Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Boa noite!

Quando recordares a tua vida passada, passada sem pena nem glória, considera quanto tempo perdeste, e como podes recuperá-lo: com penitência e com maior entrega.

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 996)

Um ano que termina – já foi dito de mil modos, mais ou menos poéticos – com a graça e a misericórdia de Deus, é mais um passo que nos aproxima do Céu, nossa Pátria definitiva.

Ao pensar nesta realidade, compreendo perfeitamente aquela exclamação que S. Paulo escreve aos de Corinto: tempus breve est!, que breve é a nossa passagem pela terra! Para um cristão coerente, estas palavras soam, no mais íntimo do seu coração, como uma censura à falta de generosidade e como um convite constante a ser leal. Realmente é curto o nosso tempo para amar, para dar, para desagravar. Não é justo, portanto, que o malbaratemos, nem que atiremos irresponsavelmente este tesouro pela janela fora. Não podemos desperdiçar esta etapa do mundo que Deus confia a cada um de nós.

Pensemos na nossa vida com valentia. Por que é que às vezes não conseguimos os minutos de que precisamos para terminar amorosamente o trabalho que nos diz respeito e que é o meio da nossa santificação? Por que descuidamos as obrigações familiares? Por que é que se nos mete a precipitação no momento de rezar ou de assistir ao Santo Sacrifício da Missa? Por que nos faltará a serenidade e a calma para cumprir os deveres do nosso estado e nos entretemos sem qualquer pressa nos caprichos pessoais? Podeis responder-me: são coisas pequenas. Sim, com efeito, mas essas coisas pequenas são o azeite, o nosso azeite, que mantém viva a chama e acesa a luz.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 39–41)

Bento XVI encerrou ano com Vésperas e ‘Te Deum’ na Basílica de S. Pedro. Convite a viver fielmente a vocação recebida e a testemunhar a beleza da própria fé, apoiando-se na Palavra de Deus


Neste último dia do ano, o Papa Bento XVI presidiu na Basílica de S. Pedro a celebração das primeiras Vésperas da Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus, seguida da exposição do Santíssimo Sacramento, do canto do Te Deum de agradecimento na conclusão do ano civil, e da bênção eucarística.
Na homilia o Papa recordou que a Igreja de Roma está empenhada na ajuda a todos os baptizados a viverem fielmente a vocação que receberam e a testemunhar a beleza da própria fé.

Para sermos discípulos autênticos de Cristo - disse depois Bento XVI, uma ajuda essencial chega-nos da meditação quotidiana da Palavra de Deus que como escreveu na recente Exortação apostólica Verbum Domini está na base da autentica espiritualidade cristã. Foi por isso que o Papa quis uma vez mais encorajar a cultivar uma relação intensa com Ela, em particular através da lectio divina para ter aquela luz necessária para discernir os sinais de Deus no tempo presente e proclamar eficazmente o Evangelho.

Bento XVI salientou que o lugar privilegiado da escuta da Palavra de Deus é a celebração da Eucaristia. E recordou que o convénio diocesano de Junho passado no qual participou quis evidenciar a centralidade da Santa Missa dominical na vida de cada comunidade cristã e deu indicações para que a beleza dos mistérios divinos possam resplandecer mais e melhor no acto celebrativo e nos frutos espirituais que deles derivam

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Improvisation on "Wachet auf, ruft uns die Stimme", Jacques Loussier Trio / Bobby McFerrin

Boa Tarde!

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Dia Mundial da Paz: erradicação do religioso da esfera pública pode ser interpretada como violência

O teólogo português João Duque considera que “a erradicação do religioso da esfera pública pode ser interpretada como uma violência” que não respeita as opções pessoais dos membros de uma sociedade.

A respeito da mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz de 2011, sobre a liberdade religiosa, que se celebra neste dia 1 de Janeiro, Duque considera ser “absolutamente ilegítimo que cristãos sejam interditos de fazer a sua opção crente específica e de a acompanhar de práticas correspondentes”, indica.

O professor de Teologia da UCP considera que, em relação ao respeito pela liberdade religiosa, a Igreja Católica fez “um caminho que agora se torna claro e que já não pode recuar quanto a essa clareza”.

«Liberdade Religiosa, caminho para a paz» é o tema da 44ª Jornada Mundial da Paz, 1 de 1 de Janeiro de 2011.

João Duque, secretário da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé e Ecumenismo, cita a mensagem papal, na qual Bento XVI escreve que “o direito à liberdade religiosa está radicado na própria dignidade da pessoa humana, cuja natureza transcendente não deve ser ignorada ou negligenciada”.

Para este responsável, “não haverá paz verdadeira sem o respeito por esta liberdade fundamental”, que pode ser violada “através da proibição explícita de opções religiosas contrárias às dominantes socialmente” ou de “uma «expulsão» aberta ou subtil da dimensão religiosa de toda a vida pública das sociedades”.

Maria da Garcia, professora da Faculdade de Direito da UCP, escreve por seu lado que a liberdade religiosa é um “bem público”.

Para esta especialista, é necessário “dizer que a liberdade religiosa é um bem ou valor universal, enquanto dele participam todos os homens”, tal como “dizer que a liberdade religiosa é um bem ou valor público, enquanto sobre ele se edificam as diferentes comunidades humanas”.

“Uma evidência se torna também o reconhecimento da necessidade de conferir um especial estatuto de garantia à liberdade religiosa, já que esta liberdade é, na sua essência, a afirmação da própria dignidade humana, o fundamento primeiro das demais liberdades”, acrescenta.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Aproveitar a crise

Sabem qual é o nosso problema? É que não gostamos de sacrifícios. Achamos que a vida só é boa quando não há contrariedades, quando nos distraímos, quando rimos com os amigos ou fazemos aquilo que nos apetece. Mas que grande ilusão!...

Bem sabemos que não é assim, que não existe esperança, nem beleza, nem bondade, nem justiça, nem amor, nem relações verdadeiras sem sacrifício.

Assim, a terminar este ano, desejo, a todos, um óptimo 2011 sem ilusões. Um ano cheio de vida verdadeira, leal, fecunda, sincera. E, portanto, com sacrifícios. Por isso, provavelmente, a crise vai fazer-nos bem, porque terá o mérito de nos reconduzir às coisas verdadeiramente importantes da vida.

Se assim for, podemos vir a ser melhores pessoas e, até mesmo, finalmente, vir a mudar Portugal.

Aura Miguel

Nota de JPR: Muito obrigado Aura por mais esta lição de lucidez cristã, que o Senhor a abençoe hoje e sempre.

ANO VELHO 2010, ANO NOVO 2011

Estar sempre preparados para esperar o Senhor (JPR)
Aproxima-se o fim do ano de 2010 e como tal o começo do novo ano de 2011.

Muitos aproveitam estes tempos de final e recomeço de ano para passarem mensagens “apocalípticas” de cenários de “fim do mundo”, de desgraças eminentes, de castigos e vinganças “divinas”, como se houvesse na nossa vida, na vida do mundo, uma hora marcada para tal acontecer.

O que sabemos sobre isso é tão pouco, que se resume praticamente a isto:
«Quanto àquele dia e àquela hora, ninguém o sabe: nem os anjos do Céu nem o Filho; só o Pai.» Mt 24, 36

Importante sim é estar preparado, porque esse dia e essa hora, para cada um de nós, pode ser em qualquer momento, seja fim de ano, ou não.

E isso leva-nos a outra reflexão, que é o colocarmo-nos perante as promessas que tantas vezes fazemos a nós próprios, (e às vezes até a Deus), de tantas mudanças que nos propomos fazer no ano que está a chegar.

Mas se vamos fazer mudanças na nossa vida, é porque alguma coisa está mal!
Então porquê esperar para mudar o que está mal? Porque não começar já, aqui e agora essa mudança?

Porque se alguma coisa está mal na nossa vida e não a mudarmos já, podemos “ser apanhados” desprevenidos antes do tal começo do novo ano, e partirmos deste mundo agarrados à “coisa má” e não à “coisa boa”!

A mudança que eu preciso fazer na minha vida, e que julgo todos temos de fazer, é amarmos e confiarmos cada vez mais em Deus, e dispormo-nos a fazer mais a Sua vontade do que a nossa, colaborando com a nossa entrega em família, no trabalho, no lazer, na construção de um mundo melhor, mais fraterno, mais de Deus, com Deus e para Deus, num permanente testemunho de vivência da fé cristã católica.

E para isso, é só preciso fazermos de nós próprios “barro mole”, pronto a ser moldado pelas mãos de Deus, porque é Ele mesmo que nos diz, precisamente no Livro do Apocalipse:
«Eu renovo todas as coisas.» Ap 21,5

Um bom Ano Novo para todos, cheio das bençãos de Deus.

Marinha Grande, 31 de Dezembro de 2010

Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/12/ano-velho-2010-ano-novo-2011.html

Bom Dia!

Um olhar sobre a vida humana


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S. Josemaría Escrivá nesta data em 1973

No último dia do ano de 1973, diz: “Hoje daremos graças ao Senhor, pelos benefícios que recebemos no ano que termina. Para o que começa, vendo como estão as coisas deste mundo em que vivemos e o modo de proceder de tanta gente, queremos ter a rectidão de intenção de sermos humildes, de voltarmos sempre à verdade e de nos agarrarmos com mais força a Nosso Senhor. Pedir-me-eis talvez outras palavrinhas para este ano que vem, e eu desejaria antes que nos decidíssemos a servir de verdade, completamente. Então, dir-vos-ei, concretizando: servite Domino in laetitia! (“servi ao Senhor com alegria!”); e também: gaudete in Domino semper! (“alegrai-vos sempre no Senhor!”).

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

A fé enquanto comunicação

«O acto de fé é um acto profundamente pessoal, ancorado na mais íntima profundeza do ser humano. Mas, precisamente porque é inteiramente pessoal, é também um acto de comunicação. Na sua essência mais profunda, o eu relaciona-se com o tu e vice-versa, a relação real, que se torna “comunhão”, só pode nascer na profundeza da pessoa.»

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

Mozart - Dixit Dominus, KV 193

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo
Sermão 10, sobre o Natal do Senhor, PL 57, 24 (a partir da trad. Année en fêtes, Migne 2000, p. 78 rev.)

«Nascido do Pai antes de todos os séculos [...] fez-Se homem [...] e nasceu da Virgem Maria (Credo)

O Evangelho do dia 31 de Dezembro de 2010

São João 1,1-18

1 No princípio existia o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.2 Estava no princípio com Deus.3 Todas as coisas foram feitas por Ele; e sem Ele nada foi feito.4 N'Ele estava a vida, e a vida era a luz dos homens,5 e a luz resplandeceu nas trevas, mas as trevas não O receberam. 6 Apareceu um homem enviado por Deus que se chamava João.7 Veio como testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele.8 Não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz.9 O Verbo era a luz verdadeira, que vindo a este mundo ilumina todo o homem.10 Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, mas o mundo não O conheceu.11 Veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam.12 Mas a todos os que O receberam, àqueles que crêem no Seu nome, deu poder de se tornarem filhos de Deus;13 eles que não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. 14 E o Verbo fez-Se carne, e habitou entre nós; e nós vimos a Sua glória, glória como de Filho Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade.15 João dá testemunho d'Ele e clama: «Este era Aquele de Quem eu disse: O que há-de vir depois de mim é mais do que eu, porque existia antes de mim».16 Todos nós participamos da Sua plenitude, e recebemos graça sobre graça;17 porque a Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade foram trazidas por Jesus Cristo.18 Ninguém jamais viu a Deus; o Unigénito de Deus, que está no seio do Pai, Ele mesmo é que O deu a conhecer.