Uma doença incurável, que limitava a sua acção... E, no entanto, garantia-me cheio de alegria: - "A doença porta-se bem comigo, e cada vez a amo mais; se me dessem a escolher, voltaria a nascer assim cem vezes!".
(São Josemaría Escrivá – Sulco, 254)
O demónio, que anda sempre à espreita, ataca por qualquer flanco. E, na doença, a sua táctica consiste em fomentar uma espécie de psicose que nos afaste de Deus, que azede o ambiente ou que destrua esse tesouro de méritos, que, para bem de todas as almas, se alcança quando aceitamos a dor com optimismo sobrenatural - com amor. Portanto, se é da vontade de Deus que nos atinja o aguilhão do sofrimento, aceitemo-lo como sinal de que nos considera maduros para nos associar mais estreitamente à sua cruz redentora.
(São Josemaría Escrivá – Amigos de Deus, 124)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
sábado, 4 de dezembro de 2010
Advento
Eis que chegou novamente o Advento, o tempo da expectativa e do olhar projectado para o futuro. Advento: tempo dos desejos pequenos e desmedidos, dos desejos dramáticos de quem tem fome de pão e de justiça, de quem procura razões para viver, de quem, cansado da noite, gostaria de apressar o dia: "Despertai harpa e cítara, quero despertar a aurora!" (Sl 107, 3).
Advento, tempo do teu desejo mas também do desejo de Deus sobre ti.
Tu que desejas um futuro melhor para ti, e Deus que deseja dar o futuro melhor a todos. Tu não sabes o que pedir, Ele sabe o que te dar. Tu que desejas receber. Ele que vem ter contigo, propondo-te a construção de um futuro novo juntos.
Do encontro dos dois desejos nasce a esperança.
O Advento colora-se de esperança quando te apercebes de que o teu desejo não acabará no vazio, nem foge com o vento, como sonho ilusório e inconsistente, porque se encontra com o desejo de Deus que estende a sua mão para apertar a tua; monta a sua tenda entre nós para nos ajudar a mudar a nossa história e a do mundo. O Advento fala-te de uma expectativa que já se realizou no passado para te encorajar e te projectar no futuro. Fala-te de Deus que se fez Menino para te ensinar a tornar-te adulto no seu Reino.
Olha com admiração a humildade do teu Deus que retoma contigo, em Belém, a tua história, entrelaçando-a com a sua e com a dos teus irmãos.
O Advento revela-te a tua tarefa na aventura humana: ao lado de Deus podes fazer crescer a fraternidade dentro de ti, ao teu lado, no teu julgamento, em casa e na rua, no trabalho e no bar, na tua comunicação pelo telefone, na internet e nos blogs.
É uma tarefa sobre a qual se ouvem os anjos que garantem a "paz na terra aos homens amados por Deus". E se não é suficiente, eleva o teu olhar e observa a conclusão de tudo o que podes ver com os olhos e com a consciência: civilizações que se extinguem, estrelas que se apagam, sepulcros que se abrem, o universo que olha ansioso.
Vem o Senhor da vida sobre as nuvens do céu para dar vida a quem cuidou da vida, exaltar quem a tornou boa e bonita, quem se comprometeu em dar esperança, semeando fraternidade: "Tive fome e destes-me de comer".
PIER GIORDANO CABRA
(© L'Osservatore Romano - 4 de Dezembro de 2010)
Advento, tempo do teu desejo mas também do desejo de Deus sobre ti.
Tu que desejas um futuro melhor para ti, e Deus que deseja dar o futuro melhor a todos. Tu não sabes o que pedir, Ele sabe o que te dar. Tu que desejas receber. Ele que vem ter contigo, propondo-te a construção de um futuro novo juntos.
Do encontro dos dois desejos nasce a esperança.
O Advento colora-se de esperança quando te apercebes de que o teu desejo não acabará no vazio, nem foge com o vento, como sonho ilusório e inconsistente, porque se encontra com o desejo de Deus que estende a sua mão para apertar a tua; monta a sua tenda entre nós para nos ajudar a mudar a nossa história e a do mundo. O Advento fala-te de uma expectativa que já se realizou no passado para te encorajar e te projectar no futuro. Fala-te de Deus que se fez Menino para te ensinar a tornar-te adulto no seu Reino.
Olha com admiração a humildade do teu Deus que retoma contigo, em Belém, a tua história, entrelaçando-a com a sua e com a dos teus irmãos.
O Advento revela-te a tua tarefa na aventura humana: ao lado de Deus podes fazer crescer a fraternidade dentro de ti, ao teu lado, no teu julgamento, em casa e na rua, no trabalho e no bar, na tua comunicação pelo telefone, na internet e nos blogs.
É uma tarefa sobre a qual se ouvem os anjos que garantem a "paz na terra aos homens amados por Deus". E se não é suficiente, eleva o teu olhar e observa a conclusão de tudo o que podes ver com os olhos e com a consciência: civilizações que se extinguem, estrelas que se apagam, sepulcros que se abrem, o universo que olha ansioso.
Vem o Senhor da vida sobre as nuvens do céu para dar vida a quem cuidou da vida, exaltar quem a tornou boa e bonita, quem se comprometeu em dar esperança, semeando fraternidade: "Tive fome e destes-me de comer".
PIER GIORDANO CABRA
(© L'Osservatore Romano - 4 de Dezembro de 2010)
Boa Tarde!
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Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
Homilias sobre São Lucas 22, 4 (a partir da trad. SC 87, p. 303 rev.)
«Preparai o caminho do Senhor, endireitai as Suas veredas»
João baptista dizia: «Toda a ravina será preenchida» (Lc 3,5), mas não foi ele quem preencheu todos os vales, foi o Senhor, nosso Salvador. [...] «E os caminhos tortuosos ficarão direitos». Cada um de nós era tortuoso [...] e foi a vinda de Cristo, realizada na nossa alma, que endireitou tudo o que o era. Nada havia de mais irremediável do que vós. Considerai os desejos desregrados de outrora, o vosso arrebatamento e todas as outras más inclinações, e vede se desapareceram de vez – compreendereis que nada havia de mais impraticável do que vós ou até, para usar uma expressão mais forte, de mais tosco. A vossa conduta era tosca, assim como as vossas palavras e obras.
Mas o Senhor, o meu Jesus, veio aplainar as vossas rugosidades e transformar todo esse caos numa estrada plana para fazer de vós um caminho sem sobressaltos, perfeitamente liso e todo cuidado, para que Deus Pai possa andar em vós e Cristo Senhor possa em vós morar e dizer: «O Meu Pai e Eu viremos a ele e nele faremos morada» (Jo 14, 23).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Homilias sobre São Lucas 22, 4 (a partir da trad. SC 87, p. 303 rev.)
«Preparai o caminho do Senhor, endireitai as Suas veredas»
João baptista dizia: «Toda a ravina será preenchida» (Lc 3,5), mas não foi ele quem preencheu todos os vales, foi o Senhor, nosso Salvador. [...] «E os caminhos tortuosos ficarão direitos». Cada um de nós era tortuoso [...] e foi a vinda de Cristo, realizada na nossa alma, que endireitou tudo o que o era. Nada havia de mais irremediável do que vós. Considerai os desejos desregrados de outrora, o vosso arrebatamento e todas as outras más inclinações, e vede se desapareceram de vez – compreendereis que nada havia de mais impraticável do que vós ou até, para usar uma expressão mais forte, de mais tosco. A vossa conduta era tosca, assim como as vossas palavras e obras.
Mas o Senhor, o meu Jesus, veio aplainar as vossas rugosidades e transformar todo esse caos numa estrada plana para fazer de vós um caminho sem sobressaltos, perfeitamente liso e todo cuidado, para que Deus Pai possa andar em vós e Cristo Senhor possa em vós morar e dizer: «O Meu Pai e Eu viremos a ele e nele faremos morada» (Jo 14, 23).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 5 de Dezembro de 2010
São Mateus 3,1-12
1.Naqueles dias apareceu João Baptista pregando no deserto da Judeia. 2 «Arrependei-vos, dizia, porque está próximo o Reino dos Céus».3 Este é aquele de quem falou o profeta Isaías quando disse: “Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai as Suas veredas”. 4 Este mesmo João trazia um vestido feito de peles de camelo e um cinto de couro em volta dos rins; e o seu alimento consistia em gafanhotos e mel silvestre. 5 Então iam ter com ele Jerusalém e toda a Judeia e toda a região do Jordão; 6 e eram baptizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. 7 Vendo um grande número de fariseus e saduceus que vinham ao seu baptismo, disse-lhes: «Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir à ira que vos ameaça? 8 Produzi, pois, verdadeiros frutos de penitência, 9 e não vos justifiqueis interiormente dizendo: “Temos Abraão por pai!”, porque eu vos digo que Deus pode fazer destas pedras filhos de Abraão. 10 O machado já está posto à raiz das árvores. Toda a árvore que não dá bom fruto, será cortada e lançada no fogo. 11 Eu, na verdade, baptizo-vos com água para vos levar à penitência, mas O que há-de vir depois de mim é mais poderoso do que eu, e eu nem sou digno de Lhe levar as sandálias; Ele vos baptizará no Espírito Santo e em fogo.
1.Naqueles dias apareceu João Baptista pregando no deserto da Judeia. 2 «Arrependei-vos, dizia, porque está próximo o Reino dos Céus».3 Este é aquele de quem falou o profeta Isaías quando disse: “Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai as Suas veredas”. 4 Este mesmo João trazia um vestido feito de peles de camelo e um cinto de couro em volta dos rins; e o seu alimento consistia em gafanhotos e mel silvestre. 5 Então iam ter com ele Jerusalém e toda a Judeia e toda a região do Jordão; 6 e eram baptizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. 7 Vendo um grande número de fariseus e saduceus que vinham ao seu baptismo, disse-lhes: «Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir à ira que vos ameaça? 8 Produzi, pois, verdadeiros frutos de penitência, 9 e não vos justifiqueis interiormente dizendo: “Temos Abraão por pai!”, porque eu vos digo que Deus pode fazer destas pedras filhos de Abraão. 10 O machado já está posto à raiz das árvores. Toda a árvore que não dá bom fruto, será cortada e lançada no fogo. 11 Eu, na verdade, baptizo-vos com água para vos levar à penitência, mas O que há-de vir depois de mim é mais poderoso do que eu, e eu nem sou digno de Lhe levar as sandálias; Ele vos baptizará no Espírito Santo e em fogo.
Agenda Litúrgica 2011 em versão para PDA
Secretariado Nacional oferece versão portátil do calendário das celebrações católicas, com leituras e Santos do dia
O Secretariado Nacional de Liturgia (SNL) da Igreja Católica acaba de disponibilizar uma versão, em formato digital (Excel), da sua Agenda Litúrgica para 2011.
Desta forma, é possível importa-la para o Calendário do Microsoft Outlook – ou outro programa – e por sua vez sincronizar com o PDA.
A versão do calendário das celebrações católicas, com as leituras próprias e os Santos do dia, entre outras informações, encontra-se disponível na página do SNL, em www.liturgia.pt/agenda
O Secretariado Nacional de Liturgia é o órgão executivo da Comissão Episcopal de Liturgia. Para o desempenho das suas funções o Secretariado Nacional de Liturgia conta com a colaboração de técnicos e reúne mensalmente os seus vogais e os bispos da Comissão Episcopal de Liturgia.
A Agenda Litúrgica apresenta o conjunto das celebrações litúrgicas ao longo do tempo que começa com o I Domingo do Advento (o ano litúrgico não coincide com o ano civil, tendo começado no passado dia 28 de Novembro) e vai até à véspera do mesmo Domingo do ano seguinte.
A sua celebração é ritmada pelo Domingo de cada semana, que a Igreja tem como principal dia de festa.
Além dos vários tempos dedicados centrados na vida de Cristo (Advento, Natal, Quaresma, Páscoa e dois períodos denominados Tempo Comum), o ano litúrgico inclui solenidades, festas e memórias de Jesus, de Maria e dos Santos.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
O Secretariado Nacional de Liturgia (SNL) da Igreja Católica acaba de disponibilizar uma versão, em formato digital (Excel), da sua Agenda Litúrgica para 2011.
Desta forma, é possível importa-la para o Calendário do Microsoft Outlook – ou outro programa – e por sua vez sincronizar com o PDA.
A versão do calendário das celebrações católicas, com as leituras próprias e os Santos do dia, entre outras informações, encontra-se disponível na página do SNL, em www.liturgia.pt/agenda
O Secretariado Nacional de Liturgia é o órgão executivo da Comissão Episcopal de Liturgia. Para o desempenho das suas funções o Secretariado Nacional de Liturgia conta com a colaboração de técnicos e reúne mensalmente os seus vogais e os bispos da Comissão Episcopal de Liturgia.
A Agenda Litúrgica apresenta o conjunto das celebrações litúrgicas ao longo do tempo que começa com o I Domingo do Advento (o ano litúrgico não coincide com o ano civil, tendo começado no passado dia 28 de Novembro) e vai até à véspera do mesmo Domingo do ano seguinte.
A sua celebração é ritmada pelo Domingo de cada semana, que a Igreja tem como principal dia de festa.
Além dos vários tempos dedicados centrados na vida de Cristo (Advento, Natal, Quaresma, Páscoa e dois períodos denominados Tempo Comum), o ano litúrgico inclui solenidades, festas e memórias de Jesus, de Maria e dos Santos.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Noção de igualdade democrática é um dom da Igreja ao mundo, diz o Papa
Bento XVI deixa apelos aos teólogos e diz que a solidariedade não se limita ao material
Bento XVI afirmou hoje que a “noção de igualdade democrática” é um “dom do Cristianismo” à sociedade, lamentando que esta não compreenda as raízes dos seus ideais.
O Papa falava perante os membros da Comissão Teológica Internacional (CTI), organismo que congrega alguns dos mais prestigiados teólogos católicos, reunidos no Vaticano para a sua reunião anual.
“Num mundo que, tantas vezes, aprecia muitos dons do Cristianismo – como por exemplo a ideia de igualdade democrática – sem perceber as raízes dos seus próprios ideais, é particularmente importante mostrar que os frutos morrem se as raízes da árvore forem cortadas”, disse.
Para Bento XVI, “não há justiça sem verdade e a justiça não se desenvolve plenamente se o seu horizonte for limitado ao mundo material”.
“Para nós, cristãos, a solidariedade social tem sempre uma perspectiva de eternidade”, precisou.
O Papa deixou um conselho, referindo que não se “pode ser teólogo na solidão: os teólogos têm necessidade dos pastores da Igreja, assim como o magistério tem necessidade de teólogos que cumpram a fundo o seu serviço”.
A teologia, acrescentou, só é verdadeira a partir do “encontro com Cristo”, frisando que o teólogo é alguém que “fala com Deus, pensa sobre Deus e procura pensar com Deus”.
Nesse contexto, a reflexão teológica ajuda ao diálogo com os crentes de outras religiões e mesmo com os não crentes, “graças à sua racionalidade”.
“Cristo morreu para todos, ainda que nem todos o saibam ou o aceitem”, declarou.
A fé leva os cristãos ao “serviço dos outros” e é, segundo o Papa, “manifestação do amor divino”.
O encontro da CTI abordou temas como a questão de Deus nas religiões monoteístas ou a integração da Doutrina Social no contexto mais amplo do ensinamento da Igreja.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
"Já estava convencido da santidade do papa ao longo da vida"
'João Paulo II, Santo' é o título do livro de Slawomir Oder, encarregue de defender a causa da santidade de Karol Wojtyla no Vaticano. Uma condição que, defende este padre polaco, já é um facto para as actuais gerações de católicos, mas deve ficar provada.
Juntando um ponto de interrogação ao título do seu livro, porquê João Paulo II, Santo?
Exprime uma convicção pessoal a que cheguei no final deste processo. Não é uma antecipação da decisão da Igreja, porque a única entidade competente para dizer: "É santo" é a Igreja. É também uma manifestação da voz de quem sentiu necessidade de gritar: "Santo Subito". Eu estava convicto da sua santidade ao longo da sua vida, estava convicto da sua santidade no momento da sua morte, mas sobretudo estou convicto depois de cinco anos de investigação sobre a sua vida, sobre documentos relativos à sua existência e ao seu magistério.
Que aspectos da vida de João Paulo II lhe deram tal convicção?
Ele viveu a sua vida com muita intensidade, segundo uma medida elevada, sem se poupar, sem ceder a compromissos. Viveu a sua vida sempre olhando em frente. A sua santidade é uma santidade quotidiana, dentro da vida, com a simplicidade que pode ter a vida de um papa, sempre envolta em tantas coisas. A sua santidade é sobretudo parte da sua relação com Deus. Era um homem de Deus, um homem de oração. E esta profundidade da relação com Deus ele soube vivê-la na relação com os homens, com o mundo.
Mas para um homem ser reconhecido como santo, além da sua conduta, a Igreja procura outras provas, como milagres....
A dimensão mística de João Paulo II está, desde logo, na sua constante consciência de viver na presença de Deus. Se me pergunta por uma confirmação, que provém de Deus, a Igreja espera um sigilo divino sobre este processo que vivemos e que se encontra actualmente em curso perante a Congregação para a Causa dos Santos. Este processo observa a recuperação de uma religiosa francesa que tinha a doença de Parkinson...
O processo de beatificação começou logo em 2005. Foi praticamente o primeiro acto de Bento XVI enquanto Papa. Havia a convicção no Vaticano de que João Paulo II não tinha sido apenas um papa muito amado, mas também um homem santo? Foi isso que ditou a rapidez de todo o processo?
Penso que foi sobretudo a fama de santidade difusa no povo de Deus, que se expressa, de facto, no grito: "Santo Subito", mas que se expressa com maior eloquência durante a celebração do funeral, com uma presença de representantes do mundo inteiro. Isto exprime desde logo a convicção na morte de um santo. E depois as visitas constantes ao túmulo de João Paulo II que, desde o dia do seu funeral, são contínuas...
É já um homem venerado?
É um homem que goza de muita veneração popular, mas eu estou convencido que também a convicção pessoal do Papa Bento XVI, que o conheceu, quando era o cardeal Ratzinger, durante anos de colaboração quotidiana muito próxima, ajudou à decisão de abrir o processo imediatamente.
Mas a canonização era uma exigência popular?
Sim. Era uma exigência popular. E depois o sinal divino surgiu quase de imediato, porque o caso que actualmente está a ser estudado pela Congregação para a Causa dos Santos, esta recuperação miraculosa, deu-se quase imediatamente depois da morte de João Paulo II. Dois meses depois.
É possível apontar horizontes temporais para a beatificação e canonização de João Paulo II?
A resposta exacta não pode ser dada neste momento. O processo desenrola-se observando todas as regras do direito canónico, é um processo actualmente bastante avançado junto da Congregação. Quando estiver terminado todo a literatura canónica, o Papa indicará a melhor data para se poder chegar à beatificação.
(Fonte: DN online em entrevista de Pedro Sousa Tavares)
Juntando um ponto de interrogação ao título do seu livro, porquê João Paulo II, Santo?
Exprime uma convicção pessoal a que cheguei no final deste processo. Não é uma antecipação da decisão da Igreja, porque a única entidade competente para dizer: "É santo" é a Igreja. É também uma manifestação da voz de quem sentiu necessidade de gritar: "Santo Subito". Eu estava convicto da sua santidade ao longo da sua vida, estava convicto da sua santidade no momento da sua morte, mas sobretudo estou convicto depois de cinco anos de investigação sobre a sua vida, sobre documentos relativos à sua existência e ao seu magistério.
Que aspectos da vida de João Paulo II lhe deram tal convicção?
Ele viveu a sua vida com muita intensidade, segundo uma medida elevada, sem se poupar, sem ceder a compromissos. Viveu a sua vida sempre olhando em frente. A sua santidade é uma santidade quotidiana, dentro da vida, com a simplicidade que pode ter a vida de um papa, sempre envolta em tantas coisas. A sua santidade é sobretudo parte da sua relação com Deus. Era um homem de Deus, um homem de oração. E esta profundidade da relação com Deus ele soube vivê-la na relação com os homens, com o mundo.
Mas para um homem ser reconhecido como santo, além da sua conduta, a Igreja procura outras provas, como milagres....
A dimensão mística de João Paulo II está, desde logo, na sua constante consciência de viver na presença de Deus. Se me pergunta por uma confirmação, que provém de Deus, a Igreja espera um sigilo divino sobre este processo que vivemos e que se encontra actualmente em curso perante a Congregação para a Causa dos Santos. Este processo observa a recuperação de uma religiosa francesa que tinha a doença de Parkinson...
O processo de beatificação começou logo em 2005. Foi praticamente o primeiro acto de Bento XVI enquanto Papa. Havia a convicção no Vaticano de que João Paulo II não tinha sido apenas um papa muito amado, mas também um homem santo? Foi isso que ditou a rapidez de todo o processo?
Penso que foi sobretudo a fama de santidade difusa no povo de Deus, que se expressa, de facto, no grito: "Santo Subito", mas que se expressa com maior eloquência durante a celebração do funeral, com uma presença de representantes do mundo inteiro. Isto exprime desde logo a convicção na morte de um santo. E depois as visitas constantes ao túmulo de João Paulo II que, desde o dia do seu funeral, são contínuas...
É já um homem venerado?
É um homem que goza de muita veneração popular, mas eu estou convencido que também a convicção pessoal do Papa Bento XVI, que o conheceu, quando era o cardeal Ratzinger, durante anos de colaboração quotidiana muito próxima, ajudou à decisão de abrir o processo imediatamente.
Mas a canonização era uma exigência popular?
Sim. Era uma exigência popular. E depois o sinal divino surgiu quase de imediato, porque o caso que actualmente está a ser estudado pela Congregação para a Causa dos Santos, esta recuperação miraculosa, deu-se quase imediatamente depois da morte de João Paulo II. Dois meses depois.
É possível apontar horizontes temporais para a beatificação e canonização de João Paulo II?
A resposta exacta não pode ser dada neste momento. O processo desenrola-se observando todas as regras do direito canónico, é um processo actualmente bastante avançado junto da Congregação. Quando estiver terminado todo a literatura canónica, o Papa indicará a melhor data para se poder chegar à beatificação.
(Fonte: DN online em entrevista de Pedro Sousa Tavares)
Bom Dia!
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S. Josemaría nesta data em 1955
Está em Viena. De manhã celebra Missa na catedral de Santo Estêvão. Durante a acção de graças depois da Missa, diante da imagem de Maria Pötsch, invocou-a pela primeira vez com a jaculatória Sancta Maria Stella Orientis, filios tuos adiuva! Não era mais uma das suas muitas invocações de Nossa Senhora. Pelo que se deduz da correspondência desses dias, deve ter tido a certeza de que, com essas palavras, o futuro apostolado nos países da Europa submetida aos comunistas ficava entregue à protecção da Mãe de Deus. Com efeito, nesse mesmo dia escrevia aos seus filhos de Espanha: “Sinto-me seguro ao afirmar que Deus Nosso Senhor nos dará meios abundantes – facilidades, pessoas – para trabalharmos por Ele cada dia melhor na parte oriental da Europa, até que se nos abram e - abrir-se-ão – as portas da Rússia (…). Pede que digam muitas vezes esta jaculatória: Sancta Maria Stella Orientis, filios tuos adiuva!
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
A alegria de O recebermos
Estamos em pleno período do Advento. Nele devemos preparar-nos da melhor maneira para receber o Messias prometido, o Cristo Jesus.
Vamos encontrá-Lo, no dia do seu aniversário, não como triunfador impetuoso de toda a humanidade, mas apenas como uma simples criança acabada de nascer, dependente em tudo de seus pais. Tratam d’Ele com a delicadeza do amor que sabem dar duas criaturas muito simples e nada opulentas. Ele é um artesão, ela uma jovem judia, natural da Galileia, que será a mais excelente das mães que a história conheceu e conhecerá. Chama-se Maria. Juntamente com o seu marido, José, não necessitará de grandes teorias pedagógicas ou didácticas para educar o recém-nascido. Basta-lhe o amor que derrama o seu coração e também o do santo varão com quem se desposou.
A cena com que deparamos não poderia ser mais surpreendente. Jesus, o filho de Maria, nasceu num presépio, não num palácio, ou, ao menos, num casebre humano. Todo o interior desse espaço pouco atraente nos recorda que aí habitam ou passam, habitualmente, animais, como as ovelhas dos rebanhos, os bois e as vacas que ajudam o homem com o seu trabalho e com o que oferecem tão generosamente: a sua carne e o seu leite. Como berço primário, uma manjedoira. Uma luz ténue, na noite já crescida, ilumina o casal e o seu rebento, que dorme, regalado, entre as palhinhas, a sua cama improvisada.
Sabemos que José e Maria, pressurosamente, procuraram um lugar mais digno para o nascimento de Jesus. Mas tudo lhes foi recusado. Nem em casas particulares – talvez de alguns parentes do artesão, cuja família era oriunda de Belém, a terra de David, seu antepassado –, até à estalagem a que foram bater, certamente a abarrotar de israelitas que tinham chegado até aí para cumprirem o incómodo recenseamento que o longínquo imperador de Roma havia ordenado. Não foi, pois, por incúria ou pouco esforço dos seus pais que Jesus nasceu no presépio. As circunstâncias mostraram-se o mais adversas possível. Dir-se-ia que a indiferença e o egoísmo humano foram os grandes motores da recusa sistemática ao bom acolhimento desses jovens viandantes, apesar das súplicas e razões apresentadas por José. Como que houve um cruzar de braços universal, acompanhado por expressões “tenham paciência”, “não posso tratar agora do vosso problema”, “arranjem-se como puderem”, “como se atrevem a importunar gente de bem a esta hora?”, etc.
Com grande dor de alma, sobretudo por parte de José, apareceu, como recurso último, o presépio. Com que vergonha e pena não veria a situação de Maria agravar-se de momento a momento, sem conseguir encontrar um final minimamente adequado. A futura mãe de Jesus acalmá-lo-ia, dava-lhe ânimo e tentava despreocupá-lo. É provável que José não tenha deixado entrar Maria naquele tugúrio, sem que primeiro o tenha asseado minimamente.
Depois, conhecemos bem a história. Nasceu aí Jesus, criador do universo, que não quis ser um ser humano esquisito, mas uma criança imberbe e inerme como todos nós fomos, para ser educada e aprender a ser homem com o exemplo dos seus pais. Daqui a pouco, se aí nos mantivermos, veremos chegar mais gente simples e humilde. São os pastores que, animados pelos anjos que cruzaram o espaço celeste, lhes anunciaram a nascida do Salvador. Seria possível que outro tipo de pessoas entendesse a mensagem angélica? Todo o presépio é um convite à humildade e à simplicidade. Aprendamos a sua lição, festejando com os seus visitantes como é bela a cena que descobriram.
E ao notarmos que eles oferecem os seus presentes com a naturalidade das suas posses, entreguemos aí o nosso orgulho e a nossa auto-suficiência, depondo-os nas mãos de Jesus, Maria e José, os membros da família mais unida e carinhosa de que nos fala a história dos homens.
Imagem: Presépio de Machado de Castro.
(Pe. Rui Rosas da Silva – Prior da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Dezembro, título da responsabilidade do autor do blogue)
Vamos encontrá-Lo, no dia do seu aniversário, não como triunfador impetuoso de toda a humanidade, mas apenas como uma simples criança acabada de nascer, dependente em tudo de seus pais. Tratam d’Ele com a delicadeza do amor que sabem dar duas criaturas muito simples e nada opulentas. Ele é um artesão, ela uma jovem judia, natural da Galileia, que será a mais excelente das mães que a história conheceu e conhecerá. Chama-se Maria. Juntamente com o seu marido, José, não necessitará de grandes teorias pedagógicas ou didácticas para educar o recém-nascido. Basta-lhe o amor que derrama o seu coração e também o do santo varão com quem se desposou.
A cena com que deparamos não poderia ser mais surpreendente. Jesus, o filho de Maria, nasceu num presépio, não num palácio, ou, ao menos, num casebre humano. Todo o interior desse espaço pouco atraente nos recorda que aí habitam ou passam, habitualmente, animais, como as ovelhas dos rebanhos, os bois e as vacas que ajudam o homem com o seu trabalho e com o que oferecem tão generosamente: a sua carne e o seu leite. Como berço primário, uma manjedoira. Uma luz ténue, na noite já crescida, ilumina o casal e o seu rebento, que dorme, regalado, entre as palhinhas, a sua cama improvisada.
Sabemos que José e Maria, pressurosamente, procuraram um lugar mais digno para o nascimento de Jesus. Mas tudo lhes foi recusado. Nem em casas particulares – talvez de alguns parentes do artesão, cuja família era oriunda de Belém, a terra de David, seu antepassado –, até à estalagem a que foram bater, certamente a abarrotar de israelitas que tinham chegado até aí para cumprirem o incómodo recenseamento que o longínquo imperador de Roma havia ordenado. Não foi, pois, por incúria ou pouco esforço dos seus pais que Jesus nasceu no presépio. As circunstâncias mostraram-se o mais adversas possível. Dir-se-ia que a indiferença e o egoísmo humano foram os grandes motores da recusa sistemática ao bom acolhimento desses jovens viandantes, apesar das súplicas e razões apresentadas por José. Como que houve um cruzar de braços universal, acompanhado por expressões “tenham paciência”, “não posso tratar agora do vosso problema”, “arranjem-se como puderem”, “como se atrevem a importunar gente de bem a esta hora?”, etc.
Com grande dor de alma, sobretudo por parte de José, apareceu, como recurso último, o presépio. Com que vergonha e pena não veria a situação de Maria agravar-se de momento a momento, sem conseguir encontrar um final minimamente adequado. A futura mãe de Jesus acalmá-lo-ia, dava-lhe ânimo e tentava despreocupá-lo. É provável que José não tenha deixado entrar Maria naquele tugúrio, sem que primeiro o tenha asseado minimamente.
Depois, conhecemos bem a história. Nasceu aí Jesus, criador do universo, que não quis ser um ser humano esquisito, mas uma criança imberbe e inerme como todos nós fomos, para ser educada e aprender a ser homem com o exemplo dos seus pais. Daqui a pouco, se aí nos mantivermos, veremos chegar mais gente simples e humilde. São os pastores que, animados pelos anjos que cruzaram o espaço celeste, lhes anunciaram a nascida do Salvador. Seria possível que outro tipo de pessoas entendesse a mensagem angélica? Todo o presépio é um convite à humildade e à simplicidade. Aprendamos a sua lição, festejando com os seus visitantes como é bela a cena que descobriram.
E ao notarmos que eles oferecem os seus presentes com a naturalidade das suas posses, entreguemos aí o nosso orgulho e a nossa auto-suficiência, depondo-os nas mãos de Jesus, Maria e José, os membros da família mais unida e carinhosa de que nos fala a história dos homens.
Imagem: Presépio de Machado de Castro.
(Pe. Rui Rosas da Silva – Prior da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Dezembro, título da responsabilidade do autor do blogue)
Orar pelos Sacerdotes
«Vivamos para as almas, sejamos apóstolas, salvemos sobretudo as almas dos sacerdotes [...]. Rezemos, soframos por eles e, no último dia, Jesus será grato»
(Carta 94 Irmã Celina - Santa Teresa de Lisieux)
O Sacerdócio é um serviço, é Jesus Cristo à nossa disposição… cabe aos leigos protegê-lo e dignificá-lo.
«Se eu já tivesse um pé no Céu e se me viessem dizer para voltar para a terra para trabalhar pela conversão dos pecadores, voltaria de bom grado. E se para isto fosse necessário permanecer na terra até ao fim do mundo, levantando-me sempre à meia-noite, e sofresse como sofro, estaria disposto a fazê-lo de coração»
(Frère Athanase, Padroeiro dos Párocos, Procès de l'Ordinaire, p. 993)
Todos os cristãos têm o dever e a obrigação de acarinhar os Sacerdotes, mesmo quando erram, e quem somos nós para lhes atirar a primeira pedra… não se trata ser clericalista, mas de lhes reconhecer, que através do Sacramento da Ordem ficaram investidos como representantes de Jesus Cristo Deus Nosso Senhor em unidade com Pai e o Espírito Santo e que é através deles, que o Senhor nos acolhe pelo Baptismo, nos confirma, Se oferece na Sagrada Eucaristia, nos abençoa e perdoa os nossos pecados, além de serem seus intermediários no ministério de outros Sacramentos.
S. Josemaría no ponto 66 do Caminho ensina-nos “O Sacerdote - seja quem for - é sempre outro Cristo”.
(JPR)
(Carta 94 Irmã Celina - Santa Teresa de Lisieux)
O Sacerdócio é um serviço, é Jesus Cristo à nossa disposição… cabe aos leigos protegê-lo e dignificá-lo.
«Se eu já tivesse um pé no Céu e se me viessem dizer para voltar para a terra para trabalhar pela conversão dos pecadores, voltaria de bom grado. E se para isto fosse necessário permanecer na terra até ao fim do mundo, levantando-me sempre à meia-noite, e sofresse como sofro, estaria disposto a fazê-lo de coração»
(Frère Athanase, Padroeiro dos Párocos, Procès de l'Ordinaire, p. 993)
Todos os cristãos têm o dever e a obrigação de acarinhar os Sacerdotes, mesmo quando erram, e quem somos nós para lhes atirar a primeira pedra… não se trata ser clericalista, mas de lhes reconhecer, que através do Sacramento da Ordem ficaram investidos como representantes de Jesus Cristo Deus Nosso Senhor em unidade com Pai e o Espírito Santo e que é através deles, que o Senhor nos acolhe pelo Baptismo, nos confirma, Se oferece na Sagrada Eucaristia, nos abençoa e perdoa os nossos pecados, além de serem seus intermediários no ministério de outros Sacramentos.
S. Josemaría no ponto 66 do Caminho ensina-nos “O Sacerdote - seja quem for - é sempre outro Cristo”.
(JPR)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Rev. D. Xavier PAGÉS i Castañer (Vic, Barcelona, Espanha)
Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita
Hoje, já depois de uma semana dentro do itinerário de preparação para a celebração do Natal, já constatamos que uma das virtudes que queremos fomentar durante o Advento é a esperança. Mas não passivamente, como quem espera que passe o trem, e sim uma esperança activa, que nos move a dispor-nos pondo da nossa parte o que seja necessário para que Jesus possa nascer novamente em nossos corações.
Mas devemos tentar não nos conformar somente com o que esperamos, e sim — sobretudo — descobrir o que é que Deus espera de nós. Como os doze Apóstolos, nós também estamos chamados a seguir seus caminhos. Tomara que hoje possamos escutar a voz do Senhor que — por meio do profeta Isaías — nos diz: «Ouvirás com teus ouvidos estas palavras retumbarem atrás de ti: É aqui o caminho, andai por ele, quando te desviares quer para a direita, quer para a esquerda.» (Is 30,21, da primeira leitura de hoje). Seguindo cada um seu caminho, Deus espera de todos os que com nossa vida anunciemos «No vosso caminho, proclamai: O Reino dos Céus está próximo.» (Mt 10,7).
O Evangelho de hoje narra como, ante aquela multidão, Jesus teve compaixão e disse, então, aos seus discípulos: «A messe é grande, mas os operários são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da messe que envie operários para sua messe.» (Mt 9,37-38). Ele quis confiar em nós e quer que nas mais diversas circunstâncias respondamos à vocação de convertermos em apóstolos de nosso mundo. A missão para a que Deus Pai enviou o seu Filho ao mundo requer que nós sejamos seus continuadores. Nos nossos dias também encontramos uma multidão desorientada e desesperançada, que tem sede da Boa Nova da Salvação que Cristo nos trouxe, da que nós somos seus mensageiros. É uma missão confiada a todos. Conhecedores de nossas fraquezas e pontos negativos apoiemo-nos na oração constante e contentemo-nos de chegar a ser assim colaboradores do plano redentor que Cristo nos revelou.
(Fonte: Evangeli.net)
Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita
Hoje, já depois de uma semana dentro do itinerário de preparação para a celebração do Natal, já constatamos que uma das virtudes que queremos fomentar durante o Advento é a esperança. Mas não passivamente, como quem espera que passe o trem, e sim uma esperança activa, que nos move a dispor-nos pondo da nossa parte o que seja necessário para que Jesus possa nascer novamente em nossos corações.
Mas devemos tentar não nos conformar somente com o que esperamos, e sim — sobretudo — descobrir o que é que Deus espera de nós. Como os doze Apóstolos, nós também estamos chamados a seguir seus caminhos. Tomara que hoje possamos escutar a voz do Senhor que — por meio do profeta Isaías — nos diz: «Ouvirás com teus ouvidos estas palavras retumbarem atrás de ti: É aqui o caminho, andai por ele, quando te desviares quer para a direita, quer para a esquerda.» (Is 30,21, da primeira leitura de hoje). Seguindo cada um seu caminho, Deus espera de todos os que com nossa vida anunciemos «No vosso caminho, proclamai: O Reino dos Céus está próximo.» (Mt 10,7).
O Evangelho de hoje narra como, ante aquela multidão, Jesus teve compaixão e disse, então, aos seus discípulos: «A messe é grande, mas os operários são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da messe que envie operários para sua messe.» (Mt 9,37-38). Ele quis confiar em nós e quer que nas mais diversas circunstâncias respondamos à vocação de convertermos em apóstolos de nosso mundo. A missão para a que Deus Pai enviou o seu Filho ao mundo requer que nós sejamos seus continuadores. Nos nossos dias também encontramos uma multidão desorientada e desesperançada, que tem sede da Boa Nova da Salvação que Cristo nos trouxe, da que nós somos seus mensageiros. É uma missão confiada a todos. Conhecedores de nossas fraquezas e pontos negativos apoiemo-nos na oração constante e contentemo-nos de chegar a ser assim colaboradores do plano redentor que Cristo nos revelou.
(Fonte: Evangeli.net)
O Evangelho do dia 4 de Dezembro de 2010
São Mateus 9,35-38.10,1.6-8
35 Jesus ia percorrendo todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino, e curando toda a doença e toda a enfermidade.36 Vendo aquelas multidões, compadeceu-Se delas, porque estavam fatigadas e abatidas, como ovelhas sem pastor.37 Então disse a Seus discípulos: «A messe é verdadeiramente grande, mas os operários são poucos.38 Rogai pois ao Senhor da messe, que mande operários para a Sua messe»1 Tendo convocado os Seus doze discípulos, Jesus deu-lhes poder de expulsar os espíritos imundos e de curar toda a doença e toda a enfermidade. 6 ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel.7 Ide, e anunciai que está próximo o Reino dos Céus.8 «Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, lançai fora os demónios. Dai de graça o que de graça recebestes.
35 Jesus ia percorrendo todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino, e curando toda a doença e toda a enfermidade.36 Vendo aquelas multidões, compadeceu-Se delas, porque estavam fatigadas e abatidas, como ovelhas sem pastor.37 Então disse a Seus discípulos: «A messe é verdadeiramente grande, mas os operários são poucos.38 Rogai pois ao Senhor da messe, que mande operários para a Sua messe»1 Tendo convocado os Seus doze discípulos, Jesus deu-lhes poder de expulsar os espíritos imundos e de curar toda a doença e toda a enfermidade. 6 ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel.7 Ide, e anunciai que está próximo o Reino dos Céus.8 «Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, lançai fora os demónios. Dai de graça o que de graça recebestes.
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