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quinta-feira, 9 de outubro de 2014
A nossa oração deve ser assim, trinitária
É aquilo que o Senhor, o Pai nos dá de maior é o Espírito: o verdadeiro dom do Pai é aquele que a oração não ousa esperar.
…Ele que é Pai dá-me aquilo e mais ainda: o dom, o Espírito Santo.
A oração faz-se com o amigo Jesus, faz-se com o Pai e com o Espírito Santo é Ele que nos acompanha e nos ensina a rezar. E a nossa oração deve ser assim, trinitária. Tantas vezes: ‘Mas você acredita?: Sim. No que crê?: em Deus; Mas o que é Deus para si? Não se escandalizem, mas Deus assim não existe! Existe o Pai, o Filho e o Espírito Santo: são pessoas, não são uma ideia no ar…. Este Deus spray não existe! Existem pessoas! Jesus é o companheiro de caminho que nos dá aquilo que pedimos; o Pai que trata de nós e nos ama; e o Espírito Santo que é o dom, é aquele a mais que dá o Pai, aquele que a nossa consciência não ousa esperar.
Papa Francisco - excertos homilia Casa de Santa Marta 09.10.2014
A oração de intercessão a D. Álvaro, Nossa Senhora e São João Paulo II
Confiemos também à intercessão de D. Álvaro a paz no mundo, mais concretamente nos lugares onde muitas pessoas sofrem perseguição por causa da sua fé, e rezemos pelos trabalhos da próxima Assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos, que começa no próximo dia 5 de outubro. Oxalá aumente de facto o nosso recurso a Nossa Senhora com a oração do Terço, neste mês que a Igreja dedica tradicionalmente a esta devoção mariana. Cheios de fé, elevemos as nossas súplicas, por intercessão da nossa Mãe, para que o Espírito Santo ilumine os Padres sinodais na exposição da doutrina da Igreja sobre o casamento e a família, de importância capital para que a sociedade civil volte a caminhar, em todo o lado, pelos caminhos que Deus indicou, na Sua amorosa providência pelos homens.
Entre outros pontos de referência para a nossa oração, recordo-vos alguns que o Papa S. João Paulo II expôs na Exortação apostólica Familiáris consórtio, fruto do Sínodo dos Bispos celebrado em Roma em 1980. Depois de salientar que o matrimónio cristão, sacramento da Nova Lei, é um ato de culto a Deus e é meio e caminho de santidade para as pessoas que o Senhor chama a esse estado, o Papa destaca que, assim como desse sacramento «derivam para os cônjuges o dom e a obrigação de viver no quotidiano a santificação recebida, assim do mesmo sacramento dimanam a graça e o compromisso moral de transformar toda a sua vida num contínuo sacrifício espiritual» [11]. E isso só é possível, acrescentava o Santo Pontífice, recorrendo assiduamente ao sacramento da conversão e da reconciliação e ao sacramento da Eucaristia [12].
Como remate, S. João Paulo II manifestava a importância da oração em família – dos esposos, dos pais com os filhos –, que «é ao mesmo tempo fruto e exigência daquela comunhão que deriva dos sacramentos do Batismo e do Matrimónio (…). A oração familiar tem como conteúdo original a própria vida de família, que é interpretada como vocação de Deus em todas as suas diversas fases, e é operada como resposta filial ao Seu chamamento: alegrias e dores, esperanças e tristezas, nascimentos e aniversários (…), etc., assinalam a intervenção do amor de Deus na história da família, como devem também assinalar o momento favorável para a ação de graças, para a petição, para o abandono confiado da família ao Pai comum que está nos Céus» [13].
Parece-me que estes pontos salientados por João Paulo II conservam grande atualidade e podem orientar a oração de todas e de todos nas próximas semanas. Falai nisto com os vossos familiares, amigos e conhecidos para que, muito unidos ao Santo Padre, apoiem assim as tarefas do próximo Sínodo.
Não me detenho noutros aniversários deste mês – é tão maravilhosa a providência de Deus conduzindo a Obra! –, mas que cada um os procure para continuar muito perto de S. Josemaria, do Bem-Aventurado Álvaro, de todas as mulheres e de todos os homens que já gozam da contemplação da Santíssima Trindade.
[11]. S. João Paulo II, Exort. Apost. Familiaris Consortio, 22-XI-1981, n. 56.
[12]. Cfr. Ibid., nn 57-58.
[13]. Ibid., n. 59.
D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de outubro de 2014
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
«Com os cintos apertados e as lâmpadas acesas»
São Gregório de Nissa (c. 335-395), monge, bispo
Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, n°11, 1; PG 44, 996
Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, n°11, 1; PG 44, 996
É para que o nosso espírito se liberte de todas as miragens que o Verbo nos convida a sacudir dos olhos da alma este sono pesado, para que não escorreguemos para fora das realidades verdadeiras agarrando-nos ao que não tem consistência. É por isso que nos propõe a imagem da vigilância, dizendo-nos: «Estejam apertados os vossos cintos e acesas as vossas lâmpadas.» O sentido destes símbolos é bem claro: aquele que está cingido pela temperança vive na luz de uma consciência pura, porque a confiança filial ilumina a sua vida como uma lâmpada; iluminada pela verdade, a sua alma desembaraça-se do sono da ilusão, pois nenhum pensamento vão a desvia do seu caminho.
São eles, com efeito, que esperam o Senhor no regresso das bodas, e que se sentam às portas do céu com olhos vigilantes, para que o Rei glorioso (Sl 23,7) ali possa passar de novo, quando regressar das bodas e entrar na bem-aventurança que está no alto dos céus. Saindo dali «como um esposo do seu leito» (Sl 18,6) […], Ele uniu a Si, qual virgem, a nossa natureza que se prostituíra aos ídolos, tendo-a restituído à sua integridade virginal pela regeneração sacramental. As bodas completaram-se nesse momento, pois a Igreja foi desposada pelo Verbo […] e, introduzida na câmara dos mistérios, os anjos esperavam o regresso do Rei da glória para a bem-aventurança que é conforme à sua natureza.
Eis porque o texto diz que a nossa vida deve ser semelhante à dos anjos. Tal como eles vivem longe do vício e da ilusão, prontos a receber a parúsia do Senhor, devemos igualmente ficar vigilantes à porta da nossa morada e manter-nos prontos para obedecer, quando Ele vier bater-nos à porta.
São eles, com efeito, que esperam o Senhor no regresso das bodas, e que se sentam às portas do céu com olhos vigilantes, para que o Rei glorioso (Sl 23,7) ali possa passar de novo, quando regressar das bodas e entrar na bem-aventurança que está no alto dos céus. Saindo dali «como um esposo do seu leito» (Sl 18,6) […], Ele uniu a Si, qual virgem, a nossa natureza que se prostituíra aos ídolos, tendo-a restituído à sua integridade virginal pela regeneração sacramental. As bodas completaram-se nesse momento, pois a Igreja foi desposada pelo Verbo […] e, introduzida na câmara dos mistérios, os anjos esperavam o regresso do Rei da glória para a bem-aventurança que é conforme à sua natureza.
Eis porque o texto diz que a nossa vida deve ser semelhante à dos anjos. Tal como eles vivem longe do vício e da ilusão, prontos a receber a parúsia do Senhor, devemos igualmente ficar vigilantes à porta da nossa morada e manter-nos prontos para obedecer, quando Ele vier bater-nos à porta.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Pudor
§2521. A pureza exige o pudor. O pudor é parte integrante da temperança. O pudor preserva a intimidade da pessoa. Designa a recusa de mostrar o que deve ficar oculto. Ordena-se à castidade e comprova-lhe a delicadeza. Orienta os olhares e as atitudes em conformidade com a dignidade das pessoas e com a união que existe entre elas.
§2522. O pudor protege o mistério da pessoa e do seu amor. Convida à paciência e à moderação na relação amorosa e exige que se cumpram as condições do dom e do compromisso definitivo do homem e da mulher entre si. O pudor é modéstia. Inspira a escolha do vestuário, mantém o silêncio ou o recato onde se adivinha o perigo duma curiosidade malsã. O pudor é discrição.
§2523. Existe um pudor dos sentimentos, tal como existe um pudor corporal. Ele protesta, por exemplo, contra as explorações exibicionistas do corpo humano em certa publicidade, ou contra a solicitação de certos meios de comunicação em ir longe demais na revelação de confidências íntimas. O pudor inspira um modo de viver que permite resistir às solicitações da moda e à pressão das ideologias dominantes.
§2524. As formas de que o pudor se reveste variam de cultura para cultura. No entanto, ele continua a ser, em toda a parte, o pressentimento duma dignidade espiritual própria do homem. Nasce com o despertar da consciência pessoal. Ensinar o pudor às crianças e adolescentes é despertá-los para o respeito pela pessoa humana.
(CIC - Catecismo da Igreja Católica)
§2522. O pudor protege o mistério da pessoa e do seu amor. Convida à paciência e à moderação na relação amorosa e exige que se cumpram as condições do dom e do compromisso definitivo do homem e da mulher entre si. O pudor é modéstia. Inspira a escolha do vestuário, mantém o silêncio ou o recato onde se adivinha o perigo duma curiosidade malsã. O pudor é discrição.
§2523. Existe um pudor dos sentimentos, tal como existe um pudor corporal. Ele protesta, por exemplo, contra as explorações exibicionistas do corpo humano em certa publicidade, ou contra a solicitação de certos meios de comunicação em ir longe demais na revelação de confidências íntimas. O pudor inspira um modo de viver que permite resistir às solicitações da moda e à pressão das ideologias dominantes.
§2524. As formas de que o pudor se reveste variam de cultura para cultura. No entanto, ele continua a ser, em toda a parte, o pressentimento duma dignidade espiritual própria do homem. Nasce com o despertar da consciência pessoal. Ensinar o pudor às crianças e adolescentes é despertá-los para o respeito pela pessoa humana.
(CIC - Catecismo da Igreja Católica)
«Quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedem!»
Simeão, o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego
Invocação do Espírito Santo, introdução aos hinos (SC 156)
Invocação do Espírito Santo, introdução aos hinos (SC 156)
Vem, luz verdadeira. Vem, vida eterna. Vem, mistério escondido. Vem, tesouro inominável. Vem, realidade inexprimível. Vem, pessoa inconcebível. Vem, felicidade sem fim. Vem, luz sem ocaso. Vem, espera infalível de todos aqueles que virão a ser salvos. Vem, despertar dos que adormeceram. Vem, ressurreição dos mortos. Vem, Poderoso, que continuamente fazes e refazes e transformas tudo só com a tua vontade. […] Vem, Tu que permaneces inalterável, e no entanto a cada instante Te pões inteiramente a caminho para Te dirigires a nós, prostrados entre os mortos, estando Tu acima de todos os céus. […] Vem, júbilo eterno. Vem, coroa imperecível (1Cor 9,25). Vem, púrpura do grande Rei, nosso Deus. […] Vem, Tu que desejaste e desejas a minha alma miserável. Tu, que és o só, vem ao solitário, pois, como vês, estou só. […] Vem, Tu que por Ti mesmo Te tornaste o meu desejo, que me levaste a desejar-Te, a Ti, o absolutamente inacessível. Vem, minha respiração e minha vida. Vem, consolação da minha pobre alma. Vem, meu júbilo, minha glória, minha alegria sem fim.
Eu Te dou graças por Te teres tornado um só espírito comigo (Rom 8,16), sem confusão, sem alteração, sem transformação, Tu que és o Deus que está acima de tudo, e de seres para mim tudo em todos (1Cor 15,28). […] Dou-Te graças por Te tornares para mim luz sem ocaso, sol sem declínio, visto que não tens onde Te esconder porque enches o universo com a tua glória. Não, nunca Te escondeste a ninguém: somos sempre nós que nos escondemos de Ti, recusando-nos a aproximar-nos de Ti. […]
Por isso vem, Mestre, faz hoje a tua tenda em mim (Jo 1,14); faz a tua morada e habita em mim, teu servo, continuamente, inseparavelmente, até ao fim, porque Tu és bom. E que também eu, ao partir deste mundo, me encontre em Ti, ó bondade imensa, e reine contigo, Deus que estás acima de tudo.
Eu Te dou graças por Te teres tornado um só espírito comigo (Rom 8,16), sem confusão, sem alteração, sem transformação, Tu que és o Deus que está acima de tudo, e de seres para mim tudo em todos (1Cor 15,28). […] Dou-Te graças por Te tornares para mim luz sem ocaso, sol sem declínio, visto que não tens onde Te esconder porque enches o universo com a tua glória. Não, nunca Te escondeste a ninguém: somos sempre nós que nos escondemos de Ti, recusando-nos a aproximar-nos de Ti. […]
Por isso vem, Mestre, faz hoje a tua tenda em mim (Jo 1,14); faz a tua morada e habita em mim, teu servo, continuamente, inseparavelmente, até ao fim, porque Tu és bom. E que também eu, ao partir deste mundo, me encontre em Ti, ó bondade imensa, e reine contigo, Deus que estás acima de tudo.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 9 de outubro de 2014
Disse-lhes mais: «Se algum de vós tiver um amigo, e for ter com ele à meia-noite para lhe dizer: Amigo, empresta-me três pães, porque um meu amigo acaba de chegar a minha casa de uma viagem e não tenho nada que lhe dar; e ele, respondendo lá de dentro, disser: Não me incomodes, a porta está agora fechada, os meus filhos e eu estamos deitados; não me posso levantar para tos dar; digo-vos que, ainda que ele não se levantasse a dar-lhos por ser seu amigo, certamente pela sua impertinência se levantará e lhe dará tudo aquilo de que precisar. Eu digo-vos: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra; e ao que bate, se lhe abrirá. «Qual de entre vós é o pai que, se um filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, em vez de peixe, lhe dará uma serpente? Ou, se lhe pedir um ovo, porventura dar-lhe-á um escorpião? Se pois vós, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que Lho pedirem».
Lc 11, 5-13
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