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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
Posso sonhar em vencer na vida?
A partir 2’55” o Pe. Paulo Ricardo fala durante alguns momentos dos ensinamentos de São Josemaría Escrivá sobre este tema. Obrigado!
“Fraternidade, fundamento e caminho para a paz”
Após a celebração da Eucaristia da Solenidade da Mãe de Deus e Dia Mundial da Paz, na Basílica de São Pedro, o Papa Francisco subiu à terceira lógia do Palácio Apostólico para rezar a oração mariana do Angelus com os milhares de fiéis presentes na Praça São Pedro e adjacências.
Na sua alocução, a primeira de 2014, o Santo Padre dirigiu a todos as suas felicitações mais cordiais de paz e de bem. Os seus votos são os da Igreja! São votos cristãos para que reine a paz, a justiça, a liberdade e o amor entre os povos. Assim, o Papa recordou o tema do Dia Mundial da Paz: “Fraternidade, fundamento e caminho para a paz”:
“Na sua base há a convicção de que nós todos somos filhos do único Pai, fazemos parte da família humana e partilhamos o mesmo destino. Disso deriva a responsabilidade de cada um de atuar, para que o mundo se torne uma verdadeira comunidade de irmãos, que se respeitam e aceitam as diversidades e cuidam uns dos outros. Somos chamados a dar-nos conta das violências e injustiças em muitas partes do mundo, que não nos podem deixar indiferentes e imóveis. Todos nós devemos construir uma sociedade mais justa e solidária”.
A seguir, o Santo Padre disse que, hoje, em todas as partes do mundo, os cristãos elevam suas orações para pedir ao Senhor o dom da paz e a força para levá-la a todos os ambientes. Mas, a paz requer também a força da mansidão, da não-violência, da verdade e do amor. Por fim, o Papa exortou:
“Nas mãos de Maria, Mãe do Redentor, coloquemos, com confiança filial, as nossas esperanças. Confiemos-lhe o grito de paz das populações oprimidas pelas guerras e as violências, para que a coragem do diálogo e da reconciliação prevaleça sobre as tentações de vingança, de prepotência, de corrupção. Peçamos a Nossa Senhora que o Evangelho da fraternidade, anunciado e testemunhado pela Igreja, possa falar às consciências e abater os muros, que impedem aos inimigos de se reconhecer cristãos”.
Após a oração mariana do Angelus, o Papa Francisco passou a fazer seus agradecimentos, de modo especial ao Presidente da Itália, pelos seus augúrios de fim de ano, e invocar de Deus a bênção papa o povo italiano, para que, com a contribuição responsável e solidária de todos, possa olhar o futuro com confiança e esperança.
Depois, o Pontífice expressou sua gratidão também pelas tantas iniciativas de oração e de compromisso pela paz, em todas as partes do mundo, por ocasião do Dia Mundial da Paz. Assim, o Bispo de Roma desejou a todos um “Ano Novo de Paz”, na graça do Senhor e sob a proteção de Nossa Senhora. (MT)
(Fonte: 'news.va' com adaptação)
Vídeo da ocasião em italiano
O nosso caminho de fé é ligado ao de Maria, "Mãe de Deus" e nossa Mãe
Amados Irmãos e Irmãs,
A primeira leitura propôs-nos a antiga súplica de bênção que Deus sugerira a Moisés, para que a ensinasse a Aarão e seus filhos: «O Senhor te abençoe e te proteja. O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te seja favorável. O Senhor dirija para ti o seu olhar e te conceda a paz» (Nm 6, 24-26). É muito significativo ouvir estas palavras de bênção no início dum novo ano: acompanharão o nosso caminho neste tempo que se abre diante de nós. São palavras que dão força, coragem e esperança; não uma esperança ilusória, assente em frágeis promessas humanas, nem uma esperança ingénua que imagina melhor o futuro, simplesmente porque é futuro. Esta esperança tem a sua razão de ser precisamente na bênção de Deus; uma bênção que contém os votos maiores, os votos da Igreja para cada um de nós, repletos da protecção amorosa do Senhor, da sua ajuda providente.
Os votos contidos nesta bênção realizaram-se plenamente numa mulher, Maria, enquanto destinada a tornar-Se a Mãe de Deus, e realizaram-se n’Ela antes de qualquer outra criatura.
Mãe de Deus! Este é o título principal e essencial de Nossa Senhora. Trata-se duma qualidade, duma função que a fé do povo cristão, na sua terna e genuína devoção à Mãe celeste, desde sempre Lhe reconheceu.
Lembremos aquele momento importante da história da Igreja Antiga que foi o Concílio de Éfeso, no qual se definiu com autoridade a maternidade divina da Virgem. Esta verdade da maternidade divina de Maria ecoou em Roma, onde, pouco depois, se construiu a Basílica de Santa Maria Maior, o primeiro santuário mariano de Roma e de todo o Ocidente, no qual se venera a imagem da Mãe de Deus – a Theotokos – sob o título de Salus populi romani. Diz-se que os habitantes de Éfeso, durante o Concílio, se teriam congregado aos lados da porta da basílica onde estavam reunidos os Bispos e gritavam: «Mãe de Deus!» Os fiéis, pedindo que se definisse oficialmente este título de Nossa Senhora, demonstravam reconhecer a sua maternidade divina. É a atitude espontânea e sincera dos filhos, que conhecem bem a sua Mãe, porque A amam com imensa ternura.
Desde sempre Maria está presente no coração, na devoção e sobretudo no caminho de fé do povo cristão. «A Igreja caminha no tempo (...). Mas, nesta caminhada, a Igreja procede seguindo as pegadas do itinerário percorrido pela Virgem Maria» (JOÃO PAULO II, Enc. Redemptoris Mater, 2). O nosso itinerário de fé é igual ao de Maria; por isso, A sentimos particularmente próxima de nós! No que diz respeito à fé, que é o fulcro da vida cristã, a Mãe de Deus partilhou a nossa condição, teve de caminhar pelas mesmas estradas, às vezes difíceis e obscuras, trilhadas por nós, teve de avançar pelo «caminho da fé» (CONC. ECUM. VAT. II, Const. Lumen gentium, 58).
O nosso caminho de fé está indissoluvelmente ligado a Maria, desde o momento em que Jesus, quando estava para morrer na cruz, no-La deu como Mãe, dizendo: «Eis a tua mãe!» (Jo 19, 27). Estas palavras têm o valor dum testamento, e dão ao mundo uma Mãe. Desde então, a Mãe de Deus tornou-Se também nossa Mãe! Na hora em que a fé dos discípulos se ia quebrantando com tantas dificuldades e incertezas, Jesus confiava-lhes Aquela que fora a primeira a acreditar e cuja fé não desfaleceria jamais. E a «mulher» torna-Se nossa Mãe, no momento em que perde o Filho divino. O seu coração ferido dilata-se para dar espaço a todos os homens, bons e maus; e ama-os como os amava Jesus. A mulher que, nas bodas de Caná da Galileia, dera a sua colaboração de fé para a manifestação das maravilhas de Deus na mundo, no Calvário mantém acesa a chama da fé na ressurreição do Filho, e comunica-a aos outros com carinho maternal. Assim Maria torna-Se fonte de esperança e de alegria verdadeira.
A Mãe do Redentor caminha diante de nós e sempre nos confirma na fé, na vocação e na missão. Com o seu exemplo de humildade e disponibilidade à vontade de Deus, ajuda-nos a traduzir a nossa fé num anúncio, jubiloso e sem fronteiras, do Evangelho. Deste modo, a nossa missão será fecunda, porque está modelada pela maternidade de Maria. A Ela confiamos o nosso itinerário de fé, os desejos do nosso coração, as nossas necessidades, as carências do mundo inteiro, especialmente a sua fome e sede de justiça e de paz; e invocamo-La todos juntos: Santa Mãe de Deus!
"Evangelii Gaudium" (36)
À escuta do povo
154. O pregador deve também pôr-se à escuta do povo, para descobrir aquilo que os fiéis precisam de ouvir. Um pregador é um contemplativo da Palavra e também um contemplativo do povo. Desta forma, descobre «as aspirações, as riquezas e as limitações, as maneiras de orar, de amar, de encarar a vida e o mundo, que caracterizam este ou aquele aglomerado humano», prestando atenção «ao povo concreto com os seus sinais e símbolos e respondendo aos problemas que apresenta». Trata-se de relacionar a mensagem do texto bíblico com uma situação humana, com algo que as pessoas vivem, com uma experiência que precisa da luz da Palavra. Esta preocupação não é ditada por uma atitude oportunista ou diplomática, mas é profundamente religiosa e pastoral. No fundo, é uma «sensibilidade espiritual para saber ler nos acontecimentos a mensagem de Deus», e isto é muito mais do que encontrar algo interessante para dizer. Procura-se descobrir «o que o Senhor tem a dizernessas circunstâncias». Então a preparação da pregação transforma-se num exercício dediscernimento evangélico, no qual se procura reconhecer – à luz do Espírito – «um “apelo” que Deus faz ressoar na própria situação histórica: também nele e através dele, Deus chama o crente».
155. Nesta busca, é possível recorrer apenas a alguma experiência humana frequente, como, por exemplo, a alegria dum reencontro, as desilusões, o medo da solidão, a compaixão pela dor alheia, a incerteza perante o futuro, a preocupação com um ser querido, etc.; mas faz falta intensificar a sensibilidade para se reconhecer o que isso realmente tem a ver com a vida das pessoas. Recordemos que nunca se deve responder a perguntas que ninguém se põe, nem convém fazer a crónica da actualidade para despertar interesse; para isso, já existem os programas televisivos. Em todo o caso, é possível partir de algum facto para que a Palavra possa repercutir fortemente no seu apelo à conversão, à adoração, a atitudes concretas de fraternidade e serviço, etc., porque acontece, às vezes, que algumas pessoas gostam de ouvir comentários sobre a realidade na pregação, mas nem por isso se deixam interpelar pessoalmente.
São Josemaría Escrivá sobre a Festividade de Santa Maria Mãe de Deus
“Maria quer certamente que a invoquemos, que nos aproximemos d’Ela com confiança, que apelemos para a sua maternidade,pedindo-lhe que se manifeste como nossa Mãe. Mas é uma Mãe que não se faz rogar, que se adianta, inclusivamente, às nossas súplicas, pois conhece as necessidades e vem prontamente em nossa ajuda, demonstrando com obras que se lembra constantemente dos seus filhos. Cada um de nós, evocando a sua própria vida e vendo como nela se manifesta a misericórdia de Deus, pode descobrir mil motivos para se sentir, de modo especial, filho de Maria”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/1-1-5)
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