Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Nabucco Verdi

Exemplos de vida - Mãe de 6 filhos tem 3 empregos e frequenta o programa "Novas Oportunidades"

Bento XVI recebe o Cardeal Delly


Bento XVI recebeu esta manhã o Cardeal Emmanuel III Delly, Patriarca de Babilónia dos Caldeus, precisamente quando são retomados os atentados contra o mundo cristão no Iraque. A comunidade cristã iraquiana continua sob ataque com o duplo atentado contra lugares de culto cristãos na cidade de Mossul.

Ontem de manhã duas bombas atingiram a igreja de São Éfrem e a Casa Mãe das irmãs dominicanas de Santa Catarina. A igreja ficou completamente destruída. Também o convento das irmãs sofreu danos, ainda que até o momento não se tenham notícias detalhadas sobre os mesmos.

Fontes cristãs locais, divulgadas pelas agências de imprensa ocidentais, disseram que se trata de uma mensagem aos cristãos para obrigá-los a fugir da cidade. O Santo Padre Bento XVI expressou no passado em diversas ocasiões solidariedade aos cristãos e aos católicos do Iraque.


(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)

Advento

Queridos amigos,

Amanhã, ao cair da tarde, começa novo Advento, novo ano litúrgico. No suceder dos tempos e das estações, somos de novo convidados a percorrer, em Igreja, os mistérios da nossa Salvação, o mistério único da misericórdia de Deus sobre nós.

Que este tempo seja de perseverança. Como dizia um dos evangelhos desta semana, “pela vossa perseverança, sereis salvos”. E que a alegria da espera pelo Advento final não seja ofuscada por nenhuma das vicissitudes que, inevitavelmente, encontraremos no caminho.

Com um abraço amigo,

A equipa de Evangelho Quotidiano em língua portuguesa

Cidadão em acção

Nem sempre o que parece é

A notícia é extraordinária! Um homem belga, absolutamente normal, ficou paralisado devido a um acidente de carro. Durante 23 anos, os médicos acharam que ele estava em estado vegetativo, sem se aperceber de nada.

Afinal, enganaram-se. Exames neurológicos inovadores vieram demonstrar, agora, que o seu cérebro funciona, que ele está lúcido e sempre ouviu tudo o que lhe diziam, só não podia (nem pode) mexer-se e falar.

A sua história demonstra, uma vez mais, que nem sempre o que parece é. E que o valor da pessoa não se define por relatórios médicos.

Teve sorte, este homem, que foi sempre acarinhado pela mãe e contou com o apoio da família. Porque, senão, teria preenchido os requisitos da Bélgica para a aplicação da eutanásia. E teria assistido, impotente, ao seu próprio homicídio.

Aura Miguel

(Fonte: site Rádio Renascença)

Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa

A aparição de Nossa Senhora das Graças ocorreu no dia 27 de Novembro de 1830 a Santa Catarina Labouré, irmã de caridade (religiosa de S. Vicente Paulo). A santa encontrava-se em oração na capela do convento, em Paris (rua du Bac), quando a Virgem Santíssima lhe apareceu. Tratava-se de uma "Senhora de mediana estatura, o seu rosto tão belo e formoso... Estava de pé, com um vestido de seda, cor de branco-aurora. Cobria-lhe a cabeça um véu azul, que descia até os pés... As mãos estenderam-se para a terra, enchendo-se de anéis cobertos de pedras preciosas ..."

A Santíssima Virgem disse: "Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem ...".

Formou-se então em volta de Nossa Senhora um quadro oval, em que se liam em letras de ouro estas palavras: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". Nisto voltou-se o quadro e eu vi no reverso a letra M encimada por uma cruz, com um traço na base. Por baixo, os Sagrados Corações de Jesus e Maria - o de Jesus cercado por uma coroa de espinhos e a arder em chamas, e o de Maria também em chamas e atravessado por uma espada, cercado de doze estrelas. Ao mesmo tempo ouvi distintamente a voz da Senhora a dizer-me: "Manda, manda cunhar uma medalha por este modelo. As pessoas que a trouxeram por devoção hão de receber grandes graças".

O Arcebispo de Paris Dom Jacinto Luís de Quélen (1778-1839) aprovou, dois anos depois, em 1832, a medalha pedida por Nossa Senhora; em 1836 exortou todos os fiéis a usarem a medalha e a repetir a oração gravada em torno da Santíssima Virgem: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós".

Esta piedosa medalha - segundo as palavras do Papa Pio XII - "foi, desde o primeiro momento, instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, protecções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo lhe chamou desde logo Medalha Milagrosa".

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Os migrantes e os refugiados menores: mensagem papal para o Dia Mundial do Migrante e Refugiado

Em vista do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado que se celebra a 17 de Janeiro próximo, foi divulgada uma Mensagem de Bento XVI, que recorda a constante solicitude da Igreja para com aqueles que vivem, de vários modos, a experiência da emigração. Um fenómeno que envolve grande número de pessoas, implica sérias problemáticas sociais, económicas, políticas, culturais e religiosas e coloca desafios dramáticos às comunidades nacionais e internacional”. O migrante – recorda o Papa - é uma pessoa humana com direitos fundamentais inalienáveis que devem ser respeitados sempre e por todos.

No que diz respeito ao tema específico deste Dia Mundial - «Os migrantes e os refugiados menores» - Bento XVI observa que se trata de um aspecto que suscita nos cristãos grande atenção, recordando a admoestação de Cristo, que no juízo final considerará referido a Ele mesmo tudo o que é feito ou negado «a um só destes pequeninos». Como não considerar entre os «pequeninos» também os migrantes e refugiados menores? – interroga-se o Papa, que faz notar que o próprio Jesus, quando era criança, viveu a experiência do migrante pois, como narra o Evangelho, para fugir às ameaças de Herodes, teve que se refugiar no Egipto juntamente com José e Maria.

Ora, “embora a Convenção dos Direitos da Criança afirme com clareza que deve ser sempre salvaguardado o interesse do menor, ao qual se devem reconhecer os direitos fundamentais da pessoa ao mesmo nível do adulto, infelizmente na realidade isto não acontece” – adverte a Mensagem papal. Na realidade, “enquanto aumenta na opinião pública a consciência da necessidade de uma acção pontual e incisiva em protecção dos menores, de facto muitos são abandonados e, de vários modos, encontram-se em perigo de exploração” – denuncia Bento XVI, que faz votos de que “se reserve a justa atenção aos migrantes menores, necessitados de um ambiente social que permita e favoreça o seu desenvolvimento físico, cultural, espiritual e moral”.

A Mensagem papal detém-se depois num aspecto típico da migração de menores: os jovens nascidos nos países receptores, e também os filhos que não vivem com os pais que emigraram já depois do seu nascimento, reunindo-se a eles sucessivamente. “Estes adolescentes fazem parte de duas culturas, com as vantagens e as problemáticas ligadas à sua dúplice pertença, condição esta que todavia pode oferecer a oportunidade de experimentar a riqueza do encontro entre diferentes tradições culturais. É importante que lhes seja oferecida a possibilidade da frequência escolar e da sucessiva inserção no mundo do trabalho, e que seja facilitada a integração social graças a oportunas estruturas formativas e sociais. Nunca se esqueça que a adolescência representa uma etapa fundamental para a formação do ser humano – adverte Bento XVI.

Finalmente, uma referência àquela categoria particular de menores que são os refugiados que pedem asilo, fugindo por vários motivos do próprio país, onde não recebem uma protecção adequada. Trata-se de um fenómeno que deve ser avaliado com atenção e enfrentado com acções coordenadas, com oportunas medidas de prevenção, de salvaguarda e de acolhimento.

O Santo Padre conclui a sua mensagem para o Dia Mundial do Migrante e Refugiado, dirigindo-se “particularmente às comunidades e associações católicas que, animadas por um espírito de fé e de caridade, se esforçam por ir ao encontro das necessidades destes nossos irmãos e irmãs”. Grato por tudo o que se vai fazendo, Bento XVI convida os cristãos a tomar consciência do desafio social e pastoral que representa a condição dos menores migrantes e refugiados. Recordando as palavras de Jesus «Era peregrino e recolhestes-me», o Papa sublinha que cada uma das nossas intervenções concretas deve nutrir-se antes de tudo de fé na acção da graça e da Providência divina. Também o acolhimento e a solidariedade para com o estrangeiro, especialmente se se trata de crianças, se torna anúncio do Evangelho da solidariedade.


(Fonte: site Radio Vaticana)

S. Josemaría Escrivá, ocorreu nesta data em 1924




Morre o seu pai, José Escrivá. “Vi-o sofrer com alegria, sem alardear o seu sofrimento. E vi uma valentia que foi uma escola para mim, porque depois senti tantas vezes que me faltava a terra debaixo dos pés e que o céu me caía em cima, como se fosse ficar esmagado entre duas placas de ferro. Com essas lições e a graça do Senhor, talvez eu tenha perdido em alguma ocasião a serenidade, mas poucas vezes [...]. O meu pai morreu esgotado. Tinha um sorriso nos lábios e uma simpatia especial”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/27-11-5)

Impossível não ter fé – Mons. Hugo de Azevedo

Tornou-se já uma expressão comum a de que a Europa e, genericamente a sociedade ocidental, procura viver «como se Deus não existisse», expressão usada até em vários documentos pontifícios. Isso é evidente, por exemplo, na recusa do nome de Deus nos projectos de Constituição europeia, mas sobretudo no ensino e na legislação da família, em que se excluem critérios morais cristãos, como atentatórios da liberdade individual.

Também é verdade, no entanto, o contrário: os próprios ateus, ou agnósticos, vivem «como se Deus existisse». Por uma razão muito simples: não é possível a ninguém viver doutro modo, nem doutro modo pensar com coerência.

Ainda hoje lia um artigo no qual o autor negava o carácter científico do criacionismo (e não falava só do criacionismo «americano», que nega a evolução), pela «irracionalidade» de vermos causas e efeitos em simples coincidências do acaso. Mas a ciência procede exactamente desse modo: extraindo «leis» de acontecimentos repetitivos, pelo princípio de causa e efeito, e até de «finalidade», isto é, pela certeza de que existe uma ordem racional no universo, que a nossa inteligência consegue captar, e que tudo tem um sentido, um fim, um objectivo.

Mas onde melhor se vê que é impossível (embora se «procure») viver como se Deus não existisse, é na ordem dos «valores». Se não houvesse Deus, se tudo fosse um «acaso», não haveria mal nem bem, verdade ou erro, deveres nem direitos. Quem no-los impunha? E ninguém consegue viver assim. Os mais confessos e convictos ateus e agnósticos prezam-se de honestidade, criticam quem procede «mal», invocam as «grandes palavras»: dignidade, justiça, solidariedade, igualdade, etc. Que sentido teria isso, se o mundo fosse «uma história de doidos contada por um idiota»? Não conseguem imaginar sequer o que seria a sua vida, se não cressem (solapadamente) em Deus! Afinal, vivem de valores «emprestados»...

O próprio «acaso» é uma noção curiosa: um acaso que fizesse um mundo tão ordenado, inteligente, grandioso, belíssimo, riquíssimo, seria um «Acaso», com maiúscula, omnipotente e sapientíssimo, isto é, seria outro nome de Deus. E, se esse «Acaso» foi capaz de gerar seres pessoais, conscientes, livres, terá de ser Ele mesmo pessoalíssimo, conscientíssimo, libérrimo. Pois nada de puramente material, químico-físico, poderia dar origem à auto-consciência que nos caracteriza e distingue da simples matéria.

Por isso, lamento imenso que muita gente pretenda enganar-se a si mesma, negando com palavras o que confessa com a vida.

A experiência diz ainda que nos países de tradição cristã, ninguém consegue viver como se Jesus Cristo não existisse. Todos esses valores que invocam (paradoxalmente) os ateus e agnósticos radicam no Evangelho. É curioso notar que o fenómeno cultural do ateísmo e do agnosticismo é um fenómeno exclusivo do Cristianismo. Foi no Ocidente cristão que ele se formulou e daqui se estendeu. A razão é simples: uma vez que se recebeu da Igreja a noção de Deus, já não é possível mudar para outra noção melhor. A única maneira «lógica» de nos afastarmos de Deus tal como a Igreja O apresenta é a de negarmos a própria existência de Deus; não podemos substituí-la por nenhuma outra noção mais perfeita.

Nesse artigo citado, lá se volta a contrapor a superioridade da ciência à visão «infantil» ou «mágica» do «povinho», como se milhões de adultos não albergassem idêntica aspiração à transcendência e não tivessem mesmo alcançado e elaborado profundamente essas verdades fundamentais sobre o mundo e a vida, que até uma criança exige - e compreende. É, de facto, irritante para muitos «intelectuais» verificar que a gente «simples», o simples «povinho» tem aspirações mais exigentes, mais racionais, mais metafísicas, do que eles, não desistindo de perceber este mundo e a sua própria existência.

A grande fraqueza de muitos «intelectuais» é precisamente a capacidade de viverem mentalmente num mundo abstracto, virtual, imaginário, inclusivamente absurdo. Mentalmente, digo, porque, na vida real, prática, procedem como toda a gente, num mundo de causas e efeitos, racional, com valores, com sentido, com finalidade, com deveres de consciência, etc. Com Deus. Porque se pode viver com fraquezas, mas não se pode viver de contradições.

E a sua fé vai ao ponto de acreditarem na «ressurreição da carne»: senão, que sentido teria o respeito pelo corpo, ainda que morto e apodrecido? Porque não atiram os cadáveres a uma fossa qualquer, de preferência asséptica? Os médicos mais endurecidos tratam dos velhotes mais degradados com uns cuidados só dignos de algo sagrado... E, se esses corpos são de entes queridos, então não se diga!

Enfim, a experiência diz-nos que anda meio mundo a fingir que não crê, embora o finja «convictamente»... até chegar a hora em que, como dizia Köestler, «o metafísico se torna real». E nessa altura, que consolo para eles ter alguém a rezar à cabeceira! O perigo está em habituar-se de tal modo a viver como quem não crê, que mesmo nessa hora se continue a representar o papel escolhido no teatro da vida - e que, no fundo, na prática, nunca se tomou a sério.

- «Sabe, nós, os intelectuais, não sabemos bem o que fazer quando temos de enfrentar a realidade...», ouvimos um dia a um conhecido intelectual, crente por sinal, pouco antes de falecer.
Mas a realidade acaba por se impor, queiramos ou não. E nessa altura a fé, que se julgava perdida, rebrota habitualmente, graças a Deus, como o despertar de um sonho. De um mau sonho.

Hugo de Azevedo

(Fonte: blogue amigo, divulguem s.f.f., “filosorfico” em http://sol.sapo.pt/blogs/filosorfico/default.aspx)

O Teu abraço Senhor

O Teu abraço, Senhor,
é muito maior do que mundo.
Estendem-se os Teus braços de tal modo
que tudo,
mas mesmo tudo, e todos,
eles contêm e podem conter.
Contêm aqueles que Te amam,
e os que Te não têm amor;
Cabem neles os que riem,
e neles são aconchegados os que choram;
Recebes neles os que têm saúde,
e neles envolves os que padecem;
Neles estão os que batem com a mão no peito
e neles apertas os que Te repudiam;
Com eles guias os que aqui vivem,
neles recebes os que contigo já moram.
Por isso me sinto assim,
tão dentro do Teu abraço.
Porque quase sempre Te amo,
mas há momentos em que Te esqueço;
Porque há horas em que contigo rio,
e há tempos em que choras comigo;
Porque Te agradeço a saúde,
e Te louvo na doença;
Porque recebo o Teu perdão,
mas por vezes me escondo de Ti;
Porque por Ti me deixo guiar,
na esperança de contigo,
eternamente morar.
Os Teus braços, Senhor,
assim abertos na Cruz,
foste Tu que os abriste,
apenas para me abraçar,
e apertado a Ti,
junto ao Teu coração,
todo repleto de amor,
a Ti todo me entregar.

Joaquim Mexia Alves

Monte Real, 23 de Novembro de 2009

Agradecimento: ‘Infovitae’

Os Prémios Nobel por seviço ao Papa



Vídeo em espanhol

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
Primeira homilia sobre o salmo 38 (39) (a partir da trad. de SC 411, p. 355)

«O Verão está próximo»

«Senhor, dá-me a conhecer o meu fim e o número dos meus dias, para que veja como sou efémero» [Sl 38 (39), 5]. Se me permitisses conhecer o meu fim, diz o salmista, e se me desses a conhecer o número dos meus dias, poderia só por isso perceber o que me falta. Ou talvez por estas palavras ele esteja ainda a indicar o seguinte: que todo o trabalho tem uma meta. Por exemplo, o objectivo de um empreendimento de construção é fazer uma casa; a finalidade de um estaleiro naval é construir um barco capaz de triunfar sobre as vagas do mar e suportar as investidas dos ventos; e o objectivo de cada trabalho é qualquer coisa de semelhante para o qual o próprio trabalho foi criado. Por isso, talvez haja também um certo objectivo na nossa vida e na existência do mundo inteiro para o qual se faz tudo o que se faz na nossa vida ou para o qual o próprio mundo foi criado ou subsiste. Também o Apóstolo Paulo se recorda desse objectivo quando diz: «Depois, será o fim: quando Ele entregar o reino a Deus Pai» (1Cor 15, 24) É certamente necessário que nos apressemos para essa meta, uma vez que o valor da obra é a razão pela qual fomos criados por Deus.

Assim como o nosso organismo corporal é pequeno e reduzido no momento em que nascemos e no entanto se desenvolve e tende para o limite do seu tamanho crescendo em idade; assim como também a nossa alma [...] recebe primeiramente uma linguagem balbuciante, que seguidamente vai ficando mais clara, para chegar finalmente a uma forma de se exprimir perfeita e correcta; também da mesma forma toda a nossa vida começa no presente, decerto balbuciante entre os homens da terra mas se concluí e chega ao seu auge nos céus, perto de Deus.

Por este motivo o profeta deseja conhecer o fim para que foi criado, porque, olhando para o objectivo, examinando os seus dias e considerando a sua perfeição, vê o que lhe falta em relação a essa meta para a qual tende. [...] É como se aqueles que saíram do Egipto tivessem dito: «Senhor, dá-me a conhecer o meu fim», que é uma terra boa e uma terra santa, «e o número dos meus dias» que percorro «para que veja como sou efémero», quanto ainda me falta caminhar para chegar à terra santa que me foi prometida.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 27 de Novembro de 2009

São Lucas 21,29-33

E disse-lhes uma comparação: «Reparai na figueira e nas restantes árvores.
Quando começam a deitar rebentos, ao vê-los, ficais a saber que o Verão está próximo.
Assim também, quando virdes essas coisas, conhecereis que o Reino de Deus está próximo.
Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo se cumpra.
O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão-de passar.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)