bento XVI inicia um voo de uma hora e 380 quilómetros rumo a Friburgo, no suodeste da Alemanha, que recebe um Papa pela primeira vez.
OC
Agência Ecclesia
Bento XVI saudou hoje na Alemanha a resistência do catolicismo germânico face à ditadura nazi e ao regime comunista, em parte do território, durante várias décadas do século XX, convidando a assumir a fé como “força pública”.
“Se recuarmos com o pensamento até 1981, o ano jubilar de Santa Isabel, há trinta anos – eram os tempos da República Democrática Alemã –, quem teria imaginado que o muro e o arame farpado nas fronteiras cairiam poucos anos depois?”, perguntou o Papa, na homilia da missa a que presidiu em Erfurt, capital da Turíngia, antiga RDA.
“Se recuarmos ainda mais – cerca de setenta anos – até 1941, até ao tempo do nacional-socialismo, quem seria capaz de predizer que o chamado «Reich milenário» ficaria reduzido a cinzas apenas quatro anos mais tarde?”, acrescentou.
Diante da catedral local, onde se reuniram dezenas de milhares de pessoas, Bento XVI homenageou os “muitos católicos resolutos” que “permaneceram fiéis a Cristo e à Igreja, precisamente na difícil situação de uma opressão exterior” e “aceitaram arcar com desvantagens pessoais, para viverem a própria fé”.
Numa homilia que se transformou num tributo da Igreja a estes fiéis, o Papa repetiu agradecimentos a todos os que mantiveram a fé apesar da falta de liberdade, também “no meio da diáspora e num ambiente político hostil à Igreja”, bem como aos que promoveram uma “pastoral dos refugiados imediatamente depois da II Guerra Mundial” (1939-1945).
“Especialmente em Eichsfeld [localidade onde esteve esta sexta-feira, junto de um pequeno santuário dedicado à Virgem Maria], houve muitos cristãos católicos que resistiram à ideologia comunista. Queira Deus recompensar abundantemente a perseverança na fé”, declarou.
Bento XVI referiu que, ainda hoje, a maior parte das pessoas na região “vive longe da fé em Cristo e da comunhão da Igreja”.
“Amados irmãos e irmãs, aqui na Turíngia, na República Democrática Alemã de então, tivestes de suportar uma ditadura «pardacenta» [nazi] e uma «vermelha» [comunista], cujo efeito sobre a fé era parecido com o que tem a chuva ácida. Desse tempo, há ainda muitas consequências tardias a debelar, sobretudo no âmbito inteletual e religioso”, apontou.
O Papa alemão sublinhou, em seguida, as últimas décadas “mostram também experiências positivas: um horizonte mais largo, um intercâmbio para além das fronteiras”.
“As mudanças políticas do ano 1989, no vosso país, não foram motivadas apenas pelo desejo de bem-estar e liberdade de ir e vir, mas também, e de modo decisivo, pelo anseio de veracidade. Este anseio foi mantido desperto, para além do mais, por pessoas que se devotaram totalmente ao serviço de Deus e do próximo e estavam dispostas a sacrificar a própria vida”, disse o Papa.
Falando dos santos e mártires ligados à região, pediu a “coragem” para um novo despertar da fé: “Os santos mostram-nos que é possível e que é bom viver, de modo radical, a relação com Deus, colocando Deus no primeiro lugar e não como uma realidade entre as outras”.
“Não queremos esconder-nos numa fé apenas privada, mas queremos administrar responsavelmente a liberdade alcançada”, frisou.
Após a missa, Bento XVI inicia um voo de uma hora e 380 quilómetros rumo a Friburgo, no suodeste da Alemanha, que recebe um Papa pela primeira vez.
OC
Agência Ecclesia
Quando a ignorância se transforma num acto de Fé e amor
Quando não entendermos como os discípulos não entenderam o Senhor no Evangelho de hoje (Lc 9, 43-45) pode ser uma graça, pois aí estaremos junto Dele movidos pela Fé e pelo amor que Lhe temos e essa mesma Fé e amor ajudar-nos-ão quando Ele assim o entender a compreendê-Lo melhor e com mais convicção.
Louvado seja Deus Nosso Senhor!
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§ 1677. Chamam-se sacramentais os sinais sagrados instituídos pela Igreja, cuja finalidade é preparar os homens para receberem os frutos dos sacramentos e santificarem as diferentes circunstâncias da vida.
S. Josemaría Escrivá sobre Nossa Senhora das Mercês
Nossa Senhora das Mercês. No discurso da sessão em que recebeu o título de filho adoptivo de Barcelona, faz referência à sua devoção à Padroeira da cidade: “Pouco a pouco vai-se cumprindo o que eu tanto desejava naqueles anos quarenta, quando ia prostrar-me aos pés da Virgem das Mercês (…) quando falava então aos meus filhos desta amadíssima cidade, e lhes recordava aquelas palavras de São João: veritas liberabit vos, a verdade libertar-vos-á (Jo 8, 32). Não duvidava então, com uma imensa confiança, da intercessão de Nossa Senhora perante Deus, e da nobre condição das gentes desta minha terra que, por saberem amar a liberdade, têm também os braços abertos para quem fala com sinceridade”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Nossa Senhora das Mercês
Em 621, os visigodos tornaram-se senhores de toda a Espanha.
Em 711, vieram os árabes que os repeliram para as montanhas das Astúrias e conquistaram quase toda a Península. Foram precisos seis séculos para os expulsar.
Durante este período foram levados para África grande número de cristãos. Os que abraçavam o islamismo eram tratados como homens livres; os outros eram vendidos como escravos. Para os libertar era necessário pagar o resgate. Como nem todas as famílias tinham posses para libertar seus familiares, S. Pedro Nolasco fundou, em 1218, a Ordem das Mercês ou da Redenção dos Cativos. A própria Virgem, numa aparição, incitou a isso. Pedro contou a sua visão a S. Raimundo de Penhaforte e ao rei Jaime I, de Aragão. Os três conseguiram pôr em prática o projecto. Graças ao seu heroísmo e à generosidade dos cristãos, a obra foi fecunda em resultados e só terminou com o desaparecimento da pirataria.
Dizia o Breviário Romano que "foi com o fim de agradecer a Deus e à Santíssima Virgem os benefício de tal Instituição que se estabeleceu a festa de Nossa Senhora das Mercês".
O nome feminino, Mercedes, vem deste título especial da Virgem Maria.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Em 711, vieram os árabes que os repeliram para as montanhas das Astúrias e conquistaram quase toda a Península. Foram precisos seis séculos para os expulsar.
Durante este período foram levados para África grande número de cristãos. Os que abraçavam o islamismo eram tratados como homens livres; os outros eram vendidos como escravos. Para os libertar era necessário pagar o resgate. Como nem todas as famílias tinham posses para libertar seus familiares, S. Pedro Nolasco fundou, em 1218, a Ordem das Mercês ou da Redenção dos Cativos. A própria Virgem, numa aparição, incitou a isso. Pedro contou a sua visão a S. Raimundo de Penhaforte e ao rei Jaime I, de Aragão. Os três conseguiram pôr em prática o projecto. Graças ao seu heroísmo e à generosidade dos cristãos, a obra foi fecunda em resultados e só terminou com o desaparecimento da pirataria.
Dizia o Breviário Romano que "foi com o fim de agradecer a Deus e à Santíssima Virgem os benefício de tal Instituição que se estabeleceu a festa de Nossa Senhora das Mercês".
O nome feminino, Mercedes, vem deste título especial da Virgem Maria.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Os discípulos não entendiam aquela linguagem»
Escutai o que o Senhor vos pede: «Se ignorais a Minha divindade, reconhecei ao menos a Minha humanidade. Vede em Mim o vosso corpo, os vossos membros, as vossas entranhas, os vossos ossos, o vosso sangue. E se o que pertence a Deus vos inspira temor, não vos agradará o que vos pertence a vós? [...] Mas talvez a enormidade da Minha Paixão, da qual vós sois a causa, vos cubra de vergonha? Não temais. Esta cruz não foi mortal para Mim, mas para a morte. Estes pregos não Me penetram de dores, mas de um amor ainda mais profundo por vós. Estas feridas não provocam gemidos, mas fazem-vos entrar ainda mais no Meu coração. O esquartejar do Meu corpo abre-vos os Meus braços como um refúgio, não aumenta o Meu suplício. O Meu sangue não está perdido por mim, mas guardado para vosso resgate (Mc 10,45).
Vinde pois, voltai par Mim e reconhecei o vosso Pai, vendo que Ele vos paga o mal com o bem, os insultos com o amor, e tão grandes feridas com uma tão grande caridade.»
São Pedro Crisólogo (406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 108; PL 52, 499
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Vinde pois, voltai par Mim e reconhecei o vosso Pai, vendo que Ele vos paga o mal com o bem, os insultos com o amor, e tão grandes feridas com uma tão grande caridade.»
São Pedro Crisólogo (406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 108; PL 52, 499
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 24 de Setembro de 2011
E todos se admiravam da grandeza de Deus. Enquanto todos admiravam as coisas que fazia, Jesus disse aos discípulos: «Fixai bem estas palavras: O Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens». Eles, porém, não entendiam esta linguagem; era-lhes tão obscura que não a compreendiam; e tinham medo de O interrogar acerca dela.
Lc 9, 43-45
Lc 9, 43-45
Subscrever:
Mensagens (Atom)